Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezados Amigosciclope escreveu:Já se sabe qual o armamento dessa classe?
Esta previsto o emprego de canhão de medio calibre, metralhadoras de 20 mm, heli naval e lancha de interceptação. Contara ainda com radares de navegação/busca combinada e MAGE.
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Lord Nauta escreveu:Prezados Amigosciclope escreveu:Já se sabe qual o armamento dessa classe?
Esta previsto o emprego de canhão de medio calibre, metralhadoras de 20 mm, heli naval e lancha de interceptação. Contara ainda com radares de navegação/busca combinada e MAGE.
Sds
Lord Nauta
Vai contar com um de 57mm "tiro-rápido" ou vai partir para um de 76mm "idem"?
Abraços!!!
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marinha dos EUA no Governo Obama:
o que vai mudar?
O CDI - The World Security Institute’s Center for Defense Information, é um grupo independente que provê análises de especialistas sobre os diversos componentes da segurança nacional dos EUA, segurança internacional e sobre a política de Defesa americana. O CDI promove uma ampla discussão e debate sobre questões de segurança, tais como armas nucleares, segurança no espaço, defesa contra mísseis, armas de pequeno calibre e transformação militar.
O instituto é um monitor independente do Pentágono e das Forças Armadas americanas, e tem como objetivo a investigação e análise das despesas militares, das políticas e sistemas de armas. Ele é composto de altos funcionários aposentados do governo e ex-militares, bem como experientes analistas de defesa. O CDI é financiado exclusivamente por doações públicas e de fundações, não aceitando dinheiro do Pentágono ou da indústria militar. O instituto disponibiliza suas análises militares ao Congresso, à mídia e ao público, através de uma variedade de serviços e publicações, e também presta assistência ao governo federal e às Forças Armadas, se solicitado.
A publicação acima é uma proposta do CDI para a reforma das Forças Armadas dos EUA no Governo Obama. Para baixar o arquivo PDF, é só clicar na imagem acima ou aqui.
Eis um resumo das recomendações do CDI para a reforma da US Navy:
A principal deficiência da Marinha dos EUA é o seu corpo de oficiais dominado por técnicos, quadro que reforça a cultura de segunda geração da Marinha. A reforma requer a adoção da cultura de terceira geração, mandando os engenheiros de volta às praças de máquinas. A razão pela qual isto é problemático na Marinha é que a maneira de pensar do engenheiro é diferente da maneira de pensar militar-tática-estratégica - são modos opostos de pensamento. A guerra não é um problema de engenharia. O adversário são homens, não máquinas, e eles usam suas mentes para criar táticas assimétricas e surpresa, coisas que os oficiais atuais têm dificuldade em lidar. Para ganhar as guerras do futuro, as pessoas são mais importantes, as idéias vêm em segundo lugar e por último, o equipamento.
As guerras de quarta geração exigirão que a Marinha mude o foco Mahaniano de batalhas pelo controle do mar, para o controle de áreas costeiras. Ao contrário do que se pensa, a US Navy nunca esteve preparada para enfrentar a Marinha Soviética, pois o paradigma naval americano continua(va) sendo o porta-aviões, criado para enfrentar a Marinha Imperial Japonesa. Em caso de guerra com a Marinha Soviética durante a Guerra Fria, os porta-aviões americanos não durariam dois dias, segundo o almirante Hyman Rickover, pois seriam alvos prioritários dos submarinos lançadores de mísseis.
Os submarinos são os navios capitais de hoje e a US Navy deve manter-se dominante nessa área, inclusive explorando outros designs, como a volta dos submarinos convencionais para operações costeiras.
Os navios-aeródromos são “caixas grandes” úteis, mas eles precisam dissociar-se das clássicas alas aéreas embarcadas para transformarem-se em navios de emprego múltiplo, transportando tudo o que for necessário para crises específicas ou conflitos.
A Marinha deveria adquirir uma aeronave similar ao A-10 Thunderbolt II para ser realmente efetiva no apoio aéreo aproximado, já que o F/A-18 deixa muito a desejar nesse quesito.
Cruzadores, destróieres e fragatas são navios de guerra obsoletos e precisam ser desativados. Suas funções podem ser cumpridas por pequenos navios-aeródromos ou navios mercantes convertidos. “A melhor escolta para um navio-aeródromo é outro navio-aeródromo”.
A Marinha deveria formar uma flotilha de pequenos navios de guerra adequados para águas verdes e marrons, capazes de operar de forma autônoma em conflitos de quarta geração. O atual “Littoral Combat Ship” é aparentemente uma tentativa falha de design nesta direção.
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/
Artigo completo: http://www.naval.com.br/blog/wp-content ... ltdown.pdf
------------------------
Interessante. Muito interessante.
Parece que o Ministro Mangabeira Unger leu estes artigos antes de planejar a END...
Ele tem opinião muito parecida, com relação ao uso de navios aeródromos de múltiplo emprego em vez dos de uso exclusivo, como o uso do submarino como principal arma sendo os escoltas menos importantes e o conceito de achar que uma esquadra de superfície é um alvo fácil.
Gostei das idéias e gostaria de saber a opinião dos marinheiros...
o que vai mudar?
O CDI - The World Security Institute’s Center for Defense Information, é um grupo independente que provê análises de especialistas sobre os diversos componentes da segurança nacional dos EUA, segurança internacional e sobre a política de Defesa americana. O CDI promove uma ampla discussão e debate sobre questões de segurança, tais como armas nucleares, segurança no espaço, defesa contra mísseis, armas de pequeno calibre e transformação militar.
O instituto é um monitor independente do Pentágono e das Forças Armadas americanas, e tem como objetivo a investigação e análise das despesas militares, das políticas e sistemas de armas. Ele é composto de altos funcionários aposentados do governo e ex-militares, bem como experientes analistas de defesa. O CDI é financiado exclusivamente por doações públicas e de fundações, não aceitando dinheiro do Pentágono ou da indústria militar. O instituto disponibiliza suas análises militares ao Congresso, à mídia e ao público, através de uma variedade de serviços e publicações, e também presta assistência ao governo federal e às Forças Armadas, se solicitado.
A publicação acima é uma proposta do CDI para a reforma das Forças Armadas dos EUA no Governo Obama. Para baixar o arquivo PDF, é só clicar na imagem acima ou aqui.
Eis um resumo das recomendações do CDI para a reforma da US Navy:
A principal deficiência da Marinha dos EUA é o seu corpo de oficiais dominado por técnicos, quadro que reforça a cultura de segunda geração da Marinha. A reforma requer a adoção da cultura de terceira geração, mandando os engenheiros de volta às praças de máquinas. A razão pela qual isto é problemático na Marinha é que a maneira de pensar do engenheiro é diferente da maneira de pensar militar-tática-estratégica - são modos opostos de pensamento. A guerra não é um problema de engenharia. O adversário são homens, não máquinas, e eles usam suas mentes para criar táticas assimétricas e surpresa, coisas que os oficiais atuais têm dificuldade em lidar. Para ganhar as guerras do futuro, as pessoas são mais importantes, as idéias vêm em segundo lugar e por último, o equipamento.
As guerras de quarta geração exigirão que a Marinha mude o foco Mahaniano de batalhas pelo controle do mar, para o controle de áreas costeiras. Ao contrário do que se pensa, a US Navy nunca esteve preparada para enfrentar a Marinha Soviética, pois o paradigma naval americano continua(va) sendo o porta-aviões, criado para enfrentar a Marinha Imperial Japonesa. Em caso de guerra com a Marinha Soviética durante a Guerra Fria, os porta-aviões americanos não durariam dois dias, segundo o almirante Hyman Rickover, pois seriam alvos prioritários dos submarinos lançadores de mísseis.
Os submarinos são os navios capitais de hoje e a US Navy deve manter-se dominante nessa área, inclusive explorando outros designs, como a volta dos submarinos convencionais para operações costeiras.
Os navios-aeródromos são “caixas grandes” úteis, mas eles precisam dissociar-se das clássicas alas aéreas embarcadas para transformarem-se em navios de emprego múltiplo, transportando tudo o que for necessário para crises específicas ou conflitos.
A Marinha deveria adquirir uma aeronave similar ao A-10 Thunderbolt II para ser realmente efetiva no apoio aéreo aproximado, já que o F/A-18 deixa muito a desejar nesse quesito.
Cruzadores, destróieres e fragatas são navios de guerra obsoletos e precisam ser desativados. Suas funções podem ser cumpridas por pequenos navios-aeródromos ou navios mercantes convertidos. “A melhor escolta para um navio-aeródromo é outro navio-aeródromo”.
A Marinha deveria formar uma flotilha de pequenos navios de guerra adequados para águas verdes e marrons, capazes de operar de forma autônoma em conflitos de quarta geração. O atual “Littoral Combat Ship” é aparentemente uma tentativa falha de design nesta direção.
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/
Artigo completo: http://www.naval.com.br/blog/wp-content ... ltdown.pdf
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Interessante. Muito interessante.
Parece que o Ministro Mangabeira Unger leu estes artigos antes de planejar a END...
Ele tem opinião muito parecida, com relação ao uso de navios aeródromos de múltiplo emprego em vez dos de uso exclusivo, como o uso do submarino como principal arma sendo os escoltas menos importantes e o conceito de achar que uma esquadra de superfície é um alvo fácil.
Gostei das idéias e gostaria de saber a opinião dos marinheiros...
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Luís Henrique escreveu:Marinha dos EUA no Governo Obama:
o que vai mudar?
O CDI - The World Security Institute’s Center for Defense Information, é um grupo independente que provê análises de especialistas sobre os diversos componentes da segurança nacional dos EUA, segurança internacional e sobre a política de Defesa americana. O CDI promove uma ampla discussão e debate sobre questões de segurança, tais como armas nucleares, segurança no espaço, defesa contra mísseis, armas de pequeno calibre e transformação militar.
O instituto é um monitor independente do Pentágono e das Forças Armadas americanas, e tem como objetivo a investigação e análise das despesas militares, das políticas e sistemas de armas. Ele é composto de altos funcionários aposentados do governo e ex-militares, bem como experientes analistas de defesa. O CDI é financiado exclusivamente por doações públicas e de fundações, não aceitando dinheiro do Pentágono ou da indústria militar. O instituto disponibiliza suas análises militares ao Congresso, à mídia e ao público, através de uma variedade de serviços e publicações, e também presta assistência ao governo federal e às Forças Armadas, se solicitado.
A publicação acima é uma proposta do CDI para a reforma das Forças Armadas dos EUA no Governo Obama. Para baixar o arquivo PDF, é só clicar na imagem acima ou aqui.
Eis um resumo das recomendações do CDI para a reforma da US Navy:
A principal deficiência da Marinha dos EUA é o seu corpo de oficiais dominado por técnicos, quadro que reforça a cultura de segunda geração da Marinha. A reforma requer a adoção da cultura de terceira geração, mandando os engenheiros de volta às praças de máquinas. A razão pela qual isto é problemático na Marinha é que a maneira de pensar do engenheiro é diferente da maneira de pensar militar-tática-estratégica - são modos opostos de pensamento. A guerra não é um problema de engenharia. O adversário são homens, não máquinas, e eles usam suas mentes para criar táticas assimétricas e surpresa, coisas que os oficiais atuais têm dificuldade em lidar. Para ganhar as guerras do futuro, as pessoas são mais importantes, as idéias vêm em segundo lugar e por último, o equipamento.
As guerras de quarta geração exigirão que a Marinha mude o foco Mahaniano de batalhas pelo controle do mar, para o controle de áreas costeiras. Ao contrário do que se pensa, a US Navy nunca esteve preparada para enfrentar a Marinha Soviética, pois o paradigma naval americano continua(va) sendo o porta-aviões, criado para enfrentar a Marinha Imperial Japonesa. Em caso de guerra com a Marinha Soviética durante a Guerra Fria, os porta-aviões americanos não durariam dois dias, segundo o almirante Hyman Rickover, pois seriam alvos prioritários dos submarinos lançadores de mísseis.
Os submarinos são os navios capitais de hoje e a US Navy deve manter-se dominante nessa área, inclusive explorando outros designs, como a volta dos submarinos convencionais para operações costeiras.
Os navios-aeródromos são “caixas grandes” úteis, mas eles precisam dissociar-se das clássicas alas aéreas embarcadas para transformarem-se em navios de emprego múltiplo, transportando tudo o que for necessário para crises específicas ou conflitos.
A Marinha deveria adquirir uma aeronave similar ao A-10 Thunderbolt II para ser realmente efetiva no apoio aéreo aproximado, já que o F/A-18 deixa muito a desejar nesse quesito.
Cruzadores, destróieres e fragatas são navios de guerra obsoletos e precisam ser desativados. Suas funções podem ser cumpridas por pequenos navios-aeródromos ou navios mercantes convertidos. “A melhor escolta para um navio-aeródromo é outro navio-aeródromo”.
A Marinha deveria formar uma flotilha de pequenos navios de guerra adequados para águas verdes e marrons, capazes de operar de forma autônoma em conflitos de quarta geração. O atual “Littoral Combat Ship” é aparentemente uma tentativa falha de design nesta direção.
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/
Artigo completo: http://www.naval.com.br/blog/wp-content ... ltdown.pdf
------------------------
Interessante. Muito interessante.
Parece que o Ministro Mangabeira Unger leu estes artigos antes de planejar a END...
Ele tem opinião muito parecida, com relação ao uso de navios aeródromos de múltiplo emprego em vez dos de uso exclusivo, como o uso do submarino como principal arma sendo os escoltas menos importantes e o conceito de achar que uma esquadra de superfície é um alvo fácil.
Gostei das idéias e gostaria de saber a opinião dos marinheiros...
Acho que esse artigo é uma salada geral, no entanto, vamos por ordem na casa:
1- Totalmente favorável a idéia de que não são os engenheiro que devem definir os parâmetros ou fazer escolhas dos vetores, eles servem para projetar, construir e manter as armas, os armamentos;
2- Porém, as coisas devem parar por aí, em primeiro lugar, não existe uma conformação de marinha ideal única, cada país, de acordo com sua geografia e suas necessidades estratégicas e táticas, devem gerar seus próprios requisitos de composição de seus meios navais, de forma clara, o que serve para os EUA pode não servir para nós, assim, deve-se tomar muito cuidado na importação de modelos;
3- Falando em termos genéricos podemos dizer que, quando os EUA falam em pequenos NAe´s, devem estar pensando em 50 mil toneladas, o que para nós é um GRANDE NAe, o mesmo vale para a composição da ala áerea;
4- Concordo com a idéia geral que os navios capitais são os submarinos e os NAe´s, estranho texto, fala contra os NAe´s, mas depois cita o aumento deles, creio que estão falando contra os NAe´s de 100 mil toneladas;
5- As escoltas são isso, escoltas, quer dizer servem para proteger navios capitais e o trafego marítimo. Neste caso, a tonelagem será definida pelo tipo de geografia(mar) e o tipo de marinha que a nação definiu em sua estratégia;
6- Assim, o que é bom para a US Navy pode terrível para a MB, não dá para fazer uma cópia ou um modelo total, deve-se estudar e conhecer outros modelos, porém, a cópia pura e simples, é ruim;
7- Por últimos temos a análise isolada de cada vetor, creio que isso é uma das pragas dos engenheiros decidindo o que será comprado e o que será usado. Ao contrário do que muitos pensam, é muito ruim achar que é a US Navy que deve escolher seus vetores, ela deve dizer o que precisa, mas o processo de escolha, não é algo técnico, do ponto de vista do estrito senso, quer dizer os militares não estudam para exercer o papel de gerente de compras. Por sinal, creio mesmo que as duas funções são incompatíveis.
[]´s
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O que eu sei é que investir em submarinos é primordial para qualquer marinha.
Deter submarinos convencionais e nucleares são fundamentais para dissuasão no mar.
De resto creio que não é necessário deter muitas unidades, se as unidades forem bem distribuidas.
Deter submarinos convencionais e nucleares são fundamentais para dissuasão no mar.
De resto creio que não é necessário deter muitas unidades, se as unidades forem bem distribuidas.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os últimos U-209 a serem produzidos foram os sul-africanos;
Li no poder naval e la fala de um exercício que um único U-209 sul-africano passou pelo bloqueio anti-submarino feito por 7 escoltas da Otan. E afundou UM A UM.
Então, resumo, precisamos investir para termos uma força com MAIS SUBMARINOS do que escoltas.
O planejado da MB é para MAIS DE 20 ESCOLTAS DE 6.000 TONELADAS.
Assim sendo, temos que ter no MÍNIMO mais de 20 SUBMARINOS, entre convencionais e nucleares.
Assim, teremos uma força com grande poder dissuasório,.
Li no poder naval e la fala de um exercício que um único U-209 sul-africano passou pelo bloqueio anti-submarino feito por 7 escoltas da Otan. E afundou UM A UM.
Então, resumo, precisamos investir para termos uma força com MAIS SUBMARINOS do que escoltas.
O planejado da MB é para MAIS DE 20 ESCOLTAS DE 6.000 TONELADAS.
Assim sendo, temos que ter no MÍNIMO mais de 20 SUBMARINOS, entre convencionais e nucleares.
Assim, teremos uma força com grande poder dissuasório,.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É como se diz: Só existem os submarinos e os alvos. Então sugiro que esqueçamos o uso de porta aviões e entremos de cabeça na força submarina e de escoltas.
Vocês se lembram da guerra das Malvinas, guando os argentinos se refugiaram com porta-aviões e tudo por causa de um único submarino nuclear. Sé a argentina estivesse com uma força submarina adequada o resultado da guerra seria outro, pois os porta-aviões ingleses seriam alvos fáceis.
Vocês se lembram da guerra das Malvinas, guando os argentinos se refugiaram com porta-aviões e tudo por causa de um único submarino nuclear. Sé a argentina estivesse com uma força submarina adequada o resultado da guerra seria outro, pois os porta-aviões ingleses seriam alvos fáceis.
- Vinicius Pimenta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pô, gente, acho que as participações do Marino têm sido em vão. Ele já cansou de demonstrar a necessidade de uma Marinha balanceada...
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Alguns dados importantes devem ser levados em conta no planejamento de uma marinha para um país do nosso porte:
70% do planeta é coberto por água; 80% da população mundial vive próxima aos oceanos e 90% do comércio mundial é transportado via oceanos.
Isso de marinhas costeiras, nenhum navio-aeródromo, renunciar à propulsão nuclear ou ainda uma marinha "submarina" etc, não é para países que queiram ser grandes.
70% do planeta é coberto por água; 80% da população mundial vive próxima aos oceanos e 90% do comércio mundial é transportado via oceanos.
Isso de marinhas costeiras, nenhum navio-aeródromo, renunciar à propulsão nuclear ou ainda uma marinha "submarina" etc, não é para países que queiram ser grandes.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Exato. Parece que não adiantou nada, pois a cada novo artigo publicado as opiniões mudam.Vinicius Pimenta escreveu:Pô, gente, acho que as participações do Marino têm sido em vão. Ele já cansou de demonstrar a necessidade de uma Marinha balanceada...
Não se esqueçam: para cada TAREFA a executar, se necessita de MEIOS distintos.
Um submarino não escolta navios mercantes que trazem petróleo ao Brasil; um NAe não faz negação do uso do mar a um inimigo muito superior; etc.
Por isso a necessidade de uma marinha BALANCEADA, que possui meios distintos, para tarefas distintas.
Esqueçam exercícios, que podem ser ótimos para medir o profissionalismo de uma marinha.
Mas em exercícios, os submarinos SABEM aonde a FT vai passar, e se posicionam previamente. Tentem escolher uma ZP no Atlântico, e esperem uma FT passar por cima.
Ao fazer o primeiro disparo ( o sub sul africano), todos os outros navios cairiam sobre ele. Bonito dizer que afundou um por um, mas inverossímel.
Receita de bolo é ótima, mas o cozinheiro normalmente não usa a receita.
Abraços
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Immortal Horgh
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Coloquei um tempinho atrás como vejo a MB em 2025: 1/2 porta-aviões, 20 escoltas modernas, 12 SSK, 4 SSN, 2 navios-tanque de esquadra e 10 navios anfíbios. Acho que está bem equilibrado
[ ]s
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vamos ser realistas. 16 escoltas modernas, 1/2 PA, 8 SSK, 4 SSN, 4 navios de apoio logístico, 4 navios anfibios, seria mais que suficiente.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Como eu disse:Vinicius Pimenta escreveu:Pô, gente, acho que as participações do Marino têm sido em vão. Ele já cansou de demonstrar a necessidade de uma Marinha balanceada...
Ou seja, não estou dizendo nada contra o balanceamento das unidades de superficie e submarinas, apenas creio que a prioridade deva ser submarina pelo seu maior poder de dissuasão.O que eu sei é que investir em submarinos é primordial para qualquer marinha.
Deter submarinos convencionais e nucleares são fundamentais para dissuasão no mar.
De resto creio que não é necessário deter muitas unidades, se as unidades forem bem distribuidas.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???