TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[alcmartin]

Achei normal a opinião dele. E mostra como os profissionais tendem a preferir o que estão familiarizados. Por isso há tanto gosto por equipamento americano na FAB:toda a doutrina e boa parte da equipagem é americana. A exceção fica com o GDA, tradicional fregues dos franceses.
Mas depois que muda e o pessoal acostuma fica tudo certo...

Mas acho que a opinião final dele não foi por parte do lado tecnico, não...

E Poti, legal sua atitude em não mostrá-lo. Valeu e parabéns!

abs!

[deschamps]

boa Poti...parabéns!!!

[gaitero]

Bom, esta conversa que comprarão o rafale porque já voam em caça françes é besteira, afinal todo resto voa F-5 e AMX.
O F-18 e o Rafale são sim os grandes favoritos, na opinião dos pilotos, mas isto porque eles não sabem o que é Gripen NG.

[PRick]

Piloto revela que a preferência no 1º GDA é pelo Rafale

No sábado estive com a família na Bant nos portões abertos. Fiz algumas fotos que estão postadas lá no tópico da Cruzex. E conversei com alguns pilotos. Inclusive, com o tenente da foto acima, integrante do 1º GDA.

A razão do rosto e da identificação do piloto não constarem aqui tem motivos. Primeiro, que a conversa foi informal e não me identifiquei como jornalista (sou, mas não atuo na área de defesa. Cubro a ladroagem.... área política... hehehe). E segundo, obviamente, o tenente não teria autorização dos superiores para conceder uma entrevista revelando as preferências dos aviadores da FAB.

Perguntei como ele e os colegas do GDA estavam avaliando o Mirage 2000. Olhou para o caça, logo ali atrás dele, e disse: “É um excelente avião e estamos gostando de voar nele”. Questionei sobre uma superioridade do F-5M sobre ele. Respondeu: “Se este Mirage fosse modernizado seria bem superior ao F-5M e faríamos frente a qualquer caça que opera hoje na América do Sul”. Inclusive o SU-30 da Venezuela? Indaguei. “Também”, disse firme.

Comentamos sobre os concorrentes do F-X2 e o tenente revelou que a maioria dos pilotos do 1º GDA prefere o Rafale. Perguntei os motivos. “Acho que porque estamos já estamos acostumados aos equipamentos franceses, que são muito bons. Treinamos simuladores lá na França e hoje existe uma cooperação total entre as forças”.

Diferentemente da preferência do GDA pelo caça francês, nos outros esquadrões existe uma divisão entre o Rafale e o Super Hornet. Assim afirmou o piloto. E o sueco Gripen é quisto por poucos. Seria uma espécie de azarão correndo por fora.

Mas em sua opinião, qual será o caça escolhido? Perguntei. “Rafale, não tenho dúvidas”, disse sorrindo. Despedi-me dele e desejei boa sorte na Operação.

Vixi! Como você se atreve a desfazer as lendas urbanas do DB! Tu não sabes que a FAB prefere o Gripen, por ser baratinho, e os pilotos amam o SU-35BM. E ninguém gosta dos M-2000, ou dos produtos franceses e, principalmente, do suporte! Você terá que retirar tudo o que disse, o piloto será preso por ter dado com as linguas nos dentes!

Agora, vamos esperar as reações, vai ser chiliqui para todo lado, num sabiam? Quem torce pelo Gripen e pelo F-18E tem CHILIQUI!!!! E foram eles mesmos que se entregaram! A prova está aqui!

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 4&start=75


[ ]´s

[Bourne]

E piloto decide alguma coisa? Pode até ter a opinião considerada, mas tem um peso relativamente baixo na decisão final por que outros setores e interessados se sobrepõe.

[gaitero]

No minimo é o PRick fantasiado de piloto.....

[deschamps]

E piloto decide alguma coisa? Pode até ter a opinião considerada, mas tem um peso relativamente baixo na decisão final por que outros setores e interessados se sobrepõe.

isto vc tem razão.

[FIGHTERCOM]

E piloto decide alguma coisa? Pode até ter a opinião considerada, mas tem um peso relativamente baixo na decisão final por que outros setores e interessados se sobrepõe.

Além do mais, teve alguém aí que disse que opnião de piloto nao conta em nada, pois os mesmos só pilotam...Mas isso só vale para o FA-18

Abraços,

Wesley

[deschamps]

No minimo é o PRick fantasiado de piloto.....

matou a charada gaiteiro.

[gaitero]

Brasil e Suécia estudam possível acordo de venda de caças suecos.

O ministro de Estado de Assuntos Estratégicos brasileiro, Roberto Mangabeira Unger, disse ter se reunido na ilha sueca de Visby, no mes de julho, com vários representantes do Governo da Suécia para estudar um possível acordo de venda de caças deste país nórdico.

Mangabeira manteve reuniões com os ministros da Defesa sueco, Sten Tolgfors, e o titular da Indústria sueco, Maud Olofsson, assim como com Ake Svensson, diretor-executivo do fabricante de defesa, aviação e espacial SAAB.

Mangabeira e Tolgfors mostraram sua vontade de conseguir uma ampla colaboração industrial entre os dois países através de vários projetos, além da hipotética venda do caça, informou o Governo sueco.

[Alcantara]

E piloto decide alguma coisa? Pode até ter a opinião considerada, mas tem um peso relativamente baixo na decisão final por que outros setores e interessados se sobrepõe.

Hehehehehe... o doce sabor da vingança...

[deschamps]

Brasil e Suécia estudam possível acordo de venda de caças suecos.

O ministro de Estado de Assuntos Estratégicos brasileiro, Roberto Mangabeira Unger, disse ter se reunido na ilha sueca de Visby, no mes de julho, com vários representantes do Governo da Suécia para estudar um possível acordo de venda de caças deste país nórdico.

Mangabeira manteve reuniões com os ministros da Defesa sueco, Sten Tolgfors, e o titular da Indústria sueco, Maud Olofsson, assim como com Ake Svensson, diretor-executivo do fabricante de defesa, aviação e espacial SAAB.

Mangabeira e Tolgfors mostraram sua vontade de conseguir uma ampla colaboração industrial entre os dois países através de vários projetos, além da hipotética venda do caça, informou o Governo sueco.

vamos ver gaiteiro.
não esqueça que até o final do ano temos a visita do presidente da França.
o Russo vem também,basta saber o que ele vai levar.

[Juliano_ssa]

Slot - A FAB, o Pentágono e o bastidor do projeto FX2

Marcelo Ambrosio

Em uma segunda tentativa, o chamado projeto FX-2 demodernização da FAB caminha para uma conclusão com apenas três caças. Na concorrência anterior, no governo FH, eram cinco numa negociação na qual o poderio militar e estratégico tinha tanto peso quanto o offset, a contrapartida comercial. Para quem não sabe, em licitações dessa monta, US$ 2,5 bilhões, por alto, quem adquire o bem só o faz se o vendedor gastar o equivalente em mercadorias do país.

Comentei outro dia em um artigo que o favorito dos pilotos era o russo Sukhoi 35, dada a sua capacidade de manobra e enorme autonomia. Os jaguares de Anápolis também admiravam o pequeno Gripen, sueco, por sua maleabilidade, mas torciam o nariz pelo reduzido alcance de vôo, que os obrigaria a abastecer em vôo duas vezes caso tivessem de interceptar um intruso na fronteira com a Venezuela. Os Mirage 2000 traziam seu favoritismo baseado na longa experiência dos caçadores com esse tipo de aeronave. Com menos chances, vinham o F-16 americano e o Mig-29 russo. Como alternativa barata, corriam por fora os Kfir israelenses, espécie de Mirage genérico. De segunda mão, saiam pela bagatela de US$ 1 milhão por mês em leasing.

Lembro que, na época, o Brasil não obteve do governo americano as condições que desejava para o F-16. Queria um pacote que deixasse o país no nível do Chile, cujas esquadrilhas têm radares de longa distância e mísseis ar-ar. O Pentágono até poderia ceder o radar, mas para o armamento exigia que os foguetes ficassem sob sua guarda, como faz com a Tailândia. Para o governo, não era atraente, tanto que enquanto as negociações corriam, técnicos desenvolviam em Israel um tipo de chip barato, não reutilizável, capaz de transformar um foguete cego em um míssil inteligente, controlado pelo radar. Uma idéia genial.

Na atual concorrência, essa despesa pode ser desnecessária. Os três jatos qualificados são o Gripen, o Rafale (surpresa, por ser mais caro) e o F/A-18E/F Super Hornet. No artigo que fiz comentava da aposta da Boeing, que além de ter enviado representantes do programa há mais de um ano a Brasília - um deles eu conheci - montou uma operação sob medida para a FAB, inclusive com o deslocamento de uma engenheira brasileira, Márcia Costley, para aproximar o jato ao máximo da cultura e das exigências dos Jaguares da 1ª Ala de Defesa Aérea. Ao contrário do que houve na primeira licitação, dessa vez as portas estão abertas.

Em um dos últimos atos - pelo menos esse foi sensato - da administração Bush na área de Defesa, os EUA aprovaram a transferência completa, de 100%, de toda a tecnologia embarcada nessa aeronave, muito utilizada pela aviação naval dos EUA. Isso significa que os militares terão os radares que permitirão trazer o Brasil para um status de potência regional equivalente à sua dimensão política e estratégica - hoje somos a quarta força do continente, atrás de Venezuela, Chile e Peru. Não só saberão como operar, mas terão acesso aos secretíssimos softwares que os controlam. As conversas são em nível tal que o interlocutor americano na atual fase da concorrência é uma das mais altas patentes à frente do Pentágono. A crença é que esse status continue assim com Barack Obama no Salão Oval.

Os concorrentes, claro, não estão quietos. Esta semana, pelo menos três lobistas de altíssimo quilate circulavam pela capital federal. E lembro que o fabricante do Gripen acenou com um modelo especial para o Brasil com maior autonomia de vôo. Para os russos, que ficaram de fora, a sensação é a de que o jogo está definido a favor dos americanos. O sinal disso, garantem, foi a inédita operação de troca de reais por dólares fechada pelo Federal Reserve com o Banco Central daqui na semana passada, um mimo para adoçar a boca. Já analistas dos EUA acreditam que a Rússia perdeu o negócio pela rapidez com que equipou a força aérea de Hugo Chávez com os Sukhoi. A operação desestabilizou mais o balanço estratégico na América do Sul, fator que agora pesa nosso favor.

[Luís Henrique]

Como OPINIÃO é respeitável, embora eu discorde: um baita radar, kôza que o Rafale NUNCA vai ter a menos que redesenhe o nariz e para isso teriam de redesenhar o avião todo; aviônica de última geração; um vasto sortimento de armamentos; a possibilidade de se adquirir a versão EW Growler; AMRAAM C x MICA / AMRAAM D x Meteor; e por aí vai...

Não sou fã do Hornet.

Mas não o desprezo nem gostaria de ter de enfrentá-lo...

Eu diria que o baita radar, já está perdendo por 3x1, contra o ceguinho, imaginem quando chegarem os F-3. Outra coisa interessante é o que ocorreu na Red Flag, ninguém achou o ceguinho.

O futuro aponta para os sensores passivos, mesmo dispondo de um radar que deverá ter alcance semelhante ao F-18E e ao F-35. Repito, o radar enquanto sensor ativo, é uma arma de dois legumes.

Quanto ao vasto sortimento de armamento, não nos interessa, primeiro porque não está disponível, segundo porque queremos construir o nosso próprio armamento, portanto, para nós o que conta é a possibilidade de integração local. Para nós o ideal é dispor somente do BVR e aí estamos de novo com problema, até agora ainda não vi nada sendo entregue no Chile, o resto são promessas.

[ ]´s

Segundo a Dassault o radar RBE2 é o equipamento mais importante e principal na parte eletrônica da aeronave.

Esta no site oficial.

Vai demorar pra substituirem o radar por outros sensores.....

Acho que o SH tem boas chances se o governo americano aceitar as transferências.
Se os americanos não quiserem, ai da Rafale.

[Galina]

Bem, em razão da reportagem do Poti Camarão, vamos começar a semana do Rafale, ou seja, a semana do cegueta...

Abraços,

Luerti