Mirages III brasileiros para a Argentina?
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Em um foro argentino (Aviacionargentina), os caras estao falando que serao trocados por um boing 707(com apenas 27000hs) o TC-01 como o chamam por la.
Dizem que os caras da FAB estao ja na base aérea de palomar olhando o dito cujo
Dizem que os caras da FAB estao ja na base aérea de palomar olhando o dito cujo
- Pablo Maica
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Seria uma ótima!!
E provavelmente esse sim viararia o KC-137 FAB 2405!
Um abraço e t+
E provavelmente esse sim viararia o KC-137 FAB 2405!
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- Glauber Prestes
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Já é um p*ta museu, e agora, depois da reforma, vai ficar perfeito!!!! Será que o Mirage vai ter a pintura prateada??Pablo Maica escreveu:Glauber visitei a pagina do Museu e ai estão as aéronaves que aguardam incorporação:
É muito interessante ver que a FAB esta dando apoio no que tange a doação de aéronaves ao museu... fiquei realmente muito feliz ao ler isto!AGUARDANDO PERMISSÃO PARA POUSAR
A aeronave Beechcraft H-18 doada pela cidade de Americana já está conosco e aguarda os trabalhos de restauração.
A aeronave Loockhed T-33 doada pelo amigo Claudio Delfiol, também já está conosco e vai participar da exposição na segunda fase do museu a ser aberto no final do ano
É com muita alegria que anunciamos a intenção da nossa FAB em doar algumas aeronaves que fizeram historia naquela instituição para o museu. Estamos falando de:
Um de Havilland Bufallo
Um Caça Mirage
Um Caça F-5
Um HS-125
Um Helicóptero H-1H
Pretendemos expor nesta segunda fase, pelo menos mais 15 aeronaves. Os trabalhos de museografia, cenários e outros projetos desta fase, não serão levados a termo, em função das dificuldades de captação de recursos.
Parabéns a FAB pela atitude!!
E parabéns ao Asas de um sonho que caminha para ser o maior museu de aviação da américa latina!
Um abraço e t+
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
A designação EBR existe desde a entrada dos Mirages na FAB, pelo que eu sei eles sofreram uma modernização meia boca que incluiam a colocação dos canards, integração de um HOTAS e se ñ me engano instalação de cabeamento para os cabides externos das asas para lançamento, na época, do Sidewinder B.Pablo Maica escreveu:Os nossos MIII passaram sim por uma modernização, tanto que sia designação é Mirage IIIE/D BR, o que acontece é que as células ja estavam exauridas colocando em risco a vida dos pilotos e exigindo um envelope de vôo bem limitado quanto a manobras.joao fernando escreveu:Pra quem acha que os MIII estão sucateados, pelo contrario: sei de turbinas ali com 200 horas de voo. Eles não foram aposentados por serem antigos, mas por terem o custo de operação elevadissimos. O que faltou ali, foi um upgrade de meia vida. A FAB os comprou e parou em 73 e nada mais (e os F5 com coleira e tudo sempre foram tratados a pão de ló, se bem que o custo de voo dos F5 é menor que os MIII, mas para mim, é uma prova de que coleira é mito).
Um abraço e t+
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Tem um também no COMAR de Brasilia o qual ,me disseram, foi apelidado de "Gaúcho".Pablo Maica escreveu:Ja tem um no Musal Glauber... e tambem outro sem Canards e com a pintura prata no GDA... ja o Asas de um sonho não sei se ganhou algum.
Um abraço e t+
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- joao fernando
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
marcelosobrado escreveu:A designação EBR existe desde a entrada dos Mirages na FAB, pelo que eu sei eles sofreram uma modernização meia boca que incluiam a colocação dos canards, integração de um HOTAS e se ñ me engano instalação de cabeamento para os cabides externos das asas para lançamento, na época, do Sidewinder B.Pablo Maica escreveu: Os nossos MIII passaram sim por uma modernização, tanto que sia designação é Mirage IIIE/D BR, o que acontece é que as células ja estavam exauridas colocando em risco a vida dos pilotos e exigindo um envelope de vôo bem limitado quanto a manobras.
Um abraço e t+
Exato, mas quanto ao lançamento de misseis, acho que só os que vieram com ele mesmo. Nossos M-III estavam sem radar, sem misseis nem nada. Alias, li aqui mesmo no forum que o 1º lançamento de misseis do M-III foi de um sufoco impar. Na mesma asas numero 3, lá cita que temos turbinas do Mirage com menos de 200 horas de voo. _________________________________
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- Pablo Maica
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Nossos MIII tinham radar tanto é que quase todos os pilotos novos ao solar essa aéronave logo que ligavam o Cyrano faziam contato dizendo iam regressar por que que algo estava solto atraz do painel ao que o controlador só respondia: " prossegue, é apenas a antena do radar se movimentando dentro do cone".
Um abraço e t+
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- joao fernando
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Prossegue e mandava o piloto ajustar o óculos, não?
O Cyrano nos ultimos tempos, nem peças de reposição tinha. Tambem não saberemos se funcionavam, pois ninguem em sã conciencia, diria que nossos caças não veem nada e só voam visual (voavam, já que estão no chão).
O Cyrano nos ultimos tempos, nem peças de reposição tinha. Tambem não saberemos se funcionavam, pois ninguem em sã conciencia, diria que nossos caças não veem nada e só voam visual (voavam, já que estão no chão).
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- Pablo Maica
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Olha quando estava na BASM tive oportunidade de conversar com vários pilotos e ex-pilotos de M-III... inclusive uma major do 1º que dizia que só tinha vindo pra ca pra escapar do xavante, e que só estava esperando a chegada dos 2000 pra bandear de novo!
Muitos deles me falavam que uma das coisas que mais gostavam de fazer era interceptações noturnas onde eram vetorados de solo nos primeiros momentos e na fainal se guiavam apenas pelo radar de bordo.
Que faltavam peças ninguem duvida mas te garanto que pelomenos uns 10 sistemas ainda estavam operantes.
Um abraço e t+
Muitos deles me falavam que uma das coisas que mais gostavam de fazer era interceptações noturnas onde eram vetorados de solo nos primeiros momentos e na fainal se guiavam apenas pelo radar de bordo.
Que faltavam peças ninguem duvida mas te garanto que pelomenos uns 10 sistemas ainda estavam operantes.
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Os radares funcionavam mas muito precariamente, ja ouvi histórias de interceptações onde o piloto voltava pra base sem conseguir encontrar o "intruso".
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- Moccelin
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
As histórias sobre o status do radar dos nossos MIII são muitas... Logico que deve haver muita lenda e provavelmente nunca saberemos a verdade, afinal, se estivessem realmente em estado crítico nenhum dos militares que tem essa informação iria sair divulgando por aí que ficamos N anos com nossa ponta de lança aérea operando às cegas.
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- Pablo Maica
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Bom mas se o probelma era a falta de peças, então deduz-de que toda a frota de mirages sofria disto tambem e não só os nossos.
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- joao fernando
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Sim, o problema de alto custo de operação e falta de peças afetava toda a frota de Mirage, O ultimo dado do F5 por exemplo, dava conta de mais de 800 caças ainda em operação. Ai se tem peças a rodo. Já os Mirage, somando não dava 150 unidades.
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- Moccelin
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Pablo, o que ocorria com os MIII pode ser comparado mais ou menos com o que acontece hoje com alguns carros que foram importados aqui para o Brasil logo após o fim da reserva de mercado: vieram vários carros em pequenas quantidades, porém hoje, mais de 15 anos depois, você não vê quase nenhum rodando sem que tenham sofrido alterações/adaptações, principalmente porque as peças ream importadas e nos seus países de origem os modelos que vieram saíram de linha a muito tempo. Poucas peças no mercado somado ao fato de ter que importar tudo de tudo resultou em um custo operacional proibitivo para quem tinha desses carros. Porém você vê N Fuscas, Opalas, Chevettes etc, que tiveram sua produção encerrada quase que simultaneamente à entrada desses carros no Brasil, sendo que muitos desses rodam perfeitamente.
O Mirage III foi vendido bem, mas nos países que o operaram em quantidades altas ele foi substituído a muito tempo atrás (Por Mirage F-1, 2000, Kfir, F-16...). Aconteceu a mesma coisa da analogia que eu fiz... Os usuários que se mantiveram operando MIII ficaram apertados, tendo que importar as poucas peças restante nos estoques, ou encomendar em quantidades relativamente pequenas aos fabricantes que ainda estavam dispostos a aceitar encomendas, logo, graças a lei da oferta e da procura, o custo de adiquirir essas peças ficou estratosférico, tornando a manutenção dos Matusões financeiramente impossível. Já o F-5 é um pouco diferente, ele foi vendido em ENORMES quantidades, pra tudo quanto é país, até os "meio aliados" dos americanos, era um caça bem mais simples, e até hoje existe um mercado de peças mais forte para ele, logo a manutenção é mais fácil, e barata.
Resumo da novela: o post anterior! Quase 5 vezes mais F-5 operando. E isso cria uma reação em cadeia, fazendo com que a sobrevida do F-5 vá muito mais longe que a do Mirage, e permitindo feitos como a modernização deles, e não a do MIII.
O Mirage III foi vendido bem, mas nos países que o operaram em quantidades altas ele foi substituído a muito tempo atrás (Por Mirage F-1, 2000, Kfir, F-16...). Aconteceu a mesma coisa da analogia que eu fiz... Os usuários que se mantiveram operando MIII ficaram apertados, tendo que importar as poucas peças restante nos estoques, ou encomendar em quantidades relativamente pequenas aos fabricantes que ainda estavam dispostos a aceitar encomendas, logo, graças a lei da oferta e da procura, o custo de adiquirir essas peças ficou estratosférico, tornando a manutenção dos Matusões financeiramente impossível. Já o F-5 é um pouco diferente, ele foi vendido em ENORMES quantidades, pra tudo quanto é país, até os "meio aliados" dos americanos, era um caça bem mais simples, e até hoje existe um mercado de peças mais forte para ele, logo a manutenção é mais fácil, e barata.
Resumo da novela: o post anterior! Quase 5 vezes mais F-5 operando. E isso cria uma reação em cadeia, fazendo com que a sobrevida do F-5 vá muito mais longe que a do Mirage, e permitindo feitos como a modernização deles, e não a do MIII.
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- soultrain
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Re: Mirages III brasileiros para a Argentina?
Boas,
Outro problema é que eram poucos MIII, assim compravam-se poucas peças e não era importante fabricar localmente ou ter alguma manutenção no Brasil e nunca foram modernizados realmente, acredito que os F-5 sem modernização também tenham custos altos de operação.
[[]]'s
Outro problema é que eram poucos MIII, assim compravam-se poucas peças e não era importante fabricar localmente ou ter alguma manutenção no Brasil e nunca foram modernizados realmente, acredito que os F-5 sem modernização também tenham custos altos de operação.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ