orestespf escreveu:Marino escreveu:
Ai meu Deus!!!!!!!
Se for usar o SNA na foz do Amazonas, o autor está certo.
Mas se for usar como um submarino deve ser usado ...
Eu sei que o Expedito é registrado e lê muito nosso fórum.
Então, se quiser, estou a disposição para o debate.
Mas será que é mesmo uma loucura dominar todo o ciclo de combustível nuclear, capacitar nossos engenheiros navais a projetar submarinos (com os alemães construíamos o projeto pronto), ter um meio de real dissuasão, capaz de perseguir por todo Atlântico uma Força naval que nos ameace, inclusive grupos de batalha de PA?
Lindo 20 subs convencionais. Por qual motivo os EUA, a Inglaterra, a Russia, a França, a Índia e a China não se contentam com SSK? Não seria tão mais fácil e barato construir somente SSK, e controlar suas águas com eles?
Chega de pensar pequeno. O Brasil é grande, territorialmente, populacionalmente, economicamente, etc. O SSK estava mais ou menos até agora. A partir deste momento, podem colocar o Brasil com os BIG BOYS.
QUEM?????????
Olá Marino,
já conversei muito com o Expedito sobre os subs, ele até aceita os argumentos, mas no dia seguinte volta com sua tese pessoal. O Expedito é o mais pragmático dos pragmáticos, ele conhecem bem o EB e sabe no que deu as tentativas de se tentar operar equipamentos mais sofisticados do que estávamos preparados. Porém ele opina sobre a MB como se a mesma se comportasse como o EB. Além do mais, ele parece se esquecer que boa parte das "aventuras" foram do EB e sem contar com o respaldo do Governo (seja de que época for) para "sustentar" seus programas.
Você melhor do que eu sabe muito bem que um sub é para negação do uso do mar e não para dissuasão, porém a característica nuclear de um sub, mesmo que apenas em seu propulsor, deixa qualquer país com uma pulga atrás da orelha, e isto é dissuasão, não direta, mas indireta. Este é o ponto, ou seja, mandar recados claros! O domínio do ciclo de urânio não é para qualquer um, e quem o enriquece a 5% pode muito bem enriquecê-lo a 90%, claro, como maiores investimentos, mas o ponto é que o domínio do ciclo foi atingido em algum momento.
Estamos em uma fase de avanços, não existe problema algum em operarmos equipamentos sofisticados, precisamos de qualificação e acima de tudo de condições de mantê-lo e operá-los, é aí que entra o Governo, inclusive na parte logística.
Por incrível que pareça, já ouvi muita gente boa e competente dizer algo semelhante sobre os caças, ou seja, que não precisamos de equipamentos tão sofisticados, apenas de algo que "funcione".
Deixa rolar... Veremos muitos comentários interessantes por aí...
Forte abraço,
Orestes