brisa escreveu:Vinicius,
Concordo plenamente, mas acho que a indignacao de alguns colegas, se deve ao fato da pseudo tranferencia de tecnologia, com o consequente índice de nacionalizacao.
Nao sei se o acionista privado ou o gonerno de Minas venderam sua participacao na Helibras. Se de fato isto ocorreu, que tranferencia de tecnologia é essa?
E o esquilo???
Agora se transferencia de tecnologia for transferencia de linha de montagem de matriz para filial ai a coisa é de fato muito "preta"
sds
Concordo com isso tudo. Fui o primeiro que levantou as críticas a essa compra. Na verdade, não à compra eu si, mas a falta de opção. Na minha "crônica", eu dizia que as críticas deveriam ser feitas ao País, que ignorou a área de asas rotativas, se acomodando na Helibras, que de brasileira tinha muito pouco. Não temos nenhuma empresa nacional com competência para produzir helicópteros além da Helibras (montar, seria um termo mais adequado). Sendo assim, dos males, o menor.
Devo lembrar que a indústria aeronáutica vai muito além da fabricante/montadora. Há um sem número de empresas fornecedoras, assim como na indústria automobilística. A VW, Fiat, GM, projetam e montam seus veículos. As peças dos carros, porém, são produziadas por outras empresas.
Então o X da questão da transferência de tecnologia, não é ajudar a própria subsidiária, é transferir tecnologia para que empresas brasileiras do ramo aeronáutico possam se qualificar para tornarem-se fornecedoras de equipamentos para helicópteros, elevando assim o índice de nacionalização das aeronaves montadas no país. Isso gera desenvolvimento, renda, empregos. Assim, quem sabe um dia, não possamos ter uma Embraer dos helicópteros, projetando e montando suas aeronaves no país. Com peças nacionais.