Marino escreveu:Knight, os submarinos nucleares são de maior tonelagem, maior velocidade, e maior ruído (este ítem terá que ser reavaliado se...). Desta maneira, seu uso principal está nas grandes profundidades, onde pode desenvolver velocidade, onde pode ter mobilidade estratégica para se posicionar, ou seguir uma FT inimiga, e atormentá-la 24 hs por dia. Ou seja, é um sub "oceânico".
Os convencionais são menos ruidosos, menores, dependem de maior apoio de terra, não conseguem perseguir uma FT, ou seja, são submarinos vocacionados para águas mais rasas (costeiras), onde são praticamente indetectáveis.
Por isso o "mix" de nucs e convencionais.
Os EUA foram o 1º país a optar por ter uma Forsub somente de nucleares, isto por teimosia e visão do Alte Rickover. Se permanecessem construindo os convencionais, muito mais baratos e eficazes em termos de tecnologia, à época, a Marinha nuclear nunca haveria sido criada. Mas veja que os próprios americanos reconhecem a importância dos convencionais, nos diversos exercícios e convites recebidos pelas Marinhas que possuem este meio.
Obrigado pelo esclarecimento, Marino.
Outra questão: eses exercícios militares são de curta duração. Numa guerra, obviamente, não seria assim.
Um sub convencional terá de emergir para recarregar as baterias. e aí, não será detectado pelas tecnologias atuais?
Na guerra das Malvinas o Sub San Luís atormentou a vida da esquadra britânica. Mas e agora, 26 anos depois, não é bem mais fácil detectar um snorquel?
Abraços