delmar escreveu:Algo está muito errado na segurança pública em alguns lugares do Brasil e fica escondido atras da polêmica de compra de armas. Em principio o objetivo da policia é defender os cidadãos, o patrimônio das pessoas e manter a ordem pública. Ou seja, ela deve estar a serviço da comunidade. Mesmo morando numa favela ou suburbio o cidadão deve ter o direito, caso sofrer uma ameaça, de pegar o telefone e pedir a proteção da policia.
O que parece existir hoje é a idéia de territórios “inimigos” dentro do próprio país, onde a policia faz incursões esporádicas. Assim as policias pedem mais armas e equipamentos para poderem “atacar” melhor os territórios hostis, considerado inimigos. O ideal, segundo alguns, seria ter até carros blindados capazes de melhor invadirem as favelas. Muito se fala em proteger os brasileiros que estão na Bolívia e no Paraguai. Mas quem protege os brasileiros que estão morando nas favelas e comunidades?
Acho que solução não é só por aí, apenas mais armas e equipamentos. Deve haver um novo projeto de segurança pública nestes locais. O que não se pode é resumir tudo em apenas comprar armas, melhores e mais modernas, para a policia. O que temos observado é que os confrontos ficam cada dia mais violentos, embora a policia esteja cada vez mais e melhor armada. Alguns anos atrás quando a PM dava uma batida numa favela a maioria dos policiais ia apenas com seu 38. Hoje é tudo de fuzil. Portanto alguma coisa deu errada na área da segurança pública logo a solução não é por aí. Não podemos apenas continuar aumentando as apostas no mesmo caminho.
saudações
Com certeza algo esta muito errado,mas não é somente por parte da segurança publica,isso envolve uma gama de fatores.Alem da segurança,podemos sitar saúde,saneamento básico,educação e etc.Pois se as condições de vida fossem mais dignas para estas pessoas a marginalidade não seria a primeira opção,isso é fato comprovado e todos sabem.
Agora falando em segurança publica o que vejo é o seguinte.Quem mais lucra e mais divulga esta tal guerra hoje em dia é a nossa mídia sensacionalista que muitas vezes distorce os fatos para aumentar alguns pontos no ibope.A televisão hoje me dia só divulga matérias oriundas de bairro pobres quando se trata de calamidades,tiroteios e etc,noticias boas são muito raras.Ou alguem acha que vai dar o mesmo lucro uma matéria por exemplo de um bombeiro que entrou na vila para salvar alguem com parada cardíaca ou o tiroteio entre policia e traficante.
Concordo com você que a solução não esteja somente na aquisição bélica,mas agora te pergunto.De qual dos lados começou a corrida armamentista?Quem foi que começou com esta historia de "aqui é território nosso e ninguém mais manda ou entra sem permissão?Ou você acha um morro do alemão um território amigo para um policial fixar residencia por exemplo?Se você fosse policial consideraria território amigo ou hostil?
O que temos observado é que os confrontos ficam cada dia mais violentos, embora a policia esteja cada vez mais e melhor armada. Alguns anos atrás quando a PM dava uma batida numa favela a maioria dos policiais ia apenas com seu 38. Hoje é tudo de fuzil. Portanto alguma coisa deu errada na área da segurança pública logo a solução não é por aí. Não podemos apenas continuar aumentando as apostas no mesmo caminho.
Sim a policia entrava com seu 38,por que o bandido também usava 38.Hoje apenas esta se igualando as coisas.Ou você entraria numa favela de 38 sabendo que o que te espera é chumbo grosso?Eu não.A policia se arma cada vez mais por que o bandido esta se armando também.E tem outra eles muitas vezes estão sempre um passo a frente,com armas mais modernas e potentes que a da policia.É só acompanhar as noticias das apreensões de armamentos.Por exemplo,pelo que vi você é de Porto Alegre,dai te pergunto como uma PATRES vai fazer uma incursão naquele bairro somente com armas curtas, sem bons equipamentos?A ultima apreensão que teve la foi pego uma grande quantidade de fuzis 762,algumas granadas,varias pistolas de vários calibres,coletes a prova de balas,uma dezenas de câmeras de vigilância espalhadas pelo bairro.