NOTICIAS

[orestespf]

Bem, cada um fazendo o que está ao seu alcance. Gravei o programa da Globo News e estou assistindo n-vezes. Só vi bobagens ditas pelos "especialistas" até agora, a ponto de distorcer os fatos e influenciar o entrevistador. Assim, certo ou errado, sendo ouvido ou não, enviarei um email ao Willian Waack colocando meus pontos de vista e apontando as distorções, deixando nas entrelinhas a sugestão de que novo programa seja realizado.

Explico, se os "especialistas" estão se confundindo sobre conceitos básicos, imagina o povão, leigo no assunto. Vamos ver se pelo menos ajuda, pois cabe a ele aceitar ou não as sugestões. Entendo que nós, entusiastas, que torcemos muito para que estas questões sejam amplamente debatidas e não apenas em fóruns virtuais, devemos criticar, elogiar e apresentar sugestões, até porque os jornalistas e a mídia em geral não possuem conhecimentos específicos sobre o tema defesa.

Como muito bem criticou o Marino, ainda continuam chamando a END de Plano, plano é quando o projeto se encontra em desenvolvimento, depois de elaborado o documento, ele deixa de ser plano. O Raza criticou e riu com ar de deboche o fato da END não conter "números" (pra quê? Ele não entende disso, ora bolas! rsrsrs), mas se esquece que um documento referente a Estratégia possui diretrizes e sugestões de caminhos e não números absolutos, visto ficarem defasados (ou exagerados) com o tempo. O próprio Waack se enrolou na abertura do programa, dizendo que se trata de Estratégia de Defesa Nacional, fazendo questão de afirmar que o nome é "esse mesmo" (mas o certo é Estratégia Nacional de Defesa, onde o objetivo primordial é colocar a sociedade e as necessidades do País antes da Defesa, ou ainda, é a sociedade, a indústria, as universidades e institutos, as organizações e grupos políticos ou não, que deverão puxar a discussão e as implementações, logo não é "de cima pra baixo" - como seria o caso se fosse EDN).

O L. Dias "entende" tanto do assunto que, após uma pergunta específica sobre a MB, se enrolou na resposta (pra ele já tínhamos não sei quantos PA´s. rsrsrs) e perguntou: "estamos falando da Marinha?" rsrsrs

Em suma, o que está em jogo, pelo menos pra mim, não é o baixo nível da entrevista, muito menos os erros toscos, mas o fato de que os especialistas e interessados no assunto Defesa não sabem o que estão dizendo. Se eles continuarem pisando na bola, com a imprensa sem saber o que mais falar, o resultado é claro, o assunto vai morrer, as distorções e absurdos não serão consertados, as decisões do Governo serão massacradas, e nós continuaremos a ver navios. Penso assim, a END fala e dedica grande espaço a questão de mobilização, isto pra mim é fundamental, então vou me mobilizar de certa forma, vou fazer a minha parte, mas convido os amigos e colegas e fazerem o mesmo, ou seja, apontar erros, apresentar sugestões e não deixar que a mídia brasileira feche as portas para o assunto Defesa, que não deve se limitar ao mundo virtual da Internet.


Saudações a todos,

Orestes

[bruno mt]

Caro Oreste, não ví o Programa pois minha tv á cabo assina canais da Band, mas podemos fazer um email pronto e todos os que quiserem ajudar podem mandar esse email.

fica mais facil,e ele ve que não é só uma pessoa, e sim varias que discordaram do ocorrido.

[Tupi]

Concordo com o parecer do Orestes.
Inclusive converje ao apelo de fechamento do Wilian Waack. Que ao final do programa fez um apelo com algo mais ou menos assim:
"Entrem no site do programa e opinem. Pois o assunto é extremamente relevante e necessita do envolvimento de toda sociedade".

[Bender]

Assisti a reprise hoje antes do almoço,o programa foi um fiasco, uso as citações dos colegas pra dizer resumidamente o que de pior, ficou,como impressão
Tupi

Eu não tinha muitas ilusões sobre um debate deste na Globo

Marino

Uma coisa eles tem razão: há mesmo falta de pessoal qualificado no Brasil para debater estes temas, inclusive eles.

Orestespf

Em suma, o que está em jogo, pelo menos pra mim, não é o baixo nível da entrevista, muito menos os erros toscos, mas o fato de que os especialistas e interessados no assunto Defesa não sabem o que estão dizendo. Se eles continuarem pisando na bola, com a imprensa sem saber o que mais falar, o resultado é claro, o assunto vai morrer, as distorções e absurdos não serão consertados, as decisões do Governo serão massacradas, e nós continuaremos a ver navios

É isso ai...

PS:E atualizando a situação do VP José Alencar,está sendo submetido nesse instante a uma cirurgia de retirada de um tumor no abdomem,no Hospital Sirio libanês.

Sds

[P44]

Direto da fonte :: Sonia Racy





Out of Africa
A Marinha entregou à Namíbia um navio-patrulha de US$ 26,5 milhões. Pouco antes, havia doado uma corveta. Vai negociar, ainda, a venda de lanchas rápidas.

O Brasil, tão interessado no país africano? É que a Namíbia tem reserva gigantesca de gás, um oceano de petróleo no seu além-mar e a segunda maior reserva de urânio do planeta.

NS Brendan Simbwaye

The patrol craft is part of an order completed by four aluminium fast patrol vessels for coastal surveillance and protection ordered in 2004, for deliveries due to be completed in 2010.

[brisa]

Que estaires a insinuar P44??? è um navio muito complexo

[Lord Nauta]

Direto da fonte :: Sonia Racy





Out of Africa
A Marinha entregou à Namíbia um navio-patrulha de US$ 26,5 milhões. Pouco antes, havia doado uma corveta. Vai negociar, ainda, a venda de lanchas rápidas.

O Brasil, tão interessado no país africano? É que a Namíbia tem reserva gigantesca de gás, um oceano de petróleo no seu além-mar e a segunda maior reserva de urânio do planeta.

NS Brendan Simbwaye

The patrol craft is part of an order completed by four aluminium fast patrol vessels for coastal surveillance and protection ordered in 2004, for deliveries due to be completed in 2010.

Prezado Senhores

Na realidade a Namibia já encomendou ao estaleiro INACE quatro lanchas de patrulha da classe Rio. Estas lanchas serão construídas em aluminio.

Sds

Lord Nauta

[P44]

Que estaires a insinuar P44??? è um navio muito complexo

não tão compelxo como o DDDDCGGGGNNNNNNNXXXXPTO-NPO

[brisa]

[caixeiro]

Bem, cada um fazendo o que está ao seu alcance. Gravei o programa da Globo News e estou assistindo n-vezes. Só vi bobagens ditas pelos "especialistas" até agora, a ponto de distorcer os fatos e influenciar o entrevistador. Assim, certo ou errado, sendo ouvido ou não, enviarei um email ao Willian Waack colocando meus pontos de vista e apontando as distorções, deixando nas entrelinhas a sugestão de que novo programa seja realizado.

Explico, se os "especialistas" estão se confundindo sobre conceitos básicos, imagina o povão, leigo no assunto. Vamos ver se pelo menos ajuda, pois cabe a ele aceitar ou não as sugestões. Entendo que nós, entusiastas, que torcemos muito para que estas questões sejam amplamente debatidas e não apenas em fóruns virtuais, devemos criticar, elogiar e apresentar sugestões, até porque os jornalistas e a mídia em geral não possuem conhecimentos específicos sobre o tema defesa.

Como muito bem criticou o Marino, ainda continuam chamando a END de Plano, plano é quando o projeto se encontra em desenvolvimento, depois de elaborado o documento, ele deixa de ser plano. O Raza criticou e riu com ar de deboche o fato da END não conter "números" (pra quê? Ele não entende disso, ora bolas! rsrsrs), mas se esquece que um documento referente a Estratégia possui diretrizes e sugestões de caminhos e não números absolutos, visto ficarem defasados (ou exagerados) com o tempo. O próprio Waack se enrolou na abertura do programa, dizendo que se trata de Estratégia de Defesa Nacional, fazendo questão de afirmar que o nome é "esse mesmo" (mas o certo é Estratégia Nacional de Defesa, onde o objetivo primordial é colocar a sociedade e as necessidades do País antes da Defesa, ou ainda, é a sociedade, a indústria, as universidades e institutos, as organizações e grupos políticos ou não, que deverão puxar a discussão e as implementações, logo não é "de cima pra baixo" - como seria o caso se fosse EDN).

O L. Dias "entende" tanto do assunto que, após uma pergunta específica sobre a MB, se enrolou na resposta (pra ele já tínhamos não sei quantos PA´s. rsrsrs) e perguntou: "estamos falando da Marinha?" rsrsrs

Em suma, o que está em jogo, pelo menos pra mim, não é o baixo nível da entrevista, muito menos os erros toscos, mas o fato de que os especialistas e interessados no assunto Defesa não sabem o que estão dizendo. Se eles continuarem pisando na bola, com a imprensa sem saber o que mais falar, o resultado é claro, o assunto vai morrer, as distorções e absurdos não serão consertados, as decisões do Governo serão massacradas, e nós continuaremos a ver navios. Penso assim, a END fala e dedica grande espaço a questão de mobilização, isto pra mim é fundamental, então vou me mobilizar de certa forma, vou fazer a minha parte, mas convido os amigos e colegas e fazerem o mesmo, ou seja, apontar erros, apresentar sugestões e não deixar que a mídia brasileira feche as portas para o assunto Defesa, que não deve se limitar ao mundo virtual da Internet.


Saudações a todos,

Orestes

Bom amigo Orestes voce fez o que iria fazer, mandar um email para o Sr Waak, so tive uma impressao diferente da posicao do Raza que a sua reveja a fita, agora fiquei com uma curiosidade podemos ler esse email ? Convidou o Sr Waak a dar um passada por aqui, talvez uma leitura direcionada do DB desse mais luz a pobre.

Abracos Elcio Caixeiro

[Marino]

Com alguns erros básicos, mas...

Tarde on line-BA
Comandante da Marinha confirma nova esquadra no Nordeste

A compra de um submarino nuclear garantirá a defesa das reservas de petróleo e das rotas de comércio exterior brasileiro. Quem afirma é o comandante de Operações Navais da Marinha, almirante-de-esquadra Álvaro Luiz Pinto, 63 anos, em entrevista a A TARDE. Ele esteve em Salvador, onde já comandou o II Distrito Naval, para acompanhar exercícios marítimos da Escola Naval. O comandante confirmou que a Marinha do Brasil deve instalar uma nova esquadra no Nordeste e comprar pelo menos quatro submarinos convencionais e um nuclear. O almirante afirma que o Brasil deve evoluir na defesa das águas jurisdicionais brasileiras. “A melhor defesa é a prevenção, para evitar qualquer tipo de surpresa” .

A TARDE Já há valores estabelecidos para o acordo comercial entre Brasil e França para a construção de quatro submarinos convencionais e um submarino nuclear?
Álvaro Pinto | Já está praticamente acertado um limite de 6,7 bilhões de euros (cerca de R$ 20,3 bilhões) a serem pagos ao longo de muitos anos, com um período de carência grande. Tem uma estrutura de negociação ainda em curso.

AT | Qual a principal vantagem em se ter um submarino nuclear?
AP | Em primeiro lugar, temos que ter o conhecimento e a capacidade de construção de submarinos. A partir da década de 80, tivemos a construção de submarinos convencionais no Brasil. Mas esta tecnologia tem que ser aperfeiçoada de maneira constante. O País necessita que nossa Marinha tenha um poder dissuasório grande para defender nossas águas jurisdicionais brasileiras. O Brasil tem uma zona econômica marítima exclusiva para ser defendida de 3,5 milhões de quilômetros quadrados, e um pleito nas Nações Unidas de aumentar esta zona para mais um milhão de quilômetros quadrados. Então, temos de recuperar nossa força naval. Aí entra o submarino nuclear. Ele tem uma capacidade extraordinária de se esconder, de não se mostrar ao possível inimigo, além de ter uma capacidade de autonomia muito grande. Nossa economia cresce e nossa capacidade de defesa tem que acompanhar este crescimento.

AT | Há também neste caso a questão de transferência de tecnologia.
AP | Este é um dos mais importantes fatores dessa questão. O conhecimento ninguém dá. Você tem que desenvolver parcerias com outros países de aquisição de tecnologia. O desenvolvimento da tecnologia militar colabora para o crescimento de outras áreas da nossa economia. A internet, que era um projeto das Forças Armadas americanas, é um exemplo disso. Todos os países do chamado Primeiro Mundo trabalham dentro desta base. Quer saber de outro exemplo? A Disneylândia. Ela é um projeto que nasceu de simuladores utilizados pela indústria de defesa americana, por conta de uma necessidade militar.

AT | Imagina-se, por exemplo, que o submarino possa ajudar na segurança da exploração de petróleo em águas profundas?
AP | O pré-sal é uma área que a Marinha tem que atuar efetivamente. A área que vai de Santos até Vitória (capital do Espírito Santo) precisa de uma defesa constante, um monitoramento constante, de permanente vigilância para que nós não sejamos surpreendidos. A melhor defesa é a prevenção para evitar qualquer tipo de surpresa.

AT | Qual o efetivo da Marinha? Ele é o ideal no momento?
AP | Nós temos um efetivo em torno de 55 mil a 60 mil. Ele não é o ideal mas tende a aumentar porque a necessidade vai ter isso. Este País é muito grande, maior que os Estados Unidos, desconsiderando o Alasca, e você vai ver que eles têm um efetivo bastante razoável. Com o tempo, a Marinha do Brasil terá que ter um efetivo maior. Temos que fazer uma nova base para a esquadra brasileira. Nós não podemos ter um litoral tão grande, com uma base sediada apenas no Rio de Janeiro. Gera uma vulnerabilidade você concentrar todas assuas forças num lugar só.

AT | Em que lugar se pretende instalar esta nova esquadra?
AP | Eu acho que deveria ser na região Nordeste do Brasil. Acho não, vai ser aqui. A possibilidade não é grande, é enorme, porque nossa necessidade é enorme também. Nós já estamos procurando uma área em que a esquadra possa ser instalada.

AT | Mas em que lugar exatamente?
AP | Posso dizer que será no Nordeste e que já há um projeto em curso. Mas nós não podemos dizer quando ela será criada. A nova base será tão importante quanto a do Rio de Janeiro. Será semelhante à divisão nos Estados Unidos – no caso deles, a Costa Leste e a Costa Oeste.

AT | Nos últimos dias foi anunciado a exportação do navio de guerra “Brendan Simbwaye” para a Namíbia ( país africano, e ex-colônia da Alemanha, que conquistou a independência em 1990). Como se dá as relações entre os dois países?
AP | Eu estava presente na cerimônia de entrega, que foi no último dia 16. E a entrega deste navio significa o primeiro dia da Marinha da Namíbia. Isso é histórico: significa que a Marinha da Namíbia nasceu por conta da colaboração da Marinha Brasileira. Isso para mim é fantástico para os dois países: um cria a sua Marinha, e outro, o Brasil, deu pontapé para a indústria naval de defesa privada.

AT | Que outros investimentos a Marinha fará?
AP | Nós estamos construindo atualmente dois navios patrulha. E há um processo licitatório para a construção de quatro navios. Nós temos vários projetos. Até o ano de 2006, nós sofremos corte no orçamento. E depois, como o ano de 2007 foi bom, e 2008 foi muito bom. Nosso orçamento já cresceu este ano de 2009 (cerca de R$ 2,7 ilhões).

AT | A Bahia é o estado de maior litoral no Brasil. O II Distrito Naval receberá que tipo de apoio?
AP | Nós vamos ter que investir aqui. Está previsto receber, no médio prazo, mais três navios patrulhas (hoje, são 11 embarcações) construídas aqui em estaleiros brasileiros.

[orestespf]

Bom amigo Orestes voce fez o que iria fazer, mandar um email para o Sr Waak, so tive uma impressao diferente da posicao do Raza que a sua reveja a fita, agora fiquei com uma curiosidade podemos ler esse email ? Convidou o Sr Waak a dar um passada por aqui, talvez uma leitura direcionada do DB desse mais luz a pobre.

Abracos Elcio Caixeiro

Olá Élcio,

ainda não terminei de escrever o email (passei um pouco de mal ontem e hoje), mas vou fazer isso o mais rápido possível. Não sei se é interessante postar o email aqui no fórum, mas não será segredo algum, posso lhe enviar por MP, por exemplo. O que está me tomando mais tempo é rever a fita, pegar parte dos comentários dos entrevistados/entrevistador e colocar a minha opinião (fundamentada). Nem sei se ele vai ler, pois ficará meio longo, acredito.

A questão do Raza é simples (pra mim), ele tem uma visão muito acadêmica dos fatos e o entendimento dele sobre estratégia segue mais a ótica das "relações internacionais", diferente do pensamento militar mais purista. Bem, minha opinião foi formada a partir da leitura dos trabalhos dele. Observe que não o critico por criticar, ele tem bons trabalhos, mas me parece "conflitar" com o pragmatismo dos militares.


Abração,

Orestes

[gaitero]

Se não for encomodo pediria a voce enviar a minha pessoa tambem.

Grande Abraço.

[Marino]

E olhe que ele é militar.
Mas saiu "magoado" e agora retira o CMG do título, e usa só o "Doutor" Raza.
Melhoras mano velho.

[orestespf]

Se não for encomodo pediria a voce enviar a minha pessoa tambem.

Grande Abraço.

Com maior prazer!


Grande abraço,

Orestes