Tu-160 - ROMANCE SEIS HORAS a/p pg 27 já na parte 41

[Carlos Mathias]

Huuuuum, muito interessante saber que é tudo tartaruga. Então o único caça mach 2+ da concorrência que poderia perseguir com sucesso os TU-160 é o ...

LPI não faz milagre e reduz o alcance do radar. Como os tartarugas tem radarzinho pequenininho e fraquinho, mata mais ainda o alcance do radar, fora que só uma tartaruga tem LPI, segundo o fabricante. E mais, a tartaruga que tem LPI usa um míssil perna curta, apenas 60Km em condições ótimas. Assim, se for o caso de uma perseguição pela quadrante traseiro, este mesmo míssil reduziria seus alcance para uns 15Km e nessa distância não LPI que se esconda da montoeira de sensores que estes bombardeiros estratégicos carregam.

Bem, resumindo, apenas um e somente um caça pode fazer a missão sem se esgolelar.

[Glauber Prestes]

Tem um francês no nosso território que ainda pode fazer o trabalho.... chega na mesma velocidade do tupolev, e derruba no BVR...

[Túlio]

Não quer ser chato, mas o Brasil, ao comprar caças 4G, vai aposentar seus AEW&C e seus radares terrestres? Vai ficar na exclusiva dependência dos radares dos caças?
Charla...

Na remota hipótese de algum Tu160 desgarrado resolver dar um passeio pelo Brasil, será detectado e rastreado pelos meios acima aludidos e não por radares de caças, que só serão ligados já no momento de travarem para disparar seus mísseis, que voam a bem mais de mach 2.2, como todos sabemos...

Essas esportivas idéias de perseguições são, ao menos para mim, esquisitas: mesmo um Flanker com mísseis sob as asas não voa tão mais rápido (mach 2.35 pelado) que um Tu160, o mais lógico seria uma interceptação vetorada pelo aspecto lateral ou frontal do alvo.

É o que penso.

[Carlos Mathias]

Túlio, não estraga o esculacho pô!

Não quer ser chato, mas o Brasil, ao comprar caças 4G, vai aposentar seus AEW&C e seus radares terrestres? Vai ficar na exclusiva dependência dos radares dos caças?
Charla...

Bem, desses dois meios de detecção que você citou, um está fora, porque eu desconheço país que mantenha uma frota de AWACS patrulhando 8.000km de costa 24 Hs/dia/ano. Os radares em terra tem alcance talvez até menor que nossas 200 milhas territoriais, portanto, basta manter essa distância da costa. São 356 Km para um alvo voando a 10.000m. Se descer para 1.000m a distância cai para 113 Km. Se descer mais, para 200m, cai para meros 50,5 Km. E a 50Km dá tempo para pouca coisa, se os mísseis já não tiverem sido lançados bem antes.

Na remota hipótese de algum Tu160 desgarrado resolver dar um passeio pelo Brasil, será detectado e rastreado pelos meios acima aludidos e não por radares de caças, que só serão ligados já no momento de travarem para disparar seus mísseis, que voam a bem mais de mach 2.2, como todos sabemos...

Mas é muita certeza cara! Matematicamente falando, as distâncias são essas que coloquei, se quiser calcular você mesmo, táqui: http://newton.ex.ac.uk/research/qsystem ... s/horizon/

Vê-se que essa CHARLA de AWACS como bala de prata não é beeeem assim. Se souber-mos de antemão onde o avião vai passar, data e etc, dá pra colocar um por ali e esperar o contato e aí sim, enviar os caças. Fora que o sinal do AWACS poderia ser identificado pelos sensores do bombardeiro, logo, permite uma manobra evasiva ou contorno.

Essas esportivas idéias de perseguições são, ao menos para mim, esquisitas: mesmo um Flanker com mísseis sob as asas não voa tão mais rápido (mach 2.35 pelado) que um Tu160, o mais lógico seria uma interceptação vetorada pelo aspecto lateral ou frontal do alvo.

É o que penso.

Esportivas eu não sei, mas são exercícios para especularmos as chances de um caça mach 1.8 alcançar em perseguição um bombardeiro mach 2.2. E a chance é nenhuma nessas condições.

Agora, se ele for detectado com antecedência, e os caças forem enviados nas situações que você citou (que não são as da proposta feita) podem sim chegar no alvo e realizar o abate. Mas... Se for em alto-mar, sem os AWACS e sem GCI, eles vão ter que usar e muito o radar em modo de longo alcance, o que vai aparecer no RWR e sistemas de EW.

Se fosse assim tão fácil pegar esses aviões não creio que EUA e Rússia gastariam fortunas neles.

Abraços!

[Skyway]

Sim carlos, o Tu-160 é impossível de se pegar e não existem metodos nem técnicas para interceptar um alvo a grande velocidade, ainda mais o super Tu-160....

Carlos, interceptações são manobras complexas onde a vetoração é tudo, e para interceptar um tipo de aeronave, em uma determinada velocidade ou altitude são utilizadas determinadas abordagens, e tenho certeza que a FAB saberia bem o que fazer se fosse necessário.

O amigo Thor talvez, não sei, possa esclarecer um pouco mais isso.

Ah, e o super-pricila não é o único caça que pode alcançar um Tu-160, todos da concorrência podem, até por que ninguem é louco de botar um caça pra brincar de pique-pega, as 6h, com um bombardeiro estatégico.

Um abraço!

[PRick]

Bombardeiros não furtivos podem se facilmente, rastreados e abatidos. Não só por caças, mas também por AAé. Os EUA já aposentou quase todo os seus B-1. Se você tem ICBM´s, não precisa de bombardeiros, acho um gasto de recursos gigantesco para pouco retorno. Hoje, a Rússia não partiria para desenvolver nada parecido.

[ ]´s

[Carlos Mathias]

Sim carlos, o Tu-160 é impossível de se pegar e não existem metodos nem técnicas para interceptar um alvo a grande velocidade, ainda mais o super Tu-160....

Falou, falou e não disse nada, apenas acrescentou termos pejorativos e escárnio.

são exercícios para especularmos as chances de um caça mach 1.8 alcançar em perseguição um bombardeiro mach 2.2. E a chance é nenhuma nessas condições.

A situação em questão é essa. O resto é piadinha sem graça, desqualificação e etc.

[PRick]

Sim carlos, o Tu-160 é impossível de se pegar e não existem metodos nem técnicas para interceptar um alvo a grande velocidade, ainda mais o super Tu-160....

Falou, falou e não disse nada, apenas acrescentou termos pejorativos e escárnio.

são exercícios para especularmos as chances de um caça mach 1.8 alcançar em perseguição um bombardeiro mach 2.2. E a chance é nenhuma nessas condições.

A situação em questão é essa. O resto é piadinha sem graça, desqualificação e etc.

Para essas situações, foram criados mísseis como o Super 530 D, velocidade de Mach 5 e uma grande ogiva. Equipamento padrão do lindinho.

[ ]´s

[Túlio]

Tá, Mr. Flanker, bem sabes que RELIGIÃO eu não discuto, POWS!!!


(((Vale pro PRick também...heeheheheheh)))

[Bolovo]

Tá, Mr. Flanker, bem sabes que RELIGIÃO eu não discuto, POWS!!!


(((Vale pro PRick também...heeheheheheh)))

Descobriu a roda! Grande Túlio! Hahaha

[Carlos Mathias]

Mas é simples assim? É só dizer que é religião e acaba a conversa?

Esse é o mais original e eficiente argumento que eu já li aqui.

Para essas situações, foram criados mísseis como o Super 530 D, velocidade de Mach 5 e uma grande ogiva. Equipamento padrão do lindinho.

Prick, num tiro pela frente são 40Km no máximo em condições ótimas. A situação é a citada, logo, primeiro seu lindinho tem que ultrapassar mach 2 com tanques e os mísseis obsoletos que você citou. Não dá, nem prá eles que são muito bonitos realmente.

Mais uma vez, num perseguição pelas seis horas do alvo, este voando a mach 2.2, que postulante ao FX-2 poderia alcançá-lo?

[Penguin]

Huuuuum, muito interessante saber que é tudo tartaruga. Então o único caça mach 2+ da concorrência que poderia perseguir com sucesso os TU-160 é o ...

LPI não faz milagre e reduz o alcance do radar. Como os tartarugas tem radarzinho pequenininho e fraquinho, mata mais ainda o alcance do radar, fora que só uma tartaruga tem LPI, segundo o fabricante. E mais, a tartaruga que tem LPI usa um míssil perna curta, apenas 60Km em condições ótimas. Assim, se for o caso de uma perseguição pela quadrante traseiro, este mesmo míssil reduziria seus alcance para uns 15Km e nessa distância não LPI que se esconda da montoeira de sensores que estes bombardeiros estratégicos carregam.

Bem, resumindo, apenas um e somente um caça pode fazer a missão sem se esgolelar.

Sei nao Carlos.
Um Su-35 armado tambem sofre interferencia do atrito e diminui a sua velocidade maxima.
Nao me surpreenderia nada...

[]s

[Bourne]

Acho que sou muito conservador, mas, usar um caça russo para perseguir um bombardeiro estratégico russo, não me parece uma boa idéia. Especialmente, o por que é necessário perseguir e derrubar um Tu-160, aliás, o que ele anda fazendo por essas bandas?

[PRick]

Mas é simples assim? É só dizer que é religião e acaba a conversa?

Esse é o mais original e eficiente argumento que eu já li aqui.

Para essas situações, foram criados mísseis como o Super 530 D, velocidade de Mach 5 e uma grande ogiva. Equipamento padrão do lindinho.

Prick, num tiro pela frente são 40Km no máximo em condições ótimas. A situação é a citada, logo, primeiro seu lindinho tem que ultrapassar mach 2 com tanques e os mísseis obsoletos que você citou. Não dá, nem prá eles que são muito bonitos realmente.

Mais uma vez, num perseguição pelas seis horas do alvo, este voando a mach 2.2, que postulante ao FX-2 poderia alcançá-lo?

Essas velocidades não são permanentes, nem do Bombardeiro russo, nem dos caças, o gasto de combustível torna proibitivo isso. Quando ao S 530 D é tão moderno quanto o BlackJack! Fica fazendo farol com equipamento de 20 anos atrás.

Numa situação real nenhum dos caças conseguiria atingir Mach 2, um SU-35 com mísseis e tanques cheios não alcança tal velocidade. Em geral a velocidade máxima é conseguida com o avião limpo e 50% do combustível interno.

O alcance do S 530 D de frente para um alvo tão grande chega a 60 Kms, o pessoal do Bombardeiro Ex-URSS nem vai saber o que os acertaram.

[ ]´s

[Alcantara]

O Mathias falou aí em baixar a altitude para não ser detectado. "Pois baim", esqueceu de citar que, fazendo isso, cai também a velocidade e, principalmente o ALCANCE do Tu-160.

Quanto a detecção-radar ao longo da costa, não precisamos nos "prender" apenas aos radares dos Cindactas. No mar, temos os radares da MB também!


Abraços!!!