BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
se duvidar ainda vão reclamar do Brasilt er forças armadas sem equipamentos modernos e produção local...
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Acho que é essa a propaganda do Human Rights Watch.
Sem dúvida, grande potencial de destruição, é inevitável o dano colateral nesses ataques.
"Cavalaria Mecanizada
é a arma encouraçada
ao inimigo impõe valor
com todo ardor...
com todo ardor..."
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Bomba cluster: nós precisamos desta arma?
Esse tipo de armamento mata civis mesmo depois do fim de guerras. Noventa e cinco países já concordaram em bani-lo, mas o Brasil se recusa a abrir mão dele, Mariana Sanches.
CHUVA DE EXPLOSIVOS
Irã, Iraque, Coreia do Norte e Paquistão são países habitualmente associados a ditaduras, guerras, terrorismo e armas nucleares. Por esses critérios, eles não têm nada em comum com o Brasil, uma democracia com um pequeno histórico de guerras, sem terroristas e desprovido de armas nucleares. Mas, desde dezembro, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil estão entre os países que se recusam a assinar um tratado para banir as bombas cluster, um tipo de armamento considerado obsoleto e altamente letal para civis. Noventa e cinco países já assinaram o Tratado de Oslo, na Noruega, que proíbe a produção, estocagem, venda e o uso dessas bombas. Mas o Brasil, que não sofre um ataque em seu território desde a Guerra do Paraguai, em 1865, preferiu ficar de fora.
As bombas cluster (palavra em inglês que pode ser traduzida por cacho) são uma espécie de caixa cheia de explosivos. Cada bomba contém centenas ou milhares de pequenos explosivos, que têm entre o tamanho de um saco de chá (100 gramas) e uma granada (1 quilo). Ao ser lançada por um avião, a bomba se abre antes de chegar ao solo e os explosivos se espalham por uma área de cerca de 28 mil metros quadrados, equivalente a quatro campos de futebol. A área-alvo é pulverizada, mas raramente todos os explosivos são detonados ao tocar o solo. Em média, 10% falham e passam a funcionar como minas terrestres, capazes de matar e mutilar civis. “Essa arma contraria os princípios humanitários. Os civis viram vítimas da bomba mesmo décadas depois do fim da guerra”, diz Silvia Backes, representante da Cruz Vermelha no Brasil.
De acordo com a Cluster Munition Coalition, uma ONG internacional que combate as bombas cluster, esse tipo de arma já minou o solo de 20 países e matou e feriu pelo menos 13 mil civis. “A maioria das vítimas são agricultores e crianças atraídas pelo colorido e pelo formato de bola de alguns desses artefatos”, diz Thomas Nash, coordenador da Cluster Munition Coalition. O cálculo de 13 mil vítimas pode estar subestimado. Ele se refere apenas aos casos em que foi possível provar que a bomba foi a causa de mortes ou mutilações.
A principal razão para o governo brasileiro não assinar o Tratado de Oslo, segundo os especialistas em defesa, é geopolítica. De acordo com Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a recusa faz parte da estratégia do Brasil de se tornar uma liderança na América Latina. “O Brasil percebeu que, para ser líder regional, é preciso ter um Exército forte e não pode sair por aí assinando tudo o que lhe põem na cara.” Como parte do projeto de virar uma potência militar regional, o governo Lula anunciou, no fim do ano passado, um plano que prevê a compra de novos equipamentos para as Forças Armadas e torna a proteção da Amazônia prioritária para a defesa nacional.
De acordo com o Ministério da Defesa, “o principal objetivo das munições cluster para o Brasil é fortalecer a estratégia de dissuasão e desencorajar ações contra o território brasileiro”. Os militares consideram a bomba imprescindível para defender a Amazônia. “Como os explosivos se espalham por regiões amplas, e como o terreno amazônico é pouco habitado, essa pode ser uma opção para se defender de um ataque pela selva”, afirma o consultor em segurança Áureo Miraglia. “Estrategicamente, as bombas cluster são boas para usar em forças de paz no exterior”, diz Domicio Proença Jr., especialista em estudos estratégicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Nesses casos, você costuma ser o Exército menor. Se fica encurralado, é possível provocar expressivo número de baixas com essa bomba.”
De acordo com a ONG Human Rights Watch, quatro empresas brasileiras produzem bombas cluster: a Avibras Aeroespacial, a Britanite Indústrias Químicas, a Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. e a Target Engenharia e Comércio Ltda. Procuradas pela reportagem, a Target e a Britanite não responderam. A Ares Aeroespacial negou que produza o armamento, embora em seu site conste modelos desse tipo de bomba. O presidente da Avibras, Sami Hassuani, disse que a empresa não pode dar detalhes da produção e venda da bomba, pois comprometeria “o sigilo junto aos clientes”. De acordo com a Human Rights Watch, Irã, Iraque e Arábia Saudita são clientes do Brasil. Segundo o governo, o Brasil parou de exportar as bombas em 2006, e as armas fabricadas são destinadas ao estoque do Exército brasileiro.
Esse tipo de bomba minou o solo de 20 países, segundo a Cluster Munition Coalition
O Ministério de Relações Exteriores tem um argumento legalista para não assinar o Tratado de Oslo. “Como o tratado foi firmado fora da ONU, e entendemos que a ONU é o fórum de discussão desse assunto, optamos por não assinar”, afirma um representante do ministério. Em 1997, porém, o país assinou em Ottawa, no Canadá, o tratado internacional para o banimento das minas terrestres feito fora da ONU. O Itamaraty também diz que o conteúdo do Tratado de Oslo seria “discriminatório”, porque prevê o banimento apenas de bombas de baixa tecnologia, de menor custo e fabricadas por países em desenvolvimento. Bombas de alta tecnologia, como os mísseis teleguiados, fabricados por países ricos, não são alvo do Tratado de Oslo. Os Estados Unidos, a maior potência militar do mundo, fabricam as bombas cluster e também se recusam a assinar o tratado. Em 2002, o então presidente americano, George W. Bush, criou a expressão “Eixo do Mal” para se referir ao Irã, ao Iraque e à Coreia do Norte como ameaça ao mundo por seu interesse em armas de destruição em massa. É uma ironia que esses três países, os EUA e ainda o Brasil, com sua tradição pacifista, sejam sócios do mesmo clube da bomba cluster.
As etapas da destruição
As bombas se espalham por uma área equivalente a quatro campos de futebol
1 As bombas cluster são lançadas por aviões. Elas carregam em seu interior milhares de explosivos
2 Ainda no ar, as bombas liberam os explosivos. Eles podem se espalhar por uma área de até 28 mil m2, equivalente a quatro campos de futebol
3 Cerca de 90% dos explosivos são detonados ao tocar o solo. Os que não explodem passam a funcionar como minas terrestres. Os explosivos de 100 gramas, do tamanho de um saquinho de chá, podem provocar amputações. Os de 1 quilo, do tamanho de uma granada, matam.
13.300 civis já morreram ou ficaram feridos por bombas cluster
Fonte: Cluster Munition Coalition
1 bilhão de bombas cluster estão nos estoques somente dos EUA
95 países já assinaram o Tratado de Oslo para banir as bombas cluster
Esse tipo de armamento mata civis mesmo depois do fim de guerras. Noventa e cinco países já concordaram em bani-lo, mas o Brasil se recusa a abrir mão dele, Mariana Sanches.
CHUVA DE EXPLOSIVOS
Irã, Iraque, Coreia do Norte e Paquistão são países habitualmente associados a ditaduras, guerras, terrorismo e armas nucleares. Por esses critérios, eles não têm nada em comum com o Brasil, uma democracia com um pequeno histórico de guerras, sem terroristas e desprovido de armas nucleares. Mas, desde dezembro, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil estão entre os países que se recusam a assinar um tratado para banir as bombas cluster, um tipo de armamento considerado obsoleto e altamente letal para civis. Noventa e cinco países já assinaram o Tratado de Oslo, na Noruega, que proíbe a produção, estocagem, venda e o uso dessas bombas. Mas o Brasil, que não sofre um ataque em seu território desde a Guerra do Paraguai, em 1865, preferiu ficar de fora.
As bombas cluster (palavra em inglês que pode ser traduzida por cacho) são uma espécie de caixa cheia de explosivos. Cada bomba contém centenas ou milhares de pequenos explosivos, que têm entre o tamanho de um saco de chá (100 gramas) e uma granada (1 quilo). Ao ser lançada por um avião, a bomba se abre antes de chegar ao solo e os explosivos se espalham por uma área de cerca de 28 mil metros quadrados, equivalente a quatro campos de futebol. A área-alvo é pulverizada, mas raramente todos os explosivos são detonados ao tocar o solo. Em média, 10% falham e passam a funcionar como minas terrestres, capazes de matar e mutilar civis. “Essa arma contraria os princípios humanitários. Os civis viram vítimas da bomba mesmo décadas depois do fim da guerra”, diz Silvia Backes, representante da Cruz Vermelha no Brasil.
De acordo com a Cluster Munition Coalition, uma ONG internacional que combate as bombas cluster, esse tipo de arma já minou o solo de 20 países e matou e feriu pelo menos 13 mil civis. “A maioria das vítimas são agricultores e crianças atraídas pelo colorido e pelo formato de bola de alguns desses artefatos”, diz Thomas Nash, coordenador da Cluster Munition Coalition. O cálculo de 13 mil vítimas pode estar subestimado. Ele se refere apenas aos casos em que foi possível provar que a bomba foi a causa de mortes ou mutilações.
A principal razão para o governo brasileiro não assinar o Tratado de Oslo, segundo os especialistas em defesa, é geopolítica. De acordo com Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a recusa faz parte da estratégia do Brasil de se tornar uma liderança na América Latina. “O Brasil percebeu que, para ser líder regional, é preciso ter um Exército forte e não pode sair por aí assinando tudo o que lhe põem na cara.” Como parte do projeto de virar uma potência militar regional, o governo Lula anunciou, no fim do ano passado, um plano que prevê a compra de novos equipamentos para as Forças Armadas e torna a proteção da Amazônia prioritária para a defesa nacional.
De acordo com o Ministério da Defesa, “o principal objetivo das munições cluster para o Brasil é fortalecer a estratégia de dissuasão e desencorajar ações contra o território brasileiro”. Os militares consideram a bomba imprescindível para defender a Amazônia. “Como os explosivos se espalham por regiões amplas, e como o terreno amazônico é pouco habitado, essa pode ser uma opção para se defender de um ataque pela selva”, afirma o consultor em segurança Áureo Miraglia. “Estrategicamente, as bombas cluster são boas para usar em forças de paz no exterior”, diz Domicio Proença Jr., especialista em estudos estratégicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Nesses casos, você costuma ser o Exército menor. Se fica encurralado, é possível provocar expressivo número de baixas com essa bomba.”
De acordo com a ONG Human Rights Watch, quatro empresas brasileiras produzem bombas cluster: a Avibras Aeroespacial, a Britanite Indústrias Químicas, a Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. e a Target Engenharia e Comércio Ltda. Procuradas pela reportagem, a Target e a Britanite não responderam. A Ares Aeroespacial negou que produza o armamento, embora em seu site conste modelos desse tipo de bomba. O presidente da Avibras, Sami Hassuani, disse que a empresa não pode dar detalhes da produção e venda da bomba, pois comprometeria “o sigilo junto aos clientes”. De acordo com a Human Rights Watch, Irã, Iraque e Arábia Saudita são clientes do Brasil. Segundo o governo, o Brasil parou de exportar as bombas em 2006, e as armas fabricadas são destinadas ao estoque do Exército brasileiro.
Esse tipo de bomba minou o solo de 20 países, segundo a Cluster Munition Coalition
O Ministério de Relações Exteriores tem um argumento legalista para não assinar o Tratado de Oslo. “Como o tratado foi firmado fora da ONU, e entendemos que a ONU é o fórum de discussão desse assunto, optamos por não assinar”, afirma um representante do ministério. Em 1997, porém, o país assinou em Ottawa, no Canadá, o tratado internacional para o banimento das minas terrestres feito fora da ONU. O Itamaraty também diz que o conteúdo do Tratado de Oslo seria “discriminatório”, porque prevê o banimento apenas de bombas de baixa tecnologia, de menor custo e fabricadas por países em desenvolvimento. Bombas de alta tecnologia, como os mísseis teleguiados, fabricados por países ricos, não são alvo do Tratado de Oslo. Os Estados Unidos, a maior potência militar do mundo, fabricam as bombas cluster e também se recusam a assinar o tratado. Em 2002, o então presidente americano, George W. Bush, criou a expressão “Eixo do Mal” para se referir ao Irã, ao Iraque e à Coreia do Norte como ameaça ao mundo por seu interesse em armas de destruição em massa. É uma ironia que esses três países, os EUA e ainda o Brasil, com sua tradição pacifista, sejam sócios do mesmo clube da bomba cluster.
As etapas da destruição
As bombas se espalham por uma área equivalente a quatro campos de futebol
1 As bombas cluster são lançadas por aviões. Elas carregam em seu interior milhares de explosivos
2 Ainda no ar, as bombas liberam os explosivos. Eles podem se espalhar por uma área de até 28 mil m2, equivalente a quatro campos de futebol
3 Cerca de 90% dos explosivos são detonados ao tocar o solo. Os que não explodem passam a funcionar como minas terrestres. Os explosivos de 100 gramas, do tamanho de um saquinho de chá, podem provocar amputações. Os de 1 quilo, do tamanho de uma granada, matam.
13.300 civis já morreram ou ficaram feridos por bombas cluster
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Quando a pessoa que escreve (se for jornalista, que vergonha), já tem opinião pré-concebida, não adianta. A Sra. Mariana utilizou todos os expedientes para desqualificar a opção brasileira, tentando fazer um paralelo entre o Brasil e países considerados "maus exemplos".
Ouviu especialistas e TODOS aprovaram a opção do Brasil. Mesmo assim o tom continuou conforme foi encomendado, sabe-se lá por quem. Pelo menos ela teve a dignidade de citá-los.
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Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
É Vinícius. Tens toda razão. E o mais preocupante é que a imprensa nacional de uns 10 anos para cá transformou-se em uma grande balcão de negócios. Pululam matérias pagas travestidas de informação jornalística. A coisa tá feia.
Mas para se contrapor a este tipo de coisa existe a internet e os bons sites/blogs/fóruns, como o DB. Parece pouco, mas faz diferença no final.
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- rodrigo
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
O que se proíbe é a fabricação, emprego ou ambos?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
O tratado proíbe a fabricação, exportação e o emprego. O Brasil parece que não exporta mais, mas fabrica para estoque. Fizemos bem em pular fora dessa idiotice. É um recurso essencial no cenário amazônico além de ter um excelente custo-benefício, principalmente para forças armadas de baixo orçamento como a nossa. Defesa boa, barata e eficaz.
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
O Brasil não deve abrir mão da fabricação local deste tipo de armamento, que é barato, eficiente e essencial na estratégia de defesa do Estado, ou por acaso, os países ricos pararam de desenvolver algum tipo de equipamento porque colocava em risco a vida de civis? Penso que não!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- cabeça de martelo
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Cabeça de Martelo, mas não aboliram as Bombas Atômicas da França e da Inglaterra, os seus Submarinos Nucleares! Guardada as suas proporções, os países pobres, ou em desenvolvimento, não devem abrir mão dos seus poucos meios, que se não são dissuasórios, são eficientes para o que se propõe.cabeça de martelo escreveu:FOXTROT, toda a UE assinou o tratado.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Olá amigo. A UE, felizmente para ela, é a comunidade mais rica do planeta, com dezenas de milhares de tanques, milhares de aviões de combate de primeira linha e centenas de navios de guerra e submarinos, nucleares e convencionais, tudo no estado-da-arte, sem falar nos arsenais nucleares da França e do Reino Unido. Além de uma aliança militar com os EUA. Quem seria louco de atacar diretamente a OTAN?
Nossa situação é muito mais frágil. Saudações à todos e em particular ao maravilhoso Portugal.
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- cabeça de martelo
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
FOXTROT e Claude, eu não sou louco o suficiente para pensar que o Brasil não deva ter umas Forças Armadas bem equipadas e treinadas. Eu sou o maior apoiante do SNB (na verdade defendo toda uma classe de subs e não apenas 1), do PA, do FX-2.
Agora uma coisa são este tipo de armamentos em que SE acontecer uma guerra são usados e depois quando esse conflito acaba, o que aconteceu fica na guerra. A bombas de fragmentação são armas que se não explodem acabam por funcionar como minas terrestres. A quantidade de civis morta por estas bombas é enorme. Só para saberem a 1ª baixa do contigente Português na Bósnia foi provocada por uma destas meninas (que estava por explodir).
Agora uma coisa são este tipo de armamentos em que SE acontecer uma guerra são usados e depois quando esse conflito acaba, o que aconteceu fica na guerra. A bombas de fragmentação são armas que se não explodem acabam por funcionar como minas terrestres. A quantidade de civis morta por estas bombas é enorme. Só para saberem a 1ª baixa do contigente Português na Bósnia foi provocada por uma destas meninas (que estava por explodir).
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Cabeça me perdoe pelo que eu vou escrever, mais ha intenção era essa, ninguém recebe uma força de ocupação ou de restauração da paz com flores, mais eu concordo com você em alguns aspectos.cabeça de martelo escreveu:FOXTROT e Claude, eu não sou louco o suficiente para pensar que o Brasil não deva ter umas Forças Armadas bem equipadas e treinadas. Eu sou o maior apoiante do SNB (na verdade defendo toda uma classe de subs e não apenas 1), do PA, do FX-2.
Agora uma coisa são este tipo de armamentos em que SE acontecer uma guerra são usados e depois quando esse conflito acaba, o que aconteceu fica na guerra. A bombas de fragmentação são armas que se não explodem acabam por funcionar como minas terrestres. A quantidade de civis morta por estas bombas é enorme. Só para saberem a 1ª baixa do contigente Português na Bósnia foi provocada por uma destas meninas (que estava por explodir).
Quem mais sofre com este tipo de armamento são as crianças, isso é verdade .
Mais para uma super potência como EUA é apenas um armamento complementar.
Ele pode se dar ao luxo de jogar mais de 10 mil tomahawk ao custo de 1 milha cada, e vai matar do mesmo jeito ou mais.
Cara imagina quantas crianças foram mortas no Iraque, e ninguém teve coragem de falar nada.
Infelizmente para um país pobre como o Brasil ha bomba de cluster ainda é uma opção valida, infelizmente.
Abraços.
-------------------------------
Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
Si vis pacem, para bellum.
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
E quantas crianças a AK-47 não mata por ano? E a G3? FAL? M4? porque não proíbem o contrabando delas? Porque ninguém falou nada do MV Faina? ou do navio Chinês que foi para o Zimbabué, carregado de armas em plena crise, ano passado? Pura hipocrisia.
Aliás, era para banir as minas em 1997, e o Brasil inclusive é membro dessa convenção. Estamos em 2009 e elas continuam matando. Rússia, China, Índia, Coreias (Norte e Sul), EUA, Polônia (não é parte da UE?), Arábia Saudita, Israel, Irã, Paquistão, só para citar alguns, não assinaram o Tratado de Ottawa. Ou assinam todos ou então o tratado é ineficaz. E enquanto isso o contrabando de armas corre solto pelo mundo. Mas quem fabrica as armas leves que vão para esses países pobres da África e Ásia? Europa, Rússia, EUA e China. Aí não convêm regular a venda? E mesmo que regulem, EUA, Rússia e China não ficarão de fora? Desculpe, mas são medidas inócuas.
- rodrigo
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Re: BOMBAS DE FRAGMENTAÇÃO PROIBIDAS
Não sou favorável à adesão do Brasil a esse tratado. Mas essa classe de armamento tem trazido grandes problemas mundo afora. Além do discurso humanitário, que pra mim soa como palhaçada, existe o problema do processo de limpeza das áreas atingidas por essas granadas não detonadas. Essas áreas recebem o mesmo tratamento de regiões minadas, e sua limpeza pós-conflito custa muito caro e naturalmente representam um risco grande às equipes de engenharia envolvidas. Algumas missões de paz que o Brasil participou na África eram de desminagem, e se não me engano tivemos mortos e feridos nessa tarefa, na qual temos reconhecida experiência.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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