Estratégia Nacional de Defesa

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Mental Ray
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#346 Mensagem por Mental Ray » Sex Dez 19, 2008 5:17 pm

5. Complexo tecnológico e científico
C) São José dos Campos – Vulnerabilidade

Nesse ponto eu sempre pensei. Como grande centro da indústria bélica nacional (embraer, avibras, mectron e mais...), qual a proteção que tem na área?




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#347 Mensagem por Bolovo » Sex Dez 19, 2008 5:21 pm

Mental Ray escreveu:5. Complexo tecnológico e científico
C) São José dos Campos – Vulnerabilidade

Nesse ponto eu sempre pensei. Como grande centro da indústria bélica nacional (embraer, avibras, mectron e mais...), qual a proteção que tem na área?
Geograficamente falando, SJC está protegida pela Base Aérea de Santa Cruz, a Esquadra da Marinha no Rio e pela Aeromovel de Caçapava, que opera junto com o Bavex de Taubate.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#348 Mensagem por rafafoz » Sex Dez 19, 2008 6:09 pm

O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, disse que o plano introduz mudanças "radicais" na estrutura das Forças Armadas. Ele enfatizou as alterações no serviço militar, que continuará obrigatório, e a criação de um serviço civil voluntário. Mangabeira garantiu que os critérios de seleção dos recrutas brasileiros passarão a englobar os jovens das classes média e alta, que tradicionalmente encontram formas de escapar dos quartéis.

"As Forças Armadas vão selecionar quem elas quiserem", disse o ministro. Para ele, somente as classes mais baixas têm freqüentado os quartéis, por serem as únicas interessadas na prestação do serviço. Agora, segundo ele, as forças representarão "todas as classes e regiões do país".
Ih se isso for verdade os Boys vão se fuhh :D




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#349 Mensagem por Fred » Sex Dez 19, 2008 7:42 pm

Marinha do Brasil
1. Tarefas estratégicas:
A) negação do uso do mar (tarefa prioritária)
B) controle de áreas marítimas
C) projeção de poder

2. Foco:
A) defesa pró-ativa nas águas juridicionais brasileiras de:
- plataformas petrolíferas
- instalações navais e portuárias
- arquipélagos e ilhas oceânicas
B) garantia das vias marítimas de comércio
C) operações internacionais de paz

3. Áreas de atenção especial:
A) faixa oceânica santos-vitória
B) foz do rio Amazonas

4. Reconfiguração e balanceamento:
A) submarinos (convencionais e propulsão nuclear)
B) mísseis
C) navios de alto mar
D) navios de patrulha (litorânea e oceânica)
E) """""""""""aviação naval """"""""""""""""
Isso quer dizer mais NAe´s ou so modernizar o São Paulo




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#350 Mensagem por Marino » Sex Dez 19, 2008 8:48 pm

O REM do novo NAe já foi aprovado. :wink:




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#351 Mensagem por bruno mt » Sex Dez 19, 2008 8:58 pm

rafafoz escreveu:
O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, disse que o plano introduz mudanças "radicais" na estrutura das Forças Armadas. Ele enfatizou as alterações no serviço militar, que continuará obrigatório, e a criação de um serviço civil voluntário. Mangabeira garantiu que os critérios de seleção dos recrutas brasileiros passarão a englobar os jovens das classes média e alta, que tradicionalmente encontram formas de escapar dos quartéis.

"As Forças Armadas vão selecionar quem elas quiserem", disse o ministro. Para ele, somente as classes mais baixas têm freqüentado os quartéis, por serem as únicas interessadas na prestação do serviço. Agora, segundo ele, as forças representarão "todas as classes e regiões do país".
Ih se isso for verdade os Boys vão se fuhh :D
não que eu seja um boy,mas não queria servir não, to fu..(mas muito provavelmente me chamarão por causa de familia :? :? )




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#352 Mensagem por WalterGaudério » Sex Dez 19, 2008 9:03 pm

Bolovo escreveu:
jauro escreveu: Este também será um grande paradígma a ser vencido.
Goiás neles!!!!
O que a gente dizia a tempos aqui no DB... os Pqdt vão para Goiania, ficar junto com os OpEsp. Tem outro trecho, que diz que a frota de transporte ficará no centro do país também, ou seja, os C-130 e no futuro os C-390, vão para perto deles também. Como diziamos aqui no DB... até que não somos tão bobos!
O que será da base aérea dos Afonsos?




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#353 Mensagem por AlbertoRJ » Sex Dez 19, 2008 9:49 pm

cicloneprojekt escreveu:
Bolovo escreveu: O que a gente dizia a tempos aqui no DB... os Pqdt vão para Goiania, ficar junto com os OpEsp. Tem outro trecho, que diz que a frota de transporte ficará no centro do país também, ou seja, os C-130 e no futuro os C-390, vão para perto deles também. Como diziamos aqui no DB... até que não somos tão bobos!
O que será da base aérea dos Afonsos?
A estrutura lá é bem grande, não sei se vocês conhecem.
Acho que não fecham a base.

Mas também concordo com essa transferência.

[]'s




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#354 Mensagem por Fred » Sex Dez 19, 2008 10:03 pm

O REM do novo NAe já foi aprovado. :wink:
Opa que otima notícia, mas será maior que o São Paulo? Onde posso ver esta notícia?




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#355 Mensagem por Bolovo » Sáb Dez 20, 2008 1:00 am

cicloneprojekt escreveu: O que será da base aérea dos Afonsos?
Um belo Museu. O incrível é a mesma Força Armada, na mesma cidade, ter dois esquadrões de C-130 e o pior: cada esquadrão numa base diferente. Pelo menos acho que isso agora vai acabar. Vão mandar todos os Gordos lá pro centro-oeste, finalmente.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#356 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Dez 20, 2008 2:32 am

Tem muita coisa ainda por ser esclarecida.

Ao mesmo tempo que fala em desconcentrar o parque bélico-tecnológico de SJC, a Marinha do Rio, fala em concentrar aviação de transporte e tropas especializadas no Centro-Oeste.

Uma pergunta: teria Goiânia e região contingente suficiente para abastecer de recrutas anualmente a BDA PQDT e todas as outras unidades que forem pra lá?

O que será da BAAF? Vai acabar virando um mega-condomínio como está virando o antigo 15° RC Mec, distante uns 4km à frente na mesma avenida da entrada da Base.

Não duvido que queiram transferir o MUSAL de lá. Já tinha até idéia de levar ele pra Barra da Tijuca. Do jeito que estão, vão acabar levando pro Centro-Oeste também. :evil:




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#357 Mensagem por jauro » Sáb Dez 20, 2008 10:01 am

Vinicius Pimenta escreveu:Tem muita coisa ainda por ser esclarecida.

Ao mesmo tempo que fala em desconcentrar o parque bélico-tecnológico de SJC, a Marinha do Rio, fala em concentrar aviação de transporte e tropas especializadas no Centro-Oeste.

Uma pergunta: teria Goiânia e região contingente suficiente para abastecer de recrutas anualmente a BDA PQDT e todas as outras unidades que forem pra lá?

O que será da BAAF? Vai acabar virando um mega-condomínio como está virando o antigo 15° RC Mec, distante uns 4km à frente na mesma avenida da entrada da Base.

Não duvido que queiram transferir o MUSAL de lá. Já tinha até idéia de levar ele pra Barra da Tijuca. Do jeito que estão, vão acabar levando pro Centro-Oeste também. :evil:
E mais, tudo isso é um processo lento e até que metade das coisas aconteçam as prioridades vão se definindo. Afinal, essas mudanças já vinham, de uma certa forma, acontecendo e tudo já era previsto em cada Fç. O que a END fez agora foi definir o início, dar vontade e respaldo político, alguns prazos e ....... o que é mais importante, tem que liberar recursos. Para levar uma mesa do RJ para o Plnt Ctrl (GO), ou um homem que seja, existe um custo.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#358 Mensagem por jauro » Sáb Dez 20, 2008 10:04 am

Plano reposiciona efetivo das três Forças pelo País

Na Estratégia Nacional de Defesa anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil do futuro é desenhado como uma potência militar pacífica, mas em condições de reagir a qualquer momento e a qualquer ataque, venha de onde vier. De acordo com o plano, feito pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, o País fará pesquisas com a energia nuclear, de forma a dispor de sua própria tecnologia, e criará um parque industrial de defesa com regime jurídico e tributário diferenciado.

O plano por si só é um arsenal de idéias e metas. Além disso, Jobim pretende acrescentar um ponto polêmico que ainda está em discussão no governo: cobrar de empresas públicas e privadas uma remuneração pelo serviço de “vigilância” que as Forças Armadas prestariam às instalações delas em áreas consideradas estratégicas. Enquadra-se nessa hipótese a Petrobrás, que possui plataformas marítimas protegidas pela Marinha.

Pela primeira vez, será definido de forma bem clara o papel das Forças Armadas, que deverão ser organizadas sob o trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença. Para tanto, deverão ser fortalecidos três setores de importância estratégica: o espacial, o cibernético e o nuclear.

Nos acordos de compra de aviões e material aeronáutico, o Brasil vai buscar sempre a transferência de tecnologia, para que depois de 2025 já possa planejar a fabricação de seus próprios caças e transformar os navios da Marinha em aeródromos capazes de receber aviões e pessoal do Exército.

Ao mesmo tempo, o plano prevê o reposicionamento dos efetivos das três Forças, visto que as principais unidades do Exército estacionam no Sudeste e no Sul do Brasil, a esquadra da Marinha concentra-se na cidade do Rio e as instalações tecnológicas da Força Aérea estão quase todas localizadas em São José dos Campos, em São Paulo. A idéia é fazer com que atuem de forma integrada, tanto no território continental quanto nas bacias do Amazonas e Paraguai/Paraná, e no Oceano Atlântico, onde estão localizadas as plataformas da Petrobrás.

No plano que traça a Estratégia Forças Armadas, há um grande espaço para a defesa da Amazônia. “O Brasil será vigilante na reafirmação incondicional de sua soberania sobre a Amazônia brasileira”, diz o projeto. “Repudiará, pela prática de atos de desenvolvimento e de defesa, qualquer tentativa de tutela sobre as suas decisões a respeito de preservação, de desenvolvimento e de defesa da Amazônia.” Diz ainda que não permitirá que organizações ou indivíduos sirvam de instrumentos para interesses estrangeiros - políticos ou econômicos - que queiram enfraquecer a soberania brasileira.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#359 Mensagem por jauro » Sáb Dez 20, 2008 10:34 am

A estratégia da megalomania



O brado do retumbante ministro de Ações de Longo Prazo, Roberto Mangabeira Unger “O Brasil vai se levantar” (da “subserviência”, explicou) - “O Brasil vai às armas!” -, na solenidade de lançamento da Estratégia Nacional de Defesa, na quinta-feira, desconcertou o presidente Lula. Ele próprio não raro abusado com as palavras, sentiu-se obrigado a corrigir a patriotada do colaborador, esclarecendo que o País não está se preparando para alguma guerra, mas para investir em tecnologia militar. Antes fosse a jaculatória do ministro apenas uma impropriedade a destoar do anúncio de um programa sério e consistente. Mas a Estratégia que saiu de sua cabeça não é uma coisa nem outra. De um lado, é delirante. De outro, cria condições para perturbar sem a menor necessidade as relações do País com a comunidade internacional.

É delirante porque, em vez de estabelecer programas realistas de modernização do equipamento das Forças Armadas, para a dissuasão de eventuais ameaças vindas de atores estatais (um governo estrangeiro) ou não-estatais (organizações criminosas ou até megaempresas), o plano divulgado pelo governo fala, por exemplo, em capacitar o Brasil a desenvolver um caça de quinta geração, ou comprando tecnologia do exterior - que não está propriamente à venda e muito menos em oferta -, ou desenvolvendo-a a quatro mãos com outros países. Eis um acesso de megalomania irresponsável, que expõe o Brasil ao ridículo. Um caça de quinta geração não sai por menos de US$ 3 bilhões - só o projeto.

De onde sairá a dinheirama? Não será do sistema financeiro global em crise de crédito e de confiança, nem de alguma agência multilateral de promoção do desenvolvimento, nem do orçamento das Forças Armadas que tão cedo não terá para onde crescer, sendo já o segundo maior da União, abaixo apenas dos gastos com saúde. É de enrubescer. Não menos constrangedora é a idéia de condicionar a aquisição de novos jatos, para renovar a frota inteira de caças ao longo dos próximos 17 anos, à disposição do fornecedor de transferir ao País a respectiva tecnologia. Como se a indústria bélica estrangeira e os governos a que respondem não vissem a hora de proporcionar quase de graça ao Brasil o caríssimo know-how em que se baseia a competitividade do setor.

Mas se isso o público externo pode debitar a um irrelevante surto de auto-afirmação de um país que já parecia ter superado compulsões do gênero, o mesmo não se aplica, pela sua gravidade, a outra sacada do documento. Afirma-se ali que o Brasil “não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), sem que as potências nucleares tenham avançado na premissa central do tratado: seu próprio desarmamento”. Isso significa que o Brasil resistirá às pressões para assinar os protocolos adicionais ao TNP - como praticamente só não fizeram ainda, entre os seus signatários, os países-párias. Entre outras coisas, os protocolos concedem à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) poderes de fiscalizar de forma mais intensa, ou intrusiva, no jargão diplomático, instalações nucleares para fins declarados pacíficos.

É o caso dos centros brasileiros de enriquecimento de urânio. Ao cobrar, numa atitude pueril, que as potências atômicas reduzam os seus arsenais, o governo tenta dar uma capa de respeitabilidade ao seu alegado receio de expor os segredos industriais do sistema de enriquecimento de urânio à bisbilhotagem doravante exacerbada dos fiscais da Aiea. A alegação não se sustenta por dois motivos elementares. O primeiro é que, em toda a sua história, nunca se soube de um caso em que a agência teria repassado a terceiros as informações recolhidas nos países onde está autorizada a agir.

O segundo motivo é que as informações suscetíveis de serem contrabandeadas das instalações brasileiras de enriquecimento de urânio pelo método conhecido da ultracentrifugação são já de domínio do establishment nuclear dos países avançados. Mas a bravata dos nacionalistas de plantão no Planalto poderá ter conseqüências práticas, sujeitando o País a sanções como o bloqueio do acesso aos materiais chamados de “duplo uso”, que tanto podem ser utilizados pela indústria nuclear (pacífica ou bélica) como na produção de bens e produtos de consumo corrente. É essa a idéia?
Talvez esse seja o INIMIGO não definido nas HC!




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#360 Mensagem por Marino » Sáb Dez 20, 2008 12:48 pm

Fred escreveu:
O REM do novo NAe já foi aprovado. :wink:
Opa que otima notícia, mas será maior que o São Paulo? Onde posso ver esta notícia?
La fuente soy yo. :wink:




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