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- irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.
esquisito isso, se o chavez "concorre" nas "eleições" presidenciais, como ele pode ter certeza que continuará ganhando até 2021?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: CHAVEZ: de novo.
Bem lembrado, irlan.irlan escreveu:esquisito isso, se o chavez "concorre" nas "eleições" presidenciais, como ele pode ter certeza que continuará ganhando até 2021?
Acredito que a confiança vem do fato mencionado pelo Sterrius.
unanimidade só existe no cemitério
- Guerra
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Re: CHAVEZ: de novo.
irlan escreveu:esquisito isso, se o chavez "concorre" nas "eleições" presidenciais, como ele pode ter certeza que continuará ganhando até 2021?
Irlan da olhada nessa noticia:
É a versão venezuelana da lei falcão.Chávez ameaça cassar licença se mídia descumprir lei eleitoral
REUTERS
CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ameaçou na sexta-feira revogar a licença dos meios de comunicação que não cumprirem uma norma que proíbe a divulgação de resultados eleitorais antes do primeiro boletim da autoridade oficial, a poucos dias de eleições locais.
O presidente acusa as redes privadas identificadas com a oposição, a quem chamou de "cavaleiros do Apocalipse", de tentar divulgar dados durante processos de votação para influenciar o restante dos eleitores a favorecer seus adversários.
- Emissora de rádio ou de televisão que viole as normas eleitorais em 23 de novembro, que anuncie resultados antes que o Conselho Nacional o faça, será tirada do ar, e isso será motivo para a suspensão da licença para que nunca mais transmitam nada. Não tenham a menor dúvida que vou fazer isso, disse Chávez durante ato político.
Porém, até agora, os meios de comunicação não violaram o mandato do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
- Alguns andam sugerindo que eles terão suas próprias pesquisas e que vão anunciar resultados antecipados. Não, nenhum meio de comunicação, ninguém pode anunciar resultados, acrescentou o presidente.
A disputa de Chávez contra a mídia alcançou seu ponto mais alto no ano passado, quando decidiu não renovar a concessão ao canal opositor RCTV. Isso provocou uma onda de protestos na Venezuela e no exterior.
Essa medida, segundo analistas e pesquisadores, contribuiu para a derrota em dezembro da iniciativa de Chávez de reformar a Constituição para ampliar seus poderes.
To dizendo, o Brasil era "democratico demais" até 1985...os brasileiro é que não sabiam.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: CHAVEZ: de novo.
O democrata Chavez agora quer outra consulta popular sobre o mesmo tema, é tão democrático ele.
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Uh, ah, Chávez no se vá
O caudilho Hugo Chávez não se emenda. Durante a campanha para as eleições regionais de novembro, ele ameaçou deixar à míngua de recursos os Estados e municípios que elegessem candidatos oposicionistas. A estes ameaçou de prisão, simplesmente porque a perspectiva de sua vitória eleitoral colocava em risco o projeto do "socialismo do século 21". Temendo que isso não bastasse para intimidar os candidatos e influenciar o eleitorado, mais de uma vez anunciou que mandaria tanques e blindados para esmagar os "traidores". Na véspera do pleito, advertiu que, se perdesse o controle dos Estados e municípios mais populosos, 2009 seria "um ano de guerra" com seus oponentes. Os novos governadores e prefeitos imediatamente depois de eleitos se ofereceram para trabalhar em conjunto com o governo federal para superar os problemas econômicos e sociais do país.
Mas Hugo Chávez declarou guerra aos novos governantes, alegando que os "fascistas" não têm outro plano para governar, além do de derrubá-lo com a ajuda do "império" e do "paramilitarismo colombiano". E conclamou seus partidários a "varrer do mapa" os oposicionistas. Também ordenou às Forças Armadas que se preparem para eventualmente "neutralizar" as forças policiais dos governos de oposição - cujos chefes, lembrou o ministro da Justiça, só podem ser nomeados após a aprovação do governo central, como manda a "lei habilitante" aprovada em outubro. Invocando outra "lei habilitante", Chávez retirou do governador distrital de Caracas - da oposição - a competência para administrar escolas, hospitais e outras instalações metropolitanas.
Concluída a manobra de intimidação dos oposicionistas que conquistaram nas urnas os governos das cidades e regiões mais ricas e populosas do país, o coronel golpista passou a tratar do que realmente lhe interessa. Mandou o seu Partido Socialista Unificado da Venezuela preparar, imediatamente, um projeto de emenda constitucional que permita sua reeleição indefinida. O projeto deve estar pronto em janeiro, para ser votado em referendo em fevereiro.
"Não quero passar 2009 discutindo se Chávez é um tirano, se não é um tirano, se é meio tirano, se é isso ou aquilo. Uma jornada longa, não", esclareceu o caudilho. E anunciou que o lema dessa "batalha" será Uh, ah, Chávez no se vá, convocando para a luta os "batalhões" e "patrulhas" das milícias bolivarianas. De quebra, foi avisando que "não existe chavismo sem Chávez, nem dissidentes, mas traidores".
Quando os venezuelanos rejeitaram em referendo, há um ano, a constituição bolivariana, que condenaria o país a um regime totalitário, chefiado por um ditador vitalício, Hugo Chávez anunciou publicamente que não voltaria a apresentar um projeto de emenda constitucional para se perpetuar no poder. E Chávez, como se sabe, é um homem de palavra. A nova emenda não será apresentada por ele, mas pela Assembléia Nacional, onde se contam nos dedos das mãos os deputados que se opõem a seus projetos ditatoriais. Se for levantada a inconstitucionalidade da proposta - pois a Constituição em vigor, aliás redigida por Chávez em 1999, proíbe a realização de referendo sobre matéria já derrotada, numa mesma legislatura -, o caso irá ao Tribunal Supremo de Justiça, composto também por fiéis seguidores do caudilho.
É mais que provável, portanto, que o novo projeto seja submetido a referendo no exíguo prazo determinado por Chávez. Sua pressa não se deve ao alegado desejo de não sustentar um debate sobre se é ou não tirano. O fato é que a popularidade do ditador continua alta, mas diminui rapidamente a possibilidade de impor sua vontade e seus projetos aos venezuelanos. Perdeu o referendo do ano passado, sofreu uma grave derrota nas eleições regionais de 23 de novembro e as oposições, antes fragmentadas, finalmente descobriram que a união é o único caminho para vencer o ditador.
Além disso, os venezuelanos estão se dando conta de que a retórica revolucionária de Chávez tem um custo elevadíssimo. Não falta dinheiro para financiar movimentos bolivarianos na Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba. Mas na Venezuela faltam bens de primeira necessidade, moradias e condições dignas de vida, pioradas por uma grave crise fiscal e uma inflação de mais de 30%.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8173,0.php
O caudilho Hugo Chávez não se emenda. Durante a campanha para as eleições regionais de novembro, ele ameaçou deixar à míngua de recursos os Estados e municípios que elegessem candidatos oposicionistas. A estes ameaçou de prisão, simplesmente porque a perspectiva de sua vitória eleitoral colocava em risco o projeto do "socialismo do século 21". Temendo que isso não bastasse para intimidar os candidatos e influenciar o eleitorado, mais de uma vez anunciou que mandaria tanques e blindados para esmagar os "traidores". Na véspera do pleito, advertiu que, se perdesse o controle dos Estados e municípios mais populosos, 2009 seria "um ano de guerra" com seus oponentes. Os novos governadores e prefeitos imediatamente depois de eleitos se ofereceram para trabalhar em conjunto com o governo federal para superar os problemas econômicos e sociais do país.
Mas Hugo Chávez declarou guerra aos novos governantes, alegando que os "fascistas" não têm outro plano para governar, além do de derrubá-lo com a ajuda do "império" e do "paramilitarismo colombiano". E conclamou seus partidários a "varrer do mapa" os oposicionistas. Também ordenou às Forças Armadas que se preparem para eventualmente "neutralizar" as forças policiais dos governos de oposição - cujos chefes, lembrou o ministro da Justiça, só podem ser nomeados após a aprovação do governo central, como manda a "lei habilitante" aprovada em outubro. Invocando outra "lei habilitante", Chávez retirou do governador distrital de Caracas - da oposição - a competência para administrar escolas, hospitais e outras instalações metropolitanas.
Concluída a manobra de intimidação dos oposicionistas que conquistaram nas urnas os governos das cidades e regiões mais ricas e populosas do país, o coronel golpista passou a tratar do que realmente lhe interessa. Mandou o seu Partido Socialista Unificado da Venezuela preparar, imediatamente, um projeto de emenda constitucional que permita sua reeleição indefinida. O projeto deve estar pronto em janeiro, para ser votado em referendo em fevereiro.
"Não quero passar 2009 discutindo se Chávez é um tirano, se não é um tirano, se é meio tirano, se é isso ou aquilo. Uma jornada longa, não", esclareceu o caudilho. E anunciou que o lema dessa "batalha" será Uh, ah, Chávez no se vá, convocando para a luta os "batalhões" e "patrulhas" das milícias bolivarianas. De quebra, foi avisando que "não existe chavismo sem Chávez, nem dissidentes, mas traidores".
Quando os venezuelanos rejeitaram em referendo, há um ano, a constituição bolivariana, que condenaria o país a um regime totalitário, chefiado por um ditador vitalício, Hugo Chávez anunciou publicamente que não voltaria a apresentar um projeto de emenda constitucional para se perpetuar no poder. E Chávez, como se sabe, é um homem de palavra. A nova emenda não será apresentada por ele, mas pela Assembléia Nacional, onde se contam nos dedos das mãos os deputados que se opõem a seus projetos ditatoriais. Se for levantada a inconstitucionalidade da proposta - pois a Constituição em vigor, aliás redigida por Chávez em 1999, proíbe a realização de referendo sobre matéria já derrotada, numa mesma legislatura -, o caso irá ao Tribunal Supremo de Justiça, composto também por fiéis seguidores do caudilho.
É mais que provável, portanto, que o novo projeto seja submetido a referendo no exíguo prazo determinado por Chávez. Sua pressa não se deve ao alegado desejo de não sustentar um debate sobre se é ou não tirano. O fato é que a popularidade do ditador continua alta, mas diminui rapidamente a possibilidade de impor sua vontade e seus projetos aos venezuelanos. Perdeu o referendo do ano passado, sofreu uma grave derrota nas eleições regionais de 23 de novembro e as oposições, antes fragmentadas, finalmente descobriram que a união é o único caminho para vencer o ditador.
Além disso, os venezuelanos estão se dando conta de que a retórica revolucionária de Chávez tem um custo elevadíssimo. Não falta dinheiro para financiar movimentos bolivarianos na Bolívia, Equador, Nicarágua e Cuba. Mas na Venezuela faltam bens de primeira necessidade, moradias e condições dignas de vida, pioradas por uma grave crise fiscal e uma inflação de mais de 30%.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8173,0.php
- Sterrius
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Re: CHAVEZ: de novo.
agora é ver se a população abre os olhos a tempo e tem coragem de votar contra a resolução. (ja que a intimidação sera alta).
A venezuela vai ficar no minimo "interessante" se essa proposta falhar.
A venezuela vai ficar no minimo "interessante" se essa proposta falhar.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Putz... da nojo saber que tem gente aqui dentro do Brasil que defende esse cara.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: CHAVEZ: de novo.
2xAlcantara escreveu:Putz... da nojo saber que tem gente aqui dentro do Brasil que defende esse cara.
Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.
Confúcio
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Re: CHAVEZ: de novo.
Inflação na Venezuela chega a 27,6% em 2008
Caracas, 5 dez (EFE).- A inflação venezuelana subiu 2,3% em novembro, elevando para 27,6% a taxa acumulada nos 11 primeiros meses do ano, informou hoje o Banco Central da Venezuela (BCV).
A taxa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de novembro foi levemente inferior à de outubro (2,4%), ambas inferiores ao recorde mensal deste ano, estabelecido em maio (3,2%).
O acumulado anual supera em 0,6 ponto a nova "projeção" anual das autoridades de 27% para o ano, uma vez que a expectativa inicial, de 11%, foi amplamente superada.
O ritmo de crescimento dos preços na Venezuela disparou desde meados de 2007, ano em que concluiu com uma inflação de 22,5%, mais de dez pontos percentuais acima da previsão oficial. EFE
- irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez esvazia poder de opositores eleitos
1 hora, 40 minutos atrás
"Não temos medo desses fascistas", afirmou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em seu programa dominical Alô, Presidente!, referindo-se a governadores e prefeitos opositores recém-eleitos. "Preparemo-nos, generais, almirantes, porque os varreremos. Não lhes daremos trégua." O que ele entende por "não dar trégua" não demorou muito para vir à tona: na semana passada, uma série de decretos e medidas trataram de passar o controle de escolas, hospitais, cartórios e até edifícios públicos da prefeitura de Caracas e do populoso Estado de Miranda, agora governados por opositores, para ministérios e órgãos ligados ao governo central. Só na quinta-feira à noite, um decreto fez Miranda perder o controle de 18 hospitais e ambulatórios. Caracas perdeu mais de 90 escolas públicas e 30 hospitais, além da emissora de televisão Ávila TV.
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Incitados por autoridades ligadas a Chávez, grupos de funcionários públicos também começaram a ameaçar não cooperar com as novas administrações. O líder opositor, Manuel Rosales, novo prefeito de Maracaibo, foi formalmente acusado de corrupção e enriquecimento ilícito e, de quebra, Chávez ainda relançou um projeto rejeitado no referendo sobre a reforma constitucional, em dezembro de 2007: o de reeleições ilimitadas para o presidente. "Não quero passar 2009 discutindo se Chávez é um tirano, se é meio tirano, se é isso ou aquilo", disse o líder venezuelano, pedindo que seus aliados promovessem até fevereiro uma consulta popular sobre uma emenda constitucional que derrube o limite de dois mandatos.
Motiva a contra-ofensiva de Chávez o fato de a oposição ter conseguido nas eleições regionais do dia 23 uma chance de crescer no cenário político venezuelano. Opositores venceram nas duas principais cidades - Caracas e Maracaibo - e em cinco Estados que concentram 45% da população e 70% da atividade econômica venezuelana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
1 hora, 40 minutos atrás
"Não temos medo desses fascistas", afirmou o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em seu programa dominical Alô, Presidente!, referindo-se a governadores e prefeitos opositores recém-eleitos. "Preparemo-nos, generais, almirantes, porque os varreremos. Não lhes daremos trégua." O que ele entende por "não dar trégua" não demorou muito para vir à tona: na semana passada, uma série de decretos e medidas trataram de passar o controle de escolas, hospitais, cartórios e até edifícios públicos da prefeitura de Caracas e do populoso Estado de Miranda, agora governados por opositores, para ministérios e órgãos ligados ao governo central. Só na quinta-feira à noite, um decreto fez Miranda perder o controle de 18 hospitais e ambulatórios. Caracas perdeu mais de 90 escolas públicas e 30 hospitais, além da emissora de televisão Ávila TV.
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Incitados por autoridades ligadas a Chávez, grupos de funcionários públicos também começaram a ameaçar não cooperar com as novas administrações. O líder opositor, Manuel Rosales, novo prefeito de Maracaibo, foi formalmente acusado de corrupção e enriquecimento ilícito e, de quebra, Chávez ainda relançou um projeto rejeitado no referendo sobre a reforma constitucional, em dezembro de 2007: o de reeleições ilimitadas para o presidente. "Não quero passar 2009 discutindo se Chávez é um tirano, se é meio tirano, se é isso ou aquilo", disse o líder venezuelano, pedindo que seus aliados promovessem até fevereiro uma consulta popular sobre uma emenda constitucional que derrube o limite de dois mandatos.
Motiva a contra-ofensiva de Chávez o fato de a oposição ter conseguido nas eleições regionais do dia 23 uma chance de crescer no cenário político venezuelano. Opositores venceram nas duas principais cidades - Caracas e Maracaibo - e em cinco Estados que concentram 45% da população e 70% da atividade econômica venezuelana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: CHAVEZ: de novo.
eu teria vergonha de me chamar de presidente para a comunidade internacional depois desses atos.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Como disse o Molusco.
Na Venezuela existe excesso de democracia.
Na Venezuela existe excesso de democracia.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
- irlan
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Re: CHAVEZ: de novo.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta noite, por 265 votos a 61, o projeto de decreto legislativo (387/07) que contém o Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercado Comum do Sul (Mercosul). Seis parlamentares se abstiveram de votar.
A matéria segue para apreciação do Senado. Assim, o governo brasileiro atingiu apenas em parte a sua meta de aprovar a matéria durante a sua permanência na presidência temporária do Mercosul neste segundo semestre de 2008.
O protocolo foi assinado em Caracas, em 4 de julho de 2006, pelos presidentes dos quatro países que integram o bloco (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e pelo governo venezuelano. Parte da oposição votou contra, alegando que a Venezuela poderá atrapalhar as negociações comerciais do bloco, o que foi negado pelos governistas.
A votação só foi viabilizada depois que governo e a oposição fecharam um acordo para também votar assuntos de interesse da minoria, como a indicação do ex-senador José Jorge (DEM-PE) para uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
A tramitação do projeto foi marcada por uma disputa verbal travada entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e os parlamentares brasileiros por causa da demora do Congresso em aprovar a proposta.
Protocolo
Pelos termos do protocolo, a entrada sem tarifas e restrições no mercado venezuelano dos produtos originários da Argentina e do Brasil - países mais desenvolvidos do Mercosul - deve começar no máximo a partir de 1º de janeiro de 2010, excetuando-se os denominados produtos sensíveis (aqueles que podem causar prejuízos à economia nacional, como têxteis e calçados), para os quais o prazo de adequação à área de livre comércio poderá estender-se até 1º de janeiro de 2014.
Os países de menor desenvolvimento (Paraguai e Uruguai) terão tratamento diferenciado. Embora o prazo limite geral para o ingresso sem restrições dos bens oriundos desses países no mercado da Venezuela seja 1º de janeiro de 2013, os principais produtos da pauta exportadora do Paraguai e do Uruguai poderão ingressar no mercado venezuelano com tarifa zero logo após a entrada em vigor do Protocolo de Adesão.
De outro lado, até 1º de janeiro de 2012, os bens produzidos na Venezuela deverão entrar sem restrições nos mercados da Argentina e do Brasil, excetuando-se os produtos considerados sensíveis, para os quais o prazo se estende até 1º de janeiro de 2014.
Inclusão social
O protocolo também define, entre seus princípios, que os Estados partes reafirmam o compromisso com a inclusão social, a erradicação da pobreza e o fortalecimento do Mercosul. Além dos quatro países e da Venezuela, Chile e Bolívia participam do grupo na condição de estados associados.
O protocolo cita que, com a adesão da Venezuela, o Mercosul passará a contar com mais de 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de km² e Produto Interno Bruto (PIB) superior a US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 1,85 trilhão), o que corresponde a 76% do PIB da América do Sul.
Com informações da Agência Câmara e da Reuters
OBS:Tenho que assumir que não esperava ler uma notícia dessas nem tão cedo.
A matéria segue para apreciação do Senado. Assim, o governo brasileiro atingiu apenas em parte a sua meta de aprovar a matéria durante a sua permanência na presidência temporária do Mercosul neste segundo semestre de 2008.
O protocolo foi assinado em Caracas, em 4 de julho de 2006, pelos presidentes dos quatro países que integram o bloco (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e pelo governo venezuelano. Parte da oposição votou contra, alegando que a Venezuela poderá atrapalhar as negociações comerciais do bloco, o que foi negado pelos governistas.
A votação só foi viabilizada depois que governo e a oposição fecharam um acordo para também votar assuntos de interesse da minoria, como a indicação do ex-senador José Jorge (DEM-PE) para uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
A tramitação do projeto foi marcada por uma disputa verbal travada entre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e os parlamentares brasileiros por causa da demora do Congresso em aprovar a proposta.
Protocolo
Pelos termos do protocolo, a entrada sem tarifas e restrições no mercado venezuelano dos produtos originários da Argentina e do Brasil - países mais desenvolvidos do Mercosul - deve começar no máximo a partir de 1º de janeiro de 2010, excetuando-se os denominados produtos sensíveis (aqueles que podem causar prejuízos à economia nacional, como têxteis e calçados), para os quais o prazo de adequação à área de livre comércio poderá estender-se até 1º de janeiro de 2014.
Os países de menor desenvolvimento (Paraguai e Uruguai) terão tratamento diferenciado. Embora o prazo limite geral para o ingresso sem restrições dos bens oriundos desses países no mercado da Venezuela seja 1º de janeiro de 2013, os principais produtos da pauta exportadora do Paraguai e do Uruguai poderão ingressar no mercado venezuelano com tarifa zero logo após a entrada em vigor do Protocolo de Adesão.
De outro lado, até 1º de janeiro de 2012, os bens produzidos na Venezuela deverão entrar sem restrições nos mercados da Argentina e do Brasil, excetuando-se os produtos considerados sensíveis, para os quais o prazo se estende até 1º de janeiro de 2014.
Inclusão social
O protocolo também define, entre seus princípios, que os Estados partes reafirmam o compromisso com a inclusão social, a erradicação da pobreza e o fortalecimento do Mercosul. Além dos quatro países e da Venezuela, Chile e Bolívia participam do grupo na condição de estados associados.
O protocolo cita que, com a adesão da Venezuela, o Mercosul passará a contar com mais de 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de km² e Produto Interno Bruto (PIB) superior a US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 1,85 trilhão), o que corresponde a 76% do PIB da América do Sul.
Com informações da Agência Câmara e da Reuters
OBS:Tenho que assumir que não esperava ler uma notícia dessas nem tão cedo.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!