Novo site do IAE/CTA (gostei!)
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Novo site do IAE/CTA (gostei!)
http://www.iae.cta.br/index.htm
-Lançamento do VS-40 V03 em 2010 com grandes melhorias e carga útil SARA suborbital (que será lançado em 2012).
-Programa Cruzeiro do Sul.
-Outros detalhes
abraços]
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Muito bacana esse site. Segue um pouco o layout do portal da FAB.
Vinicius Pimenta
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
O site ficou bom, mas o Programa Cruzeiro do Sul não vai passar do VLS ALPHA.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Bolovo escreveu:O site ficou bom, mas o Programa Cruzeiro do Sul não vai passar do VLS ALPHA.
Talvez isso seja informação antiga. Por um tempo o Cruzeiro do Sul desapareceu dos planos do IEA e da AEB. Agora parece que voltou. O que será que mudou?
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Vai por mim.Centurião escreveu:Bolovo escreveu:O site ficou bom, mas o Programa Cruzeiro do Sul não vai passar do VLS ALPHA.
Talvez isso seja informação antiga. Por um tempo o Cruzeiro do Sul desapareceu dos planos do IEA e da AEB. Agora parece que voltou. O que será que mudou?
Se o VLS ALPHA tiver sido lançado com sucesso umas boas vezes até 2022, considere-se muito feliz.
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Nada mudou, inclusive a informação falsa de que o Programa Cruzeiro do Sul teria sido fruto de estudos sérios feios por brasileiros a respeito do desenvolvimento de uma família de lançadores modernos, informação esta que ainda consta do site. Na verdade ele foi uma proposta russa (baseada no conceito do programa Angara).Centurião escreveu:Bolovo escreveu:O site ficou bom, mas o Programa Cruzeiro do Sul não vai passar do VLS ALPHA.
Talvez isso seja informação antiga. Por um tempo o Cruzeiro do Sul desapareceu dos planos do IEA e da AEB. Agora parece que voltou. O que será que mudou?
Se e quando o Cyclone for lançado com os ucranianos é bem provável que o governo brasileiro simplesmente deixe o programa nacional morrer à mingua. Em nosso país não se faz distinção entre o que acontece aqui e o que é nacional, e o simples fato de que foguetes espaciais de um certo porte estarão sendo lançados de uma base brasileira poderá facilmente ser confundido com o sucesso do próprio programa espacial brasileiro, e não se cobrará mais nenhuma realização.
Se consegirmos chegar ao VLS Alfa (me recuso a grafar alpha), que é apenas uma evolução meio exótica do VLS-1, até que será muito. Infelizmente.
Leandro G. Card
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Pelo menos sãom veículos altamente viáveis e modulares, diminuindo grandemente o tempo e o investimento para o desenvolvimento dos mesmos. Todos os foguetes utilizarão basicamente os mesmos motores.O próximo passo, consolidado no veículo VLS GAMA, será o da substituição do estágio inferior a propelente sólido por um estágio a propelente líquido de 150 t de empuxo. Os estágios superiores seriam os mesmos do VLS BETA, alterando-se apenas as quantidades de combustível e de oxidante nos tanques para permitir o atendimento da missão.
E vejam, que, lançado o Gama, todos os seus subsequentes já estarão automaticamente desenvolvidos, já que seus motores boosters já estarão testados em outros foguetes.
abraços]
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Brasileiro,Brasileiro escreveu:Pelo menos sãom veículos altamente viáveis e modulares, diminuindo grandemente o tempo e o investimento para o desenvolvimento dos mesmos. Todos os foguetes utilizarão basicamente os mesmos motores.O próximo passo, consolidado no veículo VLS GAMA, será o da substituição do estágio inferior a propelente sólido por um estágio a propelente líquido de 150 t de empuxo. Os estágios superiores seriam os mesmos do VLS BETA, alterando-se apenas as quantidades de combustível e de oxidante nos tanques para permitir o atendimento da missão.
E vejam, que, lançado o Gama, todos os seus subsequentes já estarão automaticamente desenvolvidos, já que seus motores boosters já estarão testados em outros foguetes.
abraços]
Este seria o conceito básico do programa, mas as autoridades da área (ministérios da Ciência e Tecnologia e da Aeronáutica) já disseram que não há planos concretos sequer para a construção do VLS-Beta. A opção do governo foi pela parceria com os ucranianos para lançar o Cyclone, cuja versão 4 já seria da categoria do VLS-Delta ou seja, cobriria todas as faixas de capacidade previstas para o programa Cruzeiro do Sul menos a última (e maior). Não consigo nem em meus sonhos mais delirantes imaginar o Brasil gastando dinheiro e esforços para desenvolver um programa paralelo ao Cyclone que só faria diferença no lançamento de cargas geo-estacionárias mais pesadas. A necessidade deste tipo de carga para nosso país é muito pequena, com apenas um ou dois satélites a cada 7-10 anos. Para isso seria muito mais fácil contratar um lançamento no estrangeiro.
Ou seja, com o programa Cyclone em operação, não existe espaço para outro lançador brasileiro muito maior que o VLS-alfa ou seja, o máximo que poderemos sonhar para algum dia seria o VLS-Beta, e ainda assim ele sequer está sendo cogitado hoje em dia. O VLS-Gama e seus sucessores já estão mortos e enterrados (a menos que o acordo com a Ucrânia dê para trás).
É uma pena, mas assim é.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
É uma pena mesmo. Leandro, existe a possibilidade de transferência tecnológica nesse acordo com os ucranianos? Eu li um comentário sobre o desenvolvimento conjunto do Cyclone 5. Os ucranianos dominam essa tecnologia a ponto de começarem um novo projeto, ou eles são somente modificações de mísseis balísticos?LeandroGCard escreveu:Brasileiro,Brasileiro escreveu: Pelo menos sãom veículos altamente viáveis e modulares, diminuindo grandemente o tempo e o investimento para o desenvolvimento dos mesmos. Todos os foguetes utilizarão basicamente os mesmos motores.
E vejam, que, lançado o Gama, todos os seus subsequentes já estarão automaticamente desenvolvidos, já que seus motores boosters já estarão testados em outros foguetes.
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Este seria o conceito básico do programa, mas as autoridades da área (ministérios da Ciência e Tecnologia e da Aeronáutica) já disseram que não há planos concretos sequer para a construção do VLS-Beta. A opção do governo foi pela parceria com os ucranianos para lançar o Cyclone, cuja versão 4 já seria da categoria do VLS-Delta ou seja, cobriria todas as faixas de capacidade previstas para o programa Cruzeiro do Sul menos a última (e maior). Não consigo nem em meus sonhos mais delirantes imaginar o Brasil gastando dinheiro e esforços para desenvolver um programa paralelo ao Cyclone que só faria diferença no lançamento de cargas geo-estacionárias mais pesadas. A necessidade deste tipo de carga para nosso país é muito pequena, com apenas um ou dois satélites a cada 7-10 anos. Para isso seria muito mais fácil contratar um lançamento no estrangeiro.
Ou seja, com o programa Cyclone em operação, não existe espaço para outro lançador brasileiro muito maior que o VLS-alfa ou seja, o máximo que poderemos sonhar para algum dia seria o VLS-Beta, e ainda assim ele sequer está sendo cogitado hoje em dia. O VLS-Gama e seus sucessores já estão mortos e enterrados (a menos que o acordo com a Ucrânia dê para trás).
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Leandro G. Card
Quem souber pode responder essas perguntas.
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Os ucranianos são tão amadores quanto nós se querem saber. Sabem quantos Cyclone 4 já voaram? NENHUM.
Alcantara não vai virar Baikonour e nem Cape Canaveral...
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
As informações que vejo por aí são de que os ucranianos estão brigando muito para manter o projeto do foguete Cyclone após a dissolução da União Soviética. Grande parte da tecnologia envolvida no foguete era de propriedade russa e não ucraniana, e eles estão tentando desenvolver o que não tinham ( e que russos só fornecem quando lhes interessa) para manter o programa funcionando. Não há garantias de que a evolução do modelo 4, que seria o lançado à partir de Alcântara, venha a ser completada como programado.Centurião escreveu: É uma pena mesmo. Leandro, existe a possibilidade de transferência tecnológica nesse acordo com os ucranianos? Eu li um comentário sobre o desenvolvimento conjunto do Cyclone 5. Os ucranianos dominam essa tecnologia a ponto de começarem um novo projeto, ou eles são somente modificações de mísseis balísticos?
Quem souber pode responder essas perguntas.
Eles parecem contar bastante com o Brasil para manterem uma base de lançamento viável, já que as bases em território ucraniano são distantes do equador e por isso os lançamentos ficam um pouco prejudicados. Mas não vi nenhuma referência à transferência de tecnologia de foguetes decorrente do acordo Brasil-Ucrânia, somente o uso da base e eventualmente alguma coisa no desenvolvimento de cargas-úteis (satélites) em conjunto.
A tecnologia do Cyclone, de combustíveis líquidos estocáveis, é hoje considerada antiga e meio ultrapassada embora ainda seja utilizada na China e na Índia por exemplo. É possível que surjam restrições ao seu uso para o lançamento de cargas comerciais.
Vamos ver no que vai dar isso.
Leandro G. Card
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Bolovo e Leandro,
Agradeço as respostas. Vamos esperar por mais notícias.
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Os ucranianos lançam seus foguetes naquela plataforma SEA LAUNCH também, se não me engano.LeandroGCard escreveu:As informações que vejo por aí são de que os ucranianos estão brigando muito para manter o projeto do foguete Cyclone após a dissolução da União Soviética. Grande parte da tecnologia envolvida no foguete era de propriedade russa e não ucraniana, e eles estão tentando desenvolver o que não tinham ( e que russos só fornecem quando lhes interessa) para manter o programa funcionando. Não há garantias de que a evolução do modelo 4, que seria o lançado à partir de Alcântara, venha a ser completada como programado.Centurião escreveu: É uma pena mesmo. Leandro, existe a possibilidade de transferência tecnológica nesse acordo com os ucranianos? Eu li um comentário sobre o desenvolvimento conjunto do Cyclone 5. Os ucranianos dominam essa tecnologia a ponto de começarem um novo projeto, ou eles são somente modificações de mísseis balísticos?
Quem souber pode responder essas perguntas.
Eles parecem contar bastante com o Brasil para manterem uma base de lançamento viável, já que as bases em território ucraniano são distantes do equador e por isso os lançamentos ficam um pouco prejudicados. Mas não vi nenhuma referência à transferência de tecnologia de foguetes decorrente do acordo Brasil-Ucrânia, somente o uso da base e eventualmente alguma coisa no desenvolvimento de cargas-úteis (satélites) em conjunto.
A tecnologia do Cyclone, de combustíveis líquidos estocáveis, é hoje considerada antiga e meio ultrapassada embora ainda seja utilizada na China e na Índia por exemplo. É possível que surjam restrições ao seu uso para o lançamento de cargas comerciais.
Vamos ver no que vai dar isso.
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Re: Novo site do IAE/CTA (gostei!)
Sim, na versão 3.Bolovo escreveu:Os ucranianos lançam seus foguetes naquela plataforma SEA LAUNCH também, se não me engano.LeandroGCard escreveu: As informações que vejo por aí são de que os ucranianos estão brigando muito para manter o projeto do foguete Cyclone após a dissolução da União Soviética. Grande parte da tecnologia envolvida no foguete era de propriedade russa e não ucraniana, e eles estão tentando desenvolver o que não tinham ( e que russos só fornecem quando lhes interessa) para manter o programa funcionando. Não há garantias de que a evolução do modelo 4, que seria o lançado à partir de Alcântara, venha a ser completada como programado.
Eles parecem contar bastante com o Brasil para manterem uma base de lançamento viável, já que as bases em território ucraniano são distantes do equador e por isso os lançamentos ficam um pouco prejudicados. Mas não vi nenhuma referência à transferência de tecnologia de foguetes decorrente do acordo Brasil-Ucrânia, somente o uso da base e eventualmente alguma coisa no desenvolvimento de cargas-úteis (satélites) em conjunto.
A tecnologia do Cyclone, de combustíveis líquidos estocáveis, é hoje considerada antiga e meio ultrapassada embora ainda seja utilizada na China e na Índia por exemplo. É possível que surjam restrições ao seu uso para o lançamento de cargas comerciais.
Vamos ver no que vai dar isso.
Leandro G. Card
Mas parece que não estão satisfeitos com a parte comercial, pois há muitas empresas americanas envolvidas e além de possivelmente ficarem com a maior parte dos lucros elas colocam os preços de lançamento nos padrões americanos ou seja, muito caros para competir com a China, Índia, etc... .
Na verdade este arranjo (empresas americanas grandemente envolvidas e levando boa parte dos lucros) é que garante acesso ao mercado de satélites americano, pois de outra forma o governo dos EUA muito provavelmente iriam inventar alguma restrição para bloquear qualquer contrato entre empresas deles e os ucranianos. Mas fica difícil competir quando a empresa contratante não é americana, e como o mercado dos EUA é grande mas em boa parte protegido (principalmente por salvaguardas tecnológicas) isto acaba limitando o número de lançamentos para os ucranianos.
Aí entra o acordo com o Brasil. Eles poderão vender lançamentos feitos à partir daqui para quem quiserem (menos é claro os EUA), com um preço mais competitivo e ficando com a maior parte dos lucros. Poderão praticamente duplicar seu mercado, ou até mesmo mais.
Leandro G. Card