Nada como 10.000 soldados na fronteira..., para as coisas ficarem razoáveis.Sterrius escreveu:Parece que ta caminhando pra um desfecho relativamente razoavel.
Paraguai anuncia compra de terrenos de brasileiros
Agora so resta saber se o preço sera justo, até pq nos sabemos que o paraguai nao é o país mais rico do mundo .Os 22 mil hectares serão usados para reforma agrária.
Os sem-terra ameaçavam expulsar os proprietários 'brasiguaios'.
Do G1, com informações da EFE
O Governo do Paraguai anunciou neste sábado (25) a compra de 22 mil hectares de terrenos para grupos de sem-terra que ameaçam realizar ocupações em massa de fazendas para reivindicar a reforma agrária, inclusive propriedades de brasileiros.
O chefe de Gabinete da Presidência, Miguel López Perito, disse em entrevista coletiva que serão adquiridos terrenos para 1.800 famílias no departamento de San Pedro (centro), onde os sem-terra permanecem mobilizados.
As ocupações de fazendas reivindicadas de reforma agrária aumentaram nessa região após a posse do atual presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em 15 de agosto.
Alguns dos movimentos sem-terra ameaçaram inclusive expulsar de suas propriedades os brasiguaios, como são conhecidos os produtores brasileiros, principalmente de soja.
Perito disse que parte dos terrenos que o Governo adquirirá será comprada de fazendeiros brasileiros.
Além disso, Lugo anunciou que os órgãos de segurança protegerão a próxima colheita de soja perante o aumento das ameaças de invasões de fazendas por parte de grupos sem-terra, informou hoje a imprensa local.
"A lei será aplicada a todos, sejam grandes ou pequenos proprietários, empresários e pequenos produtores", expressou o presidente paraguaio, que destacou que, a partir da próxima semana, será aumentado o contingente de policiais que foram enviados a San Pedro para proteger as estâncias. EFE
Vejamos tb a resposta dos movimentos sem terra de la. Pq das 2 uma. Ou começa a desmobilizar ou sente que ta com força e ferra tudo de vez.
Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Pô, não vão mais bombardear a ponte da amizade?
- irlan
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
será que isso teria acontecido se tivessemos dividido o paraguai com a argentina quando a guerra da tríplice aliança acabou?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Sterrius
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
será que isso teria acontecido se tivessemos dividido o paraguai com a argentina quando a guerra da tríplice aliança acabou?
A argentina exibiu esse plano na epoca. O Brasil negou para evitar garantir a argentina um acesso maior a Bolivia, outro territorio que a Argentina colocava os olhos. (E que seria muito facil tomar com alguma ajuda do chile).
O Brasil deixou o paraguai existir para manter a Argentina no sul e manter o poder Brasileiro / Argentino em um nivel que favoresce-se o Brasil.
Fora que naquela epoca ja era complicado se falar em anexações. AInda era muito perto da epoca das independencias e com a instabilidade politica do Brasil e da Argentina dificilmente ambos conseguiriam manter os territorios mais povoados.
D.Pedro II procurou a melhor solução politica possivel pro Brasil na epoca. (Nesse sentido ele foi o melhor da nossa historia, ele sempre brigou pelo melhor para o pais sempre que possivel nas negociações). So não fechou com chave de ouro pq mataram Lopez ao inves de levarem-no pro Rio de Janeiro.
- Edu Lopes
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Pressão paraguaia para renegociação
Nesta segunda-feira (27) volta a se reunir em Foz do Iguaçu a comissão binacional de negociação criada para discutir o pedido feito pelo novo governo paraguaio para revisar o Tratado de Itaipu. Os negociadores brasileiros desconfiam que o governo do presidente Fernando Lugo usa a pressão sobre os brasiguaios, ameaçados de perderem suas propriedades para os sem-terra do vizinho país, para arrancar uma concessão brasileira em Itaipu.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Nesta segunda-feira (27) volta a se reunir em Foz do Iguaçu a comissão binacional de negociação criada para discutir o pedido feito pelo novo governo paraguaio para revisar o Tratado de Itaipu. Os negociadores brasileiros desconfiam que o governo do presidente Fernando Lugo usa a pressão sobre os brasiguaios, ameaçados de perderem suas propriedades para os sem-terra do vizinho país, para arrancar uma concessão brasileira em Itaipu.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
- Edu Lopes
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Só pra descontrair um pouco.
Só espero que não tentem fazer churrasco de brasiguaios.Paraguaios tentam bater recorde com maior churrasco do mundo
Trinta mil pessoas se reuniram em Mariano Roque Alonso, neste domingo. Foram preparados 28 mil quilos de carne.
Paraguaios de Mariano Roque Alonso, perto de Assunção, preparam o que esperam ser 'o maior churrasco do mundo'
(Foto: Jorge Adorno/Reuters)
Na tentativa de entrar para o livro dos recordes, mais de 30 mil pessoas se reuniram para comer mais de 28 mil quilos
de carne no espeto (Foto: Jorge Adorno/Reuters)
Paraguaios esperam para comer a carne (Foto: Jorge Adorno/Reuters)
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBiz ... MUNDO.html
- delmar
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
O churrasco deve ter juntado mais gente que a soma de todas as manifestações de sem terra já feitas no corrente ano. Enquanto for mais fácil juntar o povo para festanças e cachaçadas do que para manifestações "revolucionárias" tudo continuará como antes, seja no Paraguai seja no Brasil.
saudações
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
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Itaipu e o desafio da integração
O Paraguai ingressou em uma nova era a partir de 15 de agosto passado, quando Fernando Lugo tomou posse na presidência da República, depois de 61 anos de governos do Partido Colorado, aí incluídos os 35 anos da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989). Existe uma grande expectativa de toda a população e um otimismo generalizado, inclusive daqueles que não votaram nele. A situação, porém, não é fácil.
O conflito no campo (onde vive mais de 40% da população) é muito forte entre sem-terra e camponeses, de um lado, e do outro, os grandes produtores (em muitos casos "brasiguaios", brasileiros, ou filhos deles, presentes desde os anos 1970 nas férteis terras do Alto Paraná). Já houve um trabalhador rural sem-terra paraguaio morto em conflitos nos primeiros 60 dias de governo e as organizações camponesas mais radicalizadas têm dado um prazo peremptório de alguns dias aos brasiguaios do Departamento de San Pedro - o mais pobre, onde Fernando Lugo foi bispo - para que se retirem. O governo Lugo busca com equilíbrio e dentro da lei resolver esse problema que herdou dos governos anteriores.
Mas a solução definitiva desse e outros conflitos sociais agudos no país têm como via incontornável a redefinição do papel e inserção de Itaipu na relação bilateral e regional e, por isso, o povo paraguaio espera ver essas tratativas finalizadas com o Brasil o mais breve possível.
Na campanha eleitoral, Fernando Lugo colocou a reivindicação em relação a Itaipu como prioridade. Pela primeira vez essa foi a questão mais importante em uma eleição e sua postura ampliou sua popularidade. Os outros candidatos manifestaram que não queriam "incomodar" o sócio brasileiro. A vitória de Lugo foi contundente (11% na frente da segunda colocada). Pouco antes de sua vitória, o presidente Lula o recebeu em audiência em Brasília, no começo de abril. Foi aí que se determinou o início da negociação que hoje está em andamento. Na reunião dos dois presidentes, em 17 de setembro passado, em Brasília, foi formada uma comissão com delegados dos dois países para analisar os pontos propostos pelo Paraguai.
O que propõe o governo Lugo em relação a Itaipu? Os reclamos paraguaios são seis: 1) a livre disponibilidade da energia paraguaia, para ser vendida a terceiros países ou mesmo ao Brasil; 2) o preço justo da energia paraguaia que é comercializada no Brasil; 3) a redução da dívida e de seu serviço; 4) a co-administração na administração de Itaipu; 5) a transparência e fiscalização das contas de Itaipu; e 6) a conclusão das obras que faltam. O ponto que enfrenta mais resistência por parte do Brasil é o da livre disponibilidade.
O Brasil adota em todos os fóruns uma intransigente defesa de sua soberania em matéria de recursos naturais, tais como a Amazônia e o petróleo do pré-sal. Quando organizações internacionais ou outros países defendem que a Amazônia é um "recurso da humanidade", a resposta do governo Lula é que "a Amazônia é brasileira". Igual postura tem em relação ao petróleo em águas profundas.
Por isso, quando o Paraguai reivindica seu direito de definir soberanamente o uso de seus recursos hidrelétricos (a livre disponibilidade), há algo de inexplicável ao se ouvir do lado brasileiro vozes contrárias a essa reclamação. Por um lado, o Brasil defende seu direito soberano aos seus próprios recursos naturais, mas ao mesmo tempo tem que tentar justificar que tal princípio não deve vigorar para o Paraguai em Itaipu, em relação a sua energia hidrelétrica.
E há outra contradição ainda. O Brasil é um dos maiores impulsionadores da integração regional como o Mercosul e a Unasul, onde inclusive se discute a integração energética regional como uma das prioridades, mas não considera a possibilidade que essa política geral incorpore Itaipu.
Nesse caso, não se trata apenas de princípios, mas de uma conveniência. Nenhum técnico brasileiro nega as vantagens que teria uma forte integração elétrica no Cone Sul da América entre Itaipu e Yacyretá (e Corpus, quando for construída) através do território paraguaio. De fato, falar de integração elétrica neste espaço geográfico é falar de Paraguai, que é o único país que possui verdadeiros excedentes hidrelétricos.
Levando em conta apenas esta década, ocorreram terríveis conjunturas de falta de energia elétrica em Brasil (ano 2001, a um custo avaliado em US$ 15 bilhões), Argentina (em 2007, a um custo de US$ 4 bilhões), no Uruguai (2007-08) e Chile (vários anos). O que o Brasil teria que pagar a mais pela energia paraguaia, a preço de mercado, para evitar que fosse negociada por melhor preço ao sul da região, é menos que o benefício que obteria afastando os perigos do desabastecimento com uma potente interconexão (a mais importante da região) entre Itaipu e Yacyretá, por território paraguaio. Se o Brasil também ganha com a proposta paraguaia de exercer sua soberania em um contexto de integração regional, por que a posição brasileira até o presente tem sido a da não-integração elétrica do Cone Sul? Em nossa opinião, há uma defasagem nessa posição, que ainda está orientada pela pesada herança do período militar, em relação à realidade de nossos países, os desafios que temos e os compromissos comuns que estamos assumindo no conjunto de nossas relações bilaterais e regionais.
Nosso governo está convencido que finalmente chegaremos a um acordo para aplicar plenamente neste tema os princípios que compartilham nossas políticas exteriores, da soberania nacional de cada país sobre seus recursos e da integração regional. Estamos seguros disso porque é evidente a conveniência para todos (o Brasil incluído) e porque, como expressou o presidente Lula quando se despediu do presidente Lugo, em Brasília, "o Brasil não quer enriquecer provocando mais pobreza em um país mais pobre como o Paraguai". Os conflitos sociais de que falávamos no início são resultado de décadas de políticas de concentração de renda, corrupção e de abandono do projeto nacional. Na nova era que iniciamos no dia 15 de agosto, nosso governo lidera um novo projeto para o país onde a prioridade é um desenvolvimento sustentável com inclusão social. As redefinições que propomos em relação a Itaipu são peça-chave desse desenvolvimento nacional e da nova inserção do Paraguai na região.
Ricardo Canese é coordenador da Comissão de Negociação de Itaipu pelo governo paraguaio.
Itaipu e o desafio da integração
O Paraguai ingressou em uma nova era a partir de 15 de agosto passado, quando Fernando Lugo tomou posse na presidência da República, depois de 61 anos de governos do Partido Colorado, aí incluídos os 35 anos da ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989). Existe uma grande expectativa de toda a população e um otimismo generalizado, inclusive daqueles que não votaram nele. A situação, porém, não é fácil.
O conflito no campo (onde vive mais de 40% da população) é muito forte entre sem-terra e camponeses, de um lado, e do outro, os grandes produtores (em muitos casos "brasiguaios", brasileiros, ou filhos deles, presentes desde os anos 1970 nas férteis terras do Alto Paraná). Já houve um trabalhador rural sem-terra paraguaio morto em conflitos nos primeiros 60 dias de governo e as organizações camponesas mais radicalizadas têm dado um prazo peremptório de alguns dias aos brasiguaios do Departamento de San Pedro - o mais pobre, onde Fernando Lugo foi bispo - para que se retirem. O governo Lugo busca com equilíbrio e dentro da lei resolver esse problema que herdou dos governos anteriores.
Mas a solução definitiva desse e outros conflitos sociais agudos no país têm como via incontornável a redefinição do papel e inserção de Itaipu na relação bilateral e regional e, por isso, o povo paraguaio espera ver essas tratativas finalizadas com o Brasil o mais breve possível.
Na campanha eleitoral, Fernando Lugo colocou a reivindicação em relação a Itaipu como prioridade. Pela primeira vez essa foi a questão mais importante em uma eleição e sua postura ampliou sua popularidade. Os outros candidatos manifestaram que não queriam "incomodar" o sócio brasileiro. A vitória de Lugo foi contundente (11% na frente da segunda colocada). Pouco antes de sua vitória, o presidente Lula o recebeu em audiência em Brasília, no começo de abril. Foi aí que se determinou o início da negociação que hoje está em andamento. Na reunião dos dois presidentes, em 17 de setembro passado, em Brasília, foi formada uma comissão com delegados dos dois países para analisar os pontos propostos pelo Paraguai.
O que propõe o governo Lugo em relação a Itaipu? Os reclamos paraguaios são seis: 1) a livre disponibilidade da energia paraguaia, para ser vendida a terceiros países ou mesmo ao Brasil; 2) o preço justo da energia paraguaia que é comercializada no Brasil; 3) a redução da dívida e de seu serviço; 4) a co-administração na administração de Itaipu; 5) a transparência e fiscalização das contas de Itaipu; e 6) a conclusão das obras que faltam. O ponto que enfrenta mais resistência por parte do Brasil é o da livre disponibilidade.
O Brasil adota em todos os fóruns uma intransigente defesa de sua soberania em matéria de recursos naturais, tais como a Amazônia e o petróleo do pré-sal. Quando organizações internacionais ou outros países defendem que a Amazônia é um "recurso da humanidade", a resposta do governo Lula é que "a Amazônia é brasileira". Igual postura tem em relação ao petróleo em águas profundas.
Por isso, quando o Paraguai reivindica seu direito de definir soberanamente o uso de seus recursos hidrelétricos (a livre disponibilidade), há algo de inexplicável ao se ouvir do lado brasileiro vozes contrárias a essa reclamação. Por um lado, o Brasil defende seu direito soberano aos seus próprios recursos naturais, mas ao mesmo tempo tem que tentar justificar que tal princípio não deve vigorar para o Paraguai em Itaipu, em relação a sua energia hidrelétrica.
E há outra contradição ainda. O Brasil é um dos maiores impulsionadores da integração regional como o Mercosul e a Unasul, onde inclusive se discute a integração energética regional como uma das prioridades, mas não considera a possibilidade que essa política geral incorpore Itaipu.
Nesse caso, não se trata apenas de princípios, mas de uma conveniência. Nenhum técnico brasileiro nega as vantagens que teria uma forte integração elétrica no Cone Sul da América entre Itaipu e Yacyretá (e Corpus, quando for construída) através do território paraguaio. De fato, falar de integração elétrica neste espaço geográfico é falar de Paraguai, que é o único país que possui verdadeiros excedentes hidrelétricos.
Levando em conta apenas esta década, ocorreram terríveis conjunturas de falta de energia elétrica em Brasil (ano 2001, a um custo avaliado em US$ 15 bilhões), Argentina (em 2007, a um custo de US$ 4 bilhões), no Uruguai (2007-08) e Chile (vários anos). O que o Brasil teria que pagar a mais pela energia paraguaia, a preço de mercado, para evitar que fosse negociada por melhor preço ao sul da região, é menos que o benefício que obteria afastando os perigos do desabastecimento com uma potente interconexão (a mais importante da região) entre Itaipu e Yacyretá, por território paraguaio. Se o Brasil também ganha com a proposta paraguaia de exercer sua soberania em um contexto de integração regional, por que a posição brasileira até o presente tem sido a da não-integração elétrica do Cone Sul? Em nossa opinião, há uma defasagem nessa posição, que ainda está orientada pela pesada herança do período militar, em relação à realidade de nossos países, os desafios que temos e os compromissos comuns que estamos assumindo no conjunto de nossas relações bilaterais e regionais.
Nosso governo está convencido que finalmente chegaremos a um acordo para aplicar plenamente neste tema os princípios que compartilham nossas políticas exteriores, da soberania nacional de cada país sobre seus recursos e da integração regional. Estamos seguros disso porque é evidente a conveniência para todos (o Brasil incluído) e porque, como expressou o presidente Lula quando se despediu do presidente Lugo, em Brasília, "o Brasil não quer enriquecer provocando mais pobreza em um país mais pobre como o Paraguai". Os conflitos sociais de que falávamos no início são resultado de décadas de políticas de concentração de renda, corrupção e de abandono do projeto nacional. Na nova era que iniciamos no dia 15 de agosto, nosso governo lidera um novo projeto para o país onde a prioridade é um desenvolvimento sustentável com inclusão social. As redefinições que propomos em relação a Itaipu são peça-chave desse desenvolvimento nacional e da nova inserção do Paraguai na região.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Já tô vendo tudo...Se o Brasil também ganha com a proposta paraguaia de exercer sua soberania em um contexto de integração regional, por que a posição brasileira até o presente tem sido a da não-integração elétrica do Cone Sul? Em nossa opinião, há uma defasagem nessa posição, que ainda está orientada pela pesada herança do período militar, em relação à realidade de nossos países, os desafios que temos e os compromissos comuns que estamos assumindo no conjunto de nossas relações bilaterais e regionais.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Vamos ter que fazer vaquinha pra compra KY.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Paraguaios tentam bater recorde com maior churrasco do mundo
Churrasco Paraguaio??? Querem apostar quanto que a carne é falsificada?
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
né farsa não.é amasiada...(da-lhe leite de mamão pra isso tudo)Túlio escreveu:Paraguaios tentam bater recorde com maior churrasco do mundo
Churrasco Paraguaio??? Querem apostar quanto que a carne é falsificada?
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Senhores,
Quando os paises vizinhos começam a se movimentar contra nós, quando os povos desses paises começam a externar raiva, inveja, despeito contra nós, é porque finalmente estamos incomodando, ou seja, estamos presentes em suas mentes como país mais desenvolvido, povo mais empreendedor, enfim, como uma potencia que lhes impõe respeito.
É o mesmo que acontece quando se queimam bandeiras dos estados unidos em qualquer parte do mundo. Já estão queimando bandeiras do Brasil no Equador, na Bolivia, no Paraguai. Isto é sinal de que lhes incomodamos com a expansão de nossos negócios e de nossa presença e influência.
No caso presente há um detalhe interessante que é a agitação anti-brasileira promovida pela ditadura bolivariana do paraquedista gordinho da venezuela. Ele está incomodado pois enquanto o Brasil for superior, a Venezuela não conseguirá fazer expandir o tal bolivarianismo. Está gastando rios de dinheiro que não tem para conseguir arrastar multidões contra o Brasil nos tres paises onde já se instalou. Dentro em pouco teremos o mesmo acontecendo na Argentina cuja divida externa ele está comprando.
Mas no caso da Argentina o buraco é mais embaixo e o governo brasileiro está mais atento.
Fiquem todos tranquilos e aproveitem para desfrutar da sensação de serem imperialistas (e nós, brasileiros, o somos mesmo!) declarados.
Quando os paises vizinhos começam a se movimentar contra nós, quando os povos desses paises começam a externar raiva, inveja, despeito contra nós, é porque finalmente estamos incomodando, ou seja, estamos presentes em suas mentes como país mais desenvolvido, povo mais empreendedor, enfim, como uma potencia que lhes impõe respeito.
É o mesmo que acontece quando se queimam bandeiras dos estados unidos em qualquer parte do mundo. Já estão queimando bandeiras do Brasil no Equador, na Bolivia, no Paraguai. Isto é sinal de que lhes incomodamos com a expansão de nossos negócios e de nossa presença e influência.
No caso presente há um detalhe interessante que é a agitação anti-brasileira promovida pela ditadura bolivariana do paraquedista gordinho da venezuela. Ele está incomodado pois enquanto o Brasil for superior, a Venezuela não conseguirá fazer expandir o tal bolivarianismo. Está gastando rios de dinheiro que não tem para conseguir arrastar multidões contra o Brasil nos tres paises onde já se instalou. Dentro em pouco teremos o mesmo acontecendo na Argentina cuja divida externa ele está comprando.
Mas no caso da Argentina o buraco é mais embaixo e o governo brasileiro está mais atento.
Fiquem todos tranquilos e aproveitem para desfrutar da sensação de serem imperialistas (e nós, brasileiros, o somos mesmo!) declarados.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Seja bem vindo Carioca.
Agora cabe ao Brasil se armar, imperialista tudo bem, mais bem armado é melhor.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Governo reforça policiamento para plantio de brasiguaios
PARAGUAI
DA REDAÇÃO
O governo paraguaio anunciou ontem um reforço de policiamento em várias regiões agrícolas do país para garantir o início do plantio de soja, em risco devido a ameaças de grupos sem terra. O esforço será concentrado no departamento de San Pedro (norte) e nas propriedades dos produtores brasileiros, os brasiguaios.
No município de Lima, em San Pedro, centenas de sem-terra estão acampados próximos a propriedades de brasileiros e ameaçam impedi-los de plantar. Alguns brasiguaios tiveram que negociar com sem-terra para realizar a última colheita de inverno.
"Vamos resguardar a propriedade privada, vamos resguardar o plantio", disse o comandante da Polícia Nacional, Federico Acuña. O governo anunciou também a compra de 22 mil hectares em San Pedro para distribuir a 1.800 famílias de camponeses. No total, os sem-terra são cerca de 400 mil no país.
O presidente Fernando Lugo, eleito com apoio dos sem-terra, sofre, desde que assumiu, em agosto, pressões por medidas contra a concentração de terras.
Na última sexta, Lugo despachou de San Pedro, sua base política e uma das zonas de maior tensão entre os sem-terra e os brasiguaios, responsáveis por 60% da produção de soja paraguaia.
Ontem, Lugo foi recebido por George W. Bush, em Washington. O presidente americano elogiou a intenção do mandatário paraguaio de combater a corrupção, uma de suas bandeiras de campanha. Lugo se disse comprometido com "o reforço das relações históricas [do Paraguai] com os EUA".
Com a Efe.
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Nada como um exercício na fronteira para acalmar os ânimos...
Até mais!
Thiago
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"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
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