REVANCHISTAS
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Re: REVANCHISTAS
Se a lei de anistia cair tem que cair para todo mundo, isso ocorrendo todos as compensações financeiras do estado para vitimas da ditadura também tem deveriam ser cortadas e postas sobre novo julgamento na Justiça e não em uma comissão do Ministério da Justiça.
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Re: REVANCHISTAS
e quem sabe até devolver o que recebeuBomRetiro escreveu:Se a lei de anistia cair tem que cair para todo mundo, isso ocorrendo todos as compensações financeiras do estado para vitimas da ditadura também tem deveriam ser cortadas e postas sobre novo julgamento na Justiça e não em uma comissão do Ministério da Justiça.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: REVANCHISTAS
TENDÊNCIAS/DEBATES
Julgadores facciosos dos direitos humanos
JARBAS PASSARINHO
Perto de 30 anos passados da anistia, o esquecimento é unilateral. O ódio ideológico, o mais perverso dos ódios, prevalece
Guardo a lição de Franklin Delano Roosevelt quando afirmou que as liberdades fundamentais estão sintetizadas em não ter fome, não ter medo, livre culto religioso e respeito à privacidade das pessoas. A liberdade de não ter medo embasa-se no direito de expressar livremente o pensamento.
As facções que desencadearam a luta armada de 1967 a 1974 (todas comunistas, exceto Caparaó) lutaram pela ditadura do proletariado, segundo a cartilha marxista. Mais recentemente, diziam ter lutado pela democracia, contra o que se insurgiu, indignado com a mentira, Daniel Aarão Reis, ex-guerrilheiro, preso e exilado, hoje professor universitário: "Nenhum documento das guerrilhas tratou de democracia", contestou.
Claro, pois, marxistas, visavam à ditadura do proletariado. De resto, se vencedoras, teriam erigido um regime de partido único, como o fez Lênin. É paradoxal o defensor do partido único invocar direitos humanos se nega a liberdade de expressão e a pluralidade partidária quando no poder.
O ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) foi militante da Ação Libertadora Nacional, liderada por Marighella, cujo manual de guerrilha defendia o terrorismo, diferentemente de Che Guevara, que o condenava.
Se o ministro fosse um Sobral Pinto ou um Paulo Brossard, eu teria certeza de sua imparcialidade. Reconheceria que a tortura e o terrorismo são irmãos xifópagos, a primeira, uma praga existente desde priscas eras, presente em todas as guerras, e o segundo, não tão antigo. Afinal, a Constituição trata ambos como crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça.
Já que o ministro faz diferença, teoricamente ao menos, julgo-o um revanchista, do tipo que, derrotado, está hoje no governo de um presidente que não foi guerrilheiro.
Antecessor seu na Comissão de Anistia foi outro militante de guerrilha comunista vencida. O objetivo deles tem sido muito claro: queixar-se de torturas na luta armada e esconder o terrorismo que praticaram. Falta-lhes, pois, substância moral para a queixa mesclada de ódio, a despeito dos benefícios já recebidos.
Só em indenizações, já receberam mais de R$ 2 bilhões. Nem um centavo para as famílias dos mortos e mutilados no atentado terrorista no aeroporto de Recife, em 1966, primeiro ato da luta armada que desencadearam. Pensão vitalícia, remuneração por atrasados e emprego livre de Imposto de Renda, tudo foi obtido por um dos terroristas que lançaram carro-bomba contra o quartel do Exército em São Paulo, cuja explosão estraçalhou o corpo de um soldado. Os filhos do povo, os vigilantes de bancos, os seguranças de embaixadores, os oficiais estrangeiros mortos à traição (e até por engano), esses não tinham pais, mães, esposas, filhos.
A emenda constitucional nº 11, de outubro de 1967, revogou o AI-5 e restabeleceu os direitos fundamentais.
Seguiu-se-lhe a anistia, mais ampla que o substitutivo do MDB, que não anistiava Brizola e Arraes. Reconhecendo que houve excessos de ambas as partes, o projeto de lei da anistia incluiu na graça os crimes conexos, assim tidos pelo Congresso em 1979, como a tortura e o terrorismo.
FHC acrescentou as indenizações que privilegiam os derrotados na luta armada. Inverteram o humanitismo de Quicas Borba e o princípio: aos vencedores as batatas. As batatas foram para os vencidos. Millôr Fernandes não pôde conter o chiste: "Os guerrilheiros não fizeram guerra, mas um bom investimento".
Bem pagos, cresceu-lhes a ambição de derrogar unilateralmente a anistia.
Imitando Janus, são bifrontes: um rosto é dedicado à tortura, que é o mal, e o outro, ao terrorismo, sobre o qual silenciam. Apareceram "juristas" doutrinando sobre a imprescritibilidade da tortura, mas omitem o terrorismo. Um jurista de esquerda tradicional, indelicadamente, chamou de "burocratas jurídicos" o ministro da Defesa e o advogado-geral da União, que dele discordam. O menosprezo evidencia a marca da ideologia, e não a do saber jurídico.
A propósito, declarou o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes: "Repudio qualquer manipulação ou tentativa de tratar unilateralmente casos de direitos humanos. Eles não podem ser ideologizados. É uma discussão com dupla face, porque o texto constitucional também diz que o crime de terrorismo é imprescritível".
Vannuchi, arrogante, exibe o vezo do totalitarismo de que foi militante: ameaça demitir-se (que perda para o país!) se o parecer da AGU, reconhecendo a anistia para os crimes conexos, for mantido. Aprendeu de Lênin e seu centralismo democrático: "quem não estiver comigo é contra mim". Ousa constranger, publicando declaração do presidente que se refere aos cadáveres de comunistas desaparecidos há 40 anos no clima quente e úmido da Amazônia, e não à anistia.
O presidente João Baptista Figueiredo disse que a anistia não implicava perdão, que pressupunha arrependimento não pedido, mas esquecimento recíproco, em favor da reconciliação da família brasileira. Perto de 30 anos passados, o esquecimento é unilateral. O ódio ideológico, o mais perverso dos ódios, prevalece.
JARBAS PASSARINHO, 88, é coronel da reserva. Foi governador do Pará (1964-65) e senador por aquele Estado em três mandatos (1967-74, 1975-82 e 1987-95), além de ministro da Educação (governo Médici), da Previdência Social (governo Figueiredo) e da Justiça (governo Collor).
Julgadores facciosos dos direitos humanos
JARBAS PASSARINHO
Perto de 30 anos passados da anistia, o esquecimento é unilateral. O ódio ideológico, o mais perverso dos ódios, prevalece
Guardo a lição de Franklin Delano Roosevelt quando afirmou que as liberdades fundamentais estão sintetizadas em não ter fome, não ter medo, livre culto religioso e respeito à privacidade das pessoas. A liberdade de não ter medo embasa-se no direito de expressar livremente o pensamento.
As facções que desencadearam a luta armada de 1967 a 1974 (todas comunistas, exceto Caparaó) lutaram pela ditadura do proletariado, segundo a cartilha marxista. Mais recentemente, diziam ter lutado pela democracia, contra o que se insurgiu, indignado com a mentira, Daniel Aarão Reis, ex-guerrilheiro, preso e exilado, hoje professor universitário: "Nenhum documento das guerrilhas tratou de democracia", contestou.
Claro, pois, marxistas, visavam à ditadura do proletariado. De resto, se vencedoras, teriam erigido um regime de partido único, como o fez Lênin. É paradoxal o defensor do partido único invocar direitos humanos se nega a liberdade de expressão e a pluralidade partidária quando no poder.
O ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) foi militante da Ação Libertadora Nacional, liderada por Marighella, cujo manual de guerrilha defendia o terrorismo, diferentemente de Che Guevara, que o condenava.
Se o ministro fosse um Sobral Pinto ou um Paulo Brossard, eu teria certeza de sua imparcialidade. Reconheceria que a tortura e o terrorismo são irmãos xifópagos, a primeira, uma praga existente desde priscas eras, presente em todas as guerras, e o segundo, não tão antigo. Afinal, a Constituição trata ambos como crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça.
Já que o ministro faz diferença, teoricamente ao menos, julgo-o um revanchista, do tipo que, derrotado, está hoje no governo de um presidente que não foi guerrilheiro.
Antecessor seu na Comissão de Anistia foi outro militante de guerrilha comunista vencida. O objetivo deles tem sido muito claro: queixar-se de torturas na luta armada e esconder o terrorismo que praticaram. Falta-lhes, pois, substância moral para a queixa mesclada de ódio, a despeito dos benefícios já recebidos.
Só em indenizações, já receberam mais de R$ 2 bilhões. Nem um centavo para as famílias dos mortos e mutilados no atentado terrorista no aeroporto de Recife, em 1966, primeiro ato da luta armada que desencadearam. Pensão vitalícia, remuneração por atrasados e emprego livre de Imposto de Renda, tudo foi obtido por um dos terroristas que lançaram carro-bomba contra o quartel do Exército em São Paulo, cuja explosão estraçalhou o corpo de um soldado. Os filhos do povo, os vigilantes de bancos, os seguranças de embaixadores, os oficiais estrangeiros mortos à traição (e até por engano), esses não tinham pais, mães, esposas, filhos.
A emenda constitucional nº 11, de outubro de 1967, revogou o AI-5 e restabeleceu os direitos fundamentais.
Seguiu-se-lhe a anistia, mais ampla que o substitutivo do MDB, que não anistiava Brizola e Arraes. Reconhecendo que houve excessos de ambas as partes, o projeto de lei da anistia incluiu na graça os crimes conexos, assim tidos pelo Congresso em 1979, como a tortura e o terrorismo.
FHC acrescentou as indenizações que privilegiam os derrotados na luta armada. Inverteram o humanitismo de Quicas Borba e o princípio: aos vencedores as batatas. As batatas foram para os vencidos. Millôr Fernandes não pôde conter o chiste: "Os guerrilheiros não fizeram guerra, mas um bom investimento".
Bem pagos, cresceu-lhes a ambição de derrogar unilateralmente a anistia.
Imitando Janus, são bifrontes: um rosto é dedicado à tortura, que é o mal, e o outro, ao terrorismo, sobre o qual silenciam. Apareceram "juristas" doutrinando sobre a imprescritibilidade da tortura, mas omitem o terrorismo. Um jurista de esquerda tradicional, indelicadamente, chamou de "burocratas jurídicos" o ministro da Defesa e o advogado-geral da União, que dele discordam. O menosprezo evidencia a marca da ideologia, e não a do saber jurídico.
A propósito, declarou o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes: "Repudio qualquer manipulação ou tentativa de tratar unilateralmente casos de direitos humanos. Eles não podem ser ideologizados. É uma discussão com dupla face, porque o texto constitucional também diz que o crime de terrorismo é imprescritível".
Vannuchi, arrogante, exibe o vezo do totalitarismo de que foi militante: ameaça demitir-se (que perda para o país!) se o parecer da AGU, reconhecendo a anistia para os crimes conexos, for mantido. Aprendeu de Lênin e seu centralismo democrático: "quem não estiver comigo é contra mim". Ousa constranger, publicando declaração do presidente que se refere aos cadáveres de comunistas desaparecidos há 40 anos no clima quente e úmido da Amazônia, e não à anistia.
O presidente João Baptista Figueiredo disse que a anistia não implicava perdão, que pressupunha arrependimento não pedido, mas esquecimento recíproco, em favor da reconciliação da família brasileira. Perto de 30 anos passados, o esquecimento é unilateral. O ódio ideológico, o mais perverso dos ódios, prevalece.
JARBAS PASSARINHO, 88, é coronel da reserva. Foi governador do Pará (1964-65) e senador por aquele Estado em três mandatos (1967-74, 1975-82 e 1987-95), além de ministro da Educação (governo Médici), da Previdência Social (governo Figueiredo) e da Justiça (governo Collor).
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Re: REVANCHISTAS
Anistia: Clube Militar acusa Tarso e Vannuchi de interesse eleitoral
Entidade defende parecer da AGU sobre tortura no regime militar
Demétrio Weber
BRASÍLIA. O Clube Militar, que reúne militares aposentados, divulgou nota ontem em que acusa os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) de agir com interesses políticos, de olho nas eleições de 2010, ao pedirem a punição de torturadores do regime militar. A nota elogia a atuação da Advocacia Geral da União (AGU) na defesa dos coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir dos Santos Maciel, acusados de torturar presos políticos na década de 1970. E lamenta que Vannuchi não tenha cumprido a ameaça de deixar o governo, acusando-o de agarrar-se às benesses do cargo.
A assessoria de Vannuchi anunciou que ele entregará hoje à AGU o pedido para que o órgão reveja sua posição. Vannuchi terá encontro às 9h com o advogado-geral-adjunto Evandro Gama. Para o Clube Militar, Tarso e Vannuchi agem de forma "inoportuna e facciosa", uma vez que a Lei de Anistia teria encerrado a questão. O Ministério Público Federal move ação na Justiça Federal contra os dois militares e a União. O MP quer que os militares indenizem o governo pelos gastos com indenizações a vítimas da ditadura. A AGU, que defende a União, contesta, argumentando que a Lei de Anistia, de 1979, perdoou crimes praticados na ditadura.
O Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, que reúne entidades representativas dos Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central, divulgou nota em defesa dos advogados da União. Segundo o fórum, eles agiram tecnicamente para proteger os interesses da União.
Resposta
No discurso de lançamento da bancada multipartidária da Defesa Nacional, o ministro Nelson Jobim escolheu bem as palavras: "Não estamos falando com o passado. Estamos na busca do grande ajuste de contas do Brasil com o futuro."
Sugestivamente, nA platéia dividiam espaço, ombro a ombro, militares e ex-presos políticos, hoje congressistas. Sem constrangimentos.
Boa resposta a quem, dentro do governo, tenta voltar ao passado por puro revanchismo.
Entidade defende parecer da AGU sobre tortura no regime militar
Demétrio Weber
BRASÍLIA. O Clube Militar, que reúne militares aposentados, divulgou nota ontem em que acusa os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) de agir com interesses políticos, de olho nas eleições de 2010, ao pedirem a punição de torturadores do regime militar. A nota elogia a atuação da Advocacia Geral da União (AGU) na defesa dos coronéis Carlos Alberto Brilhante Ustra e Audir dos Santos Maciel, acusados de torturar presos políticos na década de 1970. E lamenta que Vannuchi não tenha cumprido a ameaça de deixar o governo, acusando-o de agarrar-se às benesses do cargo.
A assessoria de Vannuchi anunciou que ele entregará hoje à AGU o pedido para que o órgão reveja sua posição. Vannuchi terá encontro às 9h com o advogado-geral-adjunto Evandro Gama. Para o Clube Militar, Tarso e Vannuchi agem de forma "inoportuna e facciosa", uma vez que a Lei de Anistia teria encerrado a questão. O Ministério Público Federal move ação na Justiça Federal contra os dois militares e a União. O MP quer que os militares indenizem o governo pelos gastos com indenizações a vítimas da ditadura. A AGU, que defende a União, contesta, argumentando que a Lei de Anistia, de 1979, perdoou crimes praticados na ditadura.
O Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, que reúne entidades representativas dos Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central, divulgou nota em defesa dos advogados da União. Segundo o fórum, eles agiram tecnicamente para proteger os interesses da União.
Resposta
No discurso de lançamento da bancada multipartidária da Defesa Nacional, o ministro Nelson Jobim escolheu bem as palavras: "Não estamos falando com o passado. Estamos na busca do grande ajuste de contas do Brasil com o futuro."
Sugestivamente, nA platéia dividiam espaço, ombro a ombro, militares e ex-presos políticos, hoje congressistas. Sem constrangimentos.
Boa resposta a quem, dentro do governo, tenta voltar ao passado por puro revanchismo.
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Re: REVANCHISTAS
Caserna vai ao ataque
Leonel Rocha
Da equipe do Correio
O Clube Militar, entidade que entre os anos 1970 e 1980 funcionava como uma espécie de braço político do Exército, entrou ontem na polêmica sobre a interpretação da Lei de Anistia e o processo movido pelo Ministério Público Federal contra oficiais acusados de tortura durante a ditadura. Uma nota divulgada no site da entidade que agrega fardados da reserva ataca os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, por defenderem a punição de militares acusados de tortura durante a ditadura (1964-1985) e a não aplicação da Lei de Anistia.
O protesto do clube lamenta que o ministro Vanucchi não tenha pedido demissão do cargo, como ameaçou, em protesto pela contestação da Advocacia-Geral da União à ação dos procuradores. “Todos os brasileiros menos ingênuos sabiam que o ministro não largaria assim de maneira tão fácil as benesses e mordomias que o cargo lhe proporciona”, diz a nota. Assinada pelo general da reserva do Exército Gilberto Barbosa de Figueiredo e intitulada “Coerência da AGU”, a nota defende a ação dos advogados da União: “A correta decisão da AGU é fundamentada na interpretação de que a lei de anistia considera inimputáveis os crimes cometidos pelos oponentes de qualquer matiz ideológico”.
A manifestação do clube reflete o pensamento dos oficiais que ainda estão na ativa e acusa os dois ministros de opinarem sobre o assunto visando ganhos políticos e eleitorais. “A atitude dos ministros, inoportuna e facciosa, denota claramente propósitos políticos, quando já se articulam candidaturas e coligações visando às eleições de 2010”, diz o texto. Outro argumento utilizado pelo clube é que a lei de anistia foi promulgada antes da Constituição de 1988, que tipificou a tortura como crime e que, portanto, não poderia prever a mudança legal com quase uma década de antecedência.
“Todos os brasileiros menos ingênuos sabiam que o ministro não largaria assim tão fácil as benesses que o cargo proporciona”
Nota do Clube Militar divulgada no site da entidade
Leonel Rocha
Da equipe do Correio
O Clube Militar, entidade que entre os anos 1970 e 1980 funcionava como uma espécie de braço político do Exército, entrou ontem na polêmica sobre a interpretação da Lei de Anistia e o processo movido pelo Ministério Público Federal contra oficiais acusados de tortura durante a ditadura. Uma nota divulgada no site da entidade que agrega fardados da reserva ataca os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, por defenderem a punição de militares acusados de tortura durante a ditadura (1964-1985) e a não aplicação da Lei de Anistia.
O protesto do clube lamenta que o ministro Vanucchi não tenha pedido demissão do cargo, como ameaçou, em protesto pela contestação da Advocacia-Geral da União à ação dos procuradores. “Todos os brasileiros menos ingênuos sabiam que o ministro não largaria assim de maneira tão fácil as benesses e mordomias que o cargo lhe proporciona”, diz a nota. Assinada pelo general da reserva do Exército Gilberto Barbosa de Figueiredo e intitulada “Coerência da AGU”, a nota defende a ação dos advogados da União: “A correta decisão da AGU é fundamentada na interpretação de que a lei de anistia considera inimputáveis os crimes cometidos pelos oponentes de qualquer matiz ideológico”.
A manifestação do clube reflete o pensamento dos oficiais que ainda estão na ativa e acusa os dois ministros de opinarem sobre o assunto visando ganhos políticos e eleitorais. “A atitude dos ministros, inoportuna e facciosa, denota claramente propósitos políticos, quando já se articulam candidaturas e coligações visando às eleições de 2010”, diz o texto. Outro argumento utilizado pelo clube é que a lei de anistia foi promulgada antes da Constituição de 1988, que tipificou a tortura como crime e que, portanto, não poderia prever a mudança legal com quase uma década de antecedência.
“Todos os brasileiros menos ingênuos sabiam que o ministro não largaria assim tão fácil as benesses que o cargo proporciona”
Nota do Clube Militar divulgada no site da entidade
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: REVANCHISTAS
Pode ser verdade, mas se não houvesse havido o golpe estaríamos submissos a situações bem piores.lobo_guara escreveu:a submissão incondicional aos interesses das grandes corporações internacionais a que o regime de 64 esteve subordinado.
I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched c-beams glitter in the dark near Tanhauser Gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain
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Re: REVANCHISTAS
Não sabia que era possivel prever um futuro paralelo.Delta Dagger escreveu:Pode ser verdade, mas se não houvesse havido o golpe estaríamos submissos a situações bem piores.lobo_guara escreveu:a submissão incondicional aos interesses das grandes corporações internacionais a que o regime de 64 esteve subordinado.
Até porque conceito de bom e ruim é uma questão de ponto de vista.
O que é bom pra você, pode não ser pra mim.
Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: REVANCHISTAS
Monteiro, ele usa paralelos com o que aconteceu no resto da América Latina. O extremo de um lado foi Cuba e na outra ponta foi o Chile. Olha como está a situação dos dois países hoje. Um deles pode escolher o presidente pelo menos. O outro ainda vive no "sonho libre".
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: REVANCHISTAS
Fiz um comentário por escrito ao jornal O Dia, sobre um texto escrito no jornal pelo Sr. Frei Betto, no qual ele defendia a reabertura de processos contra os torturadores, dizendo que, pelo mesmo raciocínio, também deveriam ser apurados todos os atos ilegais praticados pela esquerda, naquele período.
Abaixo transcrevo o email que recebi de uma leitora, sobre o meu comentário:
"Respondendo, inclusive como profissional de História :
1. os ditos atos de terrorismo de esquerda sequer foram julgados, a maior parte dos envolvidos
morreu, sem sequer ter havido ainda um balanço de onde estão seus corpos;
2. boa parte, aliás, está insepulta na Baía que nos separa, ao Rio e Niterói, jogados pelos
aviões da FAB;
3. eram meninos e meninas idealistas, cujo único crime era este mesmo, sua ideologia
diferente da ditadura militar imposta ao País com o apoio e financiamento dos EEUU, via CIA;
4. seus poucos "crimes" foram pequenos assaltos a banco, onde de vez em quando
havia troca de tiros, em resposta ao forte aparato policial que dominava todas as
áreas do Brasil e que , releia este período, paralisou a Nação em todos os setores;
5. muito diferente dos requintes sádicos dos torturadores, tente ler - é difícil, muito forte
um que seja dos livros Tortura Nunca Mais... é inacreditável que tudo aquilo tenha
acontecido e que não se faça um balanço disto, como nos demais países.
NÃO HÁ INDENIZAÇÃO capaz de cobrir os enormes prejuízos amorosos, políticos, culturais,
sociais que a esquerda sofreu. Mas tratar este assunto, para que as novas gerações
saibam um pouco deste horror... é essencial ! Povo que não conhece, repete sua história... "
Chega a ser patético.
Sds.
Abaixo transcrevo o email que recebi de uma leitora, sobre o meu comentário:
"Respondendo, inclusive como profissional de História :
1. os ditos atos de terrorismo de esquerda sequer foram julgados, a maior parte dos envolvidos
morreu, sem sequer ter havido ainda um balanço de onde estão seus corpos;
2. boa parte, aliás, está insepulta na Baía que nos separa, ao Rio e Niterói, jogados pelos
aviões da FAB;
3. eram meninos e meninas idealistas, cujo único crime era este mesmo, sua ideologia
diferente da ditadura militar imposta ao País com o apoio e financiamento dos EEUU, via CIA;
4. seus poucos "crimes" foram pequenos assaltos a banco, onde de vez em quando
havia troca de tiros, em resposta ao forte aparato policial que dominava todas as
áreas do Brasil e que , releia este período, paralisou a Nação em todos os setores;
5. muito diferente dos requintes sádicos dos torturadores, tente ler - é difícil, muito forte
um que seja dos livros Tortura Nunca Mais... é inacreditável que tudo aquilo tenha
acontecido e que não se faça um balanço disto, como nos demais países.
NÃO HÁ INDENIZAÇÃO capaz de cobrir os enormes prejuízos amorosos, políticos, culturais,
sociais que a esquerda sofreu. Mas tratar este assunto, para que as novas gerações
saibam um pouco deste horror... é essencial ! Povo que não conhece, repete sua história... "
Chega a ser patético.
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Re: REVANCHISTAS
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: REVANCHISTAS
O ponto é que não ha como "simular" o que teria acontecido, o cenario na america latina seria muito diferente se houvesse com governo socialista no Brasil (se é que o golpe era mesmo iminente). Que influencia esse fato teria sobre os outros paises da AL? Quantos mais teriam se tornado "comunista"?Bolovo escreveu:Monteiro, ele usa paralelos com o que aconteceu no resto da América Latina. O extremo de um lado foi Cuba e na outra ponta foi o Chile. Olha como está a situação dos dois países hoje. Um deles pode escolher o presidente pelo menos. O outro ainda vive no "sonho libre".
Eu prefiro encarar a historia de uma maneira mais seria, sem "simulações" sobre como teria acontecido, nem demonizando certo periodo historico. O que aconteceu, aconteceu, ponto. A unica coisa que nos resta é lutar para que não se repita.
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Re: REVANCHISTAS
Esses comunistas amam tanto Cuba que até escrevem EEUU, mas nunca assumem.Vagner Oliveira escreveu:Fiz um comentário por escrito ao jornal O Dia, sobre um texto escrito no jornal pelo Sr. Frei Betto, no qual ele defendia a reabertura de processos contra os torturadores, dizendo que, pelo mesmo raciocínio, também deveriam ser apurados todos os atos ilegais praticados pela esquerda, naquele período.
Abaixo transcrevo o email que recebi de uma leitora, sobre o meu comentário:
"Respondendo, inclusive como profissional de História :
1. os ditos atos de terrorismo de esquerda sequer foram julgados, a maior parte dos envolvidos
morreu, sem sequer ter havido ainda um balanço de onde estão seus corpos;
2. boa parte, aliás, está insepulta na Baía que nos separa, ao Rio e Niterói, jogados pelos
aviões da FAB;
3. eram meninos e meninas idealistas, cujo único crime era este mesmo, sua ideologia
diferente da ditadura militar imposta ao País com o apoio e financiamento dos EEUU, via CIA;
4. seus poucos "crimes" foram pequenos assaltos a banco, onde de vez em quando
havia troca de tiros, em resposta ao forte aparato policial que dominava todas as
áreas do Brasil e que , releia este período, paralisou a Nação em todos os setores;
5. muito diferente dos requintes sádicos dos torturadores, tente ler - é difícil, muito forte
um que seja dos livros Tortura Nunca Mais... é inacreditável que tudo aquilo tenha
acontecido e que não se faça um balanço disto, como nos demais países.
NÃO HÁ INDENIZAÇÃO capaz de cobrir os enormes prejuízos amorosos, políticos, culturais,
sociais que a esquerda sofreu. Mas tratar este assunto, para que as novas gerações
saibam um pouco deste horror... é essencial ! Povo que não conhece, repete sua história... "
Chega a ser patético.
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Nunca foi tão "cool" ser socialista, então fica aqui minha PROPAGANDA (HUAHUA)
"Hay que endurecer pero sin perder la ternura jamás"
Sejamos todos comunistas pessoal, não vamos perder a atual temporada da moda huahua
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Re: REVANCHISTAS
E você acha que existem fotos e documentos oficiais sobre tortura? Não existe registro de nada. O que existe são relatos de quem supostamente foi torturado. Eu digo supostamente, porque existe relatos de torturadores que diz que nenhuma mulher foi torturada. É dito pelo não dito.Vagner Oliveira escreveu:
"Respondendo, inclusive como profissional de História :
1. os ditos atos de terrorismo de esquerda sequer foram julgados, a maior parte dos envolvidos
morreu, sem sequer ter havido ainda um balanço de onde estão seus corpos;
É o dito. Mas existe o não dito.2. boa parte, aliás, está insepulta na Baía que nos separa, ao Rio e Niterói, jogados pelos
aviões da FAB;
Nem todos. Existem registros de deslocamento de tropas para combater grupos armados. Inclusive com apoio aereo.3. eram meninos e meninas idealistas, cujo único crime era este mesmo, sua ideologia
diferente da ditadura militar imposta ao País com o apoio e financiamento dos EEUU, via CIA;
A nação já estava paralisada a decadas.4. seus poucos "crimes" foram pequenos assaltos a banco, onde de vez em quando
havia troca de tiros, em resposta ao forte aparato policial que dominava todas as
áreas do Brasil e que , releia este período, paralisou a Nação em todos os setores;
O problema é que não se pode começar uma caça as bruxas baseado em relato de livros. Caso contrário muita gente pode ser acusado de terrorismo baseado no livro Brasil Sempre... Ou no livro do coronel Indio do Brasil, que conta detalhes das ações terroristas na parte sul do pais. Inclusive dando nome aos bois.5. muito diferente dos requintes sádicos dos torturadores, tente ler - é difícil, muito forte
um que seja dos livros Tortura Nunca Mais... é inacreditável que tudo aquilo tenha
acontecido e que não se faça um balanço disto, como nos demais países.
Toda história brasileira precisa ser revista. Nossos livros de história deveriam contar os crimes cometidos pela esquerda desde 1935.NÃO HÁ INDENIZAÇÃO capaz de cobrir os enormes prejuízos amorosos, políticos, culturais,
sociais que a esquerda sofreu. Mas tratar este assunto, para que as novas gerações
saibam um pouco deste horror... é essencial ! Povo que não conhece, repete sua história... "
Chega a ser patético.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: REVANCHISTAS
ademir escreveu: O ponto é que não ha como "simular" o que teria acontecido, o cenario na america latina seria muito diferente se houvesse com governo socialista no Brasil (se é que o golpe era mesmo iminente). Que influencia esse fato teria sobre os outros paises da AL? Quantos mais teriam se tornado "comunista"?
Eu prefiro encarar a historia de uma maneira mais seria, sem "simulações" sobre como teria acontecido, nem demonizando certo periodo historico. O que aconteceu, aconteceu, ponto. A unica coisa que nos resta é lutar para que não se repita.
Mas Ademir, se hoje a simulação não é aceita, porque nós sabemos o que aconteceu, na epoca, quem escrevia a história só tinha o contexto da epoca para tomar suas decições.
Pessoal, o Gue Guevara foi condecorado aqui no BRasil. Se fosse hoje, qual seria a reação do pais? Agora imagina naquela epoca.
Não há o que dizer, a esquerda brasileira vinha brincando com fogo já fazia tempo e se queimou.
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Re: REVANCHISTAS
SGT GUERRA escreveu:E você acha que existem fotos e documentos oficiais sobre tortura? Não existe registro de nada. O que existe são relatos de quem supostamente foi torturado. Eu digo supostamente, porque existe relatos de torturadores que diz que nenhuma mulher foi torturada. É dito pelo não dito.Vagner Oliveira escreveu:
"Respondendo, inclusive como profissional de História :
1. os ditos atos de terrorismo de esquerda sequer foram julgados, a maior parte dos envolvidos
morreu, sem sequer ter havido ainda um balanço de onde estão seus corpos;
É o dito. Mas existe o não dito.2. boa parte, aliás, está insepulta na Baía que nos separa, ao Rio e Niterói, jogados pelos
aviões da FAB;
Nem todos. Existem registros de deslocamento de tropas para combater grupos armados. Inclusive com apoio aereo.3. eram meninos e meninas idealistas, cujo único crime era este mesmo, sua ideologia
diferente da ditadura militar imposta ao País com o apoio e financiamento dos EEUU, via CIA;
A nação já estava paralisada a decadas.4. seus poucos "crimes" foram pequenos assaltos a banco, onde de vez em quando
havia troca de tiros, em resposta ao forte aparato policial que dominava todas as
áreas do Brasil e que , releia este período, paralisou a Nação em todos os setores;
O problema é que não se pode começar uma caça as bruxas baseado em relato de livros. Caso contrário muita gente pode ser acusado de terrorismo baseado no livro Brasil Sempre... Ou no livro do coronel Indio do Brasil, que conta detalhes das ações terroristas na parte sul do pais. Inclusive dando nome aos bois.5. muito diferente dos requintes sádicos dos torturadores, tente ler - é difícil, muito forte
um que seja dos livros Tortura Nunca Mais... é inacreditável que tudo aquilo tenha
acontecido e que não se faça um balanço disto, como nos demais países.
Toda história brasileira precisa ser revista. Nossos livros de história deveriam contar os crimes cometidos pela esquerda desde 1935.NÃO HÁ INDENIZAÇÃO capaz de cobrir os enormes prejuízos amorosos, políticos, culturais,
sociais que a esquerda sofreu. Mas tratar este assunto, para que as novas gerações
saibam um pouco deste horror... é essencial ! Povo que não conhece, repete sua história... "
Chega a ser patético.
Guerra os caras estão em avançado processo de recontar a História, não se leciona mais o moral e o civismo, Ordem politica e social, porquê querem que os jovens de hoje não sintam orgulho do pais (do pais, do povo, nao dos politicos ou da politica),querem que percamos nossa identidade, querem fazer parecer que do nada homems maus sem ter o que fazer desceram dos céus em carruagem de fogo e raios para matar o "inocentes" pois queriam saborear o sangue de inocentes. Querem que idolatremos icones que nem de longe lembram o Brasil, porra porque o país, quando digo o país é o governo mesmo, que tinha a OBRIGAÇÃO, de lamber o chao onde passam o Pracinhas (citando esses como exemplo existem muitos outros inclusive civis) e nao esses ai CHEGUEVARA, e outras bestas feras, que esses sim com sede de sangue de qualquer um que fosse contra a causa deles.
Eu tenho meus icones, meus herois que sao os pracinhas, os aviadores brasileiro que lutaram na Italia, meu tio Oficial do EB que lutou em Suez, meu pai oficial do EB, meu tio oficial da Aeronaltica e todos os que por oficio escolheram morrer em serviço se preciso fosse pela ordem e segurança da sociedade no Brasil.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...