Marino escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:Pô, gente, acho que as participações do Marino têm sido em vão. Ele já cansou de demonstrar a necessidade de uma Marinha balanceada...
Exato. Parece que não adiantou nada, pois a cada novo artigo publicado as opiniões mudam.
Não se esqueçam: para cada TAREFA a executar, se necessita de MEIOS distintos.
Um submarino não escolta navios mercantes que trazem petróleo ao Brasil; um NAe não faz negação do uso do mar a um inimigo muito superior; etc.
Por isso a necessidade de uma marinha BALANCEADA, que possui meios distintos, para tarefas distintas.
Esqueçam exercícios, que podem ser ótimos para medir o profissionalismo de uma marinha.
Mas em exercícios, os submarinos SABEM aonde a FT vai passar, e se posicionam previamente. Tentem escolher uma ZP no Atlântico, e esperem uma FT passar por cima.
Ao fazer o primeiro disparo ( o sub sul africano), todos os outros navios cairiam sobre ele. Bonito dizer que afundou um por um, mas inverossímel.
Receita de bolo é ótima, mas o cozinheiro normalmente não usa a receita.
Abraços
Marino, compreendo a necessidade de uma força marítima equilibrada.
Cada macaco no seu galho.
Apenas levantei esta questão novamente pq achei interessante esta organização ter opinião formada que a US Navy levaria pau da marinha soviética. E que os navios aeródromos não durariam 2 dias....
Fiquei pensando e gostaria de saber sua opinião.
Eu acho que para termos um poder dissuasório contra um país de menor porte que o nosso, com menos dinheiro e com uma marinha menor precisamos de meios MUITO DIFERENTES do que os necessários para termos um poder dissuasório contra um país de maior porte, mais rico e com uma marinha mais poderosa.
Eu acho que um navio aeródromo e 10 Fragatas fazem MUITA diferença contra um país sul-americano, sul-africano e MUITOS outros. Diria, 90% dos países do mundo. Dai a necessidade de se ter uma marinha equilibrada.
Mas creio que nestas quantidades, não fariam grande coisa contra os EUA ou contra a Otan ou contra a UE. Ja 15 ou 20 SSK, não nos dariam grande apoio contra um país menor para projetar poder sobre terra, para controle do mar, etc. mas seria UMA DOR DE CABEÇA MUITO MAIOR, para uma invasão dos EUA ou de um forte grupo de países.
Eu diria que um país mais pobre e fraco que tem como objetivo se defender de uma grande potência, a solução seria uma marinha MUITO FOCADA em submarinos.
Uma marinha de médio porte que tem como inimigos, países menores e participa de coalisões, tem amigos poderosos, a solução seria focar em uma marinha equilibrada mas com maior poder de superfície, com aeródromos, escoltas, etc.
Agora, uma marinha média que tem como objetivo se defender tanto de países menores como de grandes potências, a solução é uma marinha equilibrada mas com UM FOCO MAIOR na força submarina.
Não sei se estou sendo compreendido. So acho que o Brasil com 2 navios aeródromos NOVOS, com uma aeronave embarcada moderna como o Rafale F3 e com 20 FREEM como escoltas + 6 submarinos Scorpene, será muito respeitada por países menores mas não representará grande perigo a uma invasão americana ou de um grupo de potências.
Ja uma marinha equilibrada mas com um foco maior na área submarina, como 1 navio aeródromo NOVO, com uma aeronave embarcada moderna como o Rafale F3 e com 10 FREEM como escoltas mas contendo 18 Scorpene + 6 SNA, tb será respeitada pelos países menores mas representará um perigo MAIOR aos EUA ou a um grupo de potências.
E eu creio que o Brasil, pela END, segue esse objetivo.
marinha equilibrada mas com foco na força submarina.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.