Carlos Mathias escreveu:Se realmente quiserem, vai.
Assim esperamos e torcemos , sr. Presidente.
Moderador: Conselho de Moderação
Carlos Mathias escreveu:Se realmente quiserem, vai.
Só complementando,Marino escreveu:Vou me adiantar um pouco ao Walter, que responderá com muito mais propriedade que eu.
A questão passa a ser um SUB x SUB.
O que fizer menos barulho, o que estiver melhor posicionado (não precisando desenvolver velocidade), o que não precisar emitir (se o fizer morre), está em vantagem.
Se possuimos capacidade de monitoramento e passamos a posição inimiga, nossos subs podem se posicionar e esperar que os subs inimigos "passem", ou destrui-los na passagem, e se preocupar somente com os navios.
Olá Walter,cicloneprojekt escreveu:Leandro, boa tarde. Me parece que vc ou se interessa muito pela área metalurgica, ou mesmo trabalha nela. Portanto, deves saber que não basta criar/desenvolver aço com propriedades especiais, mas principalmente deve-se homologa-lo para determinado uso específico, como é a construção naval submarina. Não sei quel sua idade, mas tive eu o privilégio de no fim dos anos 70(acho que 78/ ou 79) assistir uma palestra com ninguém mais nada menos que sua eminência o Sr. Urlrich Gabler, o projetista -chefe dos submarinos IKL-209, acompanhava-o o Sr. Gunther Fekkder , este ´ultimo da HDW, que explanou durante mais de hora os processos de desenvolvimento dos aços especiais HY. Uma epopéia maior do que a construção dos submarinos em si. Na COPPE/UFRJ havia(e na UFF tb) uma videotece espetacular(para a época), com essa e outras palestras afins. se vc se interessar dê uma olhada.LeandroGCard escreveu: Ótima notícia,
Se, é claro, algum dia projetarmos nossos próprios submarinos. Se não, quero ver quem vai arriscar construir um projeto com o aço diferente do especificado.
Um abraço,
Leandro G. Card
Olá Brisa,brisa escreveu:Como eu ja disse em outro post, cada corrida de aciaria é uma corrida.....ou seja, se o aco obtido estiver dentro dos parametros da norma (no que tange a composicao quimica e resistencia mecanica) nao importa a procedencia do aco.
Leandro, entendo que o processo de flambagem nao se aplica a construcao de subs, ja que a mesma nao pode ser controlada.O proprio conceito de flambagem(instabilidade na compressao de um metal dúctil) ja demonstra a criticidade, ja que o mecanismo do processo envolve a teoria das discordancias, o escorregamento e o conceito de Fluencia (Creep).
O processo a meu ver seria corte dobra e solda.....sendo este último o parametro mais importante.
Com os novos acos da serie HSLA-80 e ULCB a criticidade da solda seria extremamente diminuida.
Outro detalhe que devemos levar em conta, seria que estamos falando especificamente de chapas grossa com espessuras variando de 25 a 100mm
Abracos
Qualquer frota americana pode contar com porta aviões e mísseis de cruzeiro, e portanto tem a capacidade de atacar alvos fixos como plataformas de petróleo a pelo menos 1000Km de distância. Na verdade franceses, ingleses, russos, chineses e até indianos poderiam fazer o mesmo, bem como qualquer um que comprasse armamento deles (se o Chaves quisesse comprar alguns Brahmos, quem impediria?). E as mesmas armas podem ser utilizadas contra nossos portos, cidades, usinas de energia, etc... que se encontrem dentro desta distância do nosso litoral. As plataformas de petróleo não são os únicos alvos valiosos de nosso país, nem mesmo os principais.Jin Jones escreveu:Os nossos Sub's não tem que defender todo o Atlântico e sim um ponto especifico, que são os campos de prospecção de petróleo.
A 4ª frota pode passear por onde quiser, contanto que não chegue perto das nossas plataformas, mas se isso ocorrer, eles estarão entrando num faixa de oceano pequena aonde os nossos SSK estarão na tocaia. Quadro totalmente favorável para os SSK e complicado para um SSN.
O uso de um SSN seria de melhor, se fosse para atacar uma posição improvável ou rodear o litoral do seu adversário, deixando o atacante com receio de ter baixar em suas próprias águas.
Ele funciona melhor como elemento politico, que como arma propriamente dito, mas o mais importante que ele faz o adversário pensar 2X.
O ideal é que fosse 3 unid., assim ele não seria somente simbólico, mas também efetivo como elemento de dissuasão.
Jin
Olá Luís,Luís Henrique escreveu:Aos marinheiros:
É interesse da marinha possuir uma força submarina mista entre nucleares e convencionais?
Por quê???
Países como EUA, França, Inglaterra parece que operam apenas submarinos nucleares.
Vamos ter uma frota de submarinos convencionais apenas para conseguirmos a ajuda francesa que não nos cederia ajuda caso não comprassemos os Scorpenes? Teria como fazermos uma parceria apenas para os franceses nos ajudarem no SNA sem precisar comprar Scorpenes?
Ou a MB vai comprar o Scorpene pq quer os convencionais tb?
Não entendo isso. Se teremos total autonomia na construção e manutenção do reator nuclear, pra que depender de um submarino convencional com motor a diesel e bateria estrangeiros???
Além de serem mais fraquinhos comparados aos nucleares.