Devem estar a brincar, o Exército Português consegue mobilizar bastante mais Páras e Rangers do que isso. E a FAP também tem aviões para mais.Portugal poderia ainda mobilizar um pelotão de operações especiais do Exército, uma companhia de pára-quedistas e pelo menos um C130 da Força Aérea – estes só poderiam aterrar na Guiné após a situação ter estabilizado (o aeroporto de Bissau fica perto de vários quartéis militares).
Marinha de Portugal
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Re: Marinha de Portugal
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Re: Marinha de Portugal
Será...? Mas julgo que eles estão a referir a forças "de prevenção", talvez disponíveis em menos de 24 horas... com o passar dos dias cada vez mais unidades poderiam ser consideradas disponíveis/ prontas.
O livro "Bissau em Chamas" fala um pouco dos planos preparados e das forças escaladas (se bem me lembro).
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Re: Marinha de Portugal
Questão: uma corveta da classe “João Coutinho” ou “Baptista de Andrade” tem que capacidade de alojamento de fuzileiros?
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Re: Marinha de Portugal
Creio que sim, mas algo limitada. Deverá haver espaço de alojamento temporário já que a guarnição foi reduzida aquando a sua transformação em "patrulha", básicamente deveria ser a sua designação actual.
[[]]'s
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Marinha de Portugal
03 Março 2009 - 00h30
Lisboa: Cadeia por corrupção e branqueamento
Oficial da Marinha condenado a 7 anos
A grande conivência que havia entre os dois arguidos é, por vezes, chocante", considerou a juíza Rosa Brandão antes de condenar o capitão-de-fragata Clélio Ferreira Leite a sete anos de prisão efectiva por seis crimes de corrupção passiva e um crime de branqueamento. A sentença, conhecida ontem no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, condena também André Meirelles – dono da Ortsac, empresa que representa fabricantes de armamento – a três anos de prisão.
Clélio Ferreira Leite tutelava a Divisão de Armamento da Direcção de Navios da Marinha Portuguesa – serviço responsável pela aquisição de equipamento para missões – quando foi detido, em Setembro de 2006, por suspeitas de corrupção.
Segundo a Acusação, o capitão--de-fragada elaborava os concursos de aquisição de material para a Marinha com especificações técnicas, que – na esmagadora maioria das vezes – só podiam ser respeitadas por um dos concorrentes, aquele que André Meirelles representava. Em troca recebia dinheiro. Assim, terá ganho cerca de 320 mil euros em ‘luvas’ com a venda de munições, binóculos, dispositivos de visão nocturna e sensores de vigilância à Marinha.
Para a juíza Rosa Brandão "há regras e há limites". A corrupção e o branqueamento "são crimes muito graves" de que "nos últimos meses temos ouvido falar muito". Eles "põem em causa o Estado de Direito". Estranho é "em Portugal haver tão poucas condenações por crimes de corrupção", afirmou, frisando tratarem-se de crimes que "põem em causa toda a credibilidade da administração pública".
Clélio Ferreira Leite era oficial da Marinha, ou seja, funcionário do Estado. Ora, todos os funcionários públicos "têm de defender a imagem do Estado de Direito para que trabalham", sublinhou Rosa Brandão. A prova foi produzida, sobretudo, através das escutas, as quais, segundo a juíza, "mostram que tudo foi combinado entre os dois arguidos".
PORMENORES
MERCEDES E DINHEIRO
Clélio ganhava cerca de 2000 euros mas conduzia um Mercedes de 120 mil euros, facto que o denunciou junto dos colegas.
28 OU 24 MIL DE ‘LUVAS’
"Eu devo-te de comissão 28 ou 24 mil dólares", ouve-se numa escuta lida ontem pela juíza.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 82EBDCE877
Lisboa: Cadeia por corrupção e branqueamento
Oficial da Marinha condenado a 7 anos
A grande conivência que havia entre os dois arguidos é, por vezes, chocante", considerou a juíza Rosa Brandão antes de condenar o capitão-de-fragata Clélio Ferreira Leite a sete anos de prisão efectiva por seis crimes de corrupção passiva e um crime de branqueamento. A sentença, conhecida ontem no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, condena também André Meirelles – dono da Ortsac, empresa que representa fabricantes de armamento – a três anos de prisão.
Clélio Ferreira Leite tutelava a Divisão de Armamento da Direcção de Navios da Marinha Portuguesa – serviço responsável pela aquisição de equipamento para missões – quando foi detido, em Setembro de 2006, por suspeitas de corrupção.
Segundo a Acusação, o capitão--de-fragada elaborava os concursos de aquisição de material para a Marinha com especificações técnicas, que – na esmagadora maioria das vezes – só podiam ser respeitadas por um dos concorrentes, aquele que André Meirelles representava. Em troca recebia dinheiro. Assim, terá ganho cerca de 320 mil euros em ‘luvas’ com a venda de munições, binóculos, dispositivos de visão nocturna e sensores de vigilância à Marinha.
Para a juíza Rosa Brandão "há regras e há limites". A corrupção e o branqueamento "são crimes muito graves" de que "nos últimos meses temos ouvido falar muito". Eles "põem em causa o Estado de Direito". Estranho é "em Portugal haver tão poucas condenações por crimes de corrupção", afirmou, frisando tratarem-se de crimes que "põem em causa toda a credibilidade da administração pública".
Clélio Ferreira Leite era oficial da Marinha, ou seja, funcionário do Estado. Ora, todos os funcionários públicos "têm de defender a imagem do Estado de Direito para que trabalham", sublinhou Rosa Brandão. A prova foi produzida, sobretudo, através das escutas, as quais, segundo a juíza, "mostram que tudo foi combinado entre os dois arguidos".
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MERCEDES E DINHEIRO
Clélio ganhava cerca de 2000 euros mas conduzia um Mercedes de 120 mil euros, facto que o denunciou junto dos colegas.
28 OU 24 MIL DE ‘LUVAS’
"Eu devo-te de comissão 28 ou 24 mil dólares", ouve-se numa escuta lida ontem pela juíza.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... 82EBDCE877
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Re: Marinha de Portugal
Fui investigar e do livro "Bissau em Chamas":soultrain escreveu:Creio que sim, mas algo limitada. Deverá haver espaço de alojamento temporário já que a guarnição foi reduzida aquando a sua transformação em "patrulha", básicamente deveria ser a sua designação actual.
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- "As corvetas João Coutinho e Honório Barreto, embora com reduzida capacidades combatentes, dispõem de plataformas de voo para helis e de uma razoavel capacidade de transporte, em especial de alojamentos dos fuzileiros, que conseguem ter aí condições semelhantes às da guarnição"
- HB: pelotão de atiradores + pelotão anticarro + grupo de botes (12)
- JC: pelotão reconhecimento + grupo de botes (12)
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Re: Marinha de Portugal
LM escreveu:
Quando foram construídas tinham capacidade para 34 fuzileiros. Com a redução da guarnição em cerca de trinta homens, essa capacidade aumentou.Questão: uma corveta da classe “João Coutinho” ou “Baptista de Andrade” tem que capacidade de alojamento de fuzileiros?
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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Re: Marinha de Portugal
La novela interminable....
http://aeiou.visao.pt/navios-em-seco=f498061Defesa
Navios em seco
A entrega de "patrulhões" à Marinha leva quatro anos de atraso. Agora o ministro da Defesa quer reavaliar a aquisição deste equipamento.
Francisco Galope
10:12 Quinta-feira, 5 de Mar de 2009
O programa de aquisição de navios para a Marinha, concebido a dois meses das eleições de Fevereiro de 2005 pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, vai sofrer uma alteração radical. Criado por uma resolução de Conselho de Ministros de Dezembro de 2004 e com um investimento previsto de 480 milhões de euros em uma década, já leva quatro anos de atraso em relação ao inicialmente agendado e nenhum dos dois projectos contemplados - compra, aos estaleiros de Viana do Castelo, de seis navios de patrulha oceânica (NPO) e de cinco lanchas de fiscalização costeira - foi alguma vez contratualizado.A intenção de dotar a Marinha de navios de patrulha vem dos anos 90, mas só se consubstanciou em 2002, com o contrato entre o Governo e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a aquisição de um NPO com a opção de um segundo que viria a ser assinada em Maio de 2004. Ou seja, o que neste momento existe formalmente são contratos para a compra de apenas dois NPO.
Os cascos destes navios foram lançados à água em 2005, ano em que esteve prevista a primeira entrega à Marinha. Mas, desde então, avolumaram-se os problemas. Primeiro, o atraso deveu-se a falhas nos motores. Mas houve também problemas de relacionamento entre a Marinha e os estaleiros. Agora, soube a VISÃO, todo o programa vai ser reavaliado. Uma das soluções em cima da mesa pode passar pela contratação da construção, em Viana do Castelo, de um navio de combate à poluição, adaptando o design dos NPO que estão em construção, e de oito lanchas de fiscalização costeira.
O gabinete do ministro da Defesa não adianta pormenores, dizendo que se está a "avançar em várias frentes", mas confirma que o caminho traçado pelo actual ministro, Nuno Severiano Teixeira, é o de mandar construir mais lanchas e menos "patrulhões". Uma fonte oficial justifica a reviravolta: "Depois da resolução de 2004, a Armada sentiu a necessidade de readequar os meios às missões que desempenha e o Ministério está a estudar a possibilidade de fazer essa readequação."
Razões do atraso
Em Novembro do ano passado, o ministro da Defesa reconheceu, no Parlamento, que os navios "tiveram um problema" e que a aprovação do projecto não foi fácil, porque os estaleiros "têm uma larga experiência na construção de navios de natureza civil, mas não a tinham na construção de navios de natureza militar".
Antes, em Maio de 2007, também na Assembleia da República, o ministro não podia ter sido mais explícito: "O atraso tem a ver com alguns problemas de natureza técnica e com o entendimento entre os estaleiros e os requisitos da Armada." E, reconhecendo o "atraso e uma certa inércia", garantiu: "Agora as coisas rearrancaram e eu próprio dei indicação no sentido de que se trabalhasse afincadamente, justamente naquilo que era a falha, ou seja, na capacidade de diálogo e no encontro entre os requisitos técnicos da Armada e a capacidade dos estaleiros .
"Isso foi há quase dois anos. E o certo é que os navios continuam no estaleiro, suscitando preocupações quanto à operacionalidade da Marinha. Em Novembro, foi o próprio chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Fernando Melo Gomes, a alertar que "novos atrasos no programa dos patrulhas oceânicos e lanchas de fiscalização costeira serão impeditivos do cumprimento de algumas missões, além de obrigarem à afectação de recursos financeiros e humanos desproporcionados".
Segundo fontes consultadas pela VISÃO, operar as actuais corvetas com quase 40 anos e que há muito ultrapassaram o seu limite de vida útil (25 anos) acarreta um acréscimo dos custos de manutenção da ordem dos 30%, em relação ao previsto com os novos patrulhões.
Triste sina ter nascido português
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Re: Marinha de Portugal
Que vergonha...
Quanto ao artigo aqui divulgado, apenas vem ao encontro de algumas das minhas preocupações.
É que não fará muito sentido estar a preparar tropas e equipamento, se depois temos que em caso de necessidade os transportar à boleia de outros ou não irem de todo.
Lembremo-nos que aquando dos acontecimentos de 98, tão bem relatados pelo livro "Bissau e Chamas", os equipamentos tinham menos 11 anos que agora, só as dG destacadas ainda quase cheiravam a novas, e hoje já ultrapassaram, o "meo de vida".
O mais grave, é que hoje, não teriamos novos equipamento relativamente aos que foram usados então.
Quanto ao artigo aqui divulgado, apenas vem ao encontro de algumas das minhas preocupações.
É que não fará muito sentido estar a preparar tropas e equipamento, se depois temos que em caso de necessidade os transportar à boleia de outros ou não irem de todo.
Lembremo-nos que aquando dos acontecimentos de 98, tão bem relatados pelo livro "Bissau e Chamas", os equipamentos tinham menos 11 anos que agora, só as dG destacadas ainda quase cheiravam a novas, e hoje já ultrapassaram, o "meo de vida".
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Re: Marinha de Portugal
14-03-2009 - 09:31hExpresso: «Açores paga 48 milhões por navio cheio de remendos»
Um barco para transporte interilhas construído nos Estaleiros de Viana custou mais do que o previsto, atrasou-se um ano e ainda não foi certificado. Há dias, ainda se detectavam cerca de 100 anomalias
Um barco para transporte interilhas construído nos Estaleiros de Viana custou mais do que o previsto, atrasou-se um ano e ainda não foi certificado. Há dias, ainda se detectavam cerca de 100 anomalias
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Re: Marinha de Portugal
País? Os ENVC são o país? Que tal dizeres que os estaleiros estão a revelar uma total incapacidade para desenhar navios.
Estou a falar a sério, acho que com isto é notório que os estaleiros podem ter bons trabalhadores e até podem ser muito bons...a soldar, mas a desenhar navios, são para esquecer.
Mais vale comprar os direitos de um OPV e contrui-lo lá mesmo. A MB fez o mesmo.
Estou a falar a sério, acho que com isto é notório que os estaleiros podem ter bons trabalhadores e até podem ser muito bons...a soldar, mas a desenhar navios, são para esquecer.
Mais vale comprar os direitos de um OPV e contrui-lo lá mesmo. A MB fez o mesmo.
- antoninho
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Re: Marinha de Portugal
projectar um navio é obra difícil, pois à mil e um factor a ter em consideração e lembrar-me eu que as nossas corvetas deram muito conhecimento quer aos alemães quer aos espanhóis e agora
é que se vê, quando um país maltrata o que tem isso sai caro, perdeu-se todo um saber, pois quando não se constrói, os técnicos de construção naval fazem as malas e aí....
é que se vê, quando um país maltrata o que tem isso sai caro, perdeu-se todo um saber, pois quando não se constrói, os técnicos de construção naval fazem as malas e aí....