Estratégia Nacional de Defesa
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
E vamos que vamos!
Pelo jeito, os 23 projetos de lei terão rápida e fácil aprovação no legislativo.
abraços]
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amor fati
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- delmar
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Não estou absolutamente certo, mas parece que é a primeira, ou uma da primeiras, reuniões do Conselho Nacional de Defesa. Penso que é muito importante que a decisão de aprovar o plano tenha sido tomado com a participação de todos os segmentos do govêrno. Parece que vamos indo para um novo patamar em questões de segurança nacional.
saudações
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Não é a primeira mas talvez seja a mais importante.
[]'s
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Alberto -
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Otimo. Finalmente podemos dizer que saiu....
com 3 meses e 4 dias de atraso. Nada mal para aqueles que pensavam que nem ia sair
com 3 meses e 4 dias de atraso. Nada mal para aqueles que pensavam que nem ia sair
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- Anderson TR
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Não tem não. De material de defesa na bolsa só a Embraer e Taurus, se não me engano.BlInDaDo-BR escreveu:![]()
....O Primeiro passo está sendo dado!!!Tomara que a oposição não tumultue com as emendas constitucionais que irão dar status de Golden Share, além das propostas de incentivo tributário e científico/tecnológico com os Centros de excelência e de pesquisas do Estado
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......Só uma coisinha!!!!Alguém sabe se a Mectron possui ações na bolsa de SP???Vou correr para comprar umas ações dela antes da aprovação do plano no congresso nacional!!!!Da Avibrás também!!!!
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- Bolovo
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
A Mectron pensa em logo logo colocar as ações na BM&FBOVESPA. É um consenso entre os donos.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- Marino
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
O Itamaraty se F..., digo, se deu mal :
País quer acesso a tecnologia nuclear
Conselho aprova Estratégia Nacional de Defesa com item rejeitado pelo Ministério das Relações Exteriores
Tânia Monteiro e João Domingos, BRASÍLIA
O Conselho Nacional de Defesa aprovou ontem, por unanimidade, a Estratégia Nacional de Defesa, passando por cima do Ministério das Relações Exteriores, que era contrário à parte específica sobre a questão nuclear. Diz o texto, feito em conjunto pelos Ministérios da Defesa e de Assuntos Estratégicos, que o Brasil "não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares destinados a ampliar as restrições do tratado, sem que as potências nucleares tenham avançado na premissa central do tratado: seu próprio desarmamento nuclear".
O plano, obtido pelo Estado, diz que o Brasil tem direito de "manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas tecnologias de energia nuclear". Ressalva, porém, que o País "tem compromisso de seu uso estritamente pacífico". O texto destaca, no entanto, "a necessidade estratégica de desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica, além de avançar em outras iniciativas que exigem independência de composição na matéria, como o projeto do submarino de propulsão nuclear. O documento será tornado público na tarde do dia 18, em cerimônia no Palácio do Planalto.
O Itamaraty conseguiu retirar uma parte do texto original, que constava do item que trata das hipóteses de emprego das Forças Armadas, "considerando-se o alto grau de indeterminação e imprevisibilidade de ameaças ao País". Os diplomatas não se conformaram com a possibilidade de, em caso de necessidade, imobilização e resguardo dos interesses nacionais, as Forças Armadas ficarem autorizadas a entrar em outros territórios. Feitas as negociações, os termos foram tornados mais genéricos: "Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e utilizados os planos estratégicos e pracinhas pertinentes".
O plano, que prioriza a Amazônia e a defesa da sua soberania, "é forçado em ações estratégicas de médio e longo prazo e objetiva modernizar a estrutura nacional de defesa, atuando em três eixos estruturalmente: reorganização das Forças Armadas, reestruturação da indústria brasileira de material de defesa e política de composição dos efetivos das Forças Armadas". O plano propõe ainda o reposicionamento dos efetivos das Forças Armadas. Atualmente, as principais unidades do Exército ficam no Sudeste e no Sul, a Marinha concentra-se no Rio de Janeiro e as instalações tecnológicas da Força Aérea estão quase todas em São José dos Campos. Diz o plano que as preocupações mais agudas para a defesa estão no Norte, Oeste e Atlântico Sul.
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País quer acesso a tecnologia nuclear
Conselho aprova Estratégia Nacional de Defesa com item rejeitado pelo Ministério das Relações Exteriores
Tânia Monteiro e João Domingos, BRASÍLIA
O Conselho Nacional de Defesa aprovou ontem, por unanimidade, a Estratégia Nacional de Defesa, passando por cima do Ministério das Relações Exteriores, que era contrário à parte específica sobre a questão nuclear. Diz o texto, feito em conjunto pelos Ministérios da Defesa e de Assuntos Estratégicos, que o Brasil "não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares destinados a ampliar as restrições do tratado, sem que as potências nucleares tenham avançado na premissa central do tratado: seu próprio desarmamento nuclear".
O plano, obtido pelo Estado, diz que o Brasil tem direito de "manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas tecnologias de energia nuclear". Ressalva, porém, que o País "tem compromisso de seu uso estritamente pacífico". O texto destaca, no entanto, "a necessidade estratégica de desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica, além de avançar em outras iniciativas que exigem independência de composição na matéria, como o projeto do submarino de propulsão nuclear. O documento será tornado público na tarde do dia 18, em cerimônia no Palácio do Planalto.
O Itamaraty conseguiu retirar uma parte do texto original, que constava do item que trata das hipóteses de emprego das Forças Armadas, "considerando-se o alto grau de indeterminação e imprevisibilidade de ameaças ao País". Os diplomatas não se conformaram com a possibilidade de, em caso de necessidade, imobilização e resguardo dos interesses nacionais, as Forças Armadas ficarem autorizadas a entrar em outros territórios. Feitas as negociações, os termos foram tornados mais genéricos: "Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e utilizados os planos estratégicos e pracinhas pertinentes".
O plano, que prioriza a Amazônia e a defesa da sua soberania, "é forçado em ações estratégicas de médio e longo prazo e objetiva modernizar a estrutura nacional de defesa, atuando em três eixos estruturalmente: reorganização das Forças Armadas, reestruturação da indústria brasileira de material de defesa e política de composição dos efetivos das Forças Armadas". O plano propõe ainda o reposicionamento dos efetivos das Forças Armadas. Atualmente, as principais unidades do Exército ficam no Sudeste e no Sul, a Marinha concentra-se no Rio de Janeiro e as instalações tecnológicas da Força Aérea estão quase todas em São José dos Campos. Diz o plano que as preocupações mais agudas para a defesa estão no Norte, Oeste e Atlântico Sul.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Bolovo
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
AHHHHHHH quem diria
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: Estratégia Nacional de Defesa
O texto, com mais de 90 páginas, prevê que as diretrizes da Estratégia serão implementadas por meio de 23 atos legais e administrativos a serem apresentados até o fim do próximo ano. Dez deles deverão ser apresentados até março de 2009. Entre as propostas, estão os projetos de lei que alterarão a legislação tributária e a Lei de Licitações para privilegiar a indústria nacional de defesa, de modo a permitir a consolidação desse setor industrial estratégico para o país.Brasileiro escreveu:E vamos que vamos!
Pelo jeito, os 23 projetos de lei terão rápida e fácil aprovação no legislativo.
abraços]
Os outros 13 até o final de 2009.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Final de 2009 para implementação em 2010, não foi dito na matéria, mas é isto que acontecerá.gaitero escreveu:O texto, com mais de 90 páginas, prevê que as diretrizes da Estratégia serão implementadas por meio de 23 atos legais e administrativos a serem apresentados até o fim do próximo ano. Dez deles deverão ser apresentados até março de 2009. Entre as propostas, estão os projetos de lei que alterarão a legislação tributária e a Lei de Licitações para privilegiar a indústria nacional de defesa, de modo a permitir a consolidação desse setor industrial estratégico para o país.Brasileiro escreveu:E vamos que vamos!
Pelo jeito, os 23 projetos de lei terão rápida e fácil aprovação no legislativo.
abraços]
Os outros 13 até o final de 2009.
Abração,
Orestes
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Um dia estes "pensadores" compreenderão que não foi uma derrota do Itamaraty, mas uma vitória do País. Eu sempre disse, mas o que conta no fundo são as n-declarações do MU: a END será polêmica, mas é uma necessidade (urgente).Marino escreveu:O Itamaraty se F..., digo, se deu mal :
País quer acesso a tecnologia nuclear
Conselho aprova Estratégia Nacional de Defesa com item rejeitado pelo Ministério das Relações Exteriores
Tânia Monteiro e João Domingos, BRASÍLIA
O Conselho Nacional de Defesa aprovou ontem, por unanimidade, a Estratégia Nacional de Defesa, passando por cima do Ministério das Relações Exteriores, que era contrário à parte específica sobre a questão nuclear. Diz o texto, feito em conjunto pelos Ministérios da Defesa e de Assuntos Estratégicos, que o Brasil "não aderirá a acréscimos ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares destinados a ampliar as restrições do tratado, sem que as potências nucleares tenham avançado na premissa central do tratado: seu próprio desarmamento nuclear".
O plano, obtido pelo Estado, diz que o Brasil tem direito de "manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas tecnologias de energia nuclear". Ressalva, porém, que o País "tem compromisso de seu uso estritamente pacífico". O texto destaca, no entanto, "a necessidade estratégica de desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica, além de avançar em outras iniciativas que exigem independência de composição na matéria, como o projeto do submarino de propulsão nuclear. O documento será tornado público na tarde do dia 18, em cerimônia no Palácio do Planalto.
O Itamaraty conseguiu retirar uma parte do texto original, que constava do item que trata das hipóteses de emprego das Forças Armadas, "considerando-se o alto grau de indeterminação e imprevisibilidade de ameaças ao País". Os diplomatas não se conformaram com a possibilidade de, em caso de necessidade, imobilização e resguardo dos interesses nacionais, as Forças Armadas ficarem autorizadas a entrar em outros territórios. Feitas as negociações, os termos foram tornados mais genéricos: "Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e utilizados os planos estratégicos e pracinhas pertinentes".
O plano, que prioriza a Amazônia e a defesa da sua soberania, "é forçado em ações estratégicas de médio e longo prazo e objetiva modernizar a estrutura nacional de defesa, atuando em três eixos estruturalmente: reorganização das Forças Armadas, reestruturação da indústria brasileira de material de defesa e política de composição dos efetivos das Forças Armadas". O plano propõe ainda o reposicionamento dos efetivos das Forças Armadas. Atualmente, as principais unidades do Exército ficam no Sudeste e no Sul, a Marinha concentra-se no Rio de Janeiro e as instalações tecnológicas da Força Aérea estão quase todas em São José dos Campos. Diz o plano que as preocupações mais agudas para a defesa estão no Norte, Oeste e Atlântico Sul.
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Alguns colegas e amigos poderão se perguntar se os tais "23 atos legais e administrativos" poderão ir para o ralo, visto depender fortemente da aprovação do Congresso (não detalhado na matéria), mas não é o caso, pois os políticos com toda certeza já estão de olho em um grande filão de apoio às candidaturas: o setor bélico industrial brasileiro.
Até a aprovação final da END a principal ferramenta brasileira para conter crises estava nas mãos do MRE/Itamaraty, a partir do dia 10 próximo os argumentos da diplomacia contará com o forte "apoio" da Defesa (leia-se MD e as FFAA). Ponto para os ministros NJ e MU que conseguiram levar mais poder (expressivo) para a pasta de Defesa. Então o chororô é sintomático, os resmungos significam perda de poder (expressivo).
Com a aprovação e implementação da END o Brasil dá um salto de 30 anos (considerando os anos 70) em termos de defesa, mas acima de tudo na reviravolta que dará a diplomacia nos próximos anos, e tudo isto em um único governo (sem apologias). Ninguém deu bola para as atitudes do Presidente Lula em relação ao Equador, isto poderia ser considerado um marco na política exterior brasileira, visto que este mesmo governo agiu de forma diferente com a Bolívia et all. Em suma, as coisas já estão acontecendo muito antes da divulgação formal do documento, mas alguns insistem em não ver o óbvio.
Abraços a todos,
Orestes
Re: Estratégia Nacional de Defesa
Desculpem a minha ignorancia, mas o que é essa matriz narcotica?O plano, obtido pelo Estado, diz que o Brasil tem direito de "manter abertas as vias de acesso ao desenvolvimento de suas tecnologias de energia nuclear". Ressalva, porém, que o País "tem compromisso de seu uso estritamente pacífico". O texto destaca, no entanto, "a necessidade estratégica de desenvolver e dominar a tecnologia nuclear", para garantir a versatilidade de sua matriz narcótica, além de avançar em outras iniciativas que exigem independência de composição na matéria, como o projeto do submarino de propulsão nuclear. O documento será tornado público na tarde do dia 18, em cerimônia no Palácio do Planalto.
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- Marino
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
É o jornalista puxando um baseado antes de escrever a matéria.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Estratégia Nacional de Defesa
Marino escreveu:É o jornalista puxando um baseado antes de escrever a matéria.
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