De certo ponto concordo com vc.Luís Henrique escreveu:Desculpem. Não concordo.
Sei que os submarinos convencionais são mais silenciosos com as baterias, mas são MUITO mais limitados.
O Brasil não é Egito, Arábia Saudita, Irã, México, Panamá.
O Brasil não tem estreitos e não é pequeno.
O Atlântico Sul é imenso e é MAR ABERTO.
Prever rotas e preparar armadilhas é complicadíssimo.
Muito melhor investirmos em sistemas de vigilância, satélites, comunicações e APENAS submarinos nucleares.
Com estes sistemas poderiamos prever rotas e preparar armadilhas, mas com a velocidade dos navios modernos, nada melhor que um submarino nuclear para se posicionar a tempo.
Se o dinheiro é pouco, em vez de termos 6 submarinos nucleares e 6 convencionais, podemos ter 8 nucleares e cancelar os convencionais. Ou podemos ter 6 nucleares e o dinheiro dos 6 convencionais podemos investir em vigilância, satélites e comunicações para MAXIMIZAR o poder de combate dos submarinos nucleares e de toda a força.
EUA e França utilizam apenas submarinos nucleares. Pq???
Mas a adoção de um só tipo de Sub., passa obrigatoriamente, na postura de cada pais.
Um pais de tradição imperialista e colonizador, que costumeira-mente leva a guerra a casa dos outros, tem como ferramenta o SSN, por motivos claros.
Uma nação que não tem esse perfil, e quer somente uma força capaz de prover uma defesa bem eficaz, não importando o tamanho do seu agressor, vai optar por uma solução mixta, como bem disse o Leandro.
Veja a solução encontrada pela Índia, Rússia e China.
Ou mesmo o Japão, que tem todo o Pacífico, que por sinal, é bem maior que o Atlântico Sul.
De todas as soluções que se vêem, a que mais me agrada, é a dos Russos. Uma força de SSN+SSK e uma aviação aeronaval de longo alcance.
Falando de numeros, eu teria os pés no chão..........
12 SSK
3 SSN
36 aviões de longo alcance ( SU-34 e misseis )
Daria ao BR uma defesa litorânea bem efetiva, contra qualquer tipo de adversário, até porque o objetivo não é aniquilar o agressor, e sim dar a certeza a ele que as baixas sofridas, podem ultrapassar os 30% do efetivo, o que numa campanha em mares distantes, significa "DERROTA".
Jin