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Mensagem
por jambockrs » Qui Ago 21, 2008 9:05 pm
Meus prezados:
Mesma notícia, outra fonte.
Parlamento argentino vota reestatização de Aerolíneas, mergulhada em crise
A Câmara dos Deputados da Argentina deve votar nesta quinta-feira a reestatização das companhias aéreas Aerolíneas Argentinas e Austral, mergulhadas numa grave crise após sete anos em poder do grupo espanhol Marsans, com uma dívida de 890 milhões de dólares e 40% de sua frota fora de serviço.
Os legisladores estão debatendo um projeto renovado do partido governista e, com o apoio da oposição de centro-esquerda, devem conseguir antecipar uma vitória na Câmara baixa.
O projeto estabelece que o Congresso terá a última palavra sobre o preço que o Estado deverá pagar à Marsans pelas ações de ambas as companhias. Este valor será calculado pelo Tribunal de Transações de acordo com os preços da Aerolíneas e da Austral em junho, antes de entrar em moratória.
A oposição social democrata, liberal, liberal cristã e dissidentes peronistas anteciparam que votarão contra o projeto oficial por considerar que ele obrigará o Estado a assumir a dívida de 890 milhões de dólares, por isso consistir em fraude ao fisco.
Esta reestatização aumenta a lista das já realizadas pelo ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) com empresas de água potável, correios e ferrovias, entre ouras, e é a primeira realizada pela presidente peronista social democrata.
A Aerolíneas Argentinas e a Austral foram privatizadas em 1990 durante a presidência de Carlos Menem (1989-99), que as cedeu por adjudicação direta à espanhola Iberia, apesar da enxurrada de denúncias judiciais por corrupção, que tentaram frear a transferência.
A Ibéria saiu do negócio em 2001, quando a SEPI (Sociedade Estatal de Participações Industriais) transferiu a posse à Marsans por um preço simbólico de um dólar. A Marsans então recebeu do erário público espanhol 758 milhões de dólares para cobrir os passivos da empresa.
O gerenciamento da Marsans vem deixando muito a desejar e o Estado argentino teve de pagar mês passado os salários dos 9.000 empregados das duas companhias, em meio a denúncias contra os espanhóis por suposto esvaziamento das empresas, realizados por grêmios aeronáuticos e legisladores da oposição.
Fonte: G1, via Câmera 2 quinta-feira, 21 de agosto de 2008 - 15:39
Um abraço e até mais...