Marinha de Portugal

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Marinha de Portugal

#2416 Mensagem por P44 » Dom Nov 09, 2008 9:14 am

Estaleiros e Defesa sem acordo sobre patrulhas

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PAULO JULIÃO, Viana do Castelo
Viana. Continua o pesadelo dos navios-patrulha parados à espera de projecto final

Parece um pesadelo sem fim. Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) e a missão da Marinha e do Ministério da Defesa que acompanha a construção dos navios-patrulha oceânico (NPO) continuam sem chegar a um consenso sobre a versão final destas construções, o que deverá levar a novo atraso na entrada da primeira embarcação.

"Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e a Marinha estão a reajustar o planeamento da calendarização da entrega dos NPO", foi a única resposta obtida pelo DN junto do gabinete do ministro Nuno Severiano Teixeira. Isto tendo em conta o prazo antes estipulado e que apontava para a entrega do primeiro NPO em "finais de 2008".

O próprio presidente do conselho de administração dos ENVC garantia, há um ano, que o objectivo da empresa é "cumprir" o desejo antes expresso pelo ministro da Defesa e entregar em 2008 o primeiro dos oito "patrulhões" encomendados para a Marinha. "Vou tentar cumprir aquilo que o senhor ministro quer. Finais de 2008 o primeiro [navio], é o objectivo, inícios de 2009 o segundo", afirmou Arnaldo Navarro Machado.

Prazos que, tendo em conta a situação actual, tudo indica que uma vez mais não serão cumpridos, isto depois de já em 2006 a empresa ter anunciado a entrega do primeiro NPO em Março do ano seguinte. Oficialmente, uma das justificações para estes atrasos é a adaptação dos ENVC à construção naval militar, mas também nos prazos para a entrega dos motores, situação externa à empresa vianense. No entanto, fontes da empresa relatam desde a primeira hora dificuldades colocadas pela missão da Marinha que acompanha a construção, com alterações constantes ao projecto inicial.

A situação é de tal forma caricata tanto mais que o primeiro par de patrulhas está em água desde 2005, mas a conclusão da construção continua a esbarrar em problemas de projecto. "São navios difíceis de entregar, com entidades difíceis, mas vamos conseguir", sustentou, há um ano, o administrador, pronunciando--se pela primeira vez sobre o processo. "São histórias complicadas", disse Navarro Machado, escusando-se a entrar em pormenores, mas sublinhando: "Os estaleiros têm capacidade para construir estes navios."

A construção destes navios foi encomendada aos ENVC pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas, no âmbito do programa de reequipamento da Marinha.|
http://dn.sapo.pt/2008/11/09/cidades/es ... e_pat.html




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Re: Marinha de Portugal

#2417 Mensagem por AMRAAM » Dom Nov 09, 2008 11:08 am

Una pena,sin duda,la situacion y los continuos retrasos de los NPO.. :? .Esperemos verlos pronto en accion y bajo bandera portuguesa!! :wink:
SALUDOS!!




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Re: Marinha de Portugal

#2418 Mensagem por P44 » Dom Nov 09, 2008 3:10 pm

isto é uma palhaçada do piorio, só espero é que se fique por estes 2 nos ENVC, construam os outros no Arsenal do Alfeite que é o estaleiro da marinha!




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Re: Marinha de Portugal

#2419 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Nov 10, 2008 9:46 am

Como escrevi uma vez, que ou os estaleirs são incapazes de construir de acordo com as especificações da Marinha, ou a Marina ainda nem sabe bem o que quer desses navos e daí a anunciada catadupa de alterações que são exigidas, o que atrasa a sua conslusão.

A terceira hipótese que ninguém coloca é o dinheiro para pagar a factura,




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Re: Marinha de Portugal

#2420 Mensagem por P44 » Seg Nov 24, 2008 7:03 am

Discurso do Almirante CEMA por ocasião da Abertura do Ano Operacional


Publicado em:
2008-11-20



Senhor General Chefe da Casa Militar de Sua Exa. o Presidente da República,
Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Almada
Ilustres Convidados,
Senhor Almirante Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada,
Senhores Almirantes Director-Geral da Autoridade Marítima e Comandante Naval
Senhores Almirantes e Generais,
Senhores oficiais, sargentos, praças, militarizados e civis da Marinha
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Marinheiros,

Em primeiro lugar saúdo os Marinheiros que neste momento se encontram em missão, muito em especial os destacados no Afeganistão, bem como aqueles que cumprem as suas tarefas no mar. Lembro, igualmente, todos os servidores da Marinha que, no seu posto de trabalho, tornam possível os desempenhos operacionais.
Agradeço, também, a disponibilidade dos ilustres convidados que nos distinguem com a sua presença nesta cerimónia. Cerimónia cujo significado nos é particularmente caro, enquanto testemunho simbólico da essência da Marinha, ou seja, da afirmação da disponibilidade dos seus meios para operar quando e onde necessário. O meu muito obrigado pela Vossa presença. Sejam bem-vindos à Marinha dos Portugueses.

Marcamos, hoje, o início do ano operacional 2008/2009, momento propício para se fazer um balanço do ano anterior, para se perspectivar a actividade para o novo ano operacional e para me dirigir, em especial, àqueles que, no mar, dão o melhor do seu esforço e dedicação à Marinha, e portanto ao País.

Distintos convidados
A Marinha continua a trabalhar num conjunto muito diversificado de missões, contribuindo para a construção da paz e da segurança, para o exercício da autoridade do Estado nos espaços marítimos sob sua soberania e jurisdição e para o conhecimento do mar. Ao executar acções de serviço público militar, típicas das armadas e não militares, características das guardas costeiras, de forma a potenciar sinergias, consubstancia o paradigma operacional que designamos por Marinha de duplo uso.

É neste quadro que a Marinha pode rentabilizar os recursos que lhe são atribuídos, empenhando continuamente a Esquadra (com as suas unidades navais, de fuzileiros e de mergulhadores) e os meios operativos da Autoridade Marítima e do Instituto Hidrográfico, ao longo de todo o ano e vinte e quatro horas por dia ao serviço dos portugueses.

De facto, os indicadores operacionais referidos pelo senhor Vice-Almirante Comandante Naval, no que concerne ao último ano, são gratificantes e motivadores, traduzindo bem o produto do investimento que é feito.

Estes resultados são, também, a face visível do esforço e dedicação de todos os que diariamente superam dificuldades na manutenção da Esquadra, bem como os que asseguram que ela é guarnecida por pessoal preparado e treinado de acordo com os mais elevados padrões internacionais.
Temos, no entanto, que reconhecer que estes indicadores não são susceptíveis de sustentação, sem que se concretizem importantes investimentos de renovação programados há anos.
Na realidade, apesar das corvetas e dos patrulhas apresentarem ainda uma taxa de operacionalidade aceitável, a longevidade destes navios, alguns com mais de 35 anos de serviço, não garante a continuidade daquela prestação, nem oferece os níveis tecnológicos e de habitabilidade adequados às exigências de hoje.
Tenho repetidamente afirmado que a idade avançada de grande parte dos meios de que dispomos, é um factor condicionante da nossa capacidade para bem cumprir a missão e, até, de atrairmos e retermos os recursos humanos de que necessitamos. Por isso, tenho procurado por todos os meios ao meu alcance evidenciar a urgente necessidade da renovação da Esquadra antes que as condicionantes de operação se transformem em impossibilidade.
Novos atrasos nos programas dos Patrulhas Oceânicos e nas Lanchas de Fiscalização Costeira, serão impeditivos do cumprimento de algumas missões, para além de obrigarem à afectação de recursos financeiros e humanos desproporcionados na manutenção das corvetas e dos patrulhas da classe “Cacine”. Trabalha-se para o evitar.
Felizmente, os desafios que temos pela frente evidenciam outras perspectivas bem animadoras. Contrastando com os que atrás aludi, é com enorme satisfação que, passados dezassete anos desde o aumento ao efectivo das fragatas da classe “Vasco da Gama”, iremos receber duas fragatas de igual valia militar, estando prevista para o dia 16 de Janeiro de 2009 a entrega à Marinha da primeira, que será o N.R.P. “Bartolomeu Dias”.
No passado dia 15 de Julho, tive a honra de participar, na cerimónia de lançamento à água do submarino “Tridente”, um dos dois que vamos receber em 2010/2011. Estes meios, de elevadíssima valia operacional e tecnológica, representarão um enorme avanço que se traduzirá numa capacidade de afirmação a nível político-estratégico que Portugal não pode dispensar.
Nos próximos dois anos, prevê-se a recepção de vinte viaturas blindadas de rodas com capacidade anfíbia. Trata-se de um desenvolvimento de grande significado para o Corpo de Fuzileiros pelo aumento da capacidade de manobra táctica em situações de risco acrescido, permitindo o emprego destas forças em situações de maior exigência operacional.
Na sequência do recente aumento ao efectivo de duas embarcações salva-vidas da classe “Vigilante”, iremos brevemente proceder ao baptismo da terceira Unidade de Apoio de Mar. São três embarcações de elevada capacidade, integralmente concebidas e construídas no Arsenal do Alfeite, que vão reforçar o dispositivo do Instituto de Socorros a Náufragos tornando-o ainda mais capaz para cumprir a sua nobre missão de salvamento de vidas humanas no mar.
Sendo certo que estes novos instrumentos nos deixam bastante satisfeitos e nos permitem encarar o futuro com algum optimismo, não posso deixar de referir que a nossa ambição, ainda que temperada pelo pragmatismo das reais capacidades do país, não pode deixar de ter em conta outras necessidades que reputo imprescindíveis. Refiro-me, em concreto, ao Navio Polivalente Logístico, o mais conjunto de todos os meios do nosso sistema de forças, e aos navios de combate à poluição, todos eles vectores incontornáveis à nossa circunstância de nação que deve ao mar a sua existência e que nele reconhece um elemento central da sua identidade.
Continuaremos pois a aguardar com serenidade o arranque destes projectos, já previstos designadamente na Lei de Programação Militar, seguros da sua imprescindibilidade para a Marinha, para as Forças Armadas e para Portugal.

Senhores oficiais, sargentos, praças, militarizados e civis da Marinha:
A democracia é um regime recente na longa história da humanidade. Mesmo hoje, não é a regra no mundo. Tem, portanto, que ser construída e sustentada no dia a dia. Por todos. Pelos que têm o direito de mandar e pelos que têm o dever de obedecer. Muito especialmente pelos que assumem, sem reservas, o dever de defender Portugal até ás ultimas consequências e o compromisso cívico de abdicar de parte da sua cidadania. Só assim, poderemos exigir direito ao respeito e ao reconhecimento que é devido à condição militar e à especificidade de marinheiro. É sobre isto que devemos reflectir, assumindo as nossas posições com verdade e a razão que nos assiste. Só a verdade, só ela, nos possibilita a conciliação.
Sabemos, todos, que as pessoas e sua qualidade são a grande riqueza que a Marinha se orgulha de possuir, constituindo o pilar mais importante de toda a sua estrutura. Como sempre foi, e será, só o empenho e a motivação do pessoal permite ultrapassar dificuldades, aparentemente insuperáveis, com que muitas vezes somos confrontados.
O sentido do dever não se compra. Nem se vende. Reconhece-se por quem comanda e por quem obedece.
Como repetidamente tenho afirmado, é necessário resolver de forma equilibrada e progressiva as questões relativas a carreiras, vencimentos e remunerações. São questões centrais em que é necessário encontrar um justo equilíbrio, eliminando assimetrias negativas com outros Corpos do Estado que há muito tempo se têm vindo a aprofundar. Espera-se que os trabalhos em curso venham a solucionar estas dificuldades.
Estas obrigações têm sido, e continuarão a ser, compromissos inalienáveis da minha visão de comando e da constância da minha actuação.

Ilustres convidados
Para garantir a satisfação dos princípios da eficiência e da eficácia porque nos regemos é essencial aprofundar, ainda mais, a cooperação institucional na defesa dos nossos interesses no mar. É convicção que defendo há muito e com grande empenho.
É disso testemunho a recente operacionalização do Centro Nacional Coordenador Marítimo, órgão que visa agilizar a articulação de um conjunto alargado de entidades e departamentos no quadro da segurança e do exercício da autoridade do Estado no mar. Também inaugurámos o Centro de Operações da Marinha (COMAR) em Junho passado, o qual poderá servir outros órgãos do Estado que necessitem de idênticas funcionalidades. Estamos no princípio, mas estamos, também, no bom caminho.
No âmbito externo, promoveu-se a articulação com diversas agências internacionais e foram dados passos significativos na componente multinacional de que são exemplos, a Declaração Comum sobre Cooperação Aeromarítima entre as Marinhas de Portugal e de França e a assinatura de um protocolo para a troca de informação entre os Serviços de Busca e Salvamento de Portugal e das Antilhas. Merece ainda destaque a muito recente adesão da Marinha ao North Atlantic Coast Guard Forum, organização que visa a troca de informações operacionais no quadro das funções típicas das Guardas Costeiras.
A Marinha está ciente de que só com uma articulação eficaz se pode concretizar um sistema que se pretende coerente, estruturado e eficiente na utilização dos recursos e na busca da segurança, indispensável ao bem-estar dos cidadãos e ao desenvolvimento económico do país. Ninguém, nem nenhuma organização, poderá responder sozinho às inúmeras questões que o mar nos coloca.
Marinheiros;
Neste ano operacional, cujo início hoje marcamos, são muitos os desafios que temos pela frente. Há que continuar a operar permanentemente no sentido de contribuir para o reforço da autoridade do Estado nas nossas águas jurisdicionais tirando melhor partido dos navios de que dispomos, mesmo que desactualizados; há que garantir Importantes compromissos internacionais: o comando de duas forças navais multinacionais, a SNMG 1 no âmbito da NATO e a EUROMARFOR no plano europeu, e aprontar adicionalmente uma companhia de fuzileiros para integrar o Grupo de Batalha Anfíbio da União Europeia; Simultaneamente há que integrar novos meios. Tudo isto numa conjuntura muito difícil. Saberemos responder com dedicação, brio e profissionalismo.
Os resultados alcançados no ano operacional que agora se completa são o garante que conseguiremos superar outros desafios.
Como comandante, sinto-me orgulhoso do que tem sido feito em conjunto e, neste novo período que agora se inicia, sei que posso contar com a guarnição, para que a marinha possa continuar a honrar Portugal.
Muito obrigado

Fernando de Melo Gomes
Almirante


http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... noOp08.htm




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Re: Marinha de Portugal

#2421 Mensagem por P44 » Seg Nov 24, 2008 8:26 am


Adiado navio de 210 milhões pedido por Portas


PAULO JULIÃO, Viana do Castelo
HERNANI PEREIRA -ARQUIVO DN
Defesa. O ministério ainda nem definiu contrato com os Estaleiros de Viana

Adiado navio de 210 milhões pedido por Portas

É um dos meios mais reclamados pelas Forças Armadas, mas o calendário de construção do navio polivalente logístico estabelecido ainda por Paulo Portas está longe de ser cumprido, sendo que o Ministério da Defesa ainda nem definiu o contrato a estabelecer com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Um navio cuja construção deveria ter arrancado este ano, para custar mais de 210 milhões de euros, mas que ainda não saiu do projecto.

Segundo um esclarecimento prestado ao DN, há dias, pelo Ministério da Defesa, a contratualização do negócio com a empresa vianense, escolhida por Paulo Portas para construir o navio, "encontra-se em fase de avaliação", sem adiantar mais prazos. Informação que surge depois de, no início do ano, o ministério tutelado por Nuno Severiano Teixeira ter admitido que a construção do navio polivalente logístico (LPD - landing platform dock) já não deverá ser feita em exclusivo pelos ENVC, mas sim numa "parceria estratégica" com uma empresa estrangeira.

O calendário inicial, estabelecido no programa de reequipamento da Marinha, determinava que o arranque da construção deste navio deveria ser em 2008 nos ENVC de forma a ser entregue até 2010. Prazo inviabilizado por este atraso, já que nem foi ainda negociado o contrato de aquisição. "Está a ser estudada a possibilidade de os ENVC poderem constituir uma parceria estratégica com um estaleiro internacional, para a execução deste contrato", explicou, já este ano, o Ministério da Defesa. A esta mudança não será alheia a dificuldade que a empresa de Viana tem enfrentado para concluir a construção do primeiro par de navios-patrulha oceânicos, também encomendados no tempo de Portas e que continuam por entregar. O projecto técnico do LPD, que não tem qualquer paralelo na frota portuguesa, está avaliado em 15 milhões de euros e será disponibilizado, sem qualquer custo, por parte de um grupo alemão, no âmbito da construção, para a Armada, de dois submarinos. Este projecto começou a ser produzido em Fevereiro de 2005 e ficou concluído em Abril de 2007.|
http://dn.sapo.pt/2008/11/24/nacional/a ... _port.html




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Re: Marinha de Portugal

#2422 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Nov 24, 2008 9:53 am

Que palhaçada esta...




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Re: Marinha de Portugal

#2423 Mensagem por P44 » Seg Nov 24, 2008 10:13 am

Cada vez mais me convenço que o Navpol nunca será construido...e a crise será a desculpa para a machadada final.




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Re: Marinha de Portugal

#2424 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Nov 24, 2008 10:34 am

Pelo menos o ministro já está a faltar à palavra, já que no ano passado afirmou na TV que em 2008 já haveriam notícias concretas sobre o NavPol.

Só se se referia a isto.

Por isso repito, mais valia recerbermos 2 Newport, por antigos que sejam.

Quem não tem cão, caça com gato.




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Re: Marinha de Portugal

#2425 Mensagem por P44 » Seg Nov 24, 2008 10:36 am

um ministro a faltar á palavra... :roll: nunca tal se tinha visto... 8-]




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Re: Marinha de Portugal

#2426 Mensagem por P44 » Ter Nov 25, 2008 8:33 am

Defesa inicia processo de modernização do Arsenal do Alfeite


2008-11-24
Ministério da Defesa Nacional

Ministério da Defesa Nacional inicia processo de modernização do Arsenal do Alfeite

O Ministério da Defesa Nacional realiza amanhã, 25 de Novembro, uma conferência de imprensa para apresentar o processo de modernização do Arsenal do Alfeite. A apresentação terá lugar pelas 11h45, no Salão Nobre do Ministério da Defesa Nacional.

O processo de modernização do Arsenal do Alfeite visa transformar a estrutura existente, de grande interesse estratégico para o país, num centro tecnológico de excelência da indústria naval destinada a servir melhor a Marinha Portuguesa e que permita voltar a projectar a indústria naval portuguesa no mercado internacional.

Portugal detém portos próximos das principais rotas atlânticas e deve apostar no desenvolvimento da sua indústria naval, contribuindo para o crescimento geral da economia nacional. O Ministério da Defesa Nacional pretende também contribuir para a retoma sustentada da economia e considera que a modernização das estruturas da indústria naval, sob sua tutela, pode contribuir para esse objectivo.

A conferência de imprensa contará com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes, do Chefe de Estado-Maior da Armada, Almirante Melo Gomes, e do Presidente da Empordef, Eng. Navarro Machado.
http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Gov ... lfeite.htm




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Re: Marinha de Portugal

#2427 Mensagem por P44 » Qui Nov 27, 2008 2:29 pm

10. Decreto-Lei que extingue o Arsenal do Alfeite com vista à empresarialização da sua actividade

Este Decreto-Lei, aprovado na generalidade para audição de entidades, vem extinguir o chamado Arsenal do Alfeite, com vista à sua empresarialização.

Pretende-se, deste modo, modernizar e tornar mais eficiente a actividade de manutenção e reparação naval dos navios da Marinha, promovendo a extinção do Arsenal do Alfeite criado e gerido por diplomas aprovados, respectivamente, em 1937 e 1942, e dotando esta organização económica de um modelo de funcionamento empresarial, mais adequado à prossecução dos seus objectivos de relevante interesse nacional e eficiente aproveitamento dos recursos disponíveis.

11. Decreto-Lei que constitui a Arsenal do Alfeite, S. A., sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, e aprova os respectivos estatutos, bem como as bases da concessão de serviço público e de uso privativo do domínio público atribuída a esta sociedade

Este Decreto-Lei, aprovado na generalidade, visa a constituição de uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, designada Arsenal do Alfeite, S. A., com vista à empresarialização do Arsenal do Alfeite.

Através da empresarialização do Arsenal do Alfeite, pretende promover-se a criação de uma unidade económica devidamente apetrechada, capacitada e dimensionada para responder às necessidades de sustentação técnica e logística dos navios da Marinha, com especial vocação para a respectiva manutenção, de acordo com os mais actuais padrões tecnológicos internacionais.

A proximidade da actividade de reparação e manutenção naval em relação aos navios traduz-se em vantagens organizacionais, económicas e funcionais para a Marinha, justificando que a empresa a constituir exerça a respectiva actividade nas instalações físicas na Base Naval de Lisboa onde operava o Arsenal do Alfeite, revelando-se a concessão como o instrumento jurídico mais adequado para salvaguardar a regulação dos interesses em presença.

http://www.governo.gov.pt/Portal/PT/Gov ... 081127.htm




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Re: Marinha de Portugal

#2428 Mensagem por P44 » Sex Nov 28, 2008 8:48 am

uma embarcação da MP pouco conhecida, a "Rio minho"

do fotosdebarcos

mariñeiriño escreveu:El Patrulheiro fluvial P370 RÍO MINHO en su base de Vilanova da Cerveira:

Visto desde la orilla española de Goián:
Imagem

Y ahora desde tierra portuguesa:
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Imagem

SdS




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Re: Marinha de Portugal

#2429 Mensagem por P44 » Ter Dez 02, 2008 7:34 am

Modernização do Arsenal do Alfeite

Publicado em:
2008-11-26



O Arsenal do Alfeite irá iniciar um processo de modernização, o qual foi apresentado no dia 25 de Novembro, pelo Ministério da Defesa Nacional. Este processo de modernização tem como objectivo transformar esta estrutura, num centro tecnológico de excelência da indústria naval destinada a servir a Marinha Portuguesa e que permita voltar a projectar a indústria naval portuguesa no mercado internacional.

O Arsenal do Alfeite passará a ser uma sociedade anónima de capitais públicos, designada de Arsenal do Alfeite, S.A., ficando sob a tutela da EMPORDEF, através de um contrato de concessão com a duração de 30 anos. O conselho de administração da nova empresa será composto por dois administradores da empresa e por um administrador nomeado pela Marinha Portuguesa.

O Arsenal do Alfeite, S.A. irá ser alvo de investimentos avaliados em cerca de 70 milhões de euros, em parte relacionados com obras de recuperação das estruturas portuárias e construção de um novo sistema de docagem. Estes investimentos, assim como a sua empresarialização, são considerados os dois elementos fundamentais para permitir modernizar o Arsenal do Alfeite, posicioná-lo num patamar tecnológico mais avançado e aumentar a sua competitividade.

Todos os direitos e garantias dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite estão perfeitamente assegurados, ao abrigo do seu actual vínculo à função pública. Durante o período de transição para a nova empresa os trabalhadores do Arsenal do Alfeite não vão sentir qualquer alteração, qualquer falha no pagamento de salários ou quebra de qualquer outro benefício ou regalia em vigor.

http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... rsenal.htm




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Re: Marinha de Portugal

#2430 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 03, 2008 2:49 pm

Escola Naval

A origem da Escola Naval remonta à mítica Escola de Sagres, criada pelo Infante D. Henrique, e à Aula do Cosmógrafo Mor fundada em 1559 sob orientação do matemático Pedro Nunes.

A actual Escola Naval foi fundada em 1782 com a denominação de Academia Real dos Guardas Marinhas, instalando-se no Terreiro do Paço, em Lisboa. Esta academia tinha como função formar os oficiais da Armada Real.

Com a invasão napoleónica de 1807, a Academia Real dos Guardas Marinhas desloca-se para o Rio de Janeiro, juntamente com a família real portuguesa. Em 1822, com a independência do Brasil, a academia divide-se em duas, uma portuguesa e outra brasileira. A academia portuguesa volta a instalar-se em Lisboa em 1825. A academia brasileira dá origem à Escola Naval do Brasil.

Em 1845, a Academia Real dos Guardas Marinhas de Portugal, passa a denominar-se Escola Naval. A escola continuou instalada no Terreiro do Paço em Lisboa, até ser transferida, em 1936, para o Alfeite.

Actualmente, a Escola Naval é um Estabelecimento Militar de Ensino Superior Universitário que tem por missão principal formar os alunos que a frequentam para o exercício das funções de Oficiais da Armada.

Para tal, são ministrados os cursos de Marinha, Engenheiros Navais – ramos de Mecânica e de Armas e Electrónica – Administração Naval, Fuzileiros e Médicos Navais. Estes cursos conferem o Grau de Mestre, habilitando o ingresso nos quadros permanentes da Marinha, na categoria de Oficial.

A Escola Naval conta com um corpo docente de 70 professores militares e civis, que associam à sua função de docência uma vasta experiência profissional.

O Corpo de Alunos está dividido em 5 companhias, correspondendo uma a cada ano de ingresso, constituindo um efectivo total de, aproximadamente, 270 alunos.



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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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