Governo nosso?? Agora o Chavito escancarou mesmo.comandos_brasil escreveu:"Se a oligarquia e os pequenos ianques financiados e armados pelo império derrocam algum governo nosso, teríamos luz verde para iniciar qualquer operação deste tipo para restituir o governo ao povo", afirmou Chávez em cadeia nacional de rádio e TV.(...)
VENEZUELA
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- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez anuncia prisão de suspeitos de golpe de Estado
da Folha Online
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou hoje que "há vários detidos" pela suposta conspiração de militares contra ele denunciada na noite da quarta-feira, sem revelar o número ou as identidades dos envolvidos.
"Há vários detidos e o ministro da Defesa (Gustavo Rangel) ordenou abrir uma investigação através da Procuradoria militar", disse Chávez, em um ato com partidários realizado em Caracas.
Chávez ordenou que seu discurso fosse transmitido em rede nacional de rádio e televisão, assim como a gravação na qual supostamente três militares reformados de alta patente falam sobre o complô.
A decisão de ordenar a transmissão foi porque, segundo Chávez, os meios de comunicação privados não colocaram em suas edições de hoje a informação sobre o complô descoberto.
O líder reiterou que os planos para matá-lo ou derrubá-lo foram planejados pelos Estados Unidos e conta com a colaboração de setores venezuelanos abastados aos quais chama de "pitiyanquis" (defensores dos interesses dos EUA).
Revolução
"Por trás da conspiração, está a oposição política e, por trás, os 'pitiyanquis' e a oligarquia e, por trás, o império americano", afirmou o governante.
Chávez disse que o complô faz parte de uma "ofensiva americana continental", frente à qual, disse, se oporá com todas suas forças.
"Estamos ativados. Não acredite o império que fará de novo o que fizeram no Chile em um dia como hoje. Não vão conseguir", disse Chávez, lembrando Salvador Allende, a quem qualificou de "presidente-mártir".
O venezuelano disse que hoje falou sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o líder boliviano, Evo Morales.
"Querem deter nossa revolução e com isso atingir todos os processos de mudança que estão em andamento em nosso continente", disse Chávez.
O governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) anunciou hoje que denunciará o caso à Procuradoria Geral da República para que seja aberta uma investigação.
Além disso, a presidente da Assembléia Nacional, Cilia Flores, informou que uma delegação da câmara viajaria hoje para denunciar o suposto complô ao Mercosul.
Também disse que as gravações serão enviadas à próxima reunião da União Interparlamentar.
"Estratégia eleitoral"
Vários setores da oposição venezuelana disseram nesta quinta-feira que as denúncias de complô contra Chávez são parte de uma "estratégia" do governo visando as próximas eleições ou a ocultação de outros assuntos.
Em comunicado, os opositores do partido Copei afirmam que a denúncia de conspiração é "parte da estratégia eleitoral do oficialismo, repetido em cada uma das disputas" eleitorais dos últimos dez anos.
Na nota, Juan Francisco Contreras, vice-presidente de assuntos internacionais do partido, disse que além da campanha pelas regionais de novembro "o governo procura diminuir a atenção que existe em torno do julgamento" em Miami "pelo caso dos US$ 800 mil que foram enviados no ano passado da Venezuela à Argentina".
Segundo Contreras, o setor governista do país "sabe que neste momento está perdendo as eleições de governadores e prefeitos, e de qualquer maneira pretende exacerbar os ânimos de seus seguidores através de uma estratégia bem conhecida".
"É outra cortina de fumaça para tentar tapar todos os problemas que existem no país", disse o político.
Com ironia, o diretor da rede de televisão privada Globovisión Alberto Federico Ravell ressaltou que "as prisões deveriam estar cheias dos que tentaram assassinatos anteriores".
"Cada vez que vem uma eleição, denunciam um magnicídio e eu não conheço um só preso por magnicídio", afirmou o diretor da Globovisión, em declarações à imprensa local antes de o presidente Chávez anunciar a detenção de várias pessoas supostamente relacionadas em uma conspiração.
Já o Partido Socialista Unido da Venezuela chamou hoje "o povo chavista" a uma imediata mobilização em todo o país para preparar "um contra-ataque revolucionário".
"Demonstraremos a eles quem vão enfrentar, com quem vão brigar" as forças antigovernamentais que estão por trás do suposto complô, disse em coletiva de imprensa o vice-presidente do partido, Alberto Müller.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4033.shtml
da Folha Online
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou hoje que "há vários detidos" pela suposta conspiração de militares contra ele denunciada na noite da quarta-feira, sem revelar o número ou as identidades dos envolvidos.
"Há vários detidos e o ministro da Defesa (Gustavo Rangel) ordenou abrir uma investigação através da Procuradoria militar", disse Chávez, em um ato com partidários realizado em Caracas.
Chávez ordenou que seu discurso fosse transmitido em rede nacional de rádio e televisão, assim como a gravação na qual supostamente três militares reformados de alta patente falam sobre o complô.
A decisão de ordenar a transmissão foi porque, segundo Chávez, os meios de comunicação privados não colocaram em suas edições de hoje a informação sobre o complô descoberto.
O líder reiterou que os planos para matá-lo ou derrubá-lo foram planejados pelos Estados Unidos e conta com a colaboração de setores venezuelanos abastados aos quais chama de "pitiyanquis" (defensores dos interesses dos EUA).
Revolução
"Por trás da conspiração, está a oposição política e, por trás, os 'pitiyanquis' e a oligarquia e, por trás, o império americano", afirmou o governante.
Chávez disse que o complô faz parte de uma "ofensiva americana continental", frente à qual, disse, se oporá com todas suas forças.
"Estamos ativados. Não acredite o império que fará de novo o que fizeram no Chile em um dia como hoje. Não vão conseguir", disse Chávez, lembrando Salvador Allende, a quem qualificou de "presidente-mártir".
O venezuelano disse que hoje falou sobre o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o líder boliviano, Evo Morales.
"Querem deter nossa revolução e com isso atingir todos os processos de mudança que estão em andamento em nosso continente", disse Chávez.
O governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) anunciou hoje que denunciará o caso à Procuradoria Geral da República para que seja aberta uma investigação.
Além disso, a presidente da Assembléia Nacional, Cilia Flores, informou que uma delegação da câmara viajaria hoje para denunciar o suposto complô ao Mercosul.
Também disse que as gravações serão enviadas à próxima reunião da União Interparlamentar.
"Estratégia eleitoral"
Vários setores da oposição venezuelana disseram nesta quinta-feira que as denúncias de complô contra Chávez são parte de uma "estratégia" do governo visando as próximas eleições ou a ocultação de outros assuntos.
Em comunicado, os opositores do partido Copei afirmam que a denúncia de conspiração é "parte da estratégia eleitoral do oficialismo, repetido em cada uma das disputas" eleitorais dos últimos dez anos.
Na nota, Juan Francisco Contreras, vice-presidente de assuntos internacionais do partido, disse que além da campanha pelas regionais de novembro "o governo procura diminuir a atenção que existe em torno do julgamento" em Miami "pelo caso dos US$ 800 mil que foram enviados no ano passado da Venezuela à Argentina".
Segundo Contreras, o setor governista do país "sabe que neste momento está perdendo as eleições de governadores e prefeitos, e de qualquer maneira pretende exacerbar os ânimos de seus seguidores através de uma estratégia bem conhecida".
"É outra cortina de fumaça para tentar tapar todos os problemas que existem no país", disse o político.
Com ironia, o diretor da rede de televisão privada Globovisión Alberto Federico Ravell ressaltou que "as prisões deveriam estar cheias dos que tentaram assassinatos anteriores".
"Cada vez que vem uma eleição, denunciam um magnicídio e eu não conheço um só preso por magnicídio", afirmou o diretor da Globovisión, em declarações à imprensa local antes de o presidente Chávez anunciar a detenção de várias pessoas supostamente relacionadas em uma conspiração.
Já o Partido Socialista Unido da Venezuela chamou hoje "o povo chavista" a uma imediata mobilização em todo o país para preparar "um contra-ataque revolucionário".
"Demonstraremos a eles quem vão enfrentar, com quem vão brigar" as forças antigovernamentais que estão por trás do suposto complô, disse em coletiva de imprensa o vice-presidente do partido, Alberto Müller.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4033.shtml
- delmar
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Re: CHAVEZ: de novo.
O PREÇO DO PETRÓLEO
Minha análise é de que o Chavez está entrando no cheque especial com a queda constante do preço do petróleo. Ele sempre gastou tudo e foi assumindo compromissos só possíveis de serem quitados com o petróleo a 130 dolares ou mais o barril. Se o petróleo chegar a 80 dolares a Venezuela entra em convulsão e os credores que se preparem, vão levar calote. Penso que os atrasos nos pagamentos devem começar já.
Esta história de expulsão do embaixador americano, conspiração, ameaça de golpe e outras, é para preparar o povo da Venezuela para o pepino que pode vir por aí, e que será grande se o petróleo cair mais. Assim a falta de alimentos e produtos essenciais, o que inevitavelmente irá acontecer, será atribuida a ação do "império" e o povo venezuelano será chamado ao "sacrificio" para resistir e defender a "revolução bolivariana". Tudo é tão previsível na América do Sul.
E os americanos farão o que? Acho que farão nada. Quanto menos fizerem mais estarão fazendo para complicar o Chavez.
saudações
Minha análise é de que o Chavez está entrando no cheque especial com a queda constante do preço do petróleo. Ele sempre gastou tudo e foi assumindo compromissos só possíveis de serem quitados com o petróleo a 130 dolares ou mais o barril. Se o petróleo chegar a 80 dolares a Venezuela entra em convulsão e os credores que se preparem, vão levar calote. Penso que os atrasos nos pagamentos devem começar já.
Esta história de expulsão do embaixador americano, conspiração, ameaça de golpe e outras, é para preparar o povo da Venezuela para o pepino que pode vir por aí, e que será grande se o petróleo cair mais. Assim a falta de alimentos e produtos essenciais, o que inevitavelmente irá acontecer, será atribuida a ação do "império" e o povo venezuelano será chamado ao "sacrificio" para resistir e defender a "revolução bolivariana". Tudo é tão previsível na América do Sul.
E os americanos farão o que? Acho que farão nada. Quanto menos fizerem mais estarão fazendo para complicar o Chavez.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
Re: CHAVEZ: de novo.
O Chaveco (edit: sejamos francos, não é necessário repetir isso toda hora, além de ser muito deselegante), esta desvirtuando a atencao de seu povo....a situacao interna na Venezuela esta beirando o caos.....e o cara nao tem barba nem pra deixar de molho.
Proximo capítulo......anunciar seu casamento com a Ingride Bittencourt
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- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu não servia pra ser presidente dos EUA. Já tinha mandado esse bufão idiota pro inferno.Em 'solidariedade à Bolívia', Chávez segue Morales e expulsa embaixador americano
CARACAS - A crise que já deixou oito mortos na Bolívia e prejudicou o fornecimento de gás natural do país para o Brasil envolve agora a Venezuela, onde o presidente Hugo Chávez anunciou, na quinta-feira, a expulsão do embaixador americano no país, repetindo o presidente boliviano, Evo Morales. Chávez acusa os americanos de estarem por trás de um novo golpe para derrubá-lo e matá-lo. O presidente venezuelano alegou que os americanos também operam contra Morales, e ameaçou cortar o fornecimento de petróleo dos EUA.
- Vão para o inferno, Ianques de merda, nós somos pessoas dignas. Vão para o inferno cem vezes! - disse Chávez em um discurso repleto de palavrões, diante de milhares de partidários do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), reunidos em frente ao palácio do governo. - Em resposta à agressão imperialista contra a Venezuela, contra a Bolívia, e contra os povos de nossa América, ratifico aqui a decisão de expulsar da Venezuela o embaixador do império.
O embaixador americano na Bolívia havia sido expulso na quinta-feira, acusado pelo governo de incitar os protestos contra Morales. Os Estados Unidos responderam, expulsando o embaixador boliviano.
O presidente venezuelano disse que o embaixador americano, Patrick Duddy, tem 72 horas para deixar Caracas, e ordenou o retorno imediato do seu embaixador nos EUA, Bernardo Álvarez. Ele disse que se os EUA atacarem a Venezuela de alguma forma suspenderá as exportações de petróleo. Chávez já havia ameaçado intervir na Bolívia em caso de golpe contra Morales.
- Não teremos embaixador em Washington nem aceitaremos um embaixador americano aqui, enquanto a Casa Branca não tiver um governante que reconheça e respeite nossos povos, a dignidade da Venezuela e a dignidade da América Latina - disse ele, em discurso transmitido em cadeia nacional de rádio e TV.
Morales rejeita ajuda do Brasil, que pensa em retirar brasileiros da Bolívia
Sob a alegação de que não quer estrangeiros envolvidos em uma questão interna, o presidente da Bolívia dispensou a ajuda de representantes dos governos brasileiros, argentino e colombiano, que se preparavam para viajar a La Paz. A escalada de violência entre grupos pró e contra o governo de Evo Morales levou o governo do Brasil a pensar num plano B para retirar brasileiros do país vizinho, caso o quadro se deteriore ainda mais.
A maior parte dos cidadãos brasileiros que vive em território boliviano, em torno de 450 mil, está em Santa Cruz, um dos departamentos que fazem oposição ferrenha ao presidente. Os protestos na capital do departamento se estenderam por toda a madrugada dessa sexta-feira.
Apesar da recusa da Bolívia em receber ajuda, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência brasileira, Marco Aurélio Garcia, disse que o Brasil não vai tolerar qualquer ruptura na ordem institucional da Bolívia.
Segundo ele, uma deposição do governo do presidente Evo Morales poderia causar prejuízos "extraordinariamente grandes" para a América do Sul. Ele contou que o presidente Lula conversou por telefone com Evo e os presidentes Cristina Kirchner, da Argentina, e Hugo Chávez para que eles possam ser um canal de intermediação entre o governo e oposição na Bolívia.
Manifestantes fecharam estradas, saquearam lojas e invadiram prédios. As mortes foram registradas em Cobija, capital de Pando. Na tarde de quinta-feira, o fornecimento de gás natural para o Brasil pela empresa Transierra foi restabelecido. Após interrupção de mais de sete horas, o serviço voltou a operar com quase toda a sua capacidade às 15h (horário de Brasília). O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, previu que o fornecimento deve se normalizar dentro de dois ou três dias.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 193156.asp
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Re: CHAVEZ: de novo.
Edu, serás a versão masculina da Sarah Palin?
Triste sina ter nascido português
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
P44 escreveu:Edu, serás a versão masculina da Sarah Palin?
Estou mais pra Thatcher
Mas aturar essas provocações gratuitas do Chavito até que deve ser divertido para o Bush. Ele deve morrer de rir quando vê esse ratinho tentando rugir.
- Edu Lopes
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Re: CHAVEZ: de novo.
O troco não demorou:
EUA expulsam embaixador venezuelano de Washington
Departamento de Estado diz que atos de Evo e Chávez são reflexo de fraqueza e desepero diante de desafios
Agências internacionais
WASHINGTON - O Departamento de Estado americano afirmou nesta sexta-feira, 12, que o embaixador da Venezuela em Washington será expulso em represália à ordem do presidente Hugo Chávez para que o embaixador americano deixe o país em 72 horas. O porta-voz Sean McCormack disse ainda que a medida adotada pelos presidentes da Venezuela e da Bolívia, Evo Morales, é reflexo da fraqueza e do desespero destes líderes em enfrentar desafios internos.
Na noite de quinta, Chávez ameaçou mais uma vez suspender a distribuição de petróleo ao Estados Unidos e ordenou que o embaixador americano, Patrick Duddy, deixasse o país em 72 horas, em um ato de solidariedade com a Bolívia, que também ordenou a expulsão do seu embaixador americano. Além de expulsar o embaixador venezuelano, os EUA responderam nesta manhã também com o bloqueio dos bens do ex-ministro do Interior e Justiça venezuelano Ramón Rodríguez Chacín e dois altos funcionários desse país em sua "lista negra" de pessoas envolvidas no tráfico de drogas devido a seu suposto apoio às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Segundo McCormack, estas sanções já tinham sido decididas antes e não estão vinculadas com a expulsão do embaixador Álvarez.
Hugo Chávez afirmou que tomará uma ação militar se o presidente da Bolívia Evo Morales for derrubado, após destacar a recente chegada de dois caças-bombardeiros russos à Venezuela. "Se houver uma agressão contra a Venezuela", vinda de Washington, "não haverá petróleo para os norte-americanos", prosseguiu Chávez. "A começar deste momento, o embaixador ianque em Caracas tem 72 horas para deixar a Venezuela", disse Chávez durante um discurso público, na cidade de Carabobo, referindo-se ao embaixador Patrick Duddy. "Basta, ianques", disse Chávez. A porta-voz da embaixada americana, Robin Holzhauer, afirmou que Duddy está há alguns dias nos Estados Unidos, sem dar detalhes sobre o motivo.
Os EUA, por sua vez, declararam nesta quinta-feira o embaixador da Bolívia em Washington como "persona non grata", ou seja, expulsaram o diplomata em retaliação. O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou o embaixador americano Philip Goldberg de conspirar junto com a oposição.
O discurso de Chávez, no qual anunciou a expulsão, foi transmitido pela televisão estatal venezuelana. Ele fez o anúncio apenas algumas horas após dizer que seu governo deteve um grupo de ex-oficiais das forças armadas que conspirava para assassiná-lo, com apoio dos EUA. Ele não ofereceu provas das acusações. O governo dos EUA sempre negou as acusações de Chávez, de que Washington apoiou conspirações contra o mandatário da Venezuela. No mês passado, Chávez alertou que Duddy poderia em breve "fazer as malas" após o diplomata ter lamentado que os policiais americanos e venezuelanos não estavam cooperando na luta contra as drogas.
Ligação com as Farc
Os EUA acusaram três membros do governo de Chávez de tráfico de drogas e de armas por ligação com as Farc. Os bens do ex-ministro do Interior e Justiça venezuelano Ramón Rodríguez Chacín e dois altos funcionários: Hugo Armando Carvajal Barrios, diretor do serviço secreto militar do país sul-americano, e Henry de Jesús Rangel Silva, diretor da polícia secreta Disip. Chacín, que renunciou em 8 de setembro do ano passado, é acusado de ser o principal contato do governo da Venezuela com as Farc em matéria de armas.
Adam Szubin, diretor do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro americano, afirmou em nota que os três "armaram, ajudaram e financiaram as Farc, inclusive enquanto o grupo aterrorizava e seqüestrava inocentes". Além de terem os bens bloqueados, eles estão proibidos de negociar com qualquer americano, efetuar transações comerciais nos EUA.
Chacín é um homem de confiança de Chávez, e apoiou sua tentativa de golpe de Estado em 1992. Quando Chávez chegou ao poder, em 1999, passou a fazer parte da missão venezuelana como observador para as negociações do governo colombiano com as Farc. O Tesouro americano afirmou que o ex-ministro teve vários encontros com líderes da guerrilha, inclusive um deles no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, no fim de 2007.
Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 0616,0.htm
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Re: CHAVEZ: de novo.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: CHAVEZ: de novo.
Morales e Chávez demonstram desespero, dizem EUA
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... sebg.shtml
O governo americano acusou os líderes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, de agir com desespero ao expulsar os embaixadores americanos de seus países.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, a ação dos dois países ''reflete a fraqueza e o desespero destes dois líderes, que estão enfrentando desafios internos e possuem pouca habilidade em se comunicar de forma eficaz internacionalmente, de modo a obter apoio internacional''.
Os comentários de McCormack se deram no mesmo dia em que o governo americano anunciou a adoção de sanções contra dois integrantes do governo Hugo Chávez e contra um ex-funcionário da administração venezuelana.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acusou Armando Carvajal Barrios e Henry de Jesús Rangel Silva, que atuam na administração da Venezuela, e Ramon Rodríguez Chacín, que não está mais no governo de Hugo Chávez, de dar apoio material a operações de narcotráfico conduzidas pelo grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc.
Lista negra
Com a inclusão dos venezuelanos na lista negra de traficantes, o Tesouro congelou quaisquer bens que os três possam ter nos Estados Unidos e proibiu qualquer americano de manter relações comerciais com eles, sob pena de encarar uma sentença de 30 anos de prisão.
Rodríguez Chacín, o ex-funcionário acusado pelo Tesouro americano, é um militar aposentado e integra o ciclo de pessoas próximas a Hugo Chávez. Ele deu forte apoio à tentativa de golpe comandada pelo então tenente-coronel Chávez, em 1992, contra o governo de Carlos Andrés Pérez.
Com a ascenção de Chávez à Presidência, em 1999, Rodríguez Chacín passou a integrar a missão venezuelana de obervadores das negociações entre o governo da Colômbia e as Farc.
Escalada
A escalada da tensão entre Estados Unidos e Venezuela e Bolívia se intensificou após os latino-americanos terem acusado os americanos de ter incitado os protestos violentos que tomaram as ruas bolivianas nos últimos dias, provocando a morte de pelo menos 14 pessoas.
Por conta do suposto envolvimento americano, a Bolívia decidiu expulsar o representante americano no país. Em solidariedade à Bolívia, a Venezuela adotou ação idêntica.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, ''as duas acusações são falsas e os líderes destes países sabem disso''.
Em retaliação à ação dos países andinos, Os Estados Unidos expulsaram os respectivos embaixadores da Venezuela e da Bolívia de Washington.
Ameaça de Chávez
Hugo Chávez ameaçou cortar o fornecimento de petróleo venezuelano aos Estados Unidos.
O país conta com uma das maiores reservas petrolíferas mundiais fora do Oriente Médio e, a despeito das crescentes tensões com os americanos, nunca deixou de fornecer petróleo para o mercado americano.
Chávez afirmou ainda que não irá retomar plenas relações diplomáticas com os Estados Unidos até que o presidente George W. Bush deixe a Casa Branca.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... sebg.shtml
O governo americano acusou os líderes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, de agir com desespero ao expulsar os embaixadores americanos de seus países.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack, a ação dos dois países ''reflete a fraqueza e o desespero destes dois líderes, que estão enfrentando desafios internos e possuem pouca habilidade em se comunicar de forma eficaz internacionalmente, de modo a obter apoio internacional''.
Os comentários de McCormack se deram no mesmo dia em que o governo americano anunciou a adoção de sanções contra dois integrantes do governo Hugo Chávez e contra um ex-funcionário da administração venezuelana.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos acusou Armando Carvajal Barrios e Henry de Jesús Rangel Silva, que atuam na administração da Venezuela, e Ramon Rodríguez Chacín, que não está mais no governo de Hugo Chávez, de dar apoio material a operações de narcotráfico conduzidas pelo grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc.
Lista negra
Com a inclusão dos venezuelanos na lista negra de traficantes, o Tesouro congelou quaisquer bens que os três possam ter nos Estados Unidos e proibiu qualquer americano de manter relações comerciais com eles, sob pena de encarar uma sentença de 30 anos de prisão.
Rodríguez Chacín, o ex-funcionário acusado pelo Tesouro americano, é um militar aposentado e integra o ciclo de pessoas próximas a Hugo Chávez. Ele deu forte apoio à tentativa de golpe comandada pelo então tenente-coronel Chávez, em 1992, contra o governo de Carlos Andrés Pérez.
Com a ascenção de Chávez à Presidência, em 1999, Rodríguez Chacín passou a integrar a missão venezuelana de obervadores das negociações entre o governo da Colômbia e as Farc.
Escalada
A escalada da tensão entre Estados Unidos e Venezuela e Bolívia se intensificou após os latino-americanos terem acusado os americanos de ter incitado os protestos violentos que tomaram as ruas bolivianas nos últimos dias, provocando a morte de pelo menos 14 pessoas.
Por conta do suposto envolvimento americano, a Bolívia decidiu expulsar o representante americano no país. Em solidariedade à Bolívia, a Venezuela adotou ação idêntica.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, ''as duas acusações são falsas e os líderes destes países sabem disso''.
Em retaliação à ação dos países andinos, Os Estados Unidos expulsaram os respectivos embaixadores da Venezuela e da Bolívia de Washington.
Ameaça de Chávez
Hugo Chávez ameaçou cortar o fornecimento de petróleo venezuelano aos Estados Unidos.
O país conta com uma das maiores reservas petrolíferas mundiais fora do Oriente Médio e, a despeito das crescentes tensões com os americanos, nunca deixou de fornecer petróleo para o mercado americano.
Chávez afirmou ainda que não irá retomar plenas relações diplomáticas com os Estados Unidos até que o presidente George W. Bush deixe a Casa Branca.
Re: CHAVEZ: de novo.
o futuro e isso ai.Chavez sabe a rotina aprendida nos calcanhares do barbudo imbecil de Cubadelmar escreveu:O PREÇO DO PETRÓLEO
Minha análise é de que o Chavez está entrando no cheque especial com a queda constante do preço do petróleo. Ele sempre gastou tudo e foi assumindo compromissos só possíveis de serem quitados com o petróleo a 130 dolares ou mais o barril. Se o petróleo chegar a 80 dolares a Venezuela entra em convulsão e os credores que se preparem, vão levar calote. Penso que os atrasos nos pagamentos devem começar já.
Esta história de expulsão do embaixador americano, conspiração, ameaça de golpe e outras, é para preparar o povo da Venezuela para o pepino que pode vir por aí, e que será grande se o petróleo cair mais. Assim a falta de alimentos e produtos essenciais, o que inevitavelmente irá acontecer, será atribuida a ação do "império" e o povo venezuelano será chamado ao "sacrificio" para resistir e defender a "revolução bolivariana". Tudo é tão previsível na América do Sul.
E os americanos farão o que? Acho que farão nada. Quanto menos fizerem mais estarão fazendo para complicar o Chavez.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu me divirto muito com o Folclórico Chaves:
CORREIO BRAZILIENSE, 13/09/08
Embaixador venezuelano expulso de Washington
Um dia depois de se enfrentar com a Bolívia, Estados Unidos revidam sanção anunciada por Caracas. Chávez ameaça suspender o petróleo
Da Redação
A crise interna na Bolívia entre o governo de Evo Morales e a oposição regionalista se desdobrou em uma crise diplomática opondo os Estados Unidos a seus desafetos na América Latina, começando pelo próprio Morales e pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ontem, Washington anunciou a expulsão do embaixador venezuelano, Bernardo Álvarez, um dia depois de ter adotado a mesma medida contra o representante boliviano, Gustavo Guzmán. Em ambos os casos, tratou-se de resposta à expulsão dos embaixadores americanos na Bolívia, sob a acusação de conspirar com os líderes cívicos das regiões opositoras, e na Venezuela — um gesto de “solidariedade” do presidente Hugo Chávez para com o aliado boliviano.
Foi Chávez quem deu ao incidente ares de um confronto político, abusando do discurso ofensivo contra “o império” no pronunciamento em que anunciou a expulsão do diplomata, a quem deu 72 horas para deixar o país. “Vá para o inferno 100 vezes!”, exclamou o presidente venezuelano, que ainda mandou “al carajo” os “yanquis de mierda”. Chávez, que havia anunciado a prisão de alguns suspeitos de tramarem seu assassinato, acusou a embaixada americana de envolvimento no suposto complô. Também ameaçou, mais uma vez, cortar a exportação de petróleo para os EUA, que caiu 11% entre 2006 e 2007.
A resposta americana ao gesto de Caracas não se limitou à expulsão do embaixador. Washington decidiu também congelar os bens mantidos nos EUA por três altos funcionários venezuelanos, a quem acusa de colaborar, inclusive financeiramente, com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Dois dos punidos são oficiais de inteligência, e o outro é o ex-ministro do Interior Ramón Rodríguez Chacín, apontado também pelo governo colombiano como um dos principais elos das Farc com o esquema chavista.
O porta-voz do Estado, Sean McCormack, disse que a expulsão dos embaixadores americanos foi uma demonstração de “fraqueza e desespero” por parte de dois líderes que, afirmou, não sabem enfrentar “sérios desafios internos”. O funcionário americano negou qualquer tipo de conspiração contra Chávez ou Morales. “São falsas as acusações levantadas contra nossos embaixadores. Nenhum país jamais conseguiu aumentar o bem-estar de seu povo hostilizando vizinhos e evitando integrar-se com as democracias do mundo”, disparou McCormack em um comunicado.
CORREIO BRAZILIENSE, 13/09/08
Embaixador venezuelano expulso de Washington
Um dia depois de se enfrentar com a Bolívia, Estados Unidos revidam sanção anunciada por Caracas. Chávez ameaça suspender o petróleo
Da Redação
A crise interna na Bolívia entre o governo de Evo Morales e a oposição regionalista se desdobrou em uma crise diplomática opondo os Estados Unidos a seus desafetos na América Latina, começando pelo próprio Morales e pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ontem, Washington anunciou a expulsão do embaixador venezuelano, Bernardo Álvarez, um dia depois de ter adotado a mesma medida contra o representante boliviano, Gustavo Guzmán. Em ambos os casos, tratou-se de resposta à expulsão dos embaixadores americanos na Bolívia, sob a acusação de conspirar com os líderes cívicos das regiões opositoras, e na Venezuela — um gesto de “solidariedade” do presidente Hugo Chávez para com o aliado boliviano.
Foi Chávez quem deu ao incidente ares de um confronto político, abusando do discurso ofensivo contra “o império” no pronunciamento em que anunciou a expulsão do diplomata, a quem deu 72 horas para deixar o país. “Vá para o inferno 100 vezes!”, exclamou o presidente venezuelano, que ainda mandou “al carajo” os “yanquis de mierda”. Chávez, que havia anunciado a prisão de alguns suspeitos de tramarem seu assassinato, acusou a embaixada americana de envolvimento no suposto complô. Também ameaçou, mais uma vez, cortar a exportação de petróleo para os EUA, que caiu 11% entre 2006 e 2007.
A resposta americana ao gesto de Caracas não se limitou à expulsão do embaixador. Washington decidiu também congelar os bens mantidos nos EUA por três altos funcionários venezuelanos, a quem acusa de colaborar, inclusive financeiramente, com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Dois dos punidos são oficiais de inteligência, e o outro é o ex-ministro do Interior Ramón Rodríguez Chacín, apontado também pelo governo colombiano como um dos principais elos das Farc com o esquema chavista.
O porta-voz do Estado, Sean McCormack, disse que a expulsão dos embaixadores americanos foi uma demonstração de “fraqueza e desespero” por parte de dois líderes que, afirmou, não sabem enfrentar “sérios desafios internos”. O funcionário americano negou qualquer tipo de conspiração contra Chávez ou Morales. “São falsas as acusações levantadas contra nossos embaixadores. Nenhum país jamais conseguiu aumentar o bem-estar de seu povo hostilizando vizinhos e evitando integrar-se com as democracias do mundo”, disparou McCormack em um comunicado.
Re: CHAVEZ: de novo.
As fanfarronices de Chaves, no frigir dos ovos, trazem vantagens para o Brasil. Não se iludam, acreditem. Poprque foi assim que o molusco barbudo aceitou liberar recursos para reaparelhar nossas FFAAs. Outra coisa: A presença da IV Frota tem muito a ver com este conflito da Bolívia, o que inclui novamente o chavito. Esta IV Frota tem bombas atômicas (alguem poderia dizer quantas?). Está em águas brasileiras, bem em cima do nosso petróleo!! Isto já é suficiente para justificar a retomada do nosso projeto de produzir artefatos nucleares e seus meios de lançamento. Deixemos de ser hipócritas. Olho por olho, dente por dente e não tá morto quem peleia!! (só o pucha-saco dos norteamericanos e dos fabianos não aceitam isto)
Num tá morto quem peleia!!
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Re: CHAVEZ: de novo.
En mi opinion Chavez necesita de provocar estos escandalos para tapar el caso del VALIJAGATE en USA y lo esta logrando pues fijense que ya nadie esta hablando de esto.El juicio ya comenzo esta semana y ha sido un escandalo,mas de 200 grabaciones donde se comprueban la implicacion directa de Chavez en el caso del maletin de 800,000 para Argentina. Ademas popularmente hay mucha decepcion por la situacion interna y todo estos escandalos de Bolivia,Rusia,el complot militar,etc.......ayudan a desviar la atencion........por cierto cada vez que Chavez esta en problemas comienzan a circular en las ciudades bandas de 30-50 motorizados malandros para asustar a la gente.Van dos por moto y van armados....ellos salen por las noches ante la no intervencion de la policia!!