Bueno, mas para mim esse é o pior aspecto da "performance" do F18 em relação ao Rafale, talvez a diferença entre o caça voar ou não quando precisarmos dele, mas tudo bem se tu não consideras adequado que sejam abordados os aspectos geopolíticos envolvidos num ou noutro produto, neste tópico, por favor perdoe-me, pois não tocarei mais n assunto, muito embora pense que estes sejam os principais aspectos a serem considerados.Túlio escreveu:Erraste de tópico, cupincha, o do FX é mais adiante...lobo_guara escreveu:O problema do F18 é que ele é made in USA, e se entre as nossas preocupações estratégicas consta por exemplo reativação da tal de IV Frota (ao menos os milicos tem utilizado isso para tocar o terror no governo e justificar o re-equipamento das FFAA) não há razão dentro da lógica que possa justificar a compra de um caça americano, a não ser que seja uma nova forma de pagamento de alforria pela nossa soberania. Já bastam os Sea hawk da MB.
Estão apenas sendo feitas comparações de perfomance entre o caça-tema e outros, inclusive o Super Hornet...
NOTÍCIAS DO RAFALE
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- lobo_guara
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Re: Rafale News
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Rafale News
Carlos, estou contigo.
Historicamente os caças leves servem para as potências conquistarem a supeiorirdade numérica, ja que em tese custam mais barato.
O F-16 é mais barato que o F-15. O MiG-29 é mais barato que o Su-27. O F-35 será mais barato que o F-22.
O problema é que o Gripen é mais barato que o Eurofighter, mas não é mais barato que o Su-35BM.
Ou seja, qual o sentido em limitar a força. Apenas para economizar combustivel? Não vejo tanta vantagem.
Se falassemos em Gripen a U$ 25 mi a unidade. Estilo o J-10 chinês que custa U$ 20 mi a unidade, ai eu sou todo ouvidos.
Vamos trocar um pouco de projeção de força para aumentar um pouco o poder defensivo.
Ou seja, vamos trocar 120 caças pesados para termos 300 caças leves.
Mas no caso do Gripen, isto não ocorre devido ao preço caro.
Então, não vejo vantagem. Vamos perder dissuasão e projeção de força para não ganharmos nada em capacidade defensiva (ja que não haverá aumento quantitativo o que poderia representar o interesse em adquirir a superioridade numérica), então, pra que escolher um caça mais limitado??? Pra economizar querozene???
Não concordo mesmo.
Historicamente os caças leves servem para as potências conquistarem a supeiorirdade numérica, ja que em tese custam mais barato.
O F-16 é mais barato que o F-15. O MiG-29 é mais barato que o Su-27. O F-35 será mais barato que o F-22.
O problema é que o Gripen é mais barato que o Eurofighter, mas não é mais barato que o Su-35BM.
Ou seja, qual o sentido em limitar a força. Apenas para economizar combustivel? Não vejo tanta vantagem.
Se falassemos em Gripen a U$ 25 mi a unidade. Estilo o J-10 chinês que custa U$ 20 mi a unidade, ai eu sou todo ouvidos.
Vamos trocar um pouco de projeção de força para aumentar um pouco o poder defensivo.
Ou seja, vamos trocar 120 caças pesados para termos 300 caças leves.
Mas no caso do Gripen, isto não ocorre devido ao preço caro.
Então, não vejo vantagem. Vamos perder dissuasão e projeção de força para não ganharmos nada em capacidade defensiva (ja que não haverá aumento quantitativo o que poderia representar o interesse em adquirir a superioridade numérica), então, pra que escolher um caça mais limitado??? Pra economizar querozene???
Não concordo mesmo.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Rafale News
Senhores,
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
Heronim
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
Heronim
Re: Rafale News
piratadabaixada escreveu:Senhores,
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
Heronim
hahahaha.
- lobo_guara
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Re: Rafale News
Pessoal, dando uma pesquisada pela internet encontrei este texto num blog lusitano, onde o autor traça um comparativo entre o Typhoon e o Rafale, achei interessante e estou repassando para o pessoal do DB.
"Colocando a questão de uma forma muito sintética, podemos dizer que o Rafale é uma adversário mais pequeno, mais leve, mais barato e menos capaz do que o Typhoon, o programa que a França abandonou na década de 80 para construir o seu próprio avião de combate de 4,5 geração. De facto, nem um, nem o outro são comparáveis às características oferecidas actualmente peo F-22 Raptor ou pelo projecto russo PAK-FA. Contudo, o Rafale não pode deixar de ser uma boa alternativa, nalgumas condições… Os EUA não estão a vender Raptors a ninguém, mesmo aos seus mais fiéis aliados que o estão a tentar comprar (Japão e Austrália, nomeadamente). O Rafale deveria ser mais barato que o Typhoon, custando entre os 45 e os 64 milhões de euros cada, enquanto que o Typhoon ronda os 120 milhões, mas sabe-se que ambos os aparelhos foram oferecidos à Coreia do Sul pelo mesmo preço: 95 milhões por unidade… Ou seja, o consórcio EADS anda numa de dumping…
Em termos genéricos, o Rafale é quase tão capaz como o Typhoon, pelo que pode sempre ser uma alternativa “económica” a esta caça, mais pesado, maior e, logo, mais capaz e caro. Se o seu uso em Porta-Aviões é determinante, o Rafale é a única alternativa ao F-35 dos EUA… Aliás, a França já o usa nesse papel no seu porta-aviões nuclear “Charles de Gaulle“.
Em termos de furtividade, o Typhoon deveria ser mais capaz que o Rafale, mas existem informações que apontam para que o caça francês, porque é menor, tem afinal de conta um menor RCS, menos 50% que o Typhoon, segundo alguns.
A grande diferença entre o Typhoon e o Rafale está assim na banda financeira… A diferença a favor do Rafale reside nas suas menores dimensões e na sua inferioridade em algumas das suas características em relação ao avião da EADS. É também certo que programas puramente nacionais tende a ser mais baratos do que programas multinacionais (redudâncias, tempo gasto em reuniões e acordos, transporte de peças e montagem, etc). Esta vantagem tem sido anulada porque se estão a construir mais Typhoon do que Rafale, e a decorrente economia de custos está a baixar os preços do primeiro.
Os dois aviões são também diferentes, nos objectivos para os quais foram concebidos. Enquanto que o Rafale foi criado para ser um caça táctico, o Typhoon foi concebido de raíz para ser um caça de superioridade aérea. Isto confere com aquilo que se julga, que é o facto do Typhoon ser mais competente no papel de interceptor, do que o Rafale. Contudo, o Typhoon pode levar menos peso em bombas e mísseis (6500 Kg) do que o Rafale (9500 Kg) e isto, num cenário em que as operações contra alvos no solo são fundamentais, é uma vantagem importante para o aparelho gaulês…
O radar do Rafale está entre o melhor que hoje existe na aviação militar… Com efeito, o radar de “Phased Array” RBE2 permite o tracking de alvos múltiplos a distâncias superiores aos alcances dos mísseis Ar-Ar da actualidade. De facto, o RBE2 é apenas comparável ao APG-77 do F-22. O radar do Typhoon é de uma geração anterior e o seu upgrade (inevitável…) será complexo e caro. E quando fôr feito, provavelmente o Fase 3 RBE2 da Thales já deverá estar operacional nos Rafale, já que este modelo superior do RBE2 tem vindo a ser ensaiado nos Rafale desde 2003 e deverá ser tornado o padrão dos Rafale em 2008.
Em termos de manobrabilidade, o Rafale é um melhor avião… Aqui, o Typhoon paga o preço das suas maiores dimensões e peso.
Em termos de armamento embarcado, ambos os aparelhos podem usar o excelente míssil europeu de longo alcance Meteor, em médio alcance, o MICA do Rafale equivale ao AMRAAM do Typhoon… Em dogfight, são equivalentes….
O maior problema com o Rafale tem talvez a ver com a sua não integração com armas americanas… Estas são produzidas em grande número, e consequentemente, são mais baratas que as europeias ou francesas, um argumento importante se o mesmo país usar o JSF e o Typhoon, como sucederá pelo menos no caso britânico.
Conclusão:
De facto, o Rafale parece superior ao Typhoon… E isto colide com a ideia pré-concebida que alimentava ao começar este modesto estudo comparativo, admito… Aliás, o Rafale parece estar adiantado uns bons cinco anos em relação ao Typhoon e se o governo francês continuar a financiar o projecto, sendo aqui vital o encontro de algum cliente externo, esta vantagem vai manter-se com os programas de upgrade que estão já previstos e que o Typhoon dificilmente acompanhará. Actualmente, a Índia está a considerar o Rafale, assim como a Suíça. E a Líbia, parece ter encomendado entre 13 a 18 aparelhos… Isto somente, pode continuar esta ligeira vantagem a favor do Rafale."
"Colocando a questão de uma forma muito sintética, podemos dizer que o Rafale é uma adversário mais pequeno, mais leve, mais barato e menos capaz do que o Typhoon, o programa que a França abandonou na década de 80 para construir o seu próprio avião de combate de 4,5 geração. De facto, nem um, nem o outro são comparáveis às características oferecidas actualmente peo F-22 Raptor ou pelo projecto russo PAK-FA. Contudo, o Rafale não pode deixar de ser uma boa alternativa, nalgumas condições… Os EUA não estão a vender Raptors a ninguém, mesmo aos seus mais fiéis aliados que o estão a tentar comprar (Japão e Austrália, nomeadamente). O Rafale deveria ser mais barato que o Typhoon, custando entre os 45 e os 64 milhões de euros cada, enquanto que o Typhoon ronda os 120 milhões, mas sabe-se que ambos os aparelhos foram oferecidos à Coreia do Sul pelo mesmo preço: 95 milhões por unidade… Ou seja, o consórcio EADS anda numa de dumping…
Em termos genéricos, o Rafale é quase tão capaz como o Typhoon, pelo que pode sempre ser uma alternativa “económica” a esta caça, mais pesado, maior e, logo, mais capaz e caro. Se o seu uso em Porta-Aviões é determinante, o Rafale é a única alternativa ao F-35 dos EUA… Aliás, a França já o usa nesse papel no seu porta-aviões nuclear “Charles de Gaulle“.
Em termos de furtividade, o Typhoon deveria ser mais capaz que o Rafale, mas existem informações que apontam para que o caça francês, porque é menor, tem afinal de conta um menor RCS, menos 50% que o Typhoon, segundo alguns.
A grande diferença entre o Typhoon e o Rafale está assim na banda financeira… A diferença a favor do Rafale reside nas suas menores dimensões e na sua inferioridade em algumas das suas características em relação ao avião da EADS. É também certo que programas puramente nacionais tende a ser mais baratos do que programas multinacionais (redudâncias, tempo gasto em reuniões e acordos, transporte de peças e montagem, etc). Esta vantagem tem sido anulada porque se estão a construir mais Typhoon do que Rafale, e a decorrente economia de custos está a baixar os preços do primeiro.
Os dois aviões são também diferentes, nos objectivos para os quais foram concebidos. Enquanto que o Rafale foi criado para ser um caça táctico, o Typhoon foi concebido de raíz para ser um caça de superioridade aérea. Isto confere com aquilo que se julga, que é o facto do Typhoon ser mais competente no papel de interceptor, do que o Rafale. Contudo, o Typhoon pode levar menos peso em bombas e mísseis (6500 Kg) do que o Rafale (9500 Kg) e isto, num cenário em que as operações contra alvos no solo são fundamentais, é uma vantagem importante para o aparelho gaulês…
O radar do Rafale está entre o melhor que hoje existe na aviação militar… Com efeito, o radar de “Phased Array” RBE2 permite o tracking de alvos múltiplos a distâncias superiores aos alcances dos mísseis Ar-Ar da actualidade. De facto, o RBE2 é apenas comparável ao APG-77 do F-22. O radar do Typhoon é de uma geração anterior e o seu upgrade (inevitável…) será complexo e caro. E quando fôr feito, provavelmente o Fase 3 RBE2 da Thales já deverá estar operacional nos Rafale, já que este modelo superior do RBE2 tem vindo a ser ensaiado nos Rafale desde 2003 e deverá ser tornado o padrão dos Rafale em 2008.
Em termos de manobrabilidade, o Rafale é um melhor avião… Aqui, o Typhoon paga o preço das suas maiores dimensões e peso.
Em termos de armamento embarcado, ambos os aparelhos podem usar o excelente míssil europeu de longo alcance Meteor, em médio alcance, o MICA do Rafale equivale ao AMRAAM do Typhoon… Em dogfight, são equivalentes….
O maior problema com o Rafale tem talvez a ver com a sua não integração com armas americanas… Estas são produzidas em grande número, e consequentemente, são mais baratas que as europeias ou francesas, um argumento importante se o mesmo país usar o JSF e o Typhoon, como sucederá pelo menos no caso britânico.
Conclusão:
De facto, o Rafale parece superior ao Typhoon… E isto colide com a ideia pré-concebida que alimentava ao começar este modesto estudo comparativo, admito… Aliás, o Rafale parece estar adiantado uns bons cinco anos em relação ao Typhoon e se o governo francês continuar a financiar o projecto, sendo aqui vital o encontro de algum cliente externo, esta vantagem vai manter-se com os programas de upgrade que estão já previstos e que o Typhoon dificilmente acompanhará. Actualmente, a Índia está a considerar o Rafale, assim como a Suíça. E a Líbia, parece ter encomendado entre 13 a 18 aparelhos… Isto somente, pode continuar esta ligeira vantagem a favor do Rafale."
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Rafale News
É que o PRick deu uma saidinha, então pediu para o Heronim substituí-lo.piratadabaixada escreveu:Senhores,
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
Heronim
Tenho boas notícias sobre o desenvolvimento do Rafale, olha num dos meus post da pág. anterior.
Ah, seja bem vindo de volta, Heronim!!!
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Re: Rafale News
Santiago,Santiago escreveu:
150h voadas/ano
30 anos de operação x US$3.000/h de vôo x 150h/ano= US$13.500.000 custo de operação durante 30 anos (a preço de hoje)
30 x 5.000 x 150 = US$22.500.000
30 x 8.000 x 150 = US$36.000.000
200h voadas/ano
US$3.000-> US$18.000.000
US$5.000-> US$30.000.000
US$8.000-> US$48.000.000
O custo de operação e outros custos indiretos podem ter um forte impacto sobre o orçamento da FAB.
Quais tem US$3 mil, US$ 5 mil e US$ 8 mil de hora/vôo?
Atenciosamente
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Re: Rafale News
Além do mais, o Su é mais adequado que o Gripen a países de dimensões continentais.Carlos Mathias escreveu:Uma coisa que ninguém coloca nestas contas é o custo de se ter uma força formada de caças "fracos". O custo pode ser aventuras de outros, ou mesmo uma guerra. Uma força baseada, ou respaldada numa quantidade boa de caças pesados, estratégicos, tem um poder dissuasório muito maior e evita os custo mais alto de todos, uma guerra. É por isso que a MB quer um sub nuclear caríssimo, para dissuadir aventureiros e dizer que vai alcançá-lo onde quer que ele esteja nos oceanos.
Um caça pesado passa uma mensagem clara: "Eu vou na tua casa te pegar, vou com um porretão e você não tem como fugir de mim". Se o Brasil quer ser grande , precisa parar de pensar como país pequeno . Isso está claro como a direção escolhida, pois ninguém compra 120 caças pesados/médios(entre os concorrentes a maioria o é) se pensa em economizar em querosene, a única coisa mais barata no Gripen. Ninguém fala em escoltas de 6000 ton, mais SSN, mais isso e aquilo pensando em contar litros de querosene no final do dia.
Quem quer ser grande necessariamente tem que agir como tal e sustentar esta decisão quando esbarrar nos interesses afetados, e precisa de um porrete para embasar seus argumentos em certas ocasiões.
Não existe potência no mundo armada de caças leves.
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Re: Rafale News
piratadabaixada escreveu:Senhores,
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
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Re: Rafale News
piratadabaixada escreveu:Senhores,
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
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Bem vindo de volta
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Re: Rafale News
Sintra,
Gostava de ler o teu comentário ao texto postado pelo lobo.
[[]]'s
Gostava de ler o teu comentário ao texto postado pelo lobo.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Rafale News
Epá, o autor do texto não faz a minima ideia do que anda a escrever...lobo_guara escreveu:Pessoal, dando uma pesquisada pela internet encontrei este texto num blog lusitano, onde o autor traça um comparativo entre o Typhoon e o Rafale, achei interessante e estou repassando para o pessoal do DB.
"Colocando a questão de uma forma muito sintética, podemos dizer que o Rafale é uma adversário mais pequeno, mais leve, mais barato e menos capaz do que o Typhoon, o programa que a França abandonou na década de 80 para construir o seu próprio avião de combate de 4,5 geração. De facto, nem um, nem o outro são comparáveis às características oferecidas actualmente peo F-22 Raptor ou pelo projecto russo PAK-FA. Contudo, o Rafale não pode deixar de ser uma boa alternativa, nalgumas condições… Os EUA não estão a vender Raptors a ninguém, mesmo aos seus mais fiéis aliados que o estão a tentar comprar (Japão e Austrália, nomeadamente). O Rafale deveria ser mais barato que o Typhoon, custando entre os 45 e os 64 milhões de euros cada, enquanto que o Typhoon ronda os 120 milhões, mas sabe-se que ambos os aparelhos foram oferecidos à Coreia do Sul pelo mesmo preço: 95 milhões por unidade… Ou seja, o consórcio EADS anda numa de dumping…
Em termos genéricos, o Rafale é quase tão capaz como o Typhoon, pelo que pode sempre ser uma alternativa “económica” a esta caça, mais pesado, maior e, logo, mais capaz e caro. Se o seu uso em Porta-Aviões é determinante, o Rafale é a única alternativa ao F-35 dos EUA… Aliás, a França já o usa nesse papel no seu porta-aviões nuclear “Charles de Gaulle“.
Em termos de furtividade, o Typhoon deveria ser mais capaz que o Rafale, mas existem informações que apontam para que o caça francês, porque é menor, tem afinal de conta um menor RCS, menos 50% que o Typhoon, segundo alguns.
A grande diferença entre o Typhoon e o Rafale está assim na banda financeira… A diferença a favor do Rafale reside nas suas menores dimensões e na sua inferioridade em algumas das suas características em relação ao avião da EADS. É também certo que programas puramente nacionais tende a ser mais baratos do que programas multinacionais (redudâncias, tempo gasto em reuniões e acordos, transporte de peças e montagem, etc). Esta vantagem tem sido anulada porque se estão a construir mais Typhoon do que Rafale, e a decorrente economia de custos está a baixar os preços do primeiro.
Os dois aviões são também diferentes, nos objectivos para os quais foram concebidos. Enquanto que o Rafale foi criado para ser um caça táctico, o Typhoon foi concebido de raíz para ser um caça de superioridade aérea. Isto confere com aquilo que se julga, que é o facto do Typhoon ser mais competente no papel de interceptor, do que o Rafale. Contudo, o Typhoon pode levar menos peso em bombas e mísseis (6500 Kg) do que o Rafale (9500 Kg) e isto, num cenário em que as operações contra alvos no solo são fundamentais, é uma vantagem importante para o aparelho gaulês…
O radar do Rafale está entre o melhor que hoje existe na aviação militar… Com efeito, o radar de “Phased Array” RBE2 permite o tracking de alvos múltiplos a distâncias superiores aos alcances dos mísseis Ar-Ar da actualidade. De facto, o RBE2 é apenas comparável ao APG-77 do F-22. O radar do Typhoon é de uma geração anterior e o seu upgrade (inevitável…) será complexo e caro. E quando fôr feito, provavelmente o Fase 3 RBE2 da Thales já deverá estar operacional nos Rafale, já que este modelo superior do RBE2 tem vindo a ser ensaiado nos Rafale desde 2003 e deverá ser tornado o padrão dos Rafale em 2008.
Em termos de manobrabilidade, o Rafale é um melhor avião… Aqui, o Typhoon paga o preço das suas maiores dimensões e peso.
Em termos de armamento embarcado, ambos os aparelhos podem usar o excelente míssil europeu de longo alcance Meteor, em médio alcance, o MICA do Rafale equivale ao AMRAAM do Typhoon… Em dogfight, são equivalentes….
O maior problema com o Rafale tem talvez a ver com a sua não integração com armas americanas… Estas são produzidas em grande número, e consequentemente, são mais baratas que as europeias ou francesas, um argumento importante se o mesmo país usar o JSF e o Typhoon, como sucederá pelo menos no caso britânico.
Conclusão:
De facto, o Rafale parece superior ao Typhoon… E isto colide com a ideia pré-concebida que alimentava ao começar este modesto estudo comparativo, admito… Aliás, o Rafale parece estar adiantado uns bons cinco anos em relação ao Typhoon e se o governo francês continuar a financiar o projecto, sendo aqui vital o encontro de algum cliente externo, esta vantagem vai manter-se com os programas de upgrade que estão já previstos e que o Typhoon dificilmente acompanhará. Actualmente, a Índia está a considerar o Rafale, assim como a Suíça. E a Líbia, parece ter encomendado entre 13 a 18 aparelhos… Isto somente, pode continuar esta ligeira vantagem a favor do Rafale."
Qual é esse Blog?
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Re: Rafale News
ObrigadoSintra escreveu:piratadabaixada escreveu:Senhores,
Me disseram que estavam falando mal do Rafale aqui, então resolvi aparecer.
Heronim
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Re: Rafale News
Gostei desta análise, o Rafale começou por baixo depois virou o jogo, deu a lógicalobo_guara escreveu:Pessoal, dando uma pesquisada pela internet encontrei este texto num blog lusitano, onde o autor traça um comparativo entre o Typhoon e o Rafale, achei interessante e estou repassando para o pessoal do DB.
"Colocando a questão de uma forma muito sintética, podemos dizer que o Rafale é uma adversário mais pequeno, mais leve, mais barato e menos capaz do que o Typhoon, o programa que a França abandonou na década de 80 para construir o seu próprio avião de combate de 4,5 geração. De facto, nem um, nem o outro são comparáveis às características oferecidas actualmente peo F-22 Raptor ou pelo projecto russo PAK-FA. Contudo, o Rafale não pode deixar de ser uma boa alternativa, nalgumas condições… Os EUA não estão a vender Raptors a ninguém, mesmo aos seus mais fiéis aliados que o estão a tentar comprar (Japão e Austrália, nomeadamente). O Rafale deveria ser mais barato que o Typhoon, custando entre os 45 e os 64 milhões de euros cada, enquanto que o Typhoon ronda os 120 milhões, mas sabe-se que ambos os aparelhos foram oferecidos à Coreia do Sul pelo mesmo preço: 95 milhões por unidade… Ou seja, o consórcio EADS anda numa de dumping…
Em termos genéricos, o Rafale é quase tão capaz como o Typhoon, pelo que pode sempre ser uma alternativa “económica” a esta caça, mais pesado, maior e, logo, mais capaz e caro. Se o seu uso em Porta-Aviões é determinante, o Rafale é a única alternativa ao F-35 dos EUA… Aliás, a França já o usa nesse papel no seu porta-aviões nuclear “Charles de Gaulle“.
Em termos de furtividade, o Typhoon deveria ser mais capaz que o Rafale, mas existem informações que apontam para que o caça francês, porque é menor, tem afinal de conta um menor RCS, menos 50% que o Typhoon, segundo alguns.
A grande diferença entre o Typhoon e o Rafale está assim na banda financeira… A diferença a favor do Rafale reside nas suas menores dimensões e na sua inferioridade em algumas das suas características em relação ao avião da EADS. É também certo que programas puramente nacionais tende a ser mais baratos do que programas multinacionais (redudâncias, tempo gasto em reuniões e acordos, transporte de peças e montagem, etc). Esta vantagem tem sido anulada porque se estão a construir mais Typhoon do que Rafale, e a decorrente economia de custos está a baixar os preços do primeiro.
Os dois aviões são também diferentes, nos objectivos para os quais foram concebidos. Enquanto que o Rafale foi criado para ser um caça táctico, o Typhoon foi concebido de raíz para ser um caça de superioridade aérea. Isto confere com aquilo que se julga, que é o facto do Typhoon ser mais competente no papel de interceptor, do que o Rafale. Contudo, o Typhoon pode levar menos peso em bombas e mísseis (6500 Kg) do que o Rafale (9500 Kg) e isto, num cenário em que as operações contra alvos no solo são fundamentais, é uma vantagem importante para o aparelho gaulês…
O radar do Rafale está entre o melhor que hoje existe na aviação militar… Com efeito, o radar de “Phased Array” RBE2 permite o tracking de alvos múltiplos a distâncias superiores aos alcances dos mísseis Ar-Ar da actualidade. De facto, o RBE2 é apenas comparável ao APG-77 do F-22. O radar do Typhoon é de uma geração anterior e o seu upgrade (inevitável…) será complexo e caro. E quando fôr feito, provavelmente o Fase 3 RBE2 da Thales já deverá estar operacional nos Rafale, já que este modelo superior do RBE2 tem vindo a ser ensaiado nos Rafale desde 2003 e deverá ser tornado o padrão dos Rafale em 2008.
Em termos de manobrabilidade, o Rafale é um melhor avião… Aqui, o Typhoon paga o preço das suas maiores dimensões e peso.
Em termos de armamento embarcado, ambos os aparelhos podem usar o excelente míssil europeu de longo alcance Meteor, em médio alcance, o MICA do Rafale equivale ao AMRAAM do Typhoon… Em dogfight, são equivalentes….
O maior problema com o Rafale tem talvez a ver com a sua não integração com armas americanas… Estas são produzidas em grande número, e consequentemente, são mais baratas que as europeias ou francesas, um argumento importante se o mesmo país usar o JSF e o Typhoon, como sucederá pelo menos no caso britânico.
Conclusão:
De facto, o Rafale parece superior ao Typhoon… E isto colide com a ideia pré-concebida que alimentava ao começar este modesto estudo comparativo, admito… Aliás, o Rafale parece estar adiantado uns bons cinco anos em relação ao Typhoon e se o governo francês continuar a financiar o projecto, sendo aqui vital o encontro de algum cliente externo, esta vantagem vai manter-se com os programas de upgrade que estão já previstos e que o Typhoon dificilmente acompanhará. Actualmente, a Índia está a considerar o Rafale, assim como a Suíça. E a Líbia, parece ter encomendado entre 13 a 18 aparelhos… Isto somente, pode continuar esta ligeira vantagem a favor do Rafale."
Abraços,
Heronim