NOTICIAS

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Jin Jones
Sênior
Sênior
Mensagens: 1005
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 2:18 pm
Localização: Santos/SP

Re: NOTICIAS

#1891 Mensagem por Jin Jones » Sáb Set 27, 2008 7:15 pm

Produzir torpedos aqui, para atender 5 ou 6 Sub's :roll:

O Scorpene BR, é lógico que não serão iguais aos do Chile, até porque quando eles forem comissionados na MB, já se passaram 10 anos da entrada em serviços dos iguais Chilenos, sendo assim é mais que natural que a eletronica de bordo seja completamente nova e atualizada, com alguns sist. nacionais e outras franceses a e até EUA ( por que não ? ).

Jin




gral
Avançado
Avançado
Mensagens: 663
Registrado em: Qua Mar 15, 2006 8:47 pm
Localização: Rio de Janeiro
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 3 vezes

Re: NOTICIAS

#1892 Mensagem por gral » Sáb Set 27, 2008 7:16 pm

EDSON escreveu:"O navio patrulha O Intrépido foi enviado devido ao aumento dos ataques cometidos por piratas na região, inclusive contra cidadãos russos".
Eu odeio quando traduzem nomes. O "navio patrulha" Intrépido é aparentemente(pelo menos é o que minha pesquisa na wikipedia diz), o contratorpedeiro Bezboyaznenny, da classe Sovremenny, comissionado em 09/1990 e pertencente à frota do Pacífico. Ou seja, se os piratas ficarem de merda, vão tomar Moskit e projétil de 130mm na cabeça.

Correção: Após postar, vi a notícia em inglês da AP, e ela diz que é a fragata Neustrashimy(em inglês, fearless) que está sendo enviada. Jornalista preguiçoso FDP, se vai copiar a porra da matéria da internet, faz a porra do serviço direito.

Ainda assim, poder de fogo suficiente para lidar com piratas. Aparentemente, o cargueiro já foi localizado por um navio da marinha americana(não consigo acessar a notícia), que o está seguindo. Os piratas tinham pedido US$ 35 milhões de resgate, mas já baixaram o preço para 5 milhões.




Editado pela última vez por gral em Sáb Set 27, 2008 7:29 pm, em um total de 1 vez.
orestespf
Sênior
Sênior
Mensagens: 11430
Registrado em: Ter Out 17, 2006 5:43 pm
Agradeceu: 2 vezes
Agradeceram: 1 vez

Re: NOTICIAS

#1893 Mensagem por orestespf » Sáb Set 27, 2008 7:21 pm

Jin Jones escreveu:Produzir torpedos aqui, para atender 5 ou 6 Sub's :roll:

O Scorpene BR, é lógico que não serão iguais aos do Chile, até porque quando eles forem comissionados na MB, já se passaram 10 anos da entrada em serviços dos iguais Chilenos, sendo assim é mais que natural que a eletronica de bordo seja completamente nova e atualizada, com alguns sist. nacionais e outras franceses a e até EUA ( por que não ? ).

Jin

9 a 12 conv., mas alguns "por fora".


Abração, Jin!

Orestes




Avatar do usuário
Zepa
Sênior
Sênior
Mensagens: 758
Registrado em: Sáb Mai 05, 2007 4:41 pm
Localização: Rio de Janeiro
Agradeceu: 75 vezes

Re: NOTICIAS

#1894 Mensagem por Zepa » Sáb Set 27, 2008 10:23 pm

9 a 12 conv., mas alguns "por fora".


Abração, Jin!

Orestes[/quote]

Nucleares :?: :?: :?:

Zepa.




Imagem
luis F. Silva
Sênior
Sênior
Mensagens: 2470
Registrado em: Qui Mar 23, 2006 12:01 am
Localização: portugal:
Agradeceram: 9 vezes

Re: NOTICIAS

#1895 Mensagem por luis F. Silva » Dom Set 28, 2008 7:14 am

Zepa escreveu:
Nucleares ?
Não, torpedos. O Brasil pode vir a exportar os seus torpedos.




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

-------------------
CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!! by Túlio
Avatar do usuário
LeandroGCard
Sênior
Sênior
Mensagens: 8754
Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
Localização: S.B. do Campo
Agradeceu: 69 vezes
Agradeceram: 812 vezes

Re: NOTICIAS

#1896 Mensagem por LeandroGCard » Dom Set 28, 2008 9:09 am

luis F. Silva escreveu:Zepa escreveu:
Nucleares ?
Não, torpedos. O Brasil pode vir a exportar os seus torpedos.
Esta seria uma das possíveis soluções para viabilizar a produção local de torpedos, mas tem um problema. O projeto teria que ser local, ou então existirão restrições para a exportação por parte do país que fornecer o projeto, qualquer que seja ele. A outra opção é simplesmente comprar um projeto para produzir aqui (pelo que sei a MB tentou isso, mas parece que não é tão fácil).

Agora, dizer que a quantidade de submarinos não justificaria a produção local de torpedos é dizer que países como a Suécia e a Itália não sabem o que fazem, já que ambos desenvolvem e produzem seus próprios torpedos e mantêm frotas de sub's que não chegam à quantidade que tem sido mencionada para a MB. A Suécia tem 5 submarinos ativos e a Itália 7, enquanto no Brasil se fala em até 9 convencionais e 4 nucleares (acho mais provável 6 convencionais e 3 nucleares).

Leandro G. Card




thelmo rodrigues
Sênior
Sênior
Mensagens: 2235
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 9:15 pm
Localização: são luis - ma
Agradeceram: 3 vezes

Re: NOTICIAS

#1897 Mensagem por thelmo rodrigues » Dom Set 28, 2008 9:42 am

Marinha descarta repassar tecnologia nuclear

Comando da Força afirma que País não vai ensinar técnica de enriquecimento de urânio

Denise Chrispim Marin



O Brasil pode cooperar na área nuclear com a Argentina, a Índia e com qualquer outro país, mas não repassará a tecnologia de enriquecimento de urânio que desenvolveu nos últimos 29 anos, defendeu nesta semana o comandante da Marinha do Brasil, almirante Júlio Soares Moura Neto.

Mesmo ausente nas mesas de negociação dos acordos bilaterais, a Armada observa essas discussões à distância para não permitir que se abra nenhum precedente nesse princípio, sobretudo nas negociações iniciadas neste ano, por iniciativa direta dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, da Argentina, em torno da criação de uma empresa binacional de enriquecimento de urânio. "Na cooperação do Brasil com a Argentina na área nuclear não haverá transferência de tecnologia. Essa é uma área sensível. Nenhum país compartilha seu conhecimento sensível", afirmou o comandante.

No passado, o Brasil comprou uma briga com a própria Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por recusar-se a negociar o protocolo adicional do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).

Trata-se de um instrumento que permite aos auditores da AIEA realizar inspeções invasivas na planta industrial de enriquecimento de urânio de Resende (RJ), com o objetivo de verificar se a produção de combustível nuclear seria compatível apenas com as atividades pacíficas. Sustentado nos argumentos da Marinha, o governo concluiu que o protocolo poderia expor a bem-sucedida tecnologia brasileira, e o protocolo adicional era "absolutamente desnecessário" para dar garantias à comunidade internacional quanto à finalidade pacífica do programa brasileiro. Essa posição tornou-se, desde então, uma espécie de tabu.

Segundo o almirante Moura Neto, nem mesmo os cientistas, os executivos e os técnicos das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), a companhia que opera a planta de enriquecimento de urânio de Resende (RJ), têm acesso à tecnologia utilizada nas ultracentrífugas, que foram desenvolvidas e vêm sendo aprimoradas sucessivamente pelo Centro Experimental Aramar, mantido pela Marinha em Iperó (SP).

O principal projeto de Aramar hoje é a construção do submarino com propulsão nuclear. Conforme os planos técnicos e financeiros atuais, o protótipo ficará pronto apenas em 2022. Até lá, serão necessários seis anos para a conclusão do programa nuclear brasileiro e outros seis para a construção de quatro submarinos convencionais, mas com recursos de casco e arranjos internos apropriados para a propulsão atômica.

Para a primeira etapa, a União destinou R$ 1,4 bilhão em oito anos para a conclusão do Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (Labgene). Lá será montado e ativado um reator de 11 megawatts - capaz de suprir com eletricidade uma cidade com 20 mil habitantes - que tem todas as partes e componentes já produzidos, aguardando recursos para construção do edifício de ensaios.

A atenção sobre os passos necessários para que o Brasil possa construir submarinos nucleares médios cresceu com o anúncio da descoberta das jazidas de petróleo na camada pré-sal da plataforma continental. Oportunamente, na semana passada, o Ministério da Defesa investiu R$ 15 milhões para a realização da Operação Atlântico - um exercício das três Forças envolvendo cerca de 10 mil militares .




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
thelmo rodrigues
Sênior
Sênior
Mensagens: 2235
Registrado em: Sex Mai 05, 2006 9:15 pm
Localização: são luis - ma
Agradeceram: 3 vezes

Re: NOTICIAS

#1898 Mensagem por thelmo rodrigues » Dom Set 28, 2008 9:45 am

Do Godoy:


Sivam do mar vigiará tesouro submarino

Projeto da Marinha prevê compra de navios, submarino e sensores

Roberto Godoy



A vigilância do tesouro submarino brasileiro - jazidas de petróleo com 70 bilhões de barris, depósitos de manganês, cobre, cobalto, níquel, ouro, diamante, enxofre, monazita, minerais estratégicos e uma imensa reserva de recursos pesqueiros, capaz de produzir 1,5 milhão de toneladas por ano - será feita por meio de uma sofisticada rede de sensores eletrônicos distribuídos ao longo dos 4,5 milhões de quilômetros quadrados, a porção do Atlântico Sul sob controle do País. A área equivale a mais da metade do território nacional.

Ainda "em forma de projeto", segundo o comandante da Marinha, almirante Júlio Moura Neto, o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul é comparável ao Sivam, criado para monitorar a Amazônia, ao custo total de US$ 1,4 bilhão.

Não é o único recurso previsto para a tarefa. Um amplo programa de reequipamento, com execução prevista para o período de seis anos entre 2008 e 2014, está em curso. O pacote prevê a compra de 27 navios-patrulha de 500 toneladas, a construção de um novo submarino convencional e a modernização dos cinco navios do tipo em uso atualmente. Cuida, também, da aquisição de torpedos, helicópteros, patrulheiros oceânicos, embarcações de escolta e de uso em grandes rios.

Entram no inventário a revitalização de parte da frota - inclusive do porta-aviões São Paulo - e a atualização tecnológica de 12 dos 23 caças Skyhawk, contratada da Embraer.

O Comando da Marinha não arrisca previsões de investimento. Mas, segundo fornecedores internacionais ouvidos pelo Estado na Europa e nos Estados Unidos, o Sistema de Gerenciamento em desenvolvimento pode custar US$ 2 bilhões. O valor, todavia, depende das especificações técnicas, das dimensões do conjunto e do cronograma das etapas de implantação.

"Trata-se de uma ferramenta que permitirá ao País o exercício de sua soberania e direitos sobre espaços marítimos", explica o almirante Júlio Moura. Para o comandante, "o caráter multidisciplinar torna possível o controle efetivo, não só do aspecto da Defesa, mas, com igual intensidade, nas questões ambientais, socioeconômicas e político-estratégicas relacionadas com temas diversos como pesca, transporte geral, pesquisa científica e, claro, a exploração de petróleo e gás".

A Marinha dispõe de dois sistemas - de Comando e Controle e de Informações sobre o Tráfego. Ambos serão integrados ao complexo da Amazônia Azul. O grupo vai contribuir para a repressão ao contrabando, segurança no mar, prevenção e combate à poluição. Boa parte será empregada na previsão e alerta antecipado de fenômenos climáticos - tempestades e ciclones, por exemplo.

De acordo com engenheiros especializados, o Sistema de Vigilância exigirá de três a quatro Centros Regionais. Um deles, o mais bem equipado, seria dedicado ao acompanhamento permanente das bacias de Santos, Campos e Espirito Santo, onde estão os bolsões de gás e campos de petróleo mais importantes. A província do pré-sal, com 800 quilômetros de extensão e 200 quilômetros de largura, está lá, armazenando talvez 70 bilhões de barris de óleo cru.

Tanta riqueza fica a 300 km da costa e exigirá perfurações a mais de 6 mil metros em torno de um ponto chamado Tupi, no meio do oceano, longe de tudo. Outro núcleo de importância estratégica teria de ser montado na Foz do Rio Amazonas, voltado para um amplo arco no norte-nordeste. Os outros pontos estariam focados no sul e centro-leste. A blindagem eletrônica será formada por radares digitais de longo alcance, rastreadores de satélite, unidades de busca, estações de rádio protegidas e sofisticados equipamentos de reconhecimento de atividade submarina clandestina.

Boa parte do dinheiro necessário o Comando da Marinha tem, embora sob o contingenciamento do governo. Os royalties vinculados ao petróleo e retidos para formação do superávit primário somavam, até dezembro de 2007, consideráveis R$ 3,159 bilhões. Para 2008, a Lei Orçamentária Anual prevê montante de R$ 1,7 bilhão desses direitos, mas com repasse de R$ 994 milhões e bloqueio de R$ 706 milhões. O total congelado acumulado chega a R$ 3,865 bilhões. A Marinha poderia iniciar o programa de reaparelhamento com recursos próprios se essas verbas fossem liberadas.

Simultaneamente ao processo de recuperação de meios e de finanças, a Força Naval defende na ONU a proposta de acréscimo de 950 mil km² às águas do Brasil, algo como a soma dos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Combinado com a faixa litorânea de 200 milhas, o novo espaço expande em 52% os limites brasileiros. Por ele circulam 95% do comércio exterior e se dá o acesso aos 40 portos nacionais de entrada e saída de mercadorias.




"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
binfa
Sênior
Sênior
Mensagens: 3584
Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
Localização: Rio Claro/SP
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 98 vezes

Re: NOTICIAS

#1899 Mensagem por binfa » Dom Set 28, 2008 10:10 am

Marinha reforçará frota para proteger pré-sal

SEGURANÇA NACIONAL A proposta é dobrar o total de navios-patrulha até 2018 e construir quatro submarinos, mas as atenções se voltam principalmente para o submarino nuclear que deverá vigiar toda a costa brasileira a partir de 2020

Alexandre Rodrigues
Agência Estado

RIO – Mais do que dobrar a atual frota de 27 navios-patrulha, a prioridade da Marinha para alcançar condições efetivas de segurança nas áreas de prospecção de petróleo na costa brasileira, como as recém-descobertas reservas na camada pré-sal, é a construção de pelo menos quatro novos submarinos até 2018. A meta principal é o aguardado submarino nuclear, que colocaria o controle da costa em outro patamar. No entanto, os oficiais não contam com ele antes de 2020.

O diferencial da estratégia submarina protagonizou os primeiros movimentos da Operação Atlântico recentemente. Em ação no litoral do Rio, São Paulo e Espírito Santo, 10.215 homens da Marinha, Exército e Aeronáutica mediram, durante dez dias, encerrando na última sexta-feira, os desafios para garantir o controle da imensidão formada pelo mar territorial e a zona exclusiva de exploração econômica, a chamada Amazônia Azul. A área abriga a maior riqueza natural do País e se estende a mais de 390 quilômetros do continente.

O pré-sal está nos limites dessa área. Embora a Marinha trate oficialmente a reativação da Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos para o Atlântico Sul como mera reorganização militar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a decisão com incômodo. “Os homens já estão aí com a Quarta Frota quase em cima do pré-sal”, disse Lula, no batismo da plataforma P-53, no Rio Grande do Sul, no último dia 19.

A Operação Atlântico é uma resposta discreta à iniciativa americana, com a exibição de alguma capacidade de mobilização militar, ainda que limitada. Na filosofia militar da dissuasão em tempos de paz, o objetivo não é investir em uma máquina de guerra imbatível – o que seria muito difícil diante da capacidade de intervenção americana –, mas fazer potenciais inimigos ou grupos terroristas pensarem duas vezes antes de se aventurar em uma área estratégica para o Brasil.

SALDO

No atual momento de alianças regionais, o exercício combinado serviu mais para listar necessidades de treinamento e equipamento das Forças Armadas para a missão de manter a soberania da costa. Dois submarinos da atual frota de cinco da Marinha Brasileira estiveram empregados na operação, que terminou na última sexta-feira.

No exercício, eles fizeram o papel de inimigos e tentaram torpedear os navios do Brasil. “É a força do mais fraco imposta ao mais forte”, resumiu o contra-almirante Bento de Albuquerque Jr., comandante da Força de Submarinos da Marinha. Os oficiais definem assim a ampliação da capacidade da máquina de 61 metros e 1.500 toneladas a 40 metros abaixo da superfície.

Por causa da dificuldade em ser detectado, a presença de um submarino é motivo suficiente para imobilizar toda uma esquadra. Por esse caráter de dissuasão é que a construção de novos submarinos é prioridade. Um novo leva quatro anos para sair do estaleiro. Com as necessidades de manutenção, a atual frota baseada no Rio não tem condições de cobrir toda a costa. Segundo o almirante Bento, o Timbira levaria mais de dez dias para chegar à foz do Amazonas.

A Marinha tem o ano que vem como limite para retomar a construção de submarinos convencionais para chegar ao nuclear, sob pena de perder o domínio da tecnologia de produção nacional desenvolvida no Arsenal de Marinha do Rio a partir do projeto alemão que deu origem aos quatro navios da classe Tupi, entre eles o Timbira. O último que saiu de lá, o quinto da frota brasileira, foi o Tikuna, resultado do aprimoramento do Tupi, em 2006.

“Nossa expectativa é construir pelo menos quatro novos submarinos convencionais a partir de 2009, iniciando um a cada dois anos”, diz o almirante. O Brasil deveria ter várias bases submarinas espalhadas pelo litoral, mas a Marinha quer suprir essa carência com o submarino nuclear. Mais velozes e com autonomia ilimitada, poderiam cobrir toda a costa.

REATOR

Enquanto o Centro Tecnológico da Marinha no interior de São Paulo desenvolve o reator nuclear, os militares precisam de um projeto com dimensões adequadas para recebê-lo.

O Tikuna, por exemplo, pesa 1.500 toneladas. Para um reator nuclear, a Marinha tem que construir unidades convencionais maiores para chegar até gigantes de 3 a 4 mil toneladas. Assim, quando o reator estiver pronto, haverá um projeto para envolvê-lo.

Iniciado há quase 30 anos, o programa nuclear da Marinha perdeu quase dez anos com a falta de verba, apesar de já ter consumido cerca de R$ 2 bilhões. Revigorado com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, custará ainda mais R$ 1 bilhão, mas agora precisa mesmo é de tempo.

Na sexta-feira passada, foi ativada no Rio de Janeiro, a Coordenadoria do Programa de Desenvolvimento de Submarino de Propulsão Nuclear. A coordenação do programa ficará a cargo do almirante-de-esquadra José Alberto Accioly Fragelli.

“Se as coisas correrem bem, teremos o submarino nuclear em 2020. Agora não é questão só de dinheiro, mas de tempo para alcançar um conhecimento que os países que têm não dividem. Não há dinheiro capaz de acelerar esse processo”, explica o almirante Bento.


Timbira é capaz de destruir navios em poucos segundos

SEGURANÇA NACIONAL

RIO – A missão do submarino Timbira durante a Operação Atlântico encerrada na última sexta-feira foi impedir o movimento, no litoral do Rio, da esquadra formada por quatro navios de transporte apinhados de fuzileiros navais, escoltados por uma dezena de corvetas e fragatas com a tarefa de simular um ataque anfíbio à costa capixaba. Equipado com sofisticados sonares, o submarino tem condições de mapear a disposição da esquadra a ponto de identificar até o número de pás de um navio e surpreender ao mirar no elemento de maior valor para o inimigo. Navios de guerra equipados com canhões e mísseis podem se partir ao meio em poucos segundos com um único torpedo de um submarino.

O efeito inibidor que um submarino como o Timbira provoca seria muito maior no caso de uma unidade nuclear. A propulsão atômica dá uma velocidade muito superior à diesel-elétrica dos submarinos convencionais, que precisam subir à superfície para recarregar baterias. É nesse momento que os navios de guerra podem abatê-los para ir em frente. A ilimitada autonomia do reator nuclear lhe dá condições de pousar “invisível” no fundo do mar, por quanto tempo for necessário e de se deslocar rapidamente por toda a costa. No entanto, ele é mais ruidoso, o que faz mais difícil o desafio da ocultação.

VERBA

A Operação Atlântico é mais um argumento para o pleito dos militares por mais recursos para a aquisição de meios para garantir a soberania da exploração das riquezas dos 8,5 mil quilômetros de costa da Amazônia Azul.

O Brasil prospecta mais de 80% do seu petróleo e gás no mar, via de quase todo o comércio exterior. A pesca é um setor estratégico de potencial ainda inexplorado, assim como o extrativismo mineral para além do petróleo.

O Ministério da Defesa quer que a Petrobras e outras exploradoras de petróleo contribuam com o reaparelhamento da Marinha, estimado em R$ 5,8 bilhões. A Força já fica com 15% dos royalties da produção, mas tem se queixado do contingenciamento.

fonte: notimp (http://www.estadao.com.br)

att
binfa




att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE :arrow: http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
Avatar do usuário
Alcantara
Sênior
Sênior
Mensagens: 6586
Registrado em: Qui Jan 20, 2005 4:06 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Agradeceu: 215 vezes
Agradeceram: 248 vezes
Contato:

Re: NOTICIAS

#1900 Mensagem por Alcantara » Qua Out 01, 2008 10:37 am

Sivam do mar vigiará tesouro submarino
Projeto da Marinha prevê compra de navios, submarino e sensores
Hummm... esse "SIVAM do mar" (Sistema de Vigilância de Alto Mar? Rsrsrsrs... :lol: ) deve sair algo parecido com o sistema SOSUS, norte-americano.
Além de aplicação militar, pode ser usado também para pesquisas científicas (o que é ótimo para "dourar a pílula" aqui no Brasil, pais pacífico... 8-] ).
:idea: http://www.globalsecurity.org/intell/systems/sosus.htm


Imagem

Imagem


Abraços!!! :lol:




"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
WalterGaudério
Sênior
Sênior
Mensagens: 13539
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
Agradeceu: 56 vezes
Agradeceram: 201 vezes

Re: NOTICIAS

#1901 Mensagem por WalterGaudério » Qua Out 01, 2008 12:17 pm

Alcantara escreveu:
Sivam do mar vigiará tesouro submarino
Projeto da Marinha prevê compra de navios, submarino e sensores
Hummm... esse "SIVAM do mar" (Sistema de Vigilância de Alto Mar? Rsrsrsrs... :lol: ) deve sair algo parecido com o sistema SOSUS, norte-americano.
Além de aplicação militar, pode ser usado também para pesquisas científicas (o que é ótimo para "dourar a pílula" aqui no Brasil, pais pacífico... 8-] ).
:idea: http://www.globalsecurity.org/intell/systems/sosus.htm


Imagem

Imagem


Abraços!!! :lol:
A idéia é essa mesma aí. Já se aventava em 1989 se construir/arquitetar um sistema desse tipo para vigiar as proximidades dos principais portos brasileiros, Rio, Sepetiba, Santos e Paranaguá.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Quiron
Sênior
Sênior
Mensagens: 1375
Registrado em: Sáb Abr 01, 2006 9:41 pm
Localização: Brasília-DF.
Agradeceu: 28 vezes
Agradeceram: 76 vezes

Re: NOTICIAS

#1902 Mensagem por Quiron » Qui Out 02, 2008 8:19 am

Russia, India To Develop New BrahMos Cruise Missile


by Staff Writers
New Delhi, India (RIA Novosti) Oct 02, 200
8

Russia and India will jointly develop a new BrahMos-2 hypersonic cruise missile, the head of the BrahMos company said on Monday. "At a meeting of the Russian-Indian intergovernmental commission on military-technical cooperation, we decided to set up a working group on the development of the BrahMos-2 missile," the company's CEO, Sivathanu Pillai said.

"The new hypersonic missile will have a top speed of over Mach 5, which would make it impossible to intercept," he added.

Established in 1998, BrahMos Aerospace, a joint Indian-Russian venture, produces and markets BrahMos supersonic missiles, whose sea-based and land-based versions have been successfully tested and put into service with the Indian army and navy.

Pillai said that the company had finished the development of the airborne version of the BrahMos missile and the Indian air force had chosen the SU-30 MKI Flanker-H multirole fighter as a trial platform for the missile.

The BrahMos missile has a range of 290 km (180 miles) and can carry a conventional warhead of up to 300 kg (660 pounds). It can hit ground targets flying at an altitude as low as 10 meters (30 feet) and has a top speed of Mach 2.8, which is about three times faster than the U.S.-made subsonic Tomahawk cruise missile.

The head of BrahMos Aerospace earlier said that the recent acquisition of an assembly plant in the state of Kerala from Kerala Hightech Industries Ltd, in addition to the main plant in Hyderabad, would allow the company to increase production to 50 BrahMos missiles a year and fulfill orders from the army on schedule.

Analysts estimate that India could purchase up to 1,000 BrahMos missiles for its armed forces in the next decade, and export 2,000 to other countries during the same period.

Source: RIA Novosti




brisa

Re: NOTICIAS

#1903 Mensagem por brisa » Sáb Out 04, 2008 1:43 pm

Exclusive: Cash strapped Navy cuts destroyer fleet
The Royal Navy has mothballed almost half of its remaining fleet of destroyers as it desperately attempts to save money in the face of a plunging budget.

By Thomas Harding, Defence Correspondent
Last Updated: 12:56AM BST 04 Oct 2008

Comments 88 | Comment on this article

HMS Southampton: Pressures on the Navy's budget are immense with cuts of 20 per cent predicted in the next decade Photo: PA
The Fleet now has just five air defence warships left to protect vessels missile or aircraft attack at a time when other nations such as China, India and Iran are investing heavily in anti-ship warfare.

Three Type 42 destroyers – Exeter, Nottingham and Southampton – have been "parked up" in Portsmouth at "reduced readiness" up to two years before they were due to be decommissioned.

Falklands War veterans are particularly angry after Exeter, the last serving operational ship from the campaign in which it shot down several Argentine fighters, was refused permission to fly a paying-off pennant when it entered harbour after its last mission.

Britain's force of destroyers and frigates has now been reduced from 35 to 22 in the last decade despite government promises it would not slip below 25.

It will be another two years before the first of six of the highly sophisticated Type 45 destroyers can be deployed on operations leaving a "gaping hole" in defences.

Pressures on the Navy's budget are immense with cuts of 20 per cent predicted in the next decade reducing the ship building budget to by £4 billion to £14 billion.

Senior Navy commanders have told The Daily Telegraph that the nation is taking "serious risks" in protecting carrier groups or amphibious flotillas and have accused the Government of neglecting the Fleet that protects the 90 per cent of Britain's imported trade.

It has already ditched the excellent air protection offered by Sea Harriers which were disbanded two years ago and at least two Type 42s have gone on operations with their advanced Sea Dart air defence missiles disabled to save cash.

Liam Fox, the shadow defence secretary, said the Government was attempting to "castrate the Navy" by tying up ships in dock.

"This is an unacceptable price to pay for the Government's failure to plan properly at a time when we facing increasing demands to intercept drugs, arms, people smuggling, pirates as well as conduct operations in Iraq and Afghanistan."

Richard Scott, Editor of Jane's Navy International, said the Navy was taking "risk on risk" with its neglect of anti-air and anti-submarine warfare.

"Type 42 destroyers have crept over horizon without anyone noticing. We have lost a third of the fleet in the last 10 years. The question remains is where's it all going to end up?"

With the Armed Forces so overstretched the Navy has been forced to provide sailors and Royal Marines to fight in land-locked Afghanistan where it will make up half the force of 8,000 British troops for the next six months. The deployment has used up valuable training time and manpower.

Exeter and Southampton are due to retire in 2009, with Nottingham, which was severely damaged after hitting a rock off Australia in 2002, scheduled to decommission in 2010. But they are unlikely to leave harbour again.

Despite the cuts Navy officers have indicated that the Navy continues to carry out secret surveillance operations against certain countries that cannot be reported.

"We are completely stuffed in terms of air defence and we are taking a hell of a risk with the sufficient resources to do the job properly," a Navy commander said.

"But the Navy has done some incredible things against certain countries in last few weeks that we all should be proud of.

"But these types of skills are so precious that we cannot afford to diminish them any further."

Despite vehement Ministry of Defence denials The Daily Telegraph reported last year that the Navy faced losing half its fleet.

A Navy spokesman said the ships would remain "available for operations with the appropriate notice, if required".

"We ensure we have sufficient forces ready to meet the perceived threats," he added.




Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 40723
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1211 vezes
Agradeceram: 3056 vezes

Re: NOTICIAS

#1904 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Out 04, 2008 2:26 pm

Visita do Comandante da Marinha do Brasil

A convite do Almirante Melo Gomes, Chefe do Estado-Maior da Armada, o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, inicia hoje uma visita à Marinha Portuguesa.

Esta visita insere-se no contexto das excelentes relações existentes entre as Marinhas do Brasil e de Portugal, bem patenteadas na participação de unidades navais dos dois países em diversos exercícios, e nos intercâmbios nas áreas operacional e da formação. No seguimento do 1º Simpósio das Marinhas dos Países de Língua Oficial portuguesa, esta relação luso-brasileira aposta cada vez mais no diálogo, no incremento da cooperação e na partilha de competências.

Durante a sua estadia em Portugal, o Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto terá oportunidade de visitar a Base Naval de Lisboa, o Comando do Corpo de Fuzileiros, a Capitania do Porto de Lisboa e o Instituto Hidrográfico. Na agenda consta ainda um percurso cultural, no qual estão inseridas visitas ao Farol-Museu de Santa Marta, ao Planetário Caloute Gulbenkian e ao Museu de Marinha.

http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... Brasil.htm




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Izaias Maia
Sênior
Sênior
Mensagens: 843
Registrado em: Seg Fev 12, 2007 5:51 am
Localização: Eusébio -CE
Agradeceu: 9 vezes

Re: NOTICIAS

#1905 Mensagem por Izaias Maia » Ter Out 07, 2008 12:51 pm

Muita água vai rolar

O Brasil vai entrar com pedido na ONU para estender seu direito das atuais 200 milhas marítimas para 350 milhas. Isso se dará, oficialmente, no começo de 2009. Tudo por causa da descoberta de petróleo no pré-sal. A informação foi dada por Nelson Jobim, em jantar reservado, sábado à noite, na casa de Daniel Feffer, em São Paulo.
O ministro pretende usar brecha aberta por convenção da ONU que permite, aos Estados costeiros, pleitearem a extensão das suas plataformas continentais. Pedido acatado, os Estados ganham soberania plena sobre essa extensão, com direito à exploração dos recursos do solo e subsolo marinhos.
Nove países já entraram com pedidos. No entanto, o pleito da Rússia - primeira a entrar na fila - foi recusado.

A melhor defesa...

No mesmo jantar, em breve discurso, Jobim fez competente análise sobre o sistema de defesa brasileiro, ponderando, inclusive, que o País deve se concentrar na compra de equipamentos de defesa, e não de ataque. Porta-aviões, por exemplo, não seriam necessários.
:evil:




Responder