Nova Aquisição EB II

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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eligioep
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Re: Nova Aquisição EB II

#196 Mensagem por eligioep » Qui Dez 04, 2008 3:12 pm

Falou tudo, Glauber!!!!




HIGGINS

Re: Nova Aquisição EB II

#197 Mensagem por HIGGINS » Qui Dez 04, 2008 10:18 pm

glauberprestes escreveu:
HIGGINS escreveu:Não é por nada, mas alguém poderia me explicar o por quê dessa mania de se empunhar a arma pelo carregador, em todas as imagens que vejo do EB?
É a única FA do mundo que possui imagens com os seus soldados utilizando o fuzil dessa maneira!

Com a palavra, os especialistas.
Não importa como se segura o fuzil. O importante é ter estabilidade e controle durante o tiro.
Importa,
pois não consigo entender que ESTABILIDADE E CONTROLE DE TIRO, pode se ter SEGURANDO A ARMA PELA BASE DO CARREGADOR!

Minha experiência de tiro é antiga, mas válida o bastante para saber que tal forma de empunhar não oferece a estabilidade necessária.
Por fim: na maioria das imagens, percebe-se que o apoio se dá não propriamente no carregador, mas no encaixe do mesmo. A diferença se faz, aí.

Atenciosamente,
Higgins




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Glauber Prestes
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Re: Nova Aquisição EB II

#198 Mensagem por Glauber Prestes » Qui Dez 04, 2008 10:48 pm

HIGGINS escreveu:
glauberprestes escreveu: Não importa como se segura o fuzil. O importante é ter estabilidade e controle durante o tiro.
Importa,
pois não consigo entender que ESTABILIDADE E CONTROLE DE TIRO, pode se ter SEGURANDO A ARMA PELA BASE DO CARREGADOR!

Minha experiência de tiro é antiga, mas válida o bastante para saber que tal forma de empunhar não oferece a estabilidade necessária.
Por fim: na maioria das imagens, percebe-se que o apoio se dá não propriamente no carregador, mas no encaixe do mesmo. A diferença se faz, aí.

Atenciosamente,
Higgins
Atiro regularmente desde os 10 anos de idade, e já atirei com fuzil (FAL),e submetralhadora (MP5 e taurus), e acho que tenho uma certa (julgo boa) experiência de tiro. Posso dizer que esse tipo de empunha oferece os mesmos benefícios da peça que pode ser acoplada logo após o carregador (empunhadura vertical), que acaba por dar sim, mais firmeza no tiro, já que a tração do braço é para trás, e não para cima, que acarreta em menor vibração. Quando deitado, esse tipo de empunhada também faz com que a visada seja mais alta, com menor curso do braço, fazendo com que o esforço também seja menor.

empunhadura vertical:
Imagem
[]´s




Editado pela última vez por Glauber Prestes em Qui Dez 04, 2008 10:49 pm, em um total de 1 vez.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

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Re: Nova Aquisição EB II

#199 Mensagem por Bolovo » Qui Dez 04, 2008 10:48 pm

Não é a toa que ultimamente ressurgiu o conceito de empunhadura vertical.

Imagem




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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Re: Nova Aquisição EB II

#200 Mensagem por flanker » Qui Dez 04, 2008 11:55 pm

Bolovo escreveu:Não é a toa que ultimamente ressurgiu o conceito de empunhadura vertical.

Imagem
Ou seja, nós fazemos um gambiarra!!! :lol: :lol:

editado: ou melhor, tivemos que nos adaptar ao armamento. Ficou mais bonito!!! :mrgreen:




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Booz
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Re: Nova Aquisição EB II

#201 Mensagem por Booz » Sex Dez 05, 2008 2:29 am

Bem dito, só que na maioria das situações eu percebi que os soldados não estão segurando o carregador e sim apoiando-o sobre a mão. Portanto, deve estar ocorrendo uma falha de instrução ou, o mais presumível, uma falha do soldado/instruendo.
Também já disparei com várias armas longas e, sempre, procurei apoio onde me parecia mais firme. No caso, por exemplo, da MP5, até o material plástico assimétrico (afunilando para frente) e algo liso, prejudica uma maior firmeza da "pegada".




Imagem
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Re: Nova Aquisição EB II

#202 Mensagem por talharim » Sex Dez 05, 2008 11:28 am

DEPARTAMENTO LOGÍSTICO



EXTRATO DE CONTRATO Nº 74/2008
Nº Processo: 64447175200824. Contratante: COMANDO DO EXERCITO
-CNPJ Contratado: 61064689002156. Contratado : SOTREQ
S/A -Objeto: Aquisição de carregadeira Fundamento Legal: Parágrafo
único do art 61 da lei 8666/93 Vigência: 06/10/2008 a 04/12/2008.
Valor Total: R$550.000,00. Fonte: 100000000 - 2008NE900645 Data
de Assinatura: 06/10/2008.
(SICON - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034


EXTRATO DE CONTRATO Nº 84/2008
Nº Processo: 64447194200851. Contratante: COMANDO DO EXERCITO
-CNPJ Contratado: 92678093000126. Contratado : CIBER
EQUIPAMENTOS RODOVIARIOS -LTDA. Objeto: Aquisição de
vibro acabadora de asfalto sobre pneus
Fundamento Legal: Parágrafo
único do art 61 da lei 8666/93 Vigência: 05/11/2008 a 03/01/2009.
Valor Total: R$690.000,00. Fonte: 100000000 - 2008NE900749 Data
de Assinatura: 05/11/2008.
(SICON - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 20/2008
Nº Processo: 64447187200859 . Objeto: Prestação de serviços de
reparo e de revisão geral com aplicação de peças nos componentes
utilizados nas aeronaves da Aviação do Exército
. Total de Itens Licitados:
00002 . Fundamento Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei
8.666/93 . Justificativa: Caput do Art 25 da Lei 8666/93 - inviabilidade
de competição Declaração de Inexigibilidade em 03/12/2008
. EDVAL FREITAS CABRAL FILHO - CEL . Ordenador de Despesas
do Departamento Logístico. Ratificação em 03/12/2008 . GEN
EX JARBAS BUENO DA COSTA . Chefe do Departamento Logístico
. Valor: R$ 1.000.000,00 . Contratada :ESRA ENGENHARIA
SERVICOS E REPRESENTACAO AERONAUTICA LT .
(SIDEC - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 27/2008
Nº Processo: 64447222200814 . Objeto: Prestação de serviços continuados
, de manutenção de 3º nível em componentes de aeronaves
do fabricante Eurocopter e guinchos do fabricante Goodrich, com
aplicação de peças, utilizados nas aeronaves da Aviação do Exército
.
Total de Itens Licitados: 00002 . Fundamento Legal: Artigo 25, inciso
I, da Lei 8.666/93 . Justificativa: Inviabilidade de competição Declaração
de Inexigibilidade em 04/12/2008 . EDVAL FREITAS CABRAL
FILHO - CEL . Ordenador de Despesas do Departamento
Logístico. Ratificação em 04/12/2008 . GEN EX JARBAS BUENO
DA COSTA . Chefe do Departamento Logístico . Valor: R$
4.800.000,00 . Contratada :HELICOPTEROS DO BRASIL S/A .
(SIDEC - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 28/2008
Nº Processo: 64447223200851 . Objeto: Aquisição de material de
segurança nacional
Total de Itens Licitados: 00007 . Fundamento
Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei 8.666/93 . Justificativa: Fornecedor
exclusivo Declaração de Inexigibilidade em 04/12/2008 . EDVAL
FREITAS CABRAL FILHO - CEL . Ordenador de Despesas do
Departamento Logístico. Ratificação em 04/12/2008 . GEN EX JARBAS
BUENO DA COSTA . Chefe do Departamento Logístico .
Valor: R$ 413.995,62 . Contratada :CONDOR S/A INDUSTRIA
QUIMICA .



EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 29/2008
Nº Processo: 64447224200803 . Objeto: Aquisição de material de
segurança nacional
Total de Itens Licitados: 00003 . Fundamento
Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei 8.666/93 . Justificativa: Fornecedor
exclusivo Declaração de Inexigibilidade em 04/12/2008 . EDVAL
FREITAS CABRAL FILHO . Ordenador de Despesas do Departamento
Logístico. Ratificação em 04/12/2008 . GEN EX JARBAS
BUENO DA COSTA . Chefe do Departamento Logístico . Valor: R$
159.934,00 . Contratada :CONDOR S/A INDUSTRIA QUIMICA
.
(SIDEC - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 30/2008
Nº Processo: 64447225200840 . Objeto: Aquisição de material de
segurança nacional
Total de Itens Licitados: 00004 . Fundamento
Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei 8.666/93 . Justificativa: Fornecedor
exclusivo Declaração de Inexigibilidade em 04/12/2008 . EDVAL
FREITAS CABRAL FILHO - CEL . Ordenador de Despesas do
Departamento Logístico. Ratificação em 04/12/2008 . GEN EX JARBAS
BUENO DA COSTA . Chefe do Departamento Logístico .
Valor: R$ 246.480,00 . Contratada :COMPANHIA BRASILEIRA DE
CARTUCHOS.
(SIDEC - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
jauro
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Re: Nova Aquisição EB II

#203 Mensagem por jauro » Sex Dez 05, 2008 3:15 pm

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 30/2008
Nº Processo: 64447225200840 . Objeto: Aquisição de material de
segurança nacional Total de Itens Licitados: 00004 . Fundamento
Legal: Artigo 25, inciso I, da Lei 8.666/93 . Justificativa: Fornecedor
exclusivo Declaração de Inexigibilidade em 04/12/2008 . EDVAL
FREITAS CABRAL FILHO - CEL . Ordenador de Despesas do
Departamento Logístico. Ratificação em 04/12/2008 . GEN EX JARBAS
BUENO DA COSTA . Chefe do Departamento Logístico .
Valor: R$ 246.480,00 . Contratada :COMPANHIA BRASILEIRA DE
CARTUCHOS.(SIDEC - 04/12/2008) 160069-00001-2008NE900034
Razão Social/Nome: COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS-
Ítem da Licitação: 00001 Cod. do Conjunto Material: 131776
Identificação Conjunto Material: COMPONENTE MUNICAO DE GRANADA
Descrição Detalhada do Material: 000CARTUCHO CBC 12/70 CH-37
Quantidade: 128.000




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
HIGGINS

Re: Nova Aquisição EB II

#204 Mensagem por HIGGINS » Sex Dez 05, 2008 6:12 pm

jp escreveu:Bem dito, só que na maioria das situações eu percebi que os soldados não estão segurando o carregador e sim apoiando-o sobre a mão. Portanto, deve estar ocorrendo uma falha de instrução ou, o mais presumível, uma falha do soldado/instruendo.
Também já disparei com várias armas longas e, sempre, procurei apoio onde me parecia mais firme. No caso, por exemplo, da MP5, até o material plástico assimétrico (afunilando para frente) e algo liso, prejudica uma maior firmeza da "pegada".

JP observou o mesmo que eu. Nossos soldados aparecem, repetidamente, segurando a base do carregador.
São os únicos que vejo a empunhar armas, desta forma.
Aguardo portanto, uma explicação dos especialistas.

Atenciosamente,
Higgins




zarata
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Re: Nova Aquisição EB II

#205 Mensagem por zarata » Sex Dez 05, 2008 8:28 pm

HIGGINS escreveu:
jp escreveu:Bem dito, só que na maioria das situações eu percebi que os soldados não estão segurando o carregador e sim apoiando-o sobre a mão. Portanto, deve estar ocorrendo uma falha de instrução ou, o mais presumível, uma falha do soldado/instruendo.
Também já disparei com várias armas longas e, sempre, procurei apoio onde me parecia mais firme. No caso, por exemplo, da MP5, até o material plástico assimétrico (afunilando para frente) e algo liso, prejudica uma maior firmeza da "pegada".

JP observou o mesmo que eu. Nossos soldados aparecem, repetidamente, segurando a base do carregador.
São os únicos que vejo a empunhar armas, desta forma.
Aguardo portanto, uma explicação dos especialistas.

Atenciosamente,
Higgins
:roll: :roll:




Piffer
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Re: Nova Aquisição EB II

#206 Mensagem por Piffer » Sex Dez 05, 2008 9:29 pm

HIGGINS escreveu:
jp escreveu:Bem dito, só que na maioria das situações eu percebi que os soldados não estão segurando o carregador e sim apoiando-o sobre a mão. Portanto, deve estar ocorrendo uma falha de instrução ou, o mais presumível, uma falha do soldado/instruendo.
Também já disparei com várias armas longas e, sempre, procurei apoio onde me parecia mais firme. No caso, por exemplo, da MP5, até o material plástico assimétrico (afunilando para frente) e algo liso, prejudica uma maior firmeza da "pegada".

JP observou o mesmo que eu. Nossos soldados aparecem, repetidamente, segurando a base do carregador.
São os únicos que vejo a empunhar armas, desta forma.
Aguardo portanto, uma explicação dos especialistas.

Atenciosamente,
Higgins
Não há falha na instrução, Mestre Higgins.

Existem quatro princípios que devem ser seguidos para um tiro bem realizado: posição, empunhadura, respiração e acionamento do gatilho. Realizá-los sempre nesta ordem e em todos os disparos são uma garantia de um tiro bem feito.

No segundo princípio (empunhadura), deve-se buscar o "apoio ósseo". Isso significa que cada articulação deve, preferencialmente, estar apoiada sobre um osso do corpo. Desta maneira, nenhuma articulação fica "voando", conseqüentemente você não faz força e não cansa nenhum músculo, evitando qualquer oscilação.

Cada arma tem suas características específicas. No caso do tiro com o FAL e Para-FAL, na posição em pé, apoiamos o cotovelo do braço que não atira no osso da bacia. A mão que não atira forma um "V" onde é encaixada a base do carregador. Dessa maneira, os 4,7 kg do fuzil estão depositados no antebraço e este está apoiado no osso da bacia. Nenhum músculo está contraído para sustentar o fuzil. Se o seu antebraço fosse uns 25 cm mais longo, o apoio poderia ser feita no guarda-mão. Mas normalmente esse pessoal que o braço arrasta no chão não está no Exército. Esta é uma posição para um tiro de precisão.

Um tiro rápido ou de ação reflexa usa posturas diferentes (mas seguindo os mesmos quatro princípios). Normalmente, a arma é pressionada contra o ombro de modo a diminuir a oscilação por ocasião de vários disparos sucessivos. Nesta situação, uma empunhadura vertical pode ser utilizada ou, no caso de uma arma muito longa como o FAL, é usado o próprio carregador.

Abraços,




Carpe noctem!
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Booz
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Re: Nova Aquisição EB II

#207 Mensagem por Booz » Sex Dez 05, 2008 10:04 pm

C'os diachos! Fiquei 30 anos atirando errado de fuzil :D
Mas são os vícios e macetes de cada um, o certo deve ser mesmo o jeito que o Piffer discorreu.




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Re: Nova Aquisição EB II

#208 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 06, 2008 10:31 am

Piffer escreveu: Não há falha na instrução, Mestre Higgins.

Existem quatro princípios que devem ser seguidos para um tiro bem realizado: posição, empunhadura, respiração e acionamento do gatilho. Realizá-los sempre nesta ordem e em todos os disparos são uma garantia de um tiro bem feito.

No segundo princípio (empunhadura), deve-se buscar o "apoio ósseo". Isso significa que cada articulação deve, preferencialmente, estar apoiada sobre um osso do corpo. Desta maneira, nenhuma articulação fica "voando", conseqüentemente você não faz força e não cansa nenhum músculo, evitando qualquer oscilação.

Cada arma tem suas características específicas. No caso do tiro com o FAL e Para-FAL, na posição em pé, apoiamos o cotovelo do braço que não atira no osso da bacia. A mão que não atira forma um "V" onde é encaixada a base do carregador. Dessa maneira, os 4,7 kg do fuzil estão depositados no antebraço e este está apoiado no osso da bacia. Nenhum músculo está contraído para sustentar o fuzil. Se o seu antebraço fosse uns 25 cm mais longo, o apoio poderia ser feita no guarda-mão. Mas normalmente esse pessoal que o braço arrasta no chão não está no Exército. Esta é uma posição para um tiro de precisão.

Um tiro rápido ou de ação reflexa usa posturas diferentes (mas seguindo os mesmos quatro princípios). Normalmente, a arma é pressionada contra o ombro de modo a diminuir a oscilação por ocasião de vários disparos sucessivos. Nesta situação, uma empunhadura vertical pode ser utilizada ou, no caso de uma arma muito longa como o FAL, é usado o próprio carregador.

Abraços,
Exacto, no caso da Galil é uma espingarda-automática muito pesada à frente, a única forma que eu tinha de disparar de uma forma precisa é da forma descrita pelo Piffer.

Agora tiro institivo é outra história completamente diferente...




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Nova Aquisição EB II

#209 Mensagem por thelmo rodrigues » Sáb Dez 06, 2008 10:47 am

Exército estuda compra de radares antiaéreos


Roberto Godoy


O Comando do Exército estuda a compra de radares de defesa antiaérea na China. Essa, todavia, não é a única possibilidade: os especialistas da Força "estão pesquisando equipamentos junto a fornecedores de vários paises, entre os quais os chineses", segundo o general Adhemar da Costa Machado Filho, o porta-voz do Comando.

O Exército quer adquirir um sistema antiaéreo tridimensional digital, de modo variável de detecção. A Venezuela contratou nove conjuntos JYL-1, chineses, com alcance de 450km. Cada unidade é operada por oito militares e é acompanhada por um centro de controle. Pode alimentar redes de coleta de informações e fornecer dados para a artilharia baseada em mísseis e canhões de disparo rápido.

O custo total da encomenda de Hugo Chávez é estimado em US$ 150 milhões. Os radares da China oferecidos ao Brasil são mais avançados, da última geração. O tipo SLC-2, por exemplo, localiza granadas de obuzes, foguetes e mísseis táticos em pleno vôo, no limite de 50km, permitindo fogo de interceptação com armas de saturação.

Há tipos leves, de porte individual, que são capazes de identificar o movimento de veículos a 5km e de pessoal a 2km. Os pesados, de transporte por carretas 6x6, atuam além de 400km.

A seleção e encomenda do novo sistema antiaéreo é prioridade elevada no reaparelhamento do Exército. O material incorpora avançada tecnologia, implicando uma cadeia logística de alto custo.

O Exército emprega um equipamento nacional, o EDT-Fila, da Avibrás Aeroespacial agregado como os canhões Bofors L-70 e Oerlikon de alta cadência. Nos anos 80 eram listadas duas baterias de mísseis franceses. O equipamento não é mais citado no inventário. Desde 1994 são empregados mísseis de porte pessoal russos.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: Nova Aquisição EB II

#210 Mensagem por Centurião » Sáb Dez 06, 2008 11:32 am

thelmo rodrigues escreveu:Exército estuda compra de radares antiaéreos


Roberto Godoy


O Comando do Exército estuda a compra de radares de defesa antiaérea na China. Essa, todavia, não é a única possibilidade: os especialistas da Força "estão pesquisando equipamentos junto a fornecedores de vários paises, entre os quais os chineses", segundo o general Adhemar da Costa Machado Filho, o porta-voz do Comando.

O Exército quer adquirir um sistema antiaéreo tridimensional digital, de modo variável de detecção. A Venezuela contratou nove conjuntos JYL-1, chineses, com alcance de 450km. Cada unidade é operada por oito militares e é acompanhada por um centro de controle. Pode alimentar redes de coleta de informações e fornecer dados para a artilharia baseada em mísseis e canhões de disparo rápido.

O custo total da encomenda de Hugo Chávez é estimado em US$ 150 milhões. Os radares da China oferecidos ao Brasil são mais avançados, da última geração. O tipo SLC-2, por exemplo, localiza granadas de obuzes, foguetes e mísseis táticos em pleno vôo, no limite de 50km, permitindo fogo de interceptação com armas de saturação.

Há tipos leves, de porte individual, que são capazes de identificar o movimento de veículos a 5km e de pessoal a 2km. Os pesados, de transporte por carretas 6x6, atuam além de 400km.

A seleção e encomenda do novo sistema antiaéreo é prioridade elevada no reaparelhamento do Exército. O material incorpora avançada tecnologia, implicando uma cadeia logística de alto custo.

O Exército emprega um equipamento nacional, o EDT-Fila, da Avibrás Aeroespacial agregado como os canhões Bofors L-70 e Oerlikon de alta cadência. Nos anos 80 eram listadas duas baterias de mísseis franceses. O equipamento não é mais citado no inventário. Desde 1994 são empregados mísseis de porte pessoal russos.
Esse equipamento seria para complementar o SABER-80 e o SABER-200? Ou são radares com propostas diferentes?




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