saullo escreveu:Quando se fala em monitorar uma FT com aviões de patrulha, se esquece de que o mesmo, em caso de guerra, seria detectado pelos aviões AEW da FT e fatalmente atingido pelos caças embarcados.
Abraços
Pois é, aviões de patrulha só podem atuar onde existe controle do espaço aéreo, quer dizer superioridade aérea no local, quer de uma FT nucleada em NAe ou então em caças vindos do continente, qual é o galho? Ora a sincronização tem que ser perfeita, imaginem você fazer com que o NAe além de cuidar da FT, proteger aeronaves vindas de terra. Ora se eu tenho o NAe então é melhor que ele disponha de todas as aeronaves necessárias.
A outra possibilidade é o uso de caças terrestres para dar apoio a aeronave de Patrulha, qual o problema? Ora é preciso que eles tenham alcance e persistência semelhantes, aí vem outro galho, gente que defende P-3Br, fala em comprar Gripen por exemplo, e aí vamos ficar fazendo revesamento de caças dentro do TO?
Quanto maior a distância entre as bases terrestres e o TO marítimo pior as coisas vão ficar, por isso, os NAe´s foram criados, uma vez que estão dentro do TO e são bases móveis. Assim, um FT atuando a 200 milhas da costa, terá um efetividade muito maior se usar NAe´s que contar com proteção e cobertura de aeronaves terrestres, porque o translado para entrar e sair do TO, se traduz em tempo de reação.
Do mesmo modo se for para rastrear uma FT, quanto maior a distância, a desvantagem irá aumentar, assim, teríamos que contar com caças de longa distância, grande raio de ação para dar cobertura aos P-3, ou montar uma grande operação de cobertura, com aeronave REVO, inclusive, quer dizer, é preciso pensar antes no conjnto, na estratégia, nas táticas de defesa, para depois ver quais as plataformas mais adequadas, mas penso que isso é ignorado na maioria das vezes, visualizamos apenas a capacidade individual de cada vetor.
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