caixeiro escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:Ótimo, vai ser muito bom tirar fotos dele em desfiles aéreos. Quem sabe ele não faz umas cambalhotas pras fotos.
E não. Eu acho saudável ter preferência pra uma aeronave. Mas acho mais saudável tentar ter um mínimo de isenção. Não é porque você, PRick ou outra pessoa têm uma torcida tão explícita por uma aeronave ou outro país que os outros têm que ter. Eu já assumi minha torcida: pela FAB e pelo Brasil. Acho que deveria ser assim. Mas estamos em uma democracia, cada um defende o que melhor confortar.
Muito bem dito Vinicius a torcida tem de ser pelo Brasil mesmo, outro dia li num forum uma colocacao perfeita sobre o FX-2, que deveriamos torcer pelas PROPOSTAS e nao para CACAS, e o forista estava mais que certo, hoje o que vale para FAB e a Proposta, ela colocou 10 itens, e a FAB espera as respostas, se o concorrente A disser sim para 7 o B 8 e o C 9, que se declare C o vencedor seja qual for o modelo de Caca por que essa sera a melhor Proposta para o Brasil.
Abracos Elcio Caixeiro
Vou repetir o que já falei dezenas de vezes, escolhi um caça ou melhor caças, de um certo país, porque antes de analisar aviões, fiz análises políticas, geopolíticas, e como já fiz vários posts explicando isso, não vou mais repetir.
A França é o caminho da aliança estratégica e ponto! O resto é perfumaria, vamos comprar o principal POR DECISÃO POLÍTICA, que é a soma de vários fatores, o galho é explicar a realidade ou como se deve ver a realidade, para pessoas que tem área de atuação diversas.
Para um cientista social a dicotomia entre o técnico e o político é fruto da ignorância de engenheiro vendo o meio social. Uma decisão política, carrega em seu bojo, outros tipos de decisão, quer técnica(nível mais rasteiro), quer econômica, um nível acima, até que chegamos no político, o estratégico, e geoestratégico. A ordem de decisão é a inversa. Assim, achar que a FAB vai escolher o melhor para o Brasil, e não ter qualquer noção dessas instâncias, como a clivagem do fato social é produzida. E como cada nível de decisão traz dentro de si, os diversos níveis de abstração e tempos.
Não vim aqui para ensinar F. Braudel a ninguém, mais tem gente que estuda "matemática", e pensa que pode ver a realidade com a mesma lógica.
Assim, primeiro, não vejo legitimidade para a FAB escolher nada que seja para o bem do Brasil, independente de que decisão for. Quem escolhe para o bem do Brasil são as pessoas legitimadas para tal, mediante sufrágio, democracia é assim, o técnido está, e sempre esteve a reboque do político.
Se faço uma escolha geopolítica de me afastar dos EUA e Rússia, os armamentos principais não podem vir dessas nações, independente da qualidade deles. Por isso digo, estão brincando de decisão técnica. Isso não é, e nem nunca foi sério.
Sobre os caças em si, qualquer um deles serviria, dada nossas condições, porém, não são iguais e dos 03 finalistas, é claro que o Rafale é melhor, ainda que, as diferenças não sejam significativas em várias áreas.
Ora se defendo a aliança com a França, que de fato estamos fazendo, e por tudo que li, o Rafale é o melhor dos 03 finalistas, não tenho mais o que dizer.
Daí temos a história do fornecedor único, a tal lógica matemática torta. Porque só seria válida se tivéssemos 02 fornecedores para todos os principais armamentos, porque de nada adianta 10 fornecedores de armas diferentes. Dado que submarinos não vão fazer defesa aérea, se todos os caças pertecerem a um único fornecedor, a FAB estaria paralizada caso sofrêssemos embargo desse país.
Dessa forma, essa "equação" só fecha com a produção local, e para tal temos que fazer alianças, e como tal, o melhor é fecharmos com o melhor pacote global, quer dizer um único fornecedor principal, dado que o volume possibilitaria melhores condições.
E isso não implica em nomear inimigos, deixar de comprar de outras nações e assinarmos acordos, mas Tratado de Aliança Militar é SÓ UM! Quem tem muitos aliados, acaba não tendo nenhum. Temos UM ALIADO e podemos fazer alianças menores pontuais. E FAB não tem o direito de atrapalhar isso, como nenhuma de nossas FA`s, o corporativismo não está acima da nação.
Agora, podemos escolher outro caça, claro, desde que, não assinemos o Tratado com a França, caso contrário, não existe política estratégica, mas uma bagunça onde cada feudo corporativo faz o que quer. Mas não venham usar o nome da nação para mascarar suas idelogias ou preferências pessoais. Não travisto minha opinião, em vontade nacional, nem sou porta-voz da FAB, só porque alguém me disse uma informação em off ou porque um Coronel ou Almirante disse algo. Não é porque tem patente que suas palavras terão mais legitimidade.
O mesmo vale para nossa imprensa, quando falo que algo é ruim, não interessa se sou a favor ou contra, não critico qualquer notícia, mas besteiras mediáticas, feitas por beócios disfarçados em jornalistas, pautados por lobistas e donos de mídia comprados, por seus interesses de classe ou grupos econômicos. Infelizmente, toda a nossa grande mídia está assim. Não valem a comida que comem, 90% do que publicam é porcaria, dá nojo. Portanto, não me venham dizer que estou criticando uma notícia porque sou a favor do Rafale, critico uma notícia quando ela não vale nada, mesmo um órgão comprometido, pode dar uma boa notícia, como um bom jornalista pode fazer uma péssima matéria. Mas essa no caso é uma porcaria feita por lobistas, não tem fatos, mais opiniões de quem não tem a menor idéia do que escreveu!
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