HIGGINS escreveu:Senhores,
capacitação nós vamos ter com a entrada em operação de qualquer um dos 3 presentes na short-list.
Higgins, desculpe, mas capacitação em que? Nossa Força Aérea é muito profissional e muito bem capacitada em vários aspectos, e não vejo que suposta falta de capacitação teria influência na utilização do A-1M.
E a resposta que fiquei devendo, sobre "Cenário Sul-Americano"...esse termo eu uso para grifar o cenário onde tal vetor vai/pode ser utilizado. O cenário Sul americano conta em sua maior parte de florestas com rios largos e/ou cadeias de montes e até montanhas.
E junto a isso uso o termo para lembrar os equipamentos de nosso vizinhos e como poderiamos nos sobrepor e como poderiamos eliminar esses equipamentos.
(Exemplo:na América do Sul só existe um avião dedicado a ataque ao solo comparável aos A-1, que é o Su-25 do Peru.)
E tambem quando eu cito o A-1 no cenário sul-americano, quero dizer que é um avião com característica de vôo muito estável em baixa altitude e tanto em grande quanto em baixa velocidade, e com uma autonomia excelente para a região. Somado a isso, quando cito o tal cenário, quero lembrar tambem que após a modernização o vetor vai ser usado em sua plenitude, com um radar de combate ar-terra muito bom, com mísseis anti-radar e bombas guiadas e ainda vai contar com dois mísseis ar-ar para auto-defesa. E ter esse avião em quantidade operacional podendo efetuar um ataque mais numeroso é um fator de peso para a América do Sul.
Agora some tudo isso e veja se não é um bom avião para o cenário? Vou citar um exemplo: Um avião capaz de ir longe na amazônia, baixo nas copas das árvores ou seguindo os rios, rápido, e com armamento moderno que não obriga o piloto a subir muito e fazer várias passagens sobre o alvo, seja qual for. Ele ainda pode contar com um POD ECM que vai interferir na detecção dele tanto por radar normal como por radares diretores de tiro.
Riscos existem, como em qualquer missão com qualquer avião, todo avião tem seus pontos fracos, mas acho que ficar olhando só pra eles quando se quer debater sobre um determinado aparelho é ser injusto e querer pegar no pé.
Sendo assim vamos falar mal do F-22 que não pode levar combustível extra sem prejudicar sua furtividade.
Um abraço!