Como já vimos, tem gente chutando para todos os lados, mesmo contrários aos fatos, nada do que foi dito acima é real, apenas opiniões e boatos. Até absurdos do tipo, a crise econômica prejudica somente um dos concorrentes.soultrain escreveu:Fonte: http://www.aereo.jor.br/
Na semana passada, o Programa FX-2 da FAB foi alvo de muita polêmica, por causa de uma declaração do Ministro da Defesa Nelson Jobim, dizendo que os russos ofereceram uma nova proposta para o seu caça Su-35 ser avaliado pelo Brasil.
O Blog do Poder Aéreo teve acesso exclusivo a uma fonte com mais informações sobre a proposta russa, que seria bastante ousada. Desta vez, a Rússia cobre as lacunas existentes na primeira proposta e ainda abre a transferência para várias tecnologias sensíveis, que antes eram negadas. Para completar, sabendo da desconfiança brasileira sobre seu serviço pós-venda, os russos teriam oferecido sólidas garantias contratuais para a área logística.
Além do trinômio qualidade, operacionalidade e garantia, a Rússia joga também com o fato de que é um grande importador do Brasil e pretende crescer ainda mais, se o negócio com os caças for fechado (As exportações brasileiras para a Rússia, com crescimento médio anual de 40,7%, passaram de US$ 423 milhões, em 2000, para US$ 3,7 bilhão, em 2007).
Por outro lado, os EUA também estão “jogando pesado”. Como foi anunciado na grande mídia, a Boeing está oferendo um amplo leque de transferência de tecnologia do F/A-18E/F Super Hornet, além de uma proposta de financiamento “irrecusável”.
Nos bastidores, corre a informação de que a França, que já foi aquinhoada com os negócios fechados na área de submarinos com a Marinha do Brasil, dificilmente conseguirá emplacar o caça Dassault Rafale, por causa do seu alto preço unitário e pela crise econômica, que está prejudicando seriamente as linhas de financiamento.
Em contrapartida, o outro finalista, Saab Gripen, pode ser beneficiado pela crise econômica, por oferecer o menor custo de aquisição e operação.
Uma solução também possível seria o Brasil optar por uma solução “Hi-Low Mix”, adquirindo um caça bimotor de maior porte para a substituição dos Mirage 2000 e de um caça monomotor, para ocupar o lugar dos F-5M e A-1M. Nessa hipótese, o Gripen ocuparia a porção “Low”.
Enquanto a FAB avalia os finalistas, a disputa nos bastidores da Política promete ser cada vez mais acirrada.
O problema agora dos russos é passar pela FAB, o teor da resposta ao Defesanet aponta que a FAB não deverá querer alterar a Short List, e sem ela, o Governo não deve querer bancar nenhuma virada de mesa dessa magnitude.
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