Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

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Edu Lopes
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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#271 Mensagem por Edu Lopes » Dom Out 26, 2008 11:56 am

Brasil pode ganhar poder com "nova ordem mundial", dizem especialistas

da BBC Brasil

A crise econômica mundial está provocando mudanças profundas na geopolítica e, nesse novo cenário, o Brasil pode assumir um papel de maior destaque, afirmaram especialistas reunidos nesta sexta-feira em São Paulo.

Segundo o historiador Paul Kennedy, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, o "momento unipolar" (expressão cunhada pelo analista Charles Krauthammer) surgido após a Guerra Fria, em que os Estados Unidos assumiram uma posição de grande poder, dá mostras de estar chegando ao fim.

Diretor de Estudos de Segurança Internacional de Yale, Kennedy atraiu atenção mundial no final da década de 80, ao lançar o livro Ascensão e Queda das Grandes Potências, em que discutia o declínio dos Estados Unidos.

De acordo com o professor, se no aspecto militar os Estados Unidos continuam sendo uma grande potência, na área econômica e de finanças o cenário é diferente.

"Mesmo antes da crise dos mercados de subprime já era possível perceber uma mudança de poder, com a crescente influência de outras partes do mundo, como a Ásia", disse Kennedy, um dos palestrantes da conferência "Mudanças na balança de poder global: perspectivas econômicas e geopolíticas", promovida pelo Centro de Estudos Americanos da FAAP e pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso.

Segundo Kennedy, a atual crise deve marcar o início de um mundo multipolar, no qual os países são interdependentes e estão interconectados. "A crise mostrou que o Fed já não pode agir sozinho", disse. "Os países devem trabalhar juntos".

Com essa nova realidade, disse Kennedy, ganha cada vez mais importância o chamado "soft power" --termo criado pelo professor de Harvard Joseph Nye para definir o poder de uma nação de influenciar e persuadir, sem uso de força militar, mas pela diplomacia.

Entre os países que poderiam exercer esse tipo de influência, os especialistas citam o Brasil.

De acordo com o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, que também participou da conferência, apesar de o Brasil não ter poder militar, tem relevância na área de cooperação econômica e pode exercer o "soft power".

China

Nessa nova geografia política e econômica que se desenha, a China tem papel de destaque.

Para o especialista em teoria financeira Zhiwu Chen, professor de Finanças em Yale, a China poderá emergir mais forte da crise, em posição de liderança.

Chen disse, porém, que o governo chinês não está preparado para assumir essa liderança no cenário internacional.

Não acredito que a ascensão da China represente uma ameaça para os Estados Unidos", afirmou. "Os dois estão interligados.

Segundo Chen, com reservas de quase US$ 2 trilhões, a China pode ajudar os países mais atingidos pela crise e também parceiros comerciais importantes, como o Brasil.

Chen disse que a crise deverá ter um forte impacto na economia da China no curto prazo, afetando especialmente o setor de exportações.

"No entanto, (a crise) poderá ser também uma grande oportunidade para a China", disse Chen. "Deverá forçar o governo a promover mais reformas fundamentais."

O especialista afirmou ainda que, apesar das mudanças provocadas pela crise, "não se deve subestimar a habilidade da economia e da sociedade americana de corrigir erros".

"Eles conseguiram sair da Grande Depressão ainda mais fortes", disse.

Mudanças

O consenso entre os especialistas que participaram da conferência é de que as relações entre os países não serão as mesmas depois da crise.

De acordo com embaixador Sergio Amaral, diretor do Centro de Estudos Americanos da FAAP, meio ambiente, terrorismo e energia serão algumas das preocupações conjuntas do mundo multipolar.

Para Amaral, há indícios de "fadiga" do processo de globalização. Além disso, na sua opinião, o mundo depois da crise tende a ser marcado pela "volta da regulação estatal, o fechamento das economias e muros contra a imigração".

O diretor de publicações do Centro para o Estudo da Globalização da Universidade de Yale, Nayan Chanda, disse que o mundo atual está baseado em quatro pilares: sistema capitalista, equilíbrio nuclear, manutenção da governança por meio da ONU e o sistema de comércio global. "Os quatro estão abalados", afirmou.

De acordo com Chanda, o equilíbrio do poder nuclear foi quebrado com o surgimento de novos países nesse cenário, como Israel, Índia, Paquistão, Coréia do Norte e, possivelmente no futuro, Irã.

O comércio global também dá sinais de enfraquecimento, principalmente após o fracasso das negociações da Rodada Doha, afirmou Chanda.

Ele citou ainda o aumento do protecionismo e do sentimento contrário aos imigrantes como aspectos do novo cenário mundial.

Nessa nova realidade, Chanda destacou a rapidez com que os países reagiram à crise, a diáspora que faz com que a população mundial tenha se espalhado e pode ser uma barreira contra o nacionalismo, e o papel de destaque das comunicações no sentido de integrar o mundo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 0001.shtml




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#272 Mensagem por faterra » Dom Out 26, 2008 7:19 pm

Revista Época, 27 de outubro de 2008

Primeiro Plano, pág 37

Destaque
Militares treinam perto da fronteira com a Venezuela
DEFESA
Brasil é "mercado de ouro", diz relatório

Um relatório divulgado pela Jane's Industry Quarterly, publicação especializada em assuntos de defesa, aponta o Brasil como um dos novos "mercados de ouro" para o comércio de armamentos. O documento diz que "a sólida base econômica e as recentes descobertas de campos de petróleo levam a uma boa perspectiva de aumento dos gastos com defesa no Brasil".
Com a atual crise econômica, a tendência nesse setor é de que os tradicionais mercados, como os Estados Unidos e o Reino Unido, percam um pouco de peso em detrimento de países emergentes.
No ranking feito pela Jane's com as dez nações mais atraentes para o segmento, o Brasil está em oitavo.




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Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#273 Mensagem por soultrain » Seg Out 27, 2008 3:34 pm

Possível vitória de Obama e crise fazem disparar venda de armas
A venda de armas nos Estados Unidos cresceu cerca de 10% este ano. Segundo noticia o jornal "Washington Post" na sua edição de hoje, esse crescimento está associado às preocupações com a crise económica e ao receio de que Obama, sendo eleito, imponha maior controlo a este tipo de negócio.
Carlos Filipe Mendonça
carlosmendonca@mediafin.pt

A venda de armas nos Estados Unidos cresceu cerca de 10% este ano. Segundo noticia o jornal "Washington Post" na sua edição de hoje, esse crescimento está associado às preocupações com a crise económica e ao receio de que Obama, sendo eleito, imponha maior controlo a este tipo de negócio.

"Muitos vendedores, compradores e especialistas atribuem esse aumento às preocupações com a economia e ao medo de que o senador Obama, ganhando as eleições, apoie a ideia dos democratas no congresso de aumentar o controlo", escreve o jornal.

No que diz respeito à crise, especialistas citados pelo “WP” falam na possibilidade de uma "revolta civil" para justificar a "corrida" às armas. "Com as acções a caírem, as pessoas a ficarem sem trabalho e os imigrantes ilegais a pairarem sobre as cidades, a probabilidade de uma revolta civil é muito grande", explica um dos especialistas.
_______________________________________

O meu pai sempre me disse que este era um grande problema dos EUA, num período de instabilidade.

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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#274 Mensagem por Sterrius » Seg Out 27, 2008 11:31 pm

Num pais onde revolta contra governantes inaptos é direito constitucional (Art 2º da constituição americana) a coisa realmente é complicada.




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#275 Mensagem por soultrain » Qua Out 29, 2008 9:47 am

O legado de George W. Bush
Oito anos em que só melhoraram dois de 25 indicadores económico-sociais
Até há pouco mais de um ano, George W. Bush ainda podia aspirar abandonar a Casa Branca com uma herança relativamente benigna na gestão dos assuntos domésticos, e alimentar a expectativa de um dia surgir nos Anais da História como um Presidente descrito a "preto e branco": sendo o "preto" o legado controverso, para não dizer desastroso, na frente externa e o "branco" a condução da economia.
Jornal de Negócios
negocios@mediafin.pt


Até há pouco mais de um ano, George W. Bush ainda podia aspirar abandonar a Casa Branca com uma herança relativamente benigna na gestão dos assuntos domésticos, e alimentar a expectativa de um dia surgir nos Anais da História como um Presidente descrito a "preto e branco": sendo o "preto" o legado controverso, para não dizer desastroso, na frente externa e o "branco" a condução da economia.

Mas um estudo recentemente publicado por John Schmitt e Hye Jin Rho do Center for Economic Policy Research (CEPR) revela um balanço igualmente carregado de negro quando se analisa a evolução recente do desenvolvimento económico e social do país.

Partindo da pergunta "Está hoje melhor do que há oito anos?" - a mesma que serviu de lema na campanha que levou Ronald Reagan à presidência em 1981 - estes dois economistas seleccionaram 25 indicadores económico-sociais e concluíram que, em 23 deles, os norte-americanos estão pior do que antes da "era" Bush-filho, e que a mesma conclusão pode ser retirada quando a comparação deixa de ter por base o ciclo eleitoral e passa a centrar-se no ciclo económico.

A taxa de desemprego, tradicionalmente baixa num País onde é igualmente comum acumularem-se dois ou três empregos, passou de 4% para 6,1%, ao mesmo tempo que a inflação subia de 3,3% para 5,4%. Consequentemente, o designado "índice de miséria", que resulta da adição destes dois indicadores, passou de 7,7% para 11,5%.

A taxa de crescimento real dos salários, por seu turno, foi quatro vezes menor (8,2% entre 1992-2000 que compara com apenas 1,8% entre 2000-2008), o que se reflectiu fortemente na evolução do rendimento das famílias, que após ter subido 14,7% nos oito anos anteriores a Bush, praticamente estagnou (0,4%) durante os seus dois mandatos, tendo inclusive o valor do salário mínimo sofrido uma redução real, ainda que marginal, de 6,58 para 6,55 dólares/hora (a preços de 2008).

Num país onde as transferências sociais são relativamente reduzidas, a pobreza passou a ser uma realidade para 37,3 milhões de norte-americanos (12,5% da população), o que significa a emergência de 340 mil novos pobres durante os oito anos de Bush. Também o número de pessoas (e o peso na população total) sem seguro de saúde é agora mais elevado, o mesmo sucedendo com os grandes agregados: défice orçamental, externo e dívida pública são hoje todos mais elevados. Os únicos dois indicadores que registaram uma melhoria foram o crescimento da produtividade (explicável, em boa medida, pelo aumento do desemprego) e o salário mediano





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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#276 Mensagem por Túlio » Qua Nov 26, 2008 2:30 pm

Quarta, 26 de novembro de 2008, 12h46
Fonte: Reuters News



Economia internacional

Rússia e Brasil querem 1ª cúpula do Bric em 2009


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega russo, Dmitry Medvedev, querem realizar a primeira cúpula do grupo dos grandes países emergentes, chamados de Bric, na Rússia no ano que vem, afirmaram os líderes em um comunicado conjunto nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro.

As nações que integram o Bric são Brasil, Rússia, Índia e China.

"Os presidentes saudaram o diálogo entre os países do Bric e expressaram a importância desse fórum na busca de soluções para os problemas globais", mostrou o comunicado assinado por Lula e Medvedev, após encontro entre os presidentes no Rio.

"Os presidentes foram favoráveis à realização da primeira cúpula do BRIC na Rússia em 2009", acrescentaram.

Os quatro países reuniram-se como um grupo pela primeira vez na reunião de ministros de Finanças do G20 em São Paulo, realizada este mês, e divulgaram um comunicado conjunto pedindo maior participação nas questões mundiais e sobre a economia global.

:shock: :shock: :shock: :shock:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#277 Mensagem por Edu Lopes » Qua Dez 03, 2008 10:40 am

Bric ganha novo significado

Fred Raposo e Marsílea Gombata, Jornal do Brasil

RIO - Mais do que um grupo de superpotências emergentes cujo nariz aponta para a mesma direção, os laços que unem os países que compõem o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) tendem a se estreitar, nos próximos anos, pelo que seus integrantes apresentam de mais heterogêneo: ao mesmo tempo que são competitivos, seus modos de produção são também complementares.

A análise foi apontada neste segunda no seminário Bric: As Potências Emergentes na Visão da Diplomacia e da Mídia – evento organizado pelo Jornal do Brasil e pela Gazeta Mercantil com intuito de discutir o papel que Brasil, Rússia, Índia e China desempenham na economia global.

Ao dissecar relatório recente do banco de investimentos Goldman Sachs – cujo economista Jim O´Neill foi o autor da sigla "Bric" – o embaixador da República da Índia, B.S. Prakash, apontou a diversidade do modo de produção dos integrantes do grupo como fator agregador de suas relações comerciais: a China pelas manufaturas; a Índia pela excelência em prestação de serviços e desenvolvimento tecnológico; a Rússia pelas reservas de petróleo e gás natural; e o Brasil pela tradicional exportação de commodities.

– O Bric representa algo maior, a multipolaridade. Até 89, o mundo apresentava-se bipolarizado. Entre 1990 e 2000, era dominado por uma potência. Nos últimos anos, houve a difusão do poder – disse Prakash. – Hoje em dia há uma pluralidade de perspectivas.

O amplo mercado consumidor interno dos quatro países – que, somados, totalizam 3 bilhões de pessoas – são apontados como principal escudo à crise econômica que abalou a confiança de investidores ao redor do globo.

Promoção

O cônsul-geral da República Popular da China, Li Baojun, destacou que o Bric é uma força de correlação importante no atual cenário. Segundo o diplomata chinês, os quatro países têm, juntos, 42% da população global, e enorme volume de recursos estratégicos de mercado.

– O papel das nações integrantes do grupo é fundamental para a promoção dos países emergentes – acentuou Baojun. – Esses quatro países têm também grande importância geopolítica na resolução de conflitos, além de procurar estabelecer o diálogo norte-sul e as negociações sul-sul.

Segundo o cônsul, entre 2000 e 2007, a contribuição dos países de Bric alcançou a marca de 50% da economia global. Sobre as trocas comerciais entre Brasil e China, Baojun anunciou que a soma pode subir de US$ 32 bilhões para até US$ 40 bilhões.

O diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores, ministro Carlos Sérgio Duarte, ressaltou que, em 2035, o Produto Interno Bruto (PIB) do Bric deve ultrapassar o do G7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo) e dos EUA.

– O grupo tem um grande potencial e representa uma nova multipolaridade na ordem global – analisou o ministro, citando tamanho do território, população e PIB como traços comuns.


Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008 ... 27815.html




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#278 Mensagem por Sterrius » Qua Dez 03, 2008 2:14 pm

Ahhh que alguem pegue o papel das commodites. +200 anos vivendo disso não da :mrgreen:




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#279 Mensagem por Valdemort » Sex Dez 05, 2008 5:42 am

O que falta aqui são 2 coisas :

Reforma Politica
Reforma Tributária

Sem isso vamos bem devagarinho ...




"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#280 Mensagem por soultrain » Sex Jan 02, 2009 11:28 pm

Is the United States Bankrupt?
"This is a job for the printing press".

Hyperinflation here we come

By Jon Herring

There are so many headwinds and cross currents in the market today, it is all but impossible to predict what will happen in the short term. There is too much volatility and noise. So, it pays to keep your eyes on the horizon, focused on the long term and the biggest trends.

Today, I want to tell about the biggest of all possible financial trends: the eventual bankruptcy of the United States government. Or should I say the existing bankruptcy of the U.S. government?

The United States government is facing an impending fiscal crisis. Former Comptroller General David Walker calls it a “cancer growing from within.” And the wheels for this were already set in motion well before the financial crisis. With ongoing wars in Iraq and Afghanistan, a costly stimulus package and falling tax receipts, the U.S. was already neck deep in debt.

A Trillion Dollar Deficit?

Even before the bailouts, the Office of Management and Budget (OMB) projected that the 2009 federal deficit would be nearly $482 billion. Since then however, our government has jacked up spending by the trillions. In just a few months, we have already charted a course to triple that deficit. Some experts even suggest the 2009 deficit could be as high as $2 trillion!

But, believe it or not, this is just a drop in the bucket compared to the big picture

The True Scope of America’s Fiscal Problem

Richard Fisher is the CEO of the Dallas Federal Reserve Bank and a member of the Federal Open Market Committee (FOMC), which sets interest rate policy. In a speech in May of this year, he stated that the total U.S. debt – including Medicare and Social Security – is more than $99 TRILLION!

Along the same lines, Laurence Kotlikoff, a Boston University economist, suggests that the “fiscal gap” – which is the difference between the number above and what we could reasonably expect to collect – is $66 trillion.

That is the definition of bankruptcy. It is just a matter of time. The scope and impact of our liabilities are stunning. But let’s play devil’s advocate and consider where this kind of money might come from.

How can we possibly meet our obligations to retirees… as well as service our debt to foreign governments… and still operate our own government?

It Won’t Come from Cuts in Spending

Let’s listen in on Fisher’s speech and consider what kind of spending cuts we would have to make to close the gap on what we owe:

“To fully fund our nation’s entitlement programs would be to cut discretionary spending by 97 percent. But hold on. That discretionary spending includes defense and national security, education, the environment and many other areas, not just those controversial earmarks that make the evening news. All of them would have to be cut—almost eliminated—to tackle this problem through discretionary spending.”

So, just to meet our current and future obligations, we would have to virtually clear out Washington, D.C. And these changes would have to be made to perpetuity. Now, Ron Paul might have cut government back to its constitutionally mandated functions, but don’t expect anyone else in Washington to even consider the notion. Congress has shown that it has NO moral regard for the long term economic viability of our country.

It Won’t Come from Tax Increases

Even if we did cut the government back to the bare minimum (which we won’t), that still wouldn’t solve the problem. We would also have to raise taxes. By how much? Back to Richard Fisher:

“Similarly on the taxation side, income tax revenue would have to rise 68 percent and remain that high forever. Remember, though, I said tax revenue, not tax rates. Who knows how much individual and corporate tax rates would have to change to increase revenue by 68 percent?”

We already don’t collect enough tax revenues to pay the government's budget. And with a recession taking hold and a depression on the horizon, where are the tax revenues going to come from? Taxation is simply not an option for this kind of money.

We Can’t Borrow it from Ourselves

During World War II, we borrowed the money we needed from ourselves. But Americans had a high savings rate then. This is no longer true. Most Americans are upside down, with credit cards, mortgages, cars and other loans… not to mention growing unemployment.

It Won’t Come from Foreigners

For many, many years, the U.S. government has been able to pay for anything and everything we wanted to by borrowing the funds from other countries. We didn’t even pay for the Iraq war… it has all been borrowed money. But other countries are beginning to balk, and for a variety of reasons.

For one thing, the countries that do have reserves to lend us are turning their attention inward. Just this week, China began to shift its policy away from plowing reserves into forex and instead is investing internally (the Chinese government announced more than a half a trillion-dollar internal stimulus package this week).

This is BAD news for the U.S. government bond market. Just as America’s spending goes parabolic and we need to sell more debt than ever, the biggest buyer just left the trading floor.

Increases in spending and liabilities along with decreases in foreign lending equals a recipe for disaster.

So, where will the money come from?

This is a job for the printing press.

While we are certainly facing deflation in the near term and a very choppy market, the groundwork has been laid for hyperinflation, soaring interest rates and exploding gold and silver prices. So forget about the short term cross currents, and focus on the long term trends you can bank on.



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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#281 Mensagem por Junker » Seg Jun 15, 2009 9:21 pm

Países do BRIC se reúnem em busca de uma nova ordem mundial
Silvia Salek
Da BBC Brasil em Londres


Líderes dos países que formam o bloco BRIC se reunirão na Rússia
Imagem
Manmohan Singh, Dmitry Medvedev, Hu Jintao e Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro do G8 no Japão, em 2008 (Cortesia/Presidência da Rússia)

Os líderes dos quatro países que formam o bloco dos BRICs (sigla criada em 2001 pelo banco de investimentos Goldman Sachs para se referir a Brasil, Rússia, Índia e China) terão, nesta terça-feira, 16 de junho, sua primeira cúpula presidencial em Ecaterimburgo, cidade na região dos Montes Urais, na parte asiática da Rússia.

A pauta desse encontro inédito é vasta e inclui assuntos que refletem um interesse comum em buscar uma nova ordem global que reflita o peso que as economias emergentes ganharam nos últimos anos, e devem continuar ganhando no futuro.

Pelo menos para o economista que criou a sigla, Jim O'Neill, este futuro está mais próximo.

De acordo com suas mais recentes projeções, em 2027, a economia da China deve superar a dos Estados Unidos, contribuindo, em grande parte, para que o grupo como um todo supere as economias ricas do G7 em menos de duas décadas.

A previsão anterior era de que isso ocorresse em 2035. A revisão se deve a um crescimento da China maior do que o esperado nos últimos anos e aos efeitos da crise na economia global.

A crise será um dos principais temas da cúpula em que os quatro chefes de Estado devem chegar a um consenso sobre o caminho que deve ser trilhado para que a economia volte a crescer com estabilidade.

Eles devem discutir ainda assuntos diversos, como a reforma das instituições financeiras internacionais, o diálogo dos BRICs no futuro, o papel do G20, mudanças climáticas e questões de segurança alimentar e energética. Tudo isso em apenas quatro horas de reunião.

Interesses comuns

Apesar das grandes diferenças entre os quatro países, alguns temas são consensuais, como a visão de que é necessária uma reforma no sistema financeiro global.

Os quatro defendem o fortalecimento de mecanismos de supervisão do mercado financeiro e reformas que deem mais voz aos emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial, instituições criadas no fim da Segunda Guerra Mundial para supervisionar a economia global.

O consenso ainda não está claro em outros temas. Um que promete causar polêmica é a discussão, ainda em estágio inicial, sobre uma alternativa ao dólar como moeda global de reserva e usada na maior parte das trocas comerciais. A ideia levanta várias possibilidades, mas ainda não há proposta concreta nem a certeza de que o tema é visto como prioridade pelos quatro.

No campo político, existe uma visão comum de que a Organização das Nações Unidas (ONU) deve ser aberta a uma maior participação de países emergentes e em desenvolvimento.

Mas no foro dos BRICs, no entanto, não existe posição única sobre a reforma no Conselho de Segurança defendida pelo Brasil e que inclui a ampliação do número de países com direito a um assento permanente e a veto.

A China e a Rússia fazem parte desse seleto grupo ao lado da França, da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. O Brasil e a Índia, ao lado do Japão e da Alemanha, postulam uma vaga cativa.

No grupo, o tema é polêmico principalmente porque a China, apesar de defender, em tese, a democratização das organizações internacionais, é veementemente contra a inclusão do Japão.

"Mas a ONU é muito maior do que o Conselho de Segurança. A democratização da ONU passa também por uma maior participação em missões de paz, por exemplo", disse o analista indiano Nandan Unnikrishnan, que organizou recentemente na Índia um fórum de discussões sobre os BRICs com acadêmicos dos quatro países.

Unnikrishnan vê, no entanto, com mais cautela qualquer proposta de alternativa ao dólar.

"É preciso avaliar muito bem qual pode ser o efeito disso", disse o indiano, que é pesquisador-sênior do Observer Research Foundation, em Nova Déli, uma organização que defende reformas na Índia.

Andrew Wilson, especialista em Rússia do Conselho Europeu de Relações Internacionais, é ainda mais cético e identifica na defesa de uma moeda alternativa ao dólar uma retórica populista de "antiamericanismo".

"Temos que levar em conta que estão jogando para suas platéias nos países emergentes. A verdade é que não estamos perto de encontrar nenhuma alternativa ao dólar", disse Wilson.

Para o especialista indiano em relações internacionais Sukh Deo Muni, é normal que haja "suspeitas de todo tipo" na comunidade internacional sobre as intenções do grupo emergente.

"Eu vejo a futura atuação desses países como uma espécie de grupo de lobby que quer lutar pela reestruturação do sistema político e financeiro global, e isso pode causar um certo desconforto em alguns setores", disse Muni, especialista em política externa regional e, atualmente, pesquisador do Instituto de Estudos Sul-Asiáticos da Universidade Nacional de Cingapura.

Verdadeira estrela

A união dos quatro países com o selo BRICs levanta críticas e elogios em medida semelhante.

Entre as críticas, está o fato de o termo unir países tão distintos no que muitos classificam como um "conceito de marketing" criado por um banco.

Outros apontam que o BRIC é um grupo artificial e desigual em que a verdadeira estrela é a China. Atualmente, a economia chinesa é do tamanho das outras três juntas e essa distância tende a aumentar.

"Ainda que a China seja superior em alguns aspectos, não está interessada em criar um G2 com os Estados Unidos, de fazer parte de um grupo elitista", disse Xu Bin, professor de Economia e Finanças da International Business School, em Xangai.

As diferenças, no entanto, não devem impedir que o grupo consolide uma agenda consensual, ainda que modesta, mas suficiente para projetar para o mundo o objetivo comum de "reequilibrar e democratizar a ordem internacional", nas palavras da Presidência brasileira.

A cúpula ocorre na cidade onde o último czar russo foi executado, em 1918, em meio a uma reunião da Organização para a Cooperação de Xangai (SCO, em inglês), um grupo criado em 2001 e que reúne os líderes da China, da Rússia e de quatro países da Ásia central (Cazaquistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Quirguistão).
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_cq.shtml




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#282 Mensagem por Junker » Seg Jun 15, 2009 9:22 pm

BRICs vão superar economias ricas em duas décadas, prevê pai do termo

De acordo com as projeções revisadas do economista Jim O'Neill, chefe da área de pesquisa econômica global do banco de investimentos Goldman Sachs, em 2027 a economia da China vai ultrapassar a dos Estados Unidos, fazendo com que o grupo dos países reunidos na sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) superem as economias ricas do chamado G7 em menos de duas décadas.

"Isso é cerca de 10 anos antes do que quando analisamos o assunto inicialmente", escreveu O'Neill em um comentário recente no site do banco. O'Neill é o economista britânico que criou o termo em um estudo de 2001 intitulado "Sonhando com os BRIC: o Caminho para 2050".

A virada no cenário traçado pelo economista pode ocorrer mais cedo, principalmente, por conta de um crescimento da China, ao longo dos últimos anos, muito superior ao esperado por ele quando as primeiras projeções foram feitas. Além disso, ele espera que os emergentes do grupo se recuperem dos efeitos da crise antes das economias desenvolvidas.

O'Neill destaca que esse novo cenário não prevê que a elevada expansão na China e na Índia, dos últimos anos, sejam repetidas, mas sim que esses países cresçam, entre 2011 e 2050, a uma média de 5,2% e 6,3%, respectivamente.

"Para a China e para a Rússia, isso é cerca de metade da taxa de crescimento da última década", comparou.

"Apenas o Brasil vai precisar crescer com mais força do que até agora", acrescentou, referindo-se à projeção para o Brasil de crescimento médio de 4,3% entre 2011 e 2050. A expectativa para a Rússia é mais modesta, de 2,8% para o período.

O cenário considera uma média de crescimento no G7, por outro lado, de apenas 1,6% entre 2011 e 2050.

Padrão de vida

Em 2027, o suposto ano da virada, a economia da China, segundo o cenário de O'Neill, alcançaria o valor de US$ 22,25 trilhões, assumindo o primeiro lugar no ranking das economias.

A economia dos Estados Unidos estaria em segundo lugar, com valor de US$ 21,61 trilhões. Em terceiro, a Índia (US$ 5,54 trilhões), em quarto, o Japão (US$ 5,39 trilhões), em sexto, a Alemanha (US$ 4,16 trilhões), em sétimo, a Rússia (US$ 4,02 trilhões), e em oitavo, o Brasil (3,87 trilhões), na frente da França, da Itália e do Canadá.

Os trilhões a mais na economia dos emergentes não vão significar, no entanto, que esses países alcancem padrões de vida considerados de Primeiro Mundo.

Segundo o economista, apesar de juntos, em volume de PIB, terem o potencial de superar o G7, o único país que poderia chegar perto dos níveis de riqueza dos países desenvolvidos é a Rússia.

O cenário traçado por O'Neill em seu estudo de 2001 continua recebendo críticas de vários lados. Muitos questionam a artificialidade do conceito que reúne países tão distintos no campo social, político e até mesmo de modelo econômico. Outros questionam ainda o fato de o grupo excluir outros emergentes como a África do Sul, o México e a Turquia.

Alguns destacam também que os BRICs pegam carona no verdadeiro fenômeno deste século, que é a emergência da China como potência econômica. A economia chinesa hoje é do mesmo tamanho que as dos outros três países somadas, e essa distância tende a aumentar.

O fato é que o conceito ganhou força a ponto de se transformar em uma cúpula de chefes de Estado.

"Vai ser interessante ver o que eles terão a dizer. Estão realmente interessados em formar um verdadeiro clube?", questiona O'Neill. "Como eles serão tratados pelos chamados países desenvolvidos?"

Curto prazo

Para 2009 e 2010, o Goldman Sachs prevê para esses emergentes do BRIC resultados, como um bloco, bem superiores ao da economia global e que a recuperação no grupo deve ocorrer antes do que no mundo desenvolvido.

Em 2009, eles esperam que a China cresça 8,3% e a Índia, 5,8%. Números bem inferiores aos dos anos anteriores, porém fortes o suficiente para compensar as quedas de 1,5% no Brasil e 7,5% na Rússia, previstas por eles.

A média do grupo ficaria em 4,8% em 2009, contra -1,1% no mundo como um todo.

Os lanterninhas do BRIC, Brasil e Rússia, voltariam a crescer já no ano seguinte, 2010, com 3,7% de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 3% de crescimento para o russo.

A China voltaria à expansão de dois dígitos, com alta de 10,9% e a Índia teria alta de 6,6%. Com esses resultados, a média no grupo ficaria em 8% em 2010, contra um crescimento de 3,3% da economia global.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_ac.shtml




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Junker
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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#283 Mensagem por Junker » Seg Jun 15, 2009 9:23 pm

Brasil defende que BRIC se torne fórum permamente

Fabrícia Peixoto
Da BBC Brasil em Brasília

O governo brasileiro vai defender, em reunião nesta terça-feira na Rússia, que os países que formam o grupo conhecido como BRIC se consolidem como um fórum permanente, com reuniões periódicas e grupos técnicos em setores específicos.

A sigla foi criada em 2001 pelo banco americano Goldman Sachs para designar Brasil, Rússia, Índia e China, países com alto potencial de crescimento.

"É claro que precisamos ainda saber o que os outros três países esperam. Mas nós temos, sim, interesse na institucionalização do bloco", diz o chefe do Departamento de Negociações Regionais do Itamaraty, embaixador Gilberto Moura.

De acordo com o embaixador, o fórum BRIC, se formalizado, pode contribuir para que os quatro países cheguem às reuniões do G20 com uma postura "mais afinada".

"Fóruns como esse permitem que os países reúnam suas ansiedades e consolidem posições", diz o embaixador.

Futuro

O futuro do grupo e sua possível institucionalização serão discutidos nesta terça-feira, na cidade russa de Ecaterimburgo, durante o encontro dos quatro chefes de estado.

Na avaliação do governo brasileiro, os BRICs têm potencial para ser uma instância para discussões de temas mais amplos, como a reforma do sistema financeiro internacional e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Sabemos que os quatro países não concordam em tudo, mas a criação desse espaço favorece justamente o diálogo, a cumplicidade", diz.

O embaixador do Itamaraty cita o caso do Ibas, fórum criado em 2003 por Brasil, Índia e África do Sul e que "já está consolidado".

"Já são 16 grupos de trabalho. Sem dúvida os três países passaram a ter uma relação mais afinada com a consolidação do grupo", diz Moura.

Ele lembra que os ministros da Fazenda de Brasil, Índia, China e Rússia já se encontraram. E que o futuro do grupo "também passa" por discussões mais específicas, com encontros setoriais.

"Estamos buscando os pontos de consenso. A idéia é que esse seja um fórum de convergência, e não de negociação", diz Moura.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... p_ac.shtml




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#284 Mensagem por DELTA22 » Seg Jun 15, 2009 9:43 pm

Junker escreveu:
Brasil defende que BRIC se torne fórum permamente
Será que o Itamaraty combinou isso com os outros países ou vamos ficar só na vontade?

Enfim, espero realmente que este grupo se forme. Daí vamos ver se nossos governos vão acordar de vez, porque dentre os outros paises dos BRICs, em diversos setores, quem segura a "lanterninha" somos nós!!!

[]'s a todos.




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Re: Balança do poder: queda americana ou 'emergência' dos BRIC?

#285 Mensagem por Túlio » Ter Jun 16, 2009 6:37 am

Até que enfim alguém 'upou' este tópico, é o 'pai' daquela da Crise Mundial, sem ler este é mais complicado de entender aquele, eis que as RAÍZES estão aqui... :wink:

CONGRATZ, JUNKER!!! :D


(Vou ler tudo de novo...)




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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