Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Corsário01
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#916 Mensagem por Corsário01 » Sáb Nov 24, 2007 12:11 pm

cicloneprojekt escreveu:
Tigershark escreveu:
P44 escreveu:Video Italiano acerca das FREMM
http://www.youtube.com/watch?v=nPuVHb1axHk



Coisa linda!Não vejo a hora de vê-las navegando por aqui... :D


Acredito que seja a mais funcional e flexível plataforma(de tamanho médio) européia de combate de superfície da atualidade.

sds

Walter


Seja bem vindo Walter.

Que bom que correu tudo bem com vc.
Estamos ai!




Abraços,

Padilha
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Programa de Reaparelhamento da Marinha

#917 Mensagem por Lord Nauta » Ter Fev 26, 2008 10:29 pm

Prezados Senhores

Existem noticias da possibilidade da MB receber da US Navy quatro MCM da classe Osprey.

Sds

Lord Nauta




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Túlio
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#918 Mensagem por Túlio » Ter Fev 26, 2008 11:51 pm

Caça-minas?




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#919 Mensagem por Immortal Horgh » Qua Fev 27, 2008 12:52 am

Túlio escreveu:Caça-minas?

Yeap 8-]


[ ]s




Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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Bolovo
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#920 Mensagem por Bolovo » Qua Fev 27, 2008 3:30 pm

cicloneprojekt escreveu:
Tigershark escreveu:
Coisa linda!Não vejo a hora de vê-las navegando por aqui... :D
Acredito que seja a mais funcional e flexível plataforma(de tamanho médio) européia de combate de superfície da atualidade.

sds

Walter
Uma obra de arte essas FREMM.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#921 Mensagem por P44 » Qui Fev 28, 2008 8:39 am

Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores

Existem noticias da possibilidade da MB receber da US Navy quatro MCM da classe Osprey.

Sds

Lord Nauta
ainda há 8 disponiveis
MHC 51 OSPREY
MHC 54 ROBIN
MHC 55 ORIOLE
MHC 56 KINGFISHER

MHC 57 CORMORANT

MHC 62 SHRIKE

MHC 58 BLACK HAWK

MHC 59 FALCON
http://www.nvr.navy.mil/nvrships/s_MHC.htm

tinha a ideia que já tinham sido transferidos mais... :?




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#922 Mensagem por Tigershark » Sex Mai 02, 2008 10:28 am

Leitura Interessante:

webthes.senado.gov.br/sil/Comissoes/Permanentes/CRE/Atas/20070816RO023.rtf -




WalterGaudério
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Re:

#923 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Mai 03, 2008 3:36 pm

Immortal Horgh escreveu:
Túlio escreveu:Caça-minas?

Yeap 8-]


[ ]s
Não. Navios-Varredores. :wink: :wink: :wink: :wink:




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#924 Mensagem por Lord Nauta » Sex Ago 15, 2008 1:53 pm

Prezados Senhores

O texto que transcrevo e relativo ao que de fato esta sendo planejado pela Marinha do Brasil em relação ao seu reequipamento para os anos seguintes. O que não estiver relacionado no referido texto e mera especulação e não tem nenhuma base na realidade. O que esta sendo postado e oficial e provem de fonte fidedignia.


Sds

Lord Nauta


Grupo 1
Trata da obtenção de novos submarinos e modernização dos atuais em serviço. O submarino, como se sabe, é a “arma por excelência para a negação do uso do mar”. Para setembro próximo, é esperada a divulgação do acordo entre o Brasil e a França no sentido de que a Classe Scorpène venha a se constituir no novo vetor submersível da Marinha, logicamente em consonância com as metas já estabelecidas de construção de uma ou mais unidades no Brasil, com transferência de tecnologia ainda não disponível localmente. Isso, por algumas características, irá capacitar ainda mais a Engenharia nacional para a construção do casco do submarino de propulsão nuclear
Enquanto isso, a Marinha vai levando adiante a atualização dos Classe Tupi (IKL 209/1200), por etapas, prevendo-se que recebam, além do Sistema de Combate NA/BYG-501 Mod.1, da Locheed-Martin, e torpedos Mk.48 Mod.6AT, novos equipamentos como radar, Sistema MAGE (Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica) e periscópio.

Grupo 2
Aqui é focada uma das mais relevantes necessidades com que o País se depara de imediato: os navios-patrulha. No momento, duas unidades de 500 toneladas, de projeto da francesa CMN, estão em construção em um estaleiro no nordeste, com previsão de entrega para outubro de 2009 e fevereiro de 2010. A Marinha pretende obter outras quatro unidades desse tipo, estando senda aguardada a respectiva autorização para março de 2009. Esses navios virão reforçar e complementar o trabalho dos navios-patrulha costeiros e lanchas. Porém, a descoberta de novos campos petrolíferos praticamente no limite da Zona Econômica Exclusiva, muito distantes da costa (mais de 300 km) sinaliza que uma outra Classe de navios, maiores e de operação mais econômica que os escolta (fragatas e corvetas) para atuarem naquelas águas. São os navios-patrulha oceânicos, de 1.800 toneladas (anteriormente a previsão era de 1.100 toneladas), num total de cinco unidades cujas construções devem ser iniciadas a partir de 2010, após a definição do projeto.

Grupo 3
É onde estão assinaladas as medidas relacionadas à Aviação Naval; outro vetor de grande preponderância para uma a exibição de uma capacidade dissuasória de credibilidade e de sobrevivência/sucesso em combate na moderna guerra naval. De proporções modestas pela dimensão de suas tarefas, o componente aéreo da Marinha tem em suas previsões o recebimento de apenas quatro helicópteros Seahawk, principalmente para substituir os já obsoletos ASH-3 A/D ; a modernização, em oito anos, de seis helicópteros AH-11A Lynx; e a modernização de toda a pequena frota de jatos AF-1 (A-4 Skyhawk, aeronaves projetadas na década de 1950), num trabalho a ser executado no Brasil pela Embraer deixando, inclusive, esses aviões compatíveis para operação com a futura aeronave AEW (Alerta Aéreo Antecipado).

Grupo 4
Abrange o elenco de medidas principais para que a Marinha tenha uma real capacidade de “mostrar a bandeira” e, juntamente com os submarinos, poder travar o combate em “águas azuis”, ou oceânicas. Após a conclusão da corveta Barroso, os planos prevêem a modernização das três fragatas remanescentes da Classe Greenhalgh (notadamente defasadas em termos de sensores e armamentos) e das quatro corvetas da Classe Inhaúma, estas, construídas no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990. Também já se iniciaram os estudos visando a construção – com algum tipo de associação com grupos do exterior – de, pelo menos, três novos navios de escolta do porte de fragata.

Grupos 5 e 6
O primeiro identifica a necessidade da obtenção de quatro navios de patrulha fluvial de 200 toneladas para a substituição de meios mais antigos. É, também, interessante notar que, tudo é previsto em quantidades muito aquém das dimensões aquáticas a serem protegidas e vigiadas, sejam marítimas ou fluviais. Mas, de acordo com a realidade orçamentária.
No grupo seguinte, estão focadas uma variedade de embarcações de pequeno e médio portes, modernizações de navios-faroleiros e balizadores e as construções de uma chata para transporte de óleo combustível e embarcações de apoio às missões dos Fuzileiros Navais como as de desembarque de viaturas e material (EDVM) e carga geral (EDCG).

Grupo 7
Conduz, também com altos índices de nacionalização, a modernização do navio-aeródromo São Paulo, que deverá incorporar diversos sistemas e sensores atualizados, tais como o Sistema de Controle Tático IV, MAGE B1BW e outros elementos eletrônicos. Ao mesmo tempo, terá substituídos diversos componentes e equipamentos originais, já desgastados, por novos, preferencialmente produzidos no Brasil. O navio também será dotado, para sua auto-defesa, com o três estações lançadoras SIMBAD para o míssil antiaéreo Mistral. Dessa forma, e com um adequado Grupo Aéreo Embarcado o São Paulo poderá estar plenamente operacional e com alto valor militar até por volta de 2025/2030, proporcionando à Marinha e ao Brasil um respeitável elemento de projeção do Poder Naval, onde quer que os interesses nacionais possam vir a ser afetados de forma prejudicial.
Este mesmo grupo compreende, dentro do PRM, medidas referentes ao armamento, sem os quais as belonaves perdem a sua significação. Aqui estão compreendidas as aquisições de munições e minas de fundeio (ambas nacionais) e a atualização e recertificação de mísseis AM-39 (ar-superfície) e MM-40 (superfície-superfície) Exocet em acordos que abrangem a transferência de tecnologia para empresas brasileiras participantes do programa que deve chegar até o ano de 2011. Numa outra ação, com a mesma filosofia em relação à indústria local, a Marinha já deu a partida para o desenvolvimento do míssil anti-navio nacional, mais um significativo passo para a auto suficiência nesse campo tão sensível.
Grupo 8
Alinha uma série de iniciativas complementares e não menos importantes para a manutenção da capacidade da Marinha em cumprir suas missões. Do mesmo modo em que todos os outros grupos, a participação de empresas nacionais da construção naval está em destaque na maior parte dos projetos deste grupo que são:
- modernização do navio-desembarque-doca Ceará.
- modernização do navio-tanque Marajó.
- aquisição (já efetivada) do navio de transporte Sir Bedivere à Grã Bretanha.
- projeto e construção de um navio-tanque.
- obtenção de um navio de apoio ao Programa Antártico (já efetivada).
- aquisição ou construção de um rebocador de alto-mar.
- construção de um navio-hospital fluvial.
- construção de quatro avisos-hospital fluvial.
- obtenção de um navio de assistência hospital para a área do 6º Distrito Naval.




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deschamps
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#925 Mensagem por deschamps » Sex Ago 15, 2008 2:09 pm

bom texto LORD...parabéns!




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#926 Mensagem por Gerson Victorio » Sex Ago 15, 2008 4:04 pm

Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores

e a modernização de toda a pequena frota de jatos AF-1 (A-4 Skyhawk, aeronaves projetadas na década de 1950), num trabalho a ser executado no Brasil pela Embraer deixando, inclusive, esses aviões compatíveis para operação com a futura aeronave AEW (Alerta Aéreo Antecipado).
Estou lendo bem ou isso se refere a todos os 23 AF-1?

Gerson




de volta a Campo Grande - MS.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#927 Mensagem por Sniper » Sáb Ago 16, 2008 1:11 am

Planos MUITO, mas MUITO MODESTOS MESMO para a Marinha da 8ª economia mundial, com campos de petróleo gigantescos em alto mar e com ameaças reais e crescentes.

Mas como o próprio texto diz, é o que é possível fazer com os recursos disponíveis...
em consonância com as metas já estabelecidas de construção de uma ou mais unidades no Brasil
Cogita-se a construção de apenas 1 Scorpene!!! :shock:
No momento, duas unidades de 500 toneladas, de projeto da francesa CMN, estão em construção em um estaleiro no nordeste, com previsão de entrega para outubro de 2009 e fevereiro de 2010. A Marinha pretende obter outras quatro unidades desse tipo
6 Navios patrulha para patrulharem uma área de 3,5 Milhões de Km²!!!

Esses navios deveríam ser comprados às dezenas!!!

São Navios relativamente baratos, de construção simples (se comparados as escoltas) e ajudam e muito a desenvolver a capacidade da indústria naval nacional. Realmente são inacreditáveis esses números.
Porém, a descoberta de novos campos petrolíferos praticamente no limite da Zona Econômica Exclusiva, muito distantes da costa (mais de 300 km) sinaliza que uma outra Classe de navios, maiores e de operação mais econômica que os escolta (fragatas e corvetas) para atuarem naquelas águas. São os navios-patrulha oceânicos, de 1.800 toneladas (anteriormente a previsão era de 1.100 toneladas), num total de cinco unidades cujas construções devem ser iniciadas a partir de 2010, após a definição do projeto.


5 Navios patrulha para patrulharem campos com 50 Bilhões de barris de petróleo! Meo Deos... :shock:
De proporções modestas pela dimensão de suas tarefas, o componente aéreo da Marinha tem em suas previsões o recebimento de apenas quatro helicópteros Seahawk, principalmente para substituir os já obsoletos ASH-3 A/D ; a modernização, em oito anos, de seis helicópteros AH-11A Lynx; e a modernização de toda a pequena frota de jatos AF-1 (A-4 Skyhawk, aeronaves projetadas na década de 1950), num trabalho a ser executado no Brasil pela Embraer deixando, inclusive, esses aviões compatíveis para operação com a futura aeronave AEW (Alerta Aéreo Antecipado).
É notório a preocupação do ator do texto (parece ser um texto da própria MB, certo?) com o atual estado da força e as suas MODESTÍSSIMAS pespectivas futuras. Parece que seão apenas os 4 Seahawk comprados mesmo... Boa notícia a confirmação do AEW para a MB.
O primeiro identifica a necessidade da obtenção de quatro navios de patrulha fluvial de 200 toneladas para a substituição de meios mais antigos. É, também, interessante notar que, tudo é previsto em quantidades muito aquém das dimensões aquáticas a serem protegidas e vigiadas, sejam marítimas ou fluviais. Mas, de acordo com a realidade orçamentária.
Apenas 4 Navios de PAtrulha Fluvial para toda Amazônia e Pantanal... Meo Deos!!! :shock:

Mais uma vez a preocupação do autor com a realidade da MB.
Conduz, também com altos índices de nacionalização, a modernização do navio-aeródromo São Paulo, que deverá incorporar diversos sistemas e sensores atualizados, tais como o Sistema de Controle Tático IV, MAGE B1BW e outros elementos eletrônicos. Ao mesmo tempo, terá substituídos diversos componentes e equipamentos originais, já desgastados, por novos, preferencialmente produzidos no Brasil. O navio também será dotado, para sua auto-defesa, com o três estações lançadoras SIMBAD para o míssil antiaéreo Mistral. Dessa forma, e com um adequado Grupo Aéreo Embarcado o São Paulo poderá estar plenamente operacional e com alto valor militar até por volta de 2025/2030, proporcionando à Marinha e ao Brasil um respeitável elemento de projeção do Poder Naval, onde quer que os interesses nacionais possam vir a ser afetados de forma prejudicial.
São Paulo operando até 2030 e pior, com os A-4 no convés... Meo Deos!!! :shock:

Sería interessante saber a origem desse texto e a data da sua elaboração.

Se essas projeções foram feitas recentemente (1 anos ou menos) são absurdamente assustadoras tendo em vista um planejamento para até 2030 e levando-se em conta o expressivo crescimento econômico do país e o principal, a descoberta dos poços de petróleo no pré-sal que mudará completamente o perfil do país e suas necessidades de defesa de suas riquezas.

Em fim, a situação é alarmante.

Abraços!




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#928 Mensagem por deschamps » Sáb Ago 16, 2008 2:31 am

concordo sniper.
muito modesto para um país que será uma pontência de petróleo.
acho que nossos gorvenantes não sabem o que outros paises fazem para ter este "ouro negro" nas mão.




Tchelo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#929 Mensagem por Tchelo » Sáb Ago 16, 2008 9:38 am

Sniper escreveu:Planos MUITO, mas MUITO MODESTOS MESMO para a Marinha da 8ª economia mundial, com campos de petróleo gigantescos em alto mar e com ameaças reais e crescentes.

Mas como o próprio texto diz, é o que é possível fazer com os recursos disponíveis...
em consonância com as metas já estabelecidas de construção de uma ou mais unidades no Brasil
Cogita-se a construção de apenas 1 Scorpene!!! :shock:
No momento, duas unidades de 500 toneladas, de projeto da francesa CMN, estão em construção em um estaleiro no nordeste, com previsão de entrega para outubro de 2009 e fevereiro de 2010. A Marinha pretende obter outras quatro unidades desse tipo
6 Navios patrulha para patrulharem uma área de 3,5 Milhões de Km²!!!

Esses navios deveríam ser comprados às dezenas!!!

São Navios relativamente baratos, de construção simples (se comparados as escoltas) e ajudam e muito a desenvolver a capacidade da indústria naval nacional. Realmente são inacreditáveis esses números.
Porém, a descoberta de novos campos petrolíferos praticamente no limite da Zona Econômica Exclusiva, muito distantes da costa (mais de 300 km) sinaliza que uma outra Classe de navios, maiores e de operação mais econômica que os escolta (fragatas e corvetas) para atuarem naquelas águas. São os navios-patrulha oceânicos, de 1.800 toneladas (anteriormente a previsão era de 1.100 toneladas), num total de cinco unidades cujas construções devem ser iniciadas a partir de 2010, após a definição do projeto.


5 Navios patrulha para patrulharem campos com 50 Bilhões de barris de petróleo! Meo Deos... :shock:
De proporções modestas pela dimensão de suas tarefas, o componente aéreo da Marinha tem em suas previsões o recebimento de apenas quatro helicópteros Seahawk, principalmente para substituir os já obsoletos ASH-3 A/D ; a modernização, em oito anos, de seis helicópteros AH-11A Lynx; e a modernização de toda a pequena frota de jatos AF-1 (A-4 Skyhawk, aeronaves projetadas na década de 1950), num trabalho a ser executado no Brasil pela Embraer deixando, inclusive, esses aviões compatíveis para operação com a futura aeronave AEW (Alerta Aéreo Antecipado).
É notório a preocupação do ator do texto (parece ser um texto da própria MB, certo?) com o atual estado da força e as suas MODESTÍSSIMAS pespectivas futuras. Parece que seão apenas os 4 Seahawk comprados mesmo... Boa notícia a confirmação do AEW para a MB.
O primeiro identifica a necessidade da obtenção de quatro navios de patrulha fluvial de 200 toneladas para a substituição de meios mais antigos. É, também, interessante notar que, tudo é previsto em quantidades muito aquém das dimensões aquáticas a serem protegidas e vigiadas, sejam marítimas ou fluviais. Mas, de acordo com a realidade orçamentária.
Apenas 4 Navios de PAtrulha Fluvial para toda Amazônia e Pantanal... Meo Deos!!! :shock:

Mais uma vez a preocupação do autor com a realidade da MB.
Conduz, também com altos índices de nacionalização, a modernização do navio-aeródromo São Paulo, que deverá incorporar diversos sistemas e sensores atualizados, tais como o Sistema de Controle Tático IV, MAGE B1BW e outros elementos eletrônicos. Ao mesmo tempo, terá substituídos diversos componentes e equipamentos originais, já desgastados, por novos, preferencialmente produzidos no Brasil. O navio também será dotado, para sua auto-defesa, com o três estações lançadoras SIMBAD para o míssil antiaéreo Mistral. Dessa forma, e com um adequado Grupo Aéreo Embarcado o São Paulo poderá estar plenamente operacional e com alto valor militar até por volta de 2025/2030, proporcionando à Marinha e ao Brasil um respeitável elemento de projeção do Poder Naval, onde quer que os interesses nacionais possam vir a ser afetados de forma prejudicial.
São Paulo operando até 2030 e pior, com os A-4 no convés... Meo Deos!!! :shock:

Sería interessante saber a origem desse texto e a data da sua elaboração.

Se essas projeções foram feitas recentemente (1 anos ou menos) são absurdamente assustadoras tendo em vista um planejamento para até 2030 e levando-se em conta o expressivo crescimento econômico do país e o principal, a descoberta dos poços de petróleo no pré-sal que mudará completamente o perfil do país e suas necessidades de defesa de suas riquezas.

Em fim, a situação é alarmante.

Abraços!
Concordo plenamente.....DECEPCIONANTE!!!.... :shock: [002]

Sds..Tchelo




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#930 Mensagem por alex » Sáb Ago 16, 2008 9:45 am

Preocupa também as questões de datas, nenhum navio a ser construído no final de 2008 e todo 2009.
Como evitar perda de técnicos e know-how durante este tempo?
O fato da MB já ter uma dificuldade em construir uma fragata de 4.000 toneladas já acende a luz vermelha. E quanto a uma possível sexta corveta? Nada relatado....
O tempo para elaboração de projetos de novos navios também parece que está aumentando. O que leva a pensar se a MB tem experiencia ou pessoal suficiente para isso.
Acho que já podemos dizer que a MB estárá em 2020 bem reduzida para as suas necessidades.




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