Mectron
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- Luís Henrique
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Re: Mectron
Força Aérea Brasileira
DEFESA@NET 08 Agosto 2008
Engineering News 08 Agosto 2008
África do Sul e Brasil Procuram Relacionamento de
Longo Prazo com Programa de Mísseis
(texto em inglês)
Keith Campbell
Correspondente DEFESA@NET em Pretoria -AS
O programa conjunto da África do Sul e o Brasil para desenvolver o míssil ar-ar (AAM), de quinta geração de guia térmica A-Darter, é para o Brasil, a oportunidade de lançar um relacionamento com a África do Sul. É também um importante momento para o Brasil recuperar a “expertise” que teve neste campo no passado e perdeu.
“Nós vemos como uma boa oportunidade para iniciar um bom e duradouro relacionamento com um país que é similar ao nosso em termos de tecnologia, cultura e em quase tudo,” afirma o gerente do Projeto do Míssil A-Darter pelo Brasil, o Coronel Nelson Silveira. “Eu vejo como um marco no relacionamento entre os dois países.” Ele admite publicamente que os brasileiros foram surpreendidos pelos avanços da tecnologia da África do Sul.”
“Nós tivemos uma forte indústria de defesa antes da Guerra do Golfo (1991),” ele explica, sobre a expertise brasileira. “Nós tínhamos empresas fortes, desenvolvendo uma ampla gama de produtos.” Entretanto, o setor era muito dependente do mercado internacional, nos quais as empresas brasileiras operavam naufragaram após 1991 (o Iraque era um importante mercado).
Com poucas encomendas no mercado interno, o setor encolheu com muitas companhias desaparecendo e outras sobrevivendo com dificuldades. O conhecimento em muitas áreas foi perdido. Os programas de desenvolvimento foram suspensos ou avançaram de forma muito lenta.
“Nós tivemos muitos anos sem a indústria ter avançado de forma significativa,” ele completa – e este é um setor onde o avanço no conhecimento é mandatório para permanecer competitivo. “O Brasil focou, entretanto, o desenvolvimento de um programa civil de foguetes espaciais. Então para nós este programa, tem o objetivo de recuperar a tecnologia, que nós tínhamos, mas perdemos.” Assim os brasileiros estão trabalhando ativamente no desenvolvimento do míssil, “para nós é mais que um programa de transferência de tecnologia”, ele afirma.
O grupo de técnicos brasileiros que trabalham junto com os engenheiros e técnicos da África do Sul, na DENEL Dynamics, é composto por 35 pessoas: 15 membros da Força Aérea Brasileira, e 20 pessoas de empresas da área de defesa. As empresas são: MECTRON, a “missile house brasileira, responsável pelo programa nacional do míssil ar-ar, guia térmica, MAA-1 Piranha, que equipa atualmente os caças da FAB e que deverá ser substituído pelo A-Darter. A equipe da MECTRON é de 14 pessoas. Outras quatro pessoas são da AVIBRAS, uma empresa com grande experiência em motores de foguetes.
Completando o grupo brasileiro estão dois técnicos da Optoeletronica. Complementando a equipe há os chamados “grupos espelho” localizados no Brasil.
“Os técnicos brasileiros passaram da fase de aprendizagem à participação no desenvolvimento,” relata Silveira. “O grupo da Força Aérea Brasileira chegou primeiro, e está totalmente integrado com o grupo da África do Sul. O grupo da MECTRON seguiu, e foi rapidamente integrado. As equipes da AVIBRAS e Optoeletronica serão integrados tão rápido quanto possível.”
O Projeto A-Darter também é significativo para o Brasil pois é o primeiro programa de tecnologia de defesa que recebe fundos além do Ministério da Defesa – também está sendo financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. O desenvolvimento do A-Darter permitirá à Força Aérea Brasileira um salto de toda uma geração de mísseis ar-ar, passando da terceira para a quinta geração.
O programa tem sido tão exitoso até o momento que o Brasil está negociando com a África do Sul participar do desenvolvimento conjunto do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), UAV na sigla em inglês, Bateleur da Denel Dynamics Bateleur. (Ver matéria no DEFESA@NET)
O A-Darter não é o primeiro programa de transferência de tecnologia da FAB. O Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), da Força Aérea Brasileira foi estabelecido inicialmente como Centro Técnico de Aeronáutica),em 1954, com o apoio do Massachusetts Institute of Technology (MIT). A exitosa empresa EMBRAER e agora totalmente privada iniciou como uma divisão do CTA.
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Engineering News 08 Agosto 2008
África do Sul e Brasil Procuram Relacionamento de
Longo Prazo com Programa de Mísseis
(texto em inglês)
Keith Campbell
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O programa conjunto da África do Sul e o Brasil para desenvolver o míssil ar-ar (AAM), de quinta geração de guia térmica A-Darter, é para o Brasil, a oportunidade de lançar um relacionamento com a África do Sul. É também um importante momento para o Brasil recuperar a “expertise” que teve neste campo no passado e perdeu.
“Nós vemos como uma boa oportunidade para iniciar um bom e duradouro relacionamento com um país que é similar ao nosso em termos de tecnologia, cultura e em quase tudo,” afirma o gerente do Projeto do Míssil A-Darter pelo Brasil, o Coronel Nelson Silveira. “Eu vejo como um marco no relacionamento entre os dois países.” Ele admite publicamente que os brasileiros foram surpreendidos pelos avanços da tecnologia da África do Sul.”
“Nós tivemos uma forte indústria de defesa antes da Guerra do Golfo (1991),” ele explica, sobre a expertise brasileira. “Nós tínhamos empresas fortes, desenvolvendo uma ampla gama de produtos.” Entretanto, o setor era muito dependente do mercado internacional, nos quais as empresas brasileiras operavam naufragaram após 1991 (o Iraque era um importante mercado).
Com poucas encomendas no mercado interno, o setor encolheu com muitas companhias desaparecendo e outras sobrevivendo com dificuldades. O conhecimento em muitas áreas foi perdido. Os programas de desenvolvimento foram suspensos ou avançaram de forma muito lenta.
“Nós tivemos muitos anos sem a indústria ter avançado de forma significativa,” ele completa – e este é um setor onde o avanço no conhecimento é mandatório para permanecer competitivo. “O Brasil focou, entretanto, o desenvolvimento de um programa civil de foguetes espaciais. Então para nós este programa, tem o objetivo de recuperar a tecnologia, que nós tínhamos, mas perdemos.” Assim os brasileiros estão trabalhando ativamente no desenvolvimento do míssil, “para nós é mais que um programa de transferência de tecnologia”, ele afirma.
O grupo de técnicos brasileiros que trabalham junto com os engenheiros e técnicos da África do Sul, na DENEL Dynamics, é composto por 35 pessoas: 15 membros da Força Aérea Brasileira, e 20 pessoas de empresas da área de defesa. As empresas são: MECTRON, a “missile house brasileira, responsável pelo programa nacional do míssil ar-ar, guia térmica, MAA-1 Piranha, que equipa atualmente os caças da FAB e que deverá ser substituído pelo A-Darter. A equipe da MECTRON é de 14 pessoas. Outras quatro pessoas são da AVIBRAS, uma empresa com grande experiência em motores de foguetes.
Completando o grupo brasileiro estão dois técnicos da Optoeletronica. Complementando a equipe há os chamados “grupos espelho” localizados no Brasil.
“Os técnicos brasileiros passaram da fase de aprendizagem à participação no desenvolvimento,” relata Silveira. “O grupo da Força Aérea Brasileira chegou primeiro, e está totalmente integrado com o grupo da África do Sul. O grupo da MECTRON seguiu, e foi rapidamente integrado. As equipes da AVIBRAS e Optoeletronica serão integrados tão rápido quanto possível.”
O Projeto A-Darter também é significativo para o Brasil pois é o primeiro programa de tecnologia de defesa que recebe fundos além do Ministério da Defesa – também está sendo financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia. O desenvolvimento do A-Darter permitirá à Força Aérea Brasileira um salto de toda uma geração de mísseis ar-ar, passando da terceira para a quinta geração.
O programa tem sido tão exitoso até o momento que o Brasil está negociando com a África do Sul participar do desenvolvimento conjunto do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), UAV na sigla em inglês, Bateleur da Denel Dynamics Bateleur. (Ver matéria no DEFESA@NET)
O A-Darter não é o primeiro programa de transferência de tecnologia da FAB. O Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), da Força Aérea Brasileira foi estabelecido inicialmente como Centro Técnico de Aeronáutica),em 1954, com o apoio do Massachusetts Institute of Technology (MIT). A exitosa empresa EMBRAER e agora totalmente privada iniciou como uma divisão do CTA.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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- Lucius Clay
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Re: Mectron
Só espero que a Avibras não seja prejudicada pelo governo, pois precisa de contratos para se manter viva.
"A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a vida é um espetáculo: para os que se comportem bem, o sistema promete uma boa poltrona".(Eduardo Galeano)
Re: Mectron
http://www.engineeringnews.co.za/articl ... _id=140690Missile programme will insulate partner countries from foreign leverage, says Denel Dynamics
Picture by: Saab
DARTER'S DELTA: The A-Darter will arm the SAAF's new Gripen fighters – here, the first SA Gripen overflies the SAAF Memorial, at AFB Swartkop, Pretoria.
By: Keith Campbell
Published: 22 Aug 08 - 0:00
The Denel Dynamics A-Darter air-to-air missile (AAM), now being developed in a joint project with Brazil, will give South Africa – and Brazil – independence in a key area of defence technology. “We find ourselves increasingly being isolated from the capabilities which lie in the North,” reports South African Air Force (SAAF) A-Darter project director colonel Ian van Vuuren. “The significance of this programme is that, in the southern hemisphere, we can cooperate in an area which is leading-edge technology, and that ultimately we can supply our air forces with an AAM capability, independent of restrictions from the leading countries in the world.
“I think the cooperation is going very well,” he affirms. “The two countries have put a lot of effort into establishing the framework within which we work together. It has taken some effort, but I think we are fully up and running now.” Some 30 engineers from the Brazilian Air Force and civilian defence companies are involved in the programme, complementing the Denel team. They are involved both in the development of the missile and in technology transfer to Brazil. “We are meeting all our milestones at this point,” assures Van Vuuren. “I think we have found an excellent match between the two countries, the two air forces, and the two departments of defence. We have much in common, and I think this goes a long way to support our working together – which we hope to expand quite significantly in the future.”
As a fifth-generation missile, the A-Darter will be highly agile and be able to manoeuvre at high angles of incidence, this agility being significantly aided by thrust vector control, similar to that found on the latest military aircraft. The AAM will be able to operate in an environment saturated with hostile electronic countermeasures (ECMs). To be able to do so, it will be equipped with a number of ECMs (that is, measures to counter enemy ECMs) capability. The A-Darter will be guided by a highly sensitive thermal imaging seeker, with a large field of regard, achieved by a very rapid and programmed scan of the area ahead with the narrow-field-of-view seeker, thereby allowing large detection ranges.
The fighter pilot will be able to designate a target for the missile in one of three ways. If the target is outside visual and infrared- (IR-) homing range, it will be designated using the aircraft radar, and the missile launched on the requisite intercept course, with the seeker head locking onto the target once it comes within range. This is called ‘lock on after launch’. Even if the target is within visual and IR-homing range, the radar could still be used to designate the target – the seeker head would lock on, however, before launch.
‘Lock on before launch‘ would also be the mode in the other two methods of target designation. These are designation by the pilot using the helmet sight, or using the missile seeker head to scan for targets itself; once it has obtained and locked onto a target, it would inform the pilot, who would then launch the weapon. This mode allows the aircraft to hunt for targets while maintaining radar silence (radar transmissions can be detected by hostile forces using electronic support measures).
The missile’s large-look angles, added to its considerable agility, will make it possible for the pilot to launch it at high off-boresight angles (boresight is a narrow cone of vision straight ahead of the fighter), using the helmet sight. In other words, the pilot will not have to turn his aircraft towards the enemy in order to engage him.
The A-Darter design is a low-drag wingless airframe which gives it an extended range in comparison to previous-generation IR-homing AAMs. Light in weight (90 kg), it is 2,98 m in length and has a diameter of 166 mm, and is compatible with the very widely used Sidewinder AAM launch rails. The A-Darter is the latest stage in a South African AAM programme that dates back some 40 years (see Engineering News December 12, 2003).
The new missile is intended to equip the SAAF’s new Gripen fighters and Hawk lead-in fighter-trainers, and the Brazilian Air Force’s modernised F-5M fighters and, probably, at a later stage, its yet-to-be-selected FX2 advanced fighter. The missile could also equip the Brazilian Navy’s AF-1 (US designation: A-4) Skyhawk fighter-bombers in the future, since it is a Brazilian product in their home market.
Edited by: Martin Zhuwakinyu
Re: Mectron
Esse tipo de mentalidade, na minha opinião, é errada...Lucius Clay escreveu:Só espero que a Avibras não seja prejudicada pelo governo, pois precisa de contratos para se manter viva.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Mectron
Poderias aprofundar, colega? Para mim está correto, ou se preserva a Indústria e a Tecnologia autóctones ou se vira um 'Zé-da-Prateleira'...ZeRo4 escreveu:Esse tipo de mentalidade, na minha opinião, é errada...Lucius Clay escreveu:Só espero que a Avibras não seja prejudicada pelo governo, pois precisa de contratos para se manter viva.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Mectron
O perigo é que esses contratos que o governo precisa fazer para "manter" uma determinada empresa viva, qualquer que seja, no fim das contas gera ineficiência, inchaço admiinistrativo e quem paga a conta somos nós, os contribuintes.Túlio escreveu:Poderias aprofundar, colega? Para mim está correto, ou se preserva a Indústria e a Tecnologia autóctones ou se vira um 'Zé-da-Prateleira'...ZeRo4 escreveu: Esse tipo de mentalidade, na minha opinião, é errada...
É sabido que determinados setores dependem de um impulso inicial, muitas veses apoiados nas compras governamentais, porém não podem depender dessa assistência para sobreviverem. Precisam buscar alternativas, principalmente em se tratando de Defesa em nosso País. Se dependerem do governo vão quebrar.
Temos agora caso da Avibras atualmente, e tivemos a Engesa no passado, que faliu por ter tentado dar um passo maior que suas pernas na Arábia Saudita, que somado ao calote do iraque e a não efetivação da compra por parte do Governo do Osório foi a bancarrota. A culpa nesse caso foi do Governo, ou de um planejamento estratégico falho por parte da Engesa?
Idem para a Avibras... sua atual situação é culpa do Governo ou das pessoas responsáveis pela gestão da empresa? A empresa vem tendo seguidos prejuízos nos últimos anos porém só agora anunciam um plano de demissão e tentam organizar suas contas através do decreto de falência. Precisava ter sido feito dessa forma, será que não poderiam ter feito isso antes, quando ainda tinham créditos? (Eu digo no banco)
A Embraer apesar de ser lucrativa sofreu uma reestruturação no seu quadro de funcionários, sem nem precisar amargar prejuízo, apenas fazendo o seu dever de casa, gerar lucros e se manter competitiva. Sem contar que não depende mais do governo tem bastante tempo.
Abraços,
Henrique Couceiro.
- Lucius Clay
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Re: Mectron
Zero4!ZeRo4 escreveu:Esse tipo de mentalidade, na minha opinião, é errada...Lucius Clay escreveu:Só espero que a Avibras não seja prejudicada pelo governo, pois precisa de contratos para se manter viva.
Permita-me uma consideração muito simples, mas fácil de você entender porque eu falei o que falei.
Quando a Avibras não está mais dependente financeiramente do governo brasileiro, ela tem de vender suas armas para outro governo, certo? Pois foi isso que ela fez, desenvolveu produtos e os produziu (cerca de 70% estão prontos) para governo da Malásia.
A Avibras não está pedindo ajuda a ninguém, ela está querendo fechar um contrato de US$320 milhões com um governo estrangeiro que não está pedindo financiamento ao Ministério da Fazenda, mas depende do aval deste e de outros setores do governo para poder vender... Se o governo não tem argumentos para barrar a compra o que ele quer, que a Avibras sobreviva de suspiro e risada? O que estão pedindo é muito pouco, por uma conjuntura em que a empresa está ligada de alguma forma ao governo, só isso...
Se o Brasil não comprar, permita que a empresa cresça vendendo para outros países pelo menos.
Cordialmente,
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Re: Mectron
Lucius Clay escreveu:Zero4!ZeRo4 escreveu: Esse tipo de mentalidade, na minha opinião, é errada...
Permita-me uma consideração muito simples, mas fácil de você entender porque eu falei o que falei.
Quando a Avibras não está mais dependente financeiramente do governo brasileiro, ela tem de vender suas armas para outro governo, certo? Pois foi isso que ela fez, desenvolveu produtos e os produziu (cerca de 70% estão prontos) para governo da Malásia.
A Avibras não está pedindo ajuda a ninguém, ela está querendo fechar um contrato de US$320 milhões com um governo estrangeiro que não está pedindo financiamento ao Ministério da Fazenda, mas depende do aval deste e de outros setores do governo para poder vender... Se o governo não tem argumentos para barrar a compra o que ele quer, que a Avibras sobreviva de suspiro e risada? O que estão pedindo é muito pouco, por uma conjuntura em que a empresa está ligada de alguma forma ao governo, só isso...
Se o Brasil não comprar, permita que a empresa cresça vendendo para outros países pelo menos.
Cordialmente,
A AVIBRAS está (infelizmente) perto de perder a venda para a Malásia. Os russos não querem nem saber...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
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- Brasileiro
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Re: Mectron
Não só a venda para a Malásia, mas também a credibilidade da indústria nacional no mercado externo. Quem agora vai querer comprar da Avibrás, ou mesmo de qualquer outra brasileira?A AVIBRAS está (infelizmente) perto de perder a venda para a Malásia. Os russos não querem nem saber...
Contratos a gente negocia e paga, mas confiança meu caro, isso não tem preço.
abraços]
----------------
amor fati
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- Brasileiro
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Re: Mectron
Estejam atentos para os fatos em relação à Mectron, que está faturando belas cifras neste final de ano.
Papai Noel chegou mais cedo para a Mectron este ano.
Objeto: Desenvolvimento do Automatismo para a Bancada de Testes
do Míssil Antinavio Nacional e caracterização elétrica/eletromagnética
R$1.000.000,00
Prestação do serviço de elaboração do projeto, documentação, fabricação e testes das redes elétricas para o veiculo SARA Suborbital a ser aplicado no foguete de sondagem VS-40.
R$1.200.000
Lote piloto do MSS-1.2
R$ 25.600.000
Exportação do MAR-1
€85.000.000
abraços]
Papai Noel chegou mais cedo para a Mectron este ano.
Objeto: Desenvolvimento do Automatismo para a Bancada de Testes
do Míssil Antinavio Nacional e caracterização elétrica/eletromagnética
R$1.000.000,00
Prestação do serviço de elaboração do projeto, documentação, fabricação e testes das redes elétricas para o veiculo SARA Suborbital a ser aplicado no foguete de sondagem VS-40.
R$1.200.000
Lote piloto do MSS-1.2
R$ 25.600.000
Exportação do MAR-1
€85.000.000
abraços]
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- Thor
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Re: Mectron
Demorou pra sair na imprensa o que já havíamos postado em junho, assim como outras coisas que deixamos escapar nas entrelinhas e que são captadas por poucos leitores atentos...Thor escreveu:Achei interessante resgatar esse tópico para parabenizar a Mectron pelos produtos em desenvolvimento. Agora com o contrato com o Paquistão, teremos chances de ter uma Mectron com capital, que não dependa das míseras compras brasileiras.
Essa empresa representa uma grande reserva estratégica para o Brasil, uma vez que estão desenvolvendo mísseis Anti-radiação, IR da geração 5 com a África do Sul, MAA-1B, bomba GPS, grande potência RF, etc... que aliados ao nosso parque industrial para explosivos nos faz diferentes no contexto da AS. Todos devem lembrar que numa escalada de tensões de um conflito bélico, sempre são impostas pesadas restrições para compra de armamentos.
Abraços
A FAB deverá utilizar o míssil no A-1M, esse é o planejamento. Míssil dessa categoria não é só comprar e pendurar na aeronave, tem que ter integração para a programação antes de seu lançamento. Missão extremamente complexa e com poucos países que dominam essa doutrina. A FAB já está trabalhando nesse desenvolvimento.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
- midnight
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Re: Mectron
Não sei se já foi postado aqui, mas como esse é o tópico oficial da mectron e não achei nenhum comentário à respeito lá vai:
Fonte: http://www.defesanet.com.br/br/mectron_mar.htmBrasil
Defesa@Net 02 Dezembro 2008
AE 02 Dezembro 2008
Mectron Mísseis MAR-1
Camex aprova garantia para vender mísseis ao Paquistão
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou hoje as garantias da União para o fornecimento de 100 mísseis pela empresa Mectron para o governo do Paquistão. Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o contrato entre a Mectron, o governo paquistanês e a Força Aérea Brasileira (FAB) foi assinado em abril deste ano e dependia de aprovação de garantia do governo para a operação. Jobim informou que a Mectron receberá por essa exportação 85 milhões de euros. O ministro explicou que é um contrato importante, porque a Mectron aumentará sua capacidade de produção de um míssil para cinco mísseis por mês. "O que vai quintuplicar a capacidade da empresa em matéria de mão-de-obra e de qualificação", disse Jobim.
O ministro disse que a Mectron é uma empresa pequena, de alta tecnologia, formada por cinco engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), mas tem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como sócio. Jobim explicou que os mísseis são de anti-radiação, que são acoplados em aviões para identificar a origem de radares e têm a possibilidade de destruí-los. "Funciona como um monitoramento muito eficaz do espaço e da terra", disse o ministro. Jobim esclareceu que, embora haja suspeitas de que os atos terroristas na Índia tenham sido praticados por terroristas paquistaneses, o negócio é com o governo paquistanês. "Se cancelássemos o negócio, estaríamos atribuindo ao governo do Paquistão atividades terroristas", explicou.
A aprovação da garantia, dentro do Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (Cofig), foi o único item da pauta da reunião extraordinária de hoje da Camex. Jobim não quis confirmar se haverá mudanças na presidência da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), conforme publicado hoje nos jornais. "O que nós estamos trabalhando é na reestruturação da empresa", disse o ministro, lembrando que já foi assinado um contrato com o BNDES para reestruturação e modernização da Infraero.
- Valdemort
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Re: Mectron
Grande noticia ...
Esse Missil é da categoria do Exocet III ???
Esse Missil é da categoria do Exocet III ???
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
Winston Churchill