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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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caixeiro
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Re: NOTÍCIAS

#11671 Mensagem por caixeiro » Dom Dez 21, 2008 6:16 am

Nem tudo e para derrubar as Forcas Armadas

Editorial JB


Editorial
Conselho Editorial Diretor-Geral de Gestão Eduardo Jácome

DEFESA


AS 100 PÁGINAS DE TEXTO que compõem o novo
Plano Nacional de Defesa contemplam a visão governamental de
algo que é discutido nos ambientes militares há muito tempo.
Pelo tamanho e força política, estratégica e econômica, o Brasil
não poderia perder mais tempo contingenciando a Defesa como
um item supérfluo em sua pauta de desenvolvimento. A caserna,
por definição e excelência, pensa sempre nas relações in
ternacionais dentro da ótica do realismo, visão pela qual se
observam as relações entre os Estados a partir do choque de
interesses entre tais unidades. Diplomacia e poderio bélico então
se combinam como as ferramentas essenciais para a administração
dos conflitos. Com o enfraquecimento da Guerra Fria, no século
passado, essa teoria perdeu força em detrimento de outras formas
de relacionamento entre povos e nações, mesmo inimigas. A
globalização tornou relativas certas disputas e enfraqueceu o
debate puramente ideológico. Porém, os ventos mudaram outra
vez de direção, e o aparato de dissuasão voltou a ser instrumento
eficaz de política contra novas ameaças.O Plano de Defesa, nesse ponto, transporta o Brasil do tempo do realismo puro para a nova ambientação desse mesmo modelo no século 21. É feliz por considerar como parte do arcabouço de proteção a área tecnológica em que se situam as diferenças que separam países em desenvolvimento das potências do futuro. Os setores nuclear, cibernético e espacial preenchem os requisitos desseacesso e conceitualmente merecerão maior atenção. Hoje, na guerra moderna, softwares podem ser tão ou mais mortíferos quanto mísseis e bombas. Podem estabelecer com precisão propriedade de uma riqueza material ou a fronteira que de pura a soberania nacional. Em tempos de pré-sal, são tão essenciais quanto navios de patrulha. Outra feliz constatação no programa vem do reconhecimento de que a indústria nacional de defesa precisa ser reconstruída, com prioridade absoluta para a independência tecnológica. Podemos comprar os melhores caças a jato do planeta, mas serão apenas aviões se não os equiparmos com dispositivos inteligentes dos quais os eventuais adversários não terão como se defender.
Finalmente, a redefinição das Forças Armadas completa o
quadro. Há previsão de investimentos na formação de soldados
mais intelectualmente preparados, necessários dentro de desafios
adaptados às realidades atuais, sobretudo em um tempo no qual
o controle de reservas estratégicas configura a manutenção do
status quo de potência. À Marinha, por exemplo, coube garantir
a segurança da plataforma do pré-sal e das bacias Amazônica e do
Prata. São três os objetos importantes: petróleo, biodiversidade
e água doce. Mais do que dissuadir vizinhos que sempre foram
rivais na liderança continental, a presença militar no Sul é uma
garantia de proteção ao aqüífero Guarani, uma das maiores
reservas de água do planeta. Ao Exército coube a proteção às
reservas minerais do centro do país, descobertas e ainda por
descobrir, entre outras missões. À Aeronáutica, apoio às outras
forças, entre tarefas consideradas vitais para o controle aéreo.
A proposta do plano não é belicosa ou capaz de estimular uma
corrida armamentista. Parte do princípio universal de que o Estado
tem o direito e o dever de defender os seus limites. O Brasil havia
deixado esse aspecto em segundo plano por questões econômicas.
Chegou a hora de descontar o atraso.

O Brasil e o novo
desafio estratégico




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Re: NOTÍCIAS

#11672 Mensagem por orestespf » Dom Dez 21, 2008 9:11 am

Amigos e colegas, após consulta afirmo que o texto da END não está errado no que diz respeito aos caças, o correto é mesmo 5ªG. Tem motivos pra isso, mas não comentarei aqui, agora cabe a cada um fazer a interpretação que quiser.

Sds,

Orestes




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Re: NOTÍCIAS

#11673 Mensagem por Immortal Horgh » Dom Dez 21, 2008 2:01 pm

orestespf escreveu:Amigos e colegas, após consulta afirmo que o texto da END não está errado no que diz respeito aos caças, o correto é mesmo 5ªG. Tem motivos pra isso, mas não comentarei aqui, agora cabe a cada um fazer a interpretação que quiser.

Sds,

Orestes
Mas que coisa, hoje é domingo, dia tradicional do povo relaxar, descansar e coisas afins, isso até que o Professor Orestes apareça e toca fogo em um tópico :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:



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Re: NOTÍCIAS

#11674 Mensagem por Adriano » Dom Dez 21, 2008 2:26 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Interessante que o Estadão vinha defendendo, agora critica. O Globo que se mostrava meio reticente, defendeu. Essa imprensa...
Há tempos o editorial do Estadão vinha criticando o plano de defesa, principalmente pelas idéias mais "inovadoras" do MU. Mas desta vez creio que o editor passou dos limites em assunto onde pouco poderia opinar (defesa... especificamente caças). Foi muito infeliz também nas colocações sobre tecnologia nuclear.
Devia (?) ter se concentrado no que mais tem feito que é expor e criticar as fragilidades do presidente Lula...
Triste imprensa essa nossa.

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Adriano




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Re: NOTÍCIAS

#11675 Mensagem por Penguin » Dom Dez 21, 2008 2:42 pm

$100bn in extra defence spending to make Australia a 'muscular' regional power

Mark Dodd | December 16, 2008
Article from: The Australian

KEVIN Rudd's vision of Australia as a "muscular regional power" would require $101 billion in extra defence funding over the next 15 years, the Government's own strategic policy think tank says.

The extra funds would have to be spent on two aircraft carriers, an additional 150 Joint Strike Fighters and a tripling of the size of navy's submarine fleet.

The recommendations are contained in the Australian Strategic Policy Institute's latest report, Strategic Choices - Defending Australia in the 21st Century.

The cost of becoming a “truly muscular regional power” would at its peak consume 2.73 per cent of the nation's gross domestic product, ASPI's Dr Andrew Davies forecasts.

It would push annual defence spending out to $50 billion by 2025 - double the current budget.

Defence spending is about 1.8 per cent of GDP.

The “focused force” option is predicated on Australia being able to engage a major Asian power only in coalition with the US, Mr Davies said.

“In this model, Australia would be able to unilaterally engage such a power with a degree of confidence of prevailing (at least close to Australia), or at least being able to inflict enough damage to render belligerence against Australia unattractive,” he said.

The plan at its most ambitious would mean the Australian Defence Force acquiring 12 additional submarines, two (UK-design) Queen Elizabeth-2 aircraft carriers incorporating 35 vertical landing F-35C JSFs.

At the other end of the defence spectrum budget misers could save an estimated $46 billion if the ADF opted for a “stand easy” force structure that would allow contributions to regional and global operations, including peacekeeping, stabilisation and humanitarian operations, Mr Davies said.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: NOTÍCIAS

#11676 Mensagem por Penguin » Dom Dez 21, 2008 2:49 pm

Russia Says It May Buy Remotely Piloted Spy Planes From Israel
http://www.nytimes.com/2008/12/17/world ... ss&emc=rss

By MICHAEL SCHWIRTZ
NYT - Published: December 16, 2008

MOSCOW — Russia is considering buying an unspecified number of remotely piloted reconnaissance aircraft from Israel, the head of the Russian military said Tuesday, in what may be an attempt by the Kremlin to strengthen its intelligence-gathering capacity after the August war with Georgia.

A Russian purchase of such aircraft from Israel would be a significant expansion of military business between the countries.

“We are working on this issue,” Gen. Nikolai Makarov, the chief of the Russian General Staff, told the Interfax news agency. “We are talking about a test batch of Israeli drone planes."

In recent months, the Russian Defense Ministry has unveiled changes aimed at streamlining the armed forces. The changes include thinning the officer corps, improving training and living standards for troops, and buying modern weapons systems.

Talk of the purchase was probably prompted by intelligence-gathering failures by the Russian military during the war with Georgia, a country that already has Israeli-made spy aircraft, said Aleksandr Golts, an independent Russian military analyst. “The war in Georgia showed us that we are frightfully lagging behind in terms of technical reconnaissance,” he said. “There were many failures of intelligence.”

Russia has been unable to develop its own remotely piloted spy plane, though it had clear military dominance in the conflict, which lasted five days.

The negotiations on the spy planes are taking place against a backdrop of strong Israeli objections to a possible sale by Moscow of advanced antiaircraft systems to Iran and Syria, two vocal adversaries of Israel.




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#11677 Mensagem por gaitero » Dom Dez 21, 2008 6:50 pm

orestespf escreveu:Amigos e colegas, após consulta afirmo que o texto da END não está errado no que diz respeito aos caças, o correto é mesmo 5ªG. Tem motivos pra isso, mas não comentarei aqui, agora cabe a cada um fazer a interpretação que quiser.

Sds,

Orestes
CORRREEEETO.

8-]

Não que eu não apoiasse Rafale + nEUROn.

Mas o novo Caça Sul coreano tambem daria um belo caldo.

E por fim, até mesmo o F-35, se nosso companheiro Obama estiver animado.........




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: NOTÍCIAS

#11678 Mensagem por caixeiro » Dom Dez 21, 2008 9:40 pm

orestespf escreveu:Amigos e colegas, após consulta afirmo que o texto da END não está errado no que diz respeito aos caças, o correto é mesmo 5ªG. Tem motivos pra isso, mas não comentarei aqui, agora cabe a cada um fazer a interpretação que quiser.

Sds,

Orestes

Here we go againnnnnnnn , Entam F-18 SH HOJE e F-35 em 2015 !!!!




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Re: NOTÍCIAS

#11679 Mensagem por binfa » Seg Dez 22, 2008 12:23 pm

Caças da FAB e da Marinha realizam exercício - 22/12/2008 - 10h55

No período de 10 a 12 de dezembro, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro – COMDABRA - coordenou o exercício INTERCEPTAER. O exercício teve como propósito promover o adestramento de pilotos e controladores da MB e da FAB, por meio da execução de missões de interceptação empregando as aeronaves AF-1 (A-4 Skyhawk) e F-5E/M, a fim de contribuir para incrementar a interoperabilidade entre as duas Forças.

As aeronaves do Esquadrão VF-1 (MB) e do 1º GAVCA (FAB), realizaram diversas missões de interceptação, a partir da Base Aérea de Santa Cruz, alternando-se como caçador e alvo, tendo sido controladas por militares de ambas as Forças, operando a partir do Centro de Operações Militares de Brasília, o COPM-1, utilizando o sistema de visualização radar D/ACOM.

O exercício foi considerado extremamente válido e atingiu todos os objetivos propostos de padronização de procedimentos, troca de experiências e de adestramento para futuras Operações Conjuntas, quando forem empregados meios aéreos das duas Forças.

fonte: Notimp

att
binfa
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att, binfa
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REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
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Depoimento ABRALE :arrow: http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: NOTÍCIAS

#11680 Mensagem por Wolfgang » Ter Dez 23, 2008 10:22 am

Paris va signer une importante vente d'armes avec Brasilia
[ 23/12/08 ] 1 commentaires

La France et le Brésil signent ce matin un partenariat stratégique de défense. Au menu du volet industriel : hélicoptères de transport et sous-marins. Plus de 5 milliards d'euros pour la part française.
DE NOTRE ENVOYÉ SPÉCIAL À RIO DE JANEIRO.
Pour DCNS et Eurocopter, Noël 2008 a un air de samba ! Paris et Brasilia vont signer ce matin une série d'accords bilatéraux dont le plus important repose sur la vente d'armements pour 8,6 milliards d'euros, dont 5,2 reviendront directement aux deux entreprises et à leurs sous-traitants : 50 hélicoptères de transport militaires EC725, 4 sous-marins à propulsion classique de la famille Scorpène, assistance au développement d'un sous-marin nucléaire, et construction d'une base navale pour abriter ces navires. Et encore, l'armement reste à négocier (missiles Exocet SM39 et torpilles lourdes MU90). De même, les équipements numérisés du fantassin et l'électronique du champ de bataille pourraient se rajouter à la liste.

Négociations difficiles
Tout n'a pas été simple pour en arriver là. En visite à Brasilia il y a deux semaines, Hervé Morin s'est aperçu avec Nelson Jobim, son homologue brésilien, que les négociations pour les hélicoptères patinaient. A force de rajouter des équipements et des appareils, les militaires ont fait grimper la facture à 2,6 milliards d'euros, soit 1,1 milliard de plus que le budget initial. Autre souci : le niveau d'acompte réclamé par Eurocopter, anormalement élevé. Les modalités industrielles de l'accord s'avèrent très complexes à négocier avec Hélibras, sa filiale brésilienne. Le tout sans que les commerciaux ne fassent remonter les infos à Paris... Irrité, le ministre français a alors décroché son téléphone et sermonné Louis Gallois. « Vous avez quinze jours pour régler tout cela », lui a-t-il lancé. Nelson Jobim, sous la pression de Lula, a fait de même avec ses généraux. Résultat, un accord a été trouvé tout récemment pour 1,89 milliard, dont 1,1 milliard environ pour la part française. Les premiers hélicoptères seront assemblés par Hélibras, puis, à terme, complètement produits sur place. Pour cela, le Brésil projette la construction d'une usine de turbines à Rio et autres composants à São Paulo et dans le Sud.

Le volet naval de l'accord est estimé à 6,7 milliards d'euros, dont 4,1 pour DCNS, et le solde pour son partenaire local de génie civil Odebrecht. De quoi assurer d'importantes charges de travail pour Cherbourg. De même qu'à Thales pour les sonars, MBDA pour les missiles, ou Sagem pour l'optronique. Mais, comme pour les hélicoptères, l'assemblage des sous-marins se fera au Brésil. Car, contrairement aux Etats-Unis et à la Russie, Paris ne rechigne pas à accorder d'importants transferts de technologie. « Je veux que le Brésil ait une armée et cette armée, c'est la France qui la modernisera et qui l'équipera », aurait d'ailleurs dit le président Lula à son homologue français, lors de leur dernière rencontre, en février. Aux yeux de Lula, la France est en effet le seul pays prêt à garantir l'indépendance du Brésil en acceptant de partager ses secrets de fabrication.

Renouveau des exportations
Pour Paris, ces contrats signent le renouveau des exportations d'armements. Il y a bien longtemps qu'un tel engagement n'avait pas été conclu avec un pays. A condition évidemment que le financement suive. C'est le cas pour les hélicoptères, via la Société Générale, mais pas encore pour les sous-marins. Vu le montant en jeu, la crise n'aide pas BNP Paribas, leader du « pool » bancaire, à trouver des partenaires. « C'est difficile mais soluble », explique-t-on de source française. Du coup, la mise en oeuvre des contrats, c'est-à-dire leur entrée en vigueur une fois les acomptes payés par le Brésil, pourrait intervenir cette année pour Eurocopter, mais plus probablement en 2009 pour DCNS.




PRick

Re: NOTÍCIAS

#11681 Mensagem por PRick » Ter Dez 23, 2008 11:21 am

Wolfgang escreveu:
Paris va signer une importante vente d'armes avec Brasilia
[ 23/12/08 ] 1 commentaires

La France et le Brésil signent ce matin un partenariat stratégique de défense. Au menu du volet industriel : hélicoptères de transport et sous-marins. Plus de 5 milliards d'euros pour la part française.
DE NOTRE ENVOYÉ SPÉCIAL À RIO DE JANEIRO.
Pour DCNS et Eurocopter, Noël 2008 a un air de samba ! Paris et Brasilia vont signer ce matin une série d'accords bilatéraux dont le plus important repose sur la vente d'armements pour 8,6 milliards d'euros, dont 5,2 reviendront directement aux deux entreprises et à leurs sous-traitants : 50 hélicoptères de transport militaires EC725, 4 sous-marins à propulsion classique de la famille Scorpène, assistance au développement d'un sous-marin nucléaire, et construction d'une base navale pour abriter ces navires. Et encore, l'armement reste à négocier (missiles Exocet SM39 et torpilles lourdes MU90). De même, les équipements numérisés du fantassin et l'électronique du champ de bataille pourraient se rajouter à la liste.

Négociations difficiles
Tout n'a pas été simple pour en arriver là. En visite à Brasilia il y a deux semaines, Hervé Morin s'est aperçu avec Nelson Jobim, son homologue brésilien, que les négociations pour les hélicoptères patinaient. A force de rajouter des équipements et des appareils, les militaires ont fait grimper la facture à 2,6 milliards d'euros, soit 1,1 milliard de plus que le budget initial. Autre souci : le niveau d'acompte réclamé par Eurocopter, anormalement élevé. Les modalités industrielles de l'accord s'avèrent très complexes à négocier avec Hélibras, sa filiale brésilienne. Le tout sans que les commerciaux ne fassent remonter les infos à Paris... Irrité, le ministre français a alors décroché son téléphone et sermonné Louis Gallois. « Vous avez quinze jours pour régler tout cela », lui a-t-il lancé. Nelson Jobim, sous la pression de Lula, a fait de même avec ses généraux. Résultat, un accord a été trouvé tout récemment pour 1,89 milliard, dont 1,1 milliard environ pour la part française. Les premiers hélicoptères seront assemblés par Hélibras, puis, à terme, complètement produits sur place. Pour cela, le Brésil projette la construction d'une usine de turbines à Rio et autres composants à São Paulo et dans le Sud.

Le volet naval de l'accord est estimé à 6,7 milliards d'euros, dont 4,1 pour DCNS, et le solde pour son partenaire local de génie civil Odebrecht. De quoi assurer d'importantes charges de travail pour Cherbourg. De même qu'à Thales pour les sonars, MBDA pour les missiles, ou Sagem pour l'optronique. Mais, comme pour les hélicoptères, l'assemblage des sous-marins se fera au Brésil. Car, contrairement aux Etats-Unis et à la Russie, Paris ne rechigne pas à accorder d'importants transferts de technologie. « Je veux que le Brésil ait une armée et cette armée, c'est la France qui la modernisera et qui l'équipera », aurait d'ailleurs dit le président Lula à son homologue français, lors de leur dernière rencontre, en février. Aux yeux de Lula, la France est en effet le seul pays prêt à garantir l'indépendance du Brésil en acceptant de partager ses secrets de fabrication.

Renouveau des exportations
Pour Paris, ces contrats signent le renouveau des exportations d'armements. Il y a bien longtemps qu'un tel engagement n'avait pas été conclu avec un pays. A condition évidemment que le financement suive. C'est le cas pour les hélicoptères, via la Société Générale, mais pas encore pour les sous-marins. Vu le montant en jeu, la crise n'aide pas BNP Paribas, leader du « pool » bancaire, à trouver des partenaires. « C'est difficile mais soluble », explique-t-on de source française. Du coup, la mise en oeuvre des contrats, c'est-à-dire leur entrée en vigueur une fois les acomptes payés par le Brésil, pourrait intervenir cette année pour Eurocopter, mais plus probablement en 2009 pour DCNS.
Sem gastar quase nada, a MB está garantindo um Estaleiro Nuclear, que será repassado depois de 20 anos a custo zero. É claro isso está me cheirando a FREMM, A-13, MARLIN`s e SNA. Tudo com treinamento local, é bancado em mais de 50% com capital croassantes. Vamos ver se a FAB está ligada.

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Re: NOTÍCIAS

#11682 Mensagem por Adriano » Ter Dez 23, 2008 11:42 am

Agencia Estado - 23/12/2008 7:53

Acordo militar com a França não se limita a submarinos

O acordo de cooperação entre o Brasil e a França no setor da Defesa não está limitado ao fornecimento de submarinos Scorpéne, convencionais, e ao suporte no desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. A lista completa de compras nessa área é composta por quatro tópicos abrangentes: tecnologia de concepção de submarinos convencionais e da parte não-nuclear de submarinos atômicos; serviços de construção do estaleiro especializado; construção da base especial para submarinos nucleares e de sua proteção, e construção no Brasil de quatro Scórpene e do casco de uma unidade nuclear.

Não é só. O Ministério da Defesa está discutindo com a francesa Thales a aquisição de uma sofisticada rede eletrônica integrada para cuidar da vigilância de áreas estratégicas - por exemplo, das plataformas marítimas da Petrobras. Há poucas semanas o estaleiro DCNS, o agente do programa dos submarinos, apresentou ao Comando da Marinha do Brasil seus projetos de navios de superfície de desenho crítico, dotados de elevado índice de furtividade, dificultando a detecção por radar. A empresa revelou a disposição de abrir a tecnologia referente e produzir as embarcações no País, em parceria com estaleiros brasileiros.

O pacote bilateral considera prioritário o Projeto Soldado do Futuro. A médio prazo, o programa prevê a criação de um chip de localização para ser empregado por tropas de selva, na Amazônia. Para times de Forças Especiais, o mesmo empreendimento vai gerar um conjunto ótico combinando visão noturna, telemetria, rastreador térmico e sensor de atividade eletrônica. O programa F-X2, de escolha de um caça para a FAB não será tratado agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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Re: NOTÍCIAS

#11683 Mensagem por Jin Jones » Ter Dez 23, 2008 12:23 pm

PRick escreveu:
Wolfgang escreveu:
Sem gastar quase nada, a MB está garantindo um Estaleiro Nuclear, que será repassado depois de 20 anos a custo zero. É claro isso está me cheirando a FREMM, A-13, MARLIN`s e SNA. Tudo com treinamento local, é bancado em mais de 50% com capital croassantes. Vamos ver se a FAB está ligada.

[ ]´s
Sem gastar quase nada [003] [003] [003] [003] [003]
Vc só pode estar de brincadeira :shock:
Sabe o nivel de nacionalização dos Scorpenes é de 15%, o que deve ser o correspondente a:
- acento do vaso sanitário
- placas de identificação nas portas
- cadeiras do refeitórios
- fita anti-derapantes nas escadarias,
- etc...

A coleira q. os seus conterraneos estão pondo em nós e algo pra americano nenhum por defeiro.

Dependendo das boas e gordas comissões q. a sua turma estiver pagando para o pessoal daqui, é bem capaz q. por volta de 2025, a tranqueira do NA Charles De Gaulle ( até porque se ele prestasse não se estaria entrando num projeto com a UK completamente novo :lol: ), mandarem ele pra cá quase de "graça", assim quando o reator explodir, vai ser bem longe do litoral francês ( na Baia da Guanabara :| )

Assim todos ficaram felizes, né ! PRck




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Re: NOTÍCIAS

#11684 Mensagem por Marino » Ter Dez 23, 2008 12:26 pm

Jin, cuidado com acusações sem prova.
Isto não é ético e não se espera isto de alguém aqui do DB.
Pelo menos eu não espero.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
PRick

Re: NOTÍCIAS

#11685 Mensagem por PRick » Ter Dez 23, 2008 12:38 pm

Jin Jones escreveu:
PRick escreveu: Sem gastar quase nada [003] [003] [003] [003] [003]
Vc só pode estar de brincadeira :shock:
Sabe o nivel de nacionalização dos Scorpenes é de 15%, o que deve ser o correspondente a:
- acento do vaso sanitário
- placas de identificação nas portas
- cadeiras do refeitórios
- fita anti-derapantes nas escadarias,
- etc...

A coleira q. os seus conterraneos estão pondo em nós e algo pra americano nenhum por defeiro.

Dependendo das boas e gordas comissões q. a sua turma estiver pagando para o pessoal daqui, é bem capaz q. por volta de 2025, a tranqueira do NA Charles De Gaulle ( até porque se ele prestasse não se estaria entrando num projeto com a UK completamente novo :lol: ), mandarem ele pra cá quase de "graça", assim quando o reator explodir, vai ser bem longe do litoral francês ( na Baia da Guanabara :| )

Assim todos ficaram felizes, né ! PRck
Esses americanófilos com dor de cotovelo. :roll: :roll: Vc viu que a DCNS vai bancar um estaleiro de 4,1 bilhões de euros, que será militar, com uma série de projeto que serão tranferidos suas tecnologias, com treinamento de mão de obra, além da construção do mesmo ser feita por uma empreiteira brasileira! Quanto ao índice de nacionalização de peças não será de apenas 15%, porque o casco será fabricado pela Nuclep, além de toda a montagem, acho que isso dará uns 50% do valor do SSK a ser feito no Brasil, com financiamento integral croasssante, além disso, a MB está negociando Torpedos e Exocet´s dentro de um pacote semelhante, quer dizer que em breve poderemo estar falando de versões nacionalizadas.

Quem dera que pudêssemos ter un NAE Nuclear como o CdG, o único no mundo Nuclear fora da US Navy! Tão caro que nem os croassantes aguentaram o tranco de um segundo. Imagine a transferência e construção local de um modelo convencional de 45.000 toneladas para a MB, no novo Estaleiro, recheados de Rafales M F-3!

Cry, cry Tio Bush! 8-] 8-]

[]´s




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