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- Marino
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Re: NOTICIAS
Pedágio e aquisição de tecnologia.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
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- Vinicius Pimenta
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Re: NOTICIAS
Mas não impede que o Nuc começe a ser construído juntamente com algum(uns) Scorpene(s). A MB vai operar convencionais e nucleares, então nada mais natural do que já ir construindo a classe de convencionais que vai dividir a tarefa de negação do uso do mar com os nucleares.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- knigh7
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Re: NOTICIAS
Vinicius Pimenta escreveu:Mas não impede que o Nuc começe a ser construído juntamente com algum(uns) Scorpene(s). A MB vai operar convencionais e nucleares, então nada mais natural do que já ir construindo a classe de convencionais que vai dividir a tarefa de negação do uso do mar com os nucleares.
Sim Vinícius. O que eu estou querendo chegar é na realocação da verba de 1 ou 2 Scorpéne (pois são 4) na construção de mais NUCs, entendeu?
Com a verba de 2 Scorpéne (pelo valor que fora anunciado) da para construir 1 NUC nacional.
´
estou tentando saber qual é a razão da MB em querer 4 Scórpene ao invés de apenas 2 ou 3.
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Re: NOTICIAS
Fator TEMPO, na minha opinião.
Precisamos de subs operativos rapido e o nosso NUC por ser um sub que sairá do forno, poderá levar um tempo maior para ser 100% operativo.
Dai a necessidade de termos 4 Scorpenes
Precisamos de subs operativos rapido e o nosso NUC por ser um sub que sairá do forno, poderá levar um tempo maior para ser 100% operativo.
Dai a necessidade de termos 4 Scorpenes

Abraços,
Padilha
Padilha
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Re: NOTICIAS
Brasil conclui plano para modernizar os militares - Projeto será entregue a Lula no Dia da Independência
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá no próximo dia 7, quando se comemora a Independência do Brasil, o Plano Nacional de Estratégia de Defesa, considerado pelo chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, ministro Mangabeira Unger, "uma iniciativa sem precedentes na nossa história".
Trata-se de proposta de qualificação abrangente das Forças Armadas, por meio do vínculo indissolúvel entre o desenvolvimento do país e a Defesa – disse.
Segundo o ministro, a estratégia não está sendo formulada a propósito de qualquer sentimento de ameaça por qualquer país do mundo.
Na América do Sul ou em qualquer parte do mundo não temos inimigos – explicou. – Por isso, o nosso trabalho tem como foco o futuro do Brasil. Nós nunca tivemos em toda a nossa história nacional uma grande discussão civil a respeito da Defesa e agora estamos determinados a ter.
Mangabeira afirmou que a proposta foi encomendada por Lula no dia 6 de setembro do ano passado, e não objetiva apenas equipar as Forças Armadas. Ela envolve a qualificação e a reorganização das Forças Armadas
Tudo em torno de uma cultura militar pautada pela flexibilidade, pela imaginação e pela audácia – acrescentou. – Elas devem ter capacidade para surpreender e desbordar.
A estratégia de Defesa prevê a reorganização da indústria brasileira de defesa quanto na parte privada quanto na estatal, conforme o ministro, e propõe também o aprofundamento do serviço militar obrigatório.
Se o Brasil quiser desbravar um caminho próprio no mundo, precisa poder dizer não quando tiver que fazê-lo e ter escudo contra ameaças e intimidações – esclareceu. – Precisa ter espaço para afirmar nossa originalidade coletiva.
Informe JB - Leandro Mazzini
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião marcada, para semana que vem, com os ministros da Defesa, Nelson Jobim; de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Antes que o Planalto se esqueça, o presidente lembrou que, no 7 de setembro passado, criou o comitê a cargo dos três subordinados para estudar um grande plano de defesa e soberania nacionais, envolvendo as três forças. Pois bem, antes que o comitê faça aniversário sem ter o que comemorar, Lula mandou avisar que deseja ver o resultado. Garantiram-lhe que está tudo pronto e ele poderá fazer um anúncio no próximo feriado nacional. Algo envolvendo maior patrulhamento nas fronteiras e maiores relações interministeriais. A conferir.
Marinha é menos atingidapelos cortes
Na partilha dos recursos originados pela atividade petrolífera no país, há duas grandes divisões teoricamente estabelecidas pela lei: os royalties, propriamente ditos, e as participações especiais, que são divididas em partes iguais entre a União (50%) e os Estados e municípios que recebem a outra parte. Dos 50% da União, 40% vão para os programas desenvolvidos no país pelo Ministério de Minas e Energia, e 10% para o Ministério do Meio Ambiente. A maior parte do que deveria chegar ao MME iria para a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A agência só tem recebido ao longo dos últimos anos menos de 3% do total.
A Marinha, via Ministério da Defesa, é a mais bem aquinhoada percentualmente na divisão e repasse: do total de R$ 1,6 bilhão de dotação orçamentária autorizada, recebeu 14,4% – R$ 244,3 milhões.
A Comissão Naval Brasileira em Washington, entretanto, destaca-se como caso ímpar: de uma despesa empenhada de R$ 23,295 milhões, recebeu R$ 23,316 milhões, pois o o pagamento incluiu parcela de R$ 36,3 mil de restos a pagar.
No caso do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. De um empenho de R$ 40,8 milhões, foram pagos 39,8 milhões, ou 97% do total.
Ambiente em baixa
Na contraposição com a Marinha, aparece a área de meio ambiente, que no caso dos programas de conservação e preservação de biomas brasileiros simplesmente nada recebeu de dotação de R$ 333 mil. O mesmo aconteceu com programas de licenciamento ambiental, que esperaram os R$ 16 mil consignados no orçamento. No programa de capacitação de recursos humanos em pesquisa e desenvolvimento na área industrial, não teve sequer dotação orçamentária: recebeu R$ 344,3 mil na rubrica restos a pagar.
fonte: Jornal do Brasil
att
binfa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá no próximo dia 7, quando se comemora a Independência do Brasil, o Plano Nacional de Estratégia de Defesa, considerado pelo chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, ministro Mangabeira Unger, "uma iniciativa sem precedentes na nossa história".
Trata-se de proposta de qualificação abrangente das Forças Armadas, por meio do vínculo indissolúvel entre o desenvolvimento do país e a Defesa – disse.
Segundo o ministro, a estratégia não está sendo formulada a propósito de qualquer sentimento de ameaça por qualquer país do mundo.
Na América do Sul ou em qualquer parte do mundo não temos inimigos – explicou. – Por isso, o nosso trabalho tem como foco o futuro do Brasil. Nós nunca tivemos em toda a nossa história nacional uma grande discussão civil a respeito da Defesa e agora estamos determinados a ter.
Mangabeira afirmou que a proposta foi encomendada por Lula no dia 6 de setembro do ano passado, e não objetiva apenas equipar as Forças Armadas. Ela envolve a qualificação e a reorganização das Forças Armadas
Tudo em torno de uma cultura militar pautada pela flexibilidade, pela imaginação e pela audácia – acrescentou. – Elas devem ter capacidade para surpreender e desbordar.
A estratégia de Defesa prevê a reorganização da indústria brasileira de defesa quanto na parte privada quanto na estatal, conforme o ministro, e propõe também o aprofundamento do serviço militar obrigatório.
Se o Brasil quiser desbravar um caminho próprio no mundo, precisa poder dizer não quando tiver que fazê-lo e ter escudo contra ameaças e intimidações – esclareceu. – Precisa ter espaço para afirmar nossa originalidade coletiva.
Informe JB - Leandro Mazzini
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião marcada, para semana que vem, com os ministros da Defesa, Nelson Jobim; de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Antes que o Planalto se esqueça, o presidente lembrou que, no 7 de setembro passado, criou o comitê a cargo dos três subordinados para estudar um grande plano de defesa e soberania nacionais, envolvendo as três forças. Pois bem, antes que o comitê faça aniversário sem ter o que comemorar, Lula mandou avisar que deseja ver o resultado. Garantiram-lhe que está tudo pronto e ele poderá fazer um anúncio no próximo feriado nacional. Algo envolvendo maior patrulhamento nas fronteiras e maiores relações interministeriais. A conferir.
Marinha é menos atingidapelos cortes
Na partilha dos recursos originados pela atividade petrolífera no país, há duas grandes divisões teoricamente estabelecidas pela lei: os royalties, propriamente ditos, e as participações especiais, que são divididas em partes iguais entre a União (50%) e os Estados e municípios que recebem a outra parte. Dos 50% da União, 40% vão para os programas desenvolvidos no país pelo Ministério de Minas e Energia, e 10% para o Ministério do Meio Ambiente. A maior parte do que deveria chegar ao MME iria para a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A agência só tem recebido ao longo dos últimos anos menos de 3% do total.
A Marinha, via Ministério da Defesa, é a mais bem aquinhoada percentualmente na divisão e repasse: do total de R$ 1,6 bilhão de dotação orçamentária autorizada, recebeu 14,4% – R$ 244,3 milhões.
A Comissão Naval Brasileira em Washington, entretanto, destaca-se como caso ímpar: de uma despesa empenhada de R$ 23,295 milhões, recebeu R$ 23,316 milhões, pois o o pagamento incluiu parcela de R$ 36,3 mil de restos a pagar.
No caso do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. De um empenho de R$ 40,8 milhões, foram pagos 39,8 milhões, ou 97% do total.
Ambiente em baixa
Na contraposição com a Marinha, aparece a área de meio ambiente, que no caso dos programas de conservação e preservação de biomas brasileiros simplesmente nada recebeu de dotação de R$ 333 mil. O mesmo aconteceu com programas de licenciamento ambiental, que esperaram os R$ 16 mil consignados no orçamento. No programa de capacitação de recursos humanos em pesquisa e desenvolvimento na área industrial, não teve sequer dotação orçamentária: recebeu R$ 344,3 mil na rubrica restos a pagar.
fonte: Jornal do Brasil
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att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE
http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE

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Re: NOTICIAS
Lula quer controlar uso dos royalties (aja cachaça!!!!) - Lu Aiko Otta e Vera Rosa
O governo iniciou um debate que promete ser o mais complexo do novo marco regulatório para o petróleo após a descoberta das megarreservas no pré-sal: quer fixar regras sobre como gastar essa riqueza do subsolo e evitar a farra do dinheiro público.
“É preciso estabelecer uma disciplina para usar os recursos”, disse ao Estado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. “Não podemos nos comportar como novos ricos e sair por aí torrando o dinheiro.”
A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer garantir que não se repita com os recursos do pré-sal o padrão de mau uso e desperdício de verba que se vê na maioria das prefeituras hoje beneficiadas com os royalties do petróleo. Estudo da Universidade Cândido Mendes (Ucam) mostra que, na maioria dos casos, a receita do petróleo é gasta com a contratação de funcionários públicos e repasses a organizações não governamentais (ONGs), muitas vezes ligadas a políticos locais.
“O problema é que essa receita é finita”, observa o professor Rodrigo Serra, da Ucam, especialista em royalties. No futuro, essas prefeituras perderão os recursos do petróleo e terão dificuldades de honrar a folha de pagamentos. A legislação dificulta a demissão de funcionários públicos, de forma que a bomba fiscal das contratações será difícil de desarmar.Há ainda casos de prefeituras que constroem até o muro das casas da cidade com o dinheiro de royalties.
“A idéia é carimbar os recursos para evitar o desperdício”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. “Acho essa proposta excelente porque, já que vamos arrecadar mais, há necessidade de investimentos na área social.” Múcio defendeu, ainda, novo modelo de partilha dos royalties. “A repartição deve ser feita com outros Estados e municípios e não apenas com aqueles que têm poço.”
Para o senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-diretor da Petrobrás, o controle da farra já deveria ter sido adotado. “Há municípios que se locupletam com os royalties, mas não usam um centavo em benefício da população”, disse. “Não existe critério para a aplicação dos valores: há cidades que fazem calçamento de granito e outras que gastam com folha salarial”, completou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
A disciplina planejada pelo governo procurará evitar que o dinheiro escoe para gastos correntes, como pagamento de servidores. A idéia é que seja direcionado para investimentos. Lula quer fortalecer a educação.
A discussão promete ser, nas palavras de um técnico, “a mais complicada e dramática” do novo marco regulatório. Motivo: o dinheiro do pré-sal já é disputado no governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer aplicar no Fundo Soberano e seu colega da Defesa, Nelson Jobim, pretende reequipar as Forças Armadas.
Área do pré-sal terá patrulha da Marinha - Governo americano já alertou para possibilidade de ataques terroristas
O governo quer que a Petrobrás ajude a Marinha a comprar navios de patrulha para a área em que se localizam as recém-descobertas reservas de petróleo no pré-sal. Trata-se de uma faixa no litoral que pode atingir 160 mil quilômetros quadrados e se estende de Santa Catarina até o Espírito Santo. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está otimista com o andamento das negociações.
Hoje a Marinha tem 27 navios de patrulha. Pretende adquirir mais 27 - dois já estão em construção. Na semana passada, foi lançado edital para mais quatro unidades.
Além disso, a Bacia de Santos será palco, em setembro, de um exercício de guerra com militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Eles vão simular um ataque a um campo fictício de petróleo chamado “Yptu” - quase um acrônimo de Tupi, principal província da área.
O reforço na segurança é necessário, entre outras razões, porque a área pode ser alvo de ataques terroristas. Segundo avaliação do governo americano a autoridades brasileiras, o pré-sal pode transformar o Brasil no principal fornecedor dos EUA, hoje dependentes do Oriente Médio. Isso pode descontentar os concorrentes.
Segundo a Marinha, os navios de patrulha poderão, em situações de conflito, atuar na defesa, patrulha e vigilância do litoral, inclusive as plataformas de petróleo. Em situação de paz, eles deverão proteger o mar territorial e reprimir atividades ilícitas, como pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do mar. Além dos navios, a área deverá ser defendida pelo submarino nuclear, ainda em fase de projeto.
Jobim sustenta que a Petrobrás e demais petroleiras que atuem na região devem contribuir para comprar os navios. O ministro explica que a segurança reforçada na área de produção ajudará a elevar o valor das ações dessas empresas. Não é justo, diz ele, que a valorização patrimonial delas ocorra à custa do contribuinte brasileiro.
O secretário-executivo do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Álvaro Teixeira, acha correta a preocupação da Marinha. “É preciso que as instalações sejam protegidas do terrorismo.” Ele não concorda, porém, que as empresas petrolíferas devam financiar a compra de navios.
“A Marinha tem dinheiro, o problema é que ele está contingenciado.” Os royalties sobre a exploração de petróleo são, por lei, destinados a quatro áreas: Minas e Energia, Meio Ambiente, Marinha e Ciência e Tecnologia. Esse dinheiro, porém, fica em boa parte retido no Tesouro para formar o superávit primário (saldo positivo nas contas públicas). A Marinha teria R$ 3 bilhões bloqueados. Jobim avalia, no entanto, que a liberação desse dinheiro não seria suficiente.
Ato dos EUA não muda defesa, diz Mangabeira
O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger - que antes de assumir afirmou que o governo Lula era o mais corrupto da história -, disse não considerar intimidação a recriação da 4ª. frota da Marinha dos EUA - desmontada ao fim da 2.ª Guerra e reativada em julho na América do Sul. Para ele, a estratégia de defesa nacional será a mesma.
Projeto de binacional nuclear está pronto. Mas sem a Marinha - Brasil e Argentina vão criar empresa binacional para enriquecimento de urânio e produção de fármacos - Denise Chrispim Marin
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, da Argentina, recebem no dia 6, no Recife (PE), o projeto de uma empresa binacional na área nuclear. Essa instituição não atuará somente no enriquecimento de urânio, como imaginado inicialmente, mas também na produção de radiofármacos, em projetos nas áreas de saúde e agricultura e no desenvolvimento de reatores de pesquisa e tecnologia de materiais. Mas será criada com uma restrição intocável: não abarcará a transferência da tecnologia brasileira de enriquecimento de urânio por centrifugação.
Lançada em fevereiro, essa empreitada comum antecipou-se à definição do novo programa nuclear brasileiro e forçou o governo Lula a travar um ríspido debate interno, ainda sem conclusão. Refratária a qualquer acordo internacional no setor, por temor de ver devassado o segredo da tecnologia que desenvolveu, a Marinha do Brasil informou ao Estado que não participa de parceria nessa área com o governo argentino. “Não existe qualquer diretriz Brasil-Argentina envolvendo a Marinha do Brasil”, limitou-se a responder o Centro de Comunicação da instituição, sete dias depois de o Estado ter solicitado uma entrevista.
A cooperação na área nuclear é o sétimo dos 17 tópicos da diretriz Brasil-Argentina assinada por Lula e Cristina no dia 22 de fevereiro para alavancar a relação bilateral. O texto previu a criação de uma comissão de especialistas argentinos e brasileiros - o Comitê Binacional de Energia Nuclear (Coben) - para desenvolver um modelo de reator nuclear de geração de energia elétrica para atender às necessidades dos dois países. Também determinou a criação de uma empresa binacional de enriquecimento de urânio.
Do seminário, em maio, saiu um plano bem mais ambicioso. “Concluímos que seria mais eficiente criar uma empresa binacional abrangente, voltada não só para o enriquecimento de urânio, mas também para outras oportunidades e necessidades dos dois países e do mercado ampliado da América do Sul nas áreas de saúde, agrícola, de radiofármacos”, afirmou Alfredo Tranjan Filho, um dos participantes do Coben e presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que opera a unidade de enriquecimento de urânio de Resende (RJ). “Esse é o panorama que vamos apresentar (a Lula e Cristina) em setembro, além de 61 outros projetos.”
A idéia tem clara conotação política. Para o Palácio do Planalto e o Itamaraty, essa parceria conferirá maior credibilidade internacional ao caráter pacífico dos projetos brasileiros e à ambição de consolidar o País como um dos provedores mundiais de urânio enriquecido até 2030. Não à toa o Brasil e a Argentina tiveram o cuidado de registrar o projeto de parceria na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em março.
“Trabalhar com a Argentina só fortalece a posição brasileira”, defendeu um técnico do governo. “Se conseguirmos montar com a Argentina uma estrutura de fornecimento de urânio enriquecido, estaremos um passo à frente de potenciais concorrentes.” A mesma fonte argumenta que essa lógica impediu que a diretriz Brasil-Argentina na área nuclear acabasse na gaveta de um gabinete oficial e fosse tocada com celeridade. Nos cálculos do governo brasileiro, entre 12 e 15 centrais nucleares estarão em operação na América do Sul até 2030. Além dos planos de Chile, Uruguai, Peru e Venezuela de instalar centrais nucleares, a Argentina conta hoje com duas usinas em operação (Atucha 1 e Embalse, cuja vida útil deverá ser estendida, a partir de 2011), pretende concluir Atucha 2 até o fim de 2010 e planeja construir outras duas usinas.
O Brasil, segundo Tranjan, mantém Angra 1 e Angra 2, deverá pôr Angra 3 em operação até 2014 e planeja outras seis usinas até 2030. Nos atuais planos brasileiros, o País deverá tornar-se auto-suficiente na produção de combustível nuclear até 2014. Apenas para suprir Angra 1 e Angra 2, o Brasil atualmente importa US$ 15 milhões por ano de urânio enriquecido da européia Urenco.
Diante desses mercados potenciais, o governo brasileiro avalia que vale a pena arcar com o custo de montar uma empresa nuclear com um país (Argentina) cuja tecnologia de enriquecimento é considerada superada, a de difusão gasosa. O modelo por centrifugação, do Brasil, exige 800 kw/h de energia para o enriquecimento de uma unidade de urânio a 5%.
fonte: O Estado de São Paulo
att
binfa
O governo iniciou um debate que promete ser o mais complexo do novo marco regulatório para o petróleo após a descoberta das megarreservas no pré-sal: quer fixar regras sobre como gastar essa riqueza do subsolo e evitar a farra do dinheiro público.
“É preciso estabelecer uma disciplina para usar os recursos”, disse ao Estado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. “Não podemos nos comportar como novos ricos e sair por aí torrando o dinheiro.”
A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer garantir que não se repita com os recursos do pré-sal o padrão de mau uso e desperdício de verba que se vê na maioria das prefeituras hoje beneficiadas com os royalties do petróleo. Estudo da Universidade Cândido Mendes (Ucam) mostra que, na maioria dos casos, a receita do petróleo é gasta com a contratação de funcionários públicos e repasses a organizações não governamentais (ONGs), muitas vezes ligadas a políticos locais.
“O problema é que essa receita é finita”, observa o professor Rodrigo Serra, da Ucam, especialista em royalties. No futuro, essas prefeituras perderão os recursos do petróleo e terão dificuldades de honrar a folha de pagamentos. A legislação dificulta a demissão de funcionários públicos, de forma que a bomba fiscal das contratações será difícil de desarmar.Há ainda casos de prefeituras que constroem até o muro das casas da cidade com o dinheiro de royalties.
“A idéia é carimbar os recursos para evitar o desperdício”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. “Acho essa proposta excelente porque, já que vamos arrecadar mais, há necessidade de investimentos na área social.” Múcio defendeu, ainda, novo modelo de partilha dos royalties. “A repartição deve ser feita com outros Estados e municípios e não apenas com aqueles que têm poço.”
Para o senador Delcídio Amaral (PT-MS), ex-diretor da Petrobrás, o controle da farra já deveria ter sido adotado. “Há municípios que se locupletam com os royalties, mas não usam um centavo em benefício da população”, disse. “Não existe critério para a aplicação dos valores: há cidades que fazem calçamento de granito e outras que gastam com folha salarial”, completou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
A disciplina planejada pelo governo procurará evitar que o dinheiro escoe para gastos correntes, como pagamento de servidores. A idéia é que seja direcionado para investimentos. Lula quer fortalecer a educação.
A discussão promete ser, nas palavras de um técnico, “a mais complicada e dramática” do novo marco regulatório. Motivo: o dinheiro do pré-sal já é disputado no governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, quer aplicar no Fundo Soberano e seu colega da Defesa, Nelson Jobim, pretende reequipar as Forças Armadas.
Área do pré-sal terá patrulha da Marinha - Governo americano já alertou para possibilidade de ataques terroristas
O governo quer que a Petrobrás ajude a Marinha a comprar navios de patrulha para a área em que se localizam as recém-descobertas reservas de petróleo no pré-sal. Trata-se de uma faixa no litoral que pode atingir 160 mil quilômetros quadrados e se estende de Santa Catarina até o Espírito Santo. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está otimista com o andamento das negociações.
Hoje a Marinha tem 27 navios de patrulha. Pretende adquirir mais 27 - dois já estão em construção. Na semana passada, foi lançado edital para mais quatro unidades.
Além disso, a Bacia de Santos será palco, em setembro, de um exercício de guerra com militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. Eles vão simular um ataque a um campo fictício de petróleo chamado “Yptu” - quase um acrônimo de Tupi, principal província da área.
O reforço na segurança é necessário, entre outras razões, porque a área pode ser alvo de ataques terroristas. Segundo avaliação do governo americano a autoridades brasileiras, o pré-sal pode transformar o Brasil no principal fornecedor dos EUA, hoje dependentes do Oriente Médio. Isso pode descontentar os concorrentes.
Segundo a Marinha, os navios de patrulha poderão, em situações de conflito, atuar na defesa, patrulha e vigilância do litoral, inclusive as plataformas de petróleo. Em situação de paz, eles deverão proteger o mar territorial e reprimir atividades ilícitas, como pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do mar. Além dos navios, a área deverá ser defendida pelo submarino nuclear, ainda em fase de projeto.
Jobim sustenta que a Petrobrás e demais petroleiras que atuem na região devem contribuir para comprar os navios. O ministro explica que a segurança reforçada na área de produção ajudará a elevar o valor das ações dessas empresas. Não é justo, diz ele, que a valorização patrimonial delas ocorra à custa do contribuinte brasileiro.
O secretário-executivo do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Álvaro Teixeira, acha correta a preocupação da Marinha. “É preciso que as instalações sejam protegidas do terrorismo.” Ele não concorda, porém, que as empresas petrolíferas devam financiar a compra de navios.
“A Marinha tem dinheiro, o problema é que ele está contingenciado.” Os royalties sobre a exploração de petróleo são, por lei, destinados a quatro áreas: Minas e Energia, Meio Ambiente, Marinha e Ciência e Tecnologia. Esse dinheiro, porém, fica em boa parte retido no Tesouro para formar o superávit primário (saldo positivo nas contas públicas). A Marinha teria R$ 3 bilhões bloqueados. Jobim avalia, no entanto, que a liberação desse dinheiro não seria suficiente.
Ato dos EUA não muda defesa, diz Mangabeira
O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger - que antes de assumir afirmou que o governo Lula era o mais corrupto da história -, disse não considerar intimidação a recriação da 4ª. frota da Marinha dos EUA - desmontada ao fim da 2.ª Guerra e reativada em julho na América do Sul. Para ele, a estratégia de defesa nacional será a mesma.
Projeto de binacional nuclear está pronto. Mas sem a Marinha - Brasil e Argentina vão criar empresa binacional para enriquecimento de urânio e produção de fármacos - Denise Chrispim Marin
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner, da Argentina, recebem no dia 6, no Recife (PE), o projeto de uma empresa binacional na área nuclear. Essa instituição não atuará somente no enriquecimento de urânio, como imaginado inicialmente, mas também na produção de radiofármacos, em projetos nas áreas de saúde e agricultura e no desenvolvimento de reatores de pesquisa e tecnologia de materiais. Mas será criada com uma restrição intocável: não abarcará a transferência da tecnologia brasileira de enriquecimento de urânio por centrifugação.
Lançada em fevereiro, essa empreitada comum antecipou-se à definição do novo programa nuclear brasileiro e forçou o governo Lula a travar um ríspido debate interno, ainda sem conclusão. Refratária a qualquer acordo internacional no setor, por temor de ver devassado o segredo da tecnologia que desenvolveu, a Marinha do Brasil informou ao Estado que não participa de parceria nessa área com o governo argentino. “Não existe qualquer diretriz Brasil-Argentina envolvendo a Marinha do Brasil”, limitou-se a responder o Centro de Comunicação da instituição, sete dias depois de o Estado ter solicitado uma entrevista.
A cooperação na área nuclear é o sétimo dos 17 tópicos da diretriz Brasil-Argentina assinada por Lula e Cristina no dia 22 de fevereiro para alavancar a relação bilateral. O texto previu a criação de uma comissão de especialistas argentinos e brasileiros - o Comitê Binacional de Energia Nuclear (Coben) - para desenvolver um modelo de reator nuclear de geração de energia elétrica para atender às necessidades dos dois países. Também determinou a criação de uma empresa binacional de enriquecimento de urânio.
Do seminário, em maio, saiu um plano bem mais ambicioso. “Concluímos que seria mais eficiente criar uma empresa binacional abrangente, voltada não só para o enriquecimento de urânio, mas também para outras oportunidades e necessidades dos dois países e do mercado ampliado da América do Sul nas áreas de saúde, agrícola, de radiofármacos”, afirmou Alfredo Tranjan Filho, um dos participantes do Coben e presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que opera a unidade de enriquecimento de urânio de Resende (RJ). “Esse é o panorama que vamos apresentar (a Lula e Cristina) em setembro, além de 61 outros projetos.”
A idéia tem clara conotação política. Para o Palácio do Planalto e o Itamaraty, essa parceria conferirá maior credibilidade internacional ao caráter pacífico dos projetos brasileiros e à ambição de consolidar o País como um dos provedores mundiais de urânio enriquecido até 2030. Não à toa o Brasil e a Argentina tiveram o cuidado de registrar o projeto de parceria na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em março.
“Trabalhar com a Argentina só fortalece a posição brasileira”, defendeu um técnico do governo. “Se conseguirmos montar com a Argentina uma estrutura de fornecimento de urânio enriquecido, estaremos um passo à frente de potenciais concorrentes.” A mesma fonte argumenta que essa lógica impediu que a diretriz Brasil-Argentina na área nuclear acabasse na gaveta de um gabinete oficial e fosse tocada com celeridade. Nos cálculos do governo brasileiro, entre 12 e 15 centrais nucleares estarão em operação na América do Sul até 2030. Além dos planos de Chile, Uruguai, Peru e Venezuela de instalar centrais nucleares, a Argentina conta hoje com duas usinas em operação (Atucha 1 e Embalse, cuja vida útil deverá ser estendida, a partir de 2011), pretende concluir Atucha 2 até o fim de 2010 e planeja construir outras duas usinas.
O Brasil, segundo Tranjan, mantém Angra 1 e Angra 2, deverá pôr Angra 3 em operação até 2014 e planeja outras seis usinas até 2030. Nos atuais planos brasileiros, o País deverá tornar-se auto-suficiente na produção de combustível nuclear até 2014. Apenas para suprir Angra 1 e Angra 2, o Brasil atualmente importa US$ 15 milhões por ano de urânio enriquecido da européia Urenco.
Diante desses mercados potenciais, o governo brasileiro avalia que vale a pena arcar com o custo de montar uma empresa nuclear com um país (Argentina) cuja tecnologia de enriquecimento é considerada superada, a de difusão gasosa. O modelo por centrifugação, do Brasil, exige 800 kw/h de energia para o enriquecimento de uma unidade de urânio a 5%.
fonte: O Estado de São Paulo
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Re: NOTICIAS
Caro Knight
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial, mas há outra coisa tb: a MB vai operar os 2 tipos de subs.
Não vou falar em nºs, mas os 5 atuais e mais 4 (?) scorpene não são o nº necessário previsto pela MB.
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial, mas há outra coisa tb: a MB vai operar os 2 tipos de subs.
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Re: NOTICIAS
Marino escreveu:Caro Knight
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial, mas há outra coisa tb: a MB vai operar os 2 tipos de subs.
Não vou falar em nºs, mas os 5 atuais e mais 4 (?) scorpene não são o nº necessário previsto pela MB.
Salve Marino, não é surpresa a operação combinada de dois tipos SSKs/SSNs, é o caminho natural e esperado do alto comando naval. Os dois tipos são extremamente complementares.
Qto. aos Scorpenes, os 4 primeros certamente obedecerão a planos franceses, os demsis já podem vir modificados..., por brasileiros.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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Os sábios PENSAM
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Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS
cicloneprojekt escreveu:Marino escreveu:Caro Knight
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial, mas há outra coisa tb: a MB vai operar os 2 tipos de subs.
Não vou falar em nºs, mas os 5 atuais e mais 4 (?) scorpene não são o nº necessário previsto pela MB.
Salve Marino, não é surpresa a operação combinada de dois tipos SSKs/SSNs, é o caminho natural e esperado do alto comando naval. Os dois tipos são extremamente complementares.
Ciclone, você poderia explicar por que são complementares?
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Re: NOTICIAS
Assim esperamos caro amigo.cicloneprojekt escreveu:Marino escreveu:Caro Knight
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial, mas há outra coisa tb: a MB vai operar os 2 tipos de subs.
Não vou falar em nºs, mas os 5 atuais e mais 4 (?) scorpene não são o nº necessário previsto pela MB.
Salve Marino, não é surpresa a operação combinada de dois tipos SSKs/SSNs, é o caminho natural e esperado do alto comando naval. Os dois tipos são extremamente complementares.
Qto. aos Scorpenes, os 4 primeros certamente obedecerão a planos franceses, os demsis já podem vir modificados..., por brasileiros.

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Re: NOTICIAS
Mas Marino o argumento do Padilha é falho: ao realocar a verba destinada para 1 ou 2 Scorpéne aceleraria a entrada do NUCs.Marino escreveu:Caro Knight
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial
Abraços
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Re: NOTICIAS
Knight, os submarinos nucleares são de maior tonelagem, maior velocidade, e maior ruído (este ítem terá que ser reavaliado se...). Desta maneira, seu uso principal está nas grandes profundidades, onde pode desenvolver velocidade, onde pode ter mobilidade estratégica para se posicionar, ou seguir uma FT inimiga, e atormentá-la 24 hs por dia. Ou seja, é um sub "oceânico".
Os convencionais são menos ruidosos, menores, dependem de maior apoio de terra, não conseguem perseguir uma FT, ou seja, são submarinos vocacionados para águas mais rasas (costeiras), onde são praticamente indetectáveis.
Por isso o "mix" de nucs e convencionais.
Os EUA foram o 1º país a optar por ter uma Forsub somente de nucleares, isto por teimosia e visão do Alte Rickover. Se permanecessem construindo os convencionais, muito mais baratos e eficazes em termos de tecnologia, à época, a Marinha nuclear nunca haveria sido criada. Mas veja que os próprios americanos reconhecem a importância dos convencionais, nos diversos exercícios e convites recebidos pelas Marinhas que possuem este meio.
Os convencionais são menos ruidosos, menores, dependem de maior apoio de terra, não conseguem perseguir uma FT, ou seja, são submarinos vocacionados para águas mais rasas (costeiras), onde são praticamente indetectáveis.
Por isso o "mix" de nucs e convencionais.
Os EUA foram o 1º país a optar por ter uma Forsub somente de nucleares, isto por teimosia e visão do Alte Rickover. Se permanecessem construindo os convencionais, muito mais baratos e eficazes em termos de tecnologia, à época, a Marinha nuclear nunca haveria sido criada. Mas veja que os próprios americanos reconhecem a importância dos convencionais, nos diversos exercícios e convites recebidos pelas Marinhas que possuem este meio.
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Re: NOTICIAS
Como escrevi, o problema não é mais verba. Para o programa dos submarinos ela aparentemente está garantida, como um programa de Estado.knigh7 escreveu:Mas Marino o argumento do Padilha é falho: ao realocar a verba destinada para 1 ou 2 Scorpéne aceleraria a entrada do NUCs.Marino escreveu:Caro Knight
O Padilha está certo, o fator tempo é primordial
Abraços
O acelerar a entrada do nuc depende agora de tecnologia, que já está sendo desenvolvida no que falta. Não dá para falar mais.
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Re: NOTICIAS
MARINO,
O CT Pará ainda está realmente na ativa ou somente faz número?
Os problemas na caldeira de altra pressão do meio ainda persistem?
Grato
FD
O CT Pará ainda está realmente na ativa ou somente faz número?
Os problemas na caldeira de altra pressão do meio ainda persistem?
Grato
FD