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[Tchelo]

Aeronáutica fará parceria de jato supersônico com Embraer

Modernização da frota da FAB terá transferência de tecnologia à empresa de S. José
Cláudio César de Souza
São José dos Campos
O comando da Aeronáutica anunciou ontem que a compra de caças supersônicos para modernização da frota da FAB (Força Aérea Brasileira) será condicionada pela transferência de tecnologia e conhecimento avançado para a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), de São José dos Campos.

O programa FX-2 já está em estudo no Ministério da Defesa e deve operar por consulta direta, um procedimento que permite dar preferência à aeronave adequada à necessidade do governo federal sem os limites da concorrência formal.

Estão sendo avaliados seis modelos de aviões, que estão entre os mais modernos e desenvolvidos do mundo. São eles o europeu Eurofighter, os norte-americanos F-35 Lightning e F-18A, o sueco Gripen JAS-39, o russo Sukhoi-35 e o francês Rafale.

Esses três últimos são remanescentes da licitação anterior --a FX-1, cancelada em 2005 pela União--, sendo que o Rafale (NÃO FOI O MIRAGE 2000BR???) foi o representante do consórcio formado pela Embraer e pela Dassault. À ocasião, a também joseense Avibras participou de um consórcio com a russa Rosoboronextport.

O tamanho da frota pretendida pela FAB é estimado em 36 aviões e os recursos do investimento, da ordem de US$ 2,2 bilhões --US$ 70 milhões por unidade (veja quadro nesta página).

"A pré-condição para assinar contrato com a vencedora da consulta direta que pretendemos fazer é que a companhia faça uma parceria com a Embraer, principalmente para transferência de tecnologia e de conhecimento avançado", disse ontem o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, durante visita a São José dos Campos.

TECNOLOGIA - Ele e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, estiveram na cidade para a abertura da 11ª edição da Feira Internacional de Aviação, a Expo Aero Brasil 2008, que será realizada nas dependências do CTA (Comando Geral de Tecnologia Aeronáutica) até domingo (leia mais à página 5).

"A Aeronáutica sempre primou pela transferência de tecnologia para o Brasil e até por essa postura a Embraer conquistou a pujança atual. Isso começou com a construção do AMX, quando a Embraer adquiriu muita tecnologia", afirmou Saito, em referência a um dos modelos ainda usados pela FAB.

Jobim garantiu que as companhias estrangeiras que não quiserem transferir tecnologia para a Embraer serão excluídas dos processo. "Não terá nem conversa com quem não quiser transferir tecnologia."

VISÃO DE FUTURO - Segundo Saito, o governo abandonou o programa FX-1 e optou pela compra direta devido à defasagem dos dados do modelo anterior.
"Como o FX-1 nasceu na década de 90, os dados estavam desatualizados e por isso decidimos partir para o novo modelo de compra direta, que nos dará mais tempo para trabalhar. Mas não é por não ter licitação que seremos menos rigorosos", afirmou o comandante da Aeronáutica.

"Vamos analisar todos os caças supersônicos existentes no mercado internacional para ver qual mais se adequa à necessidade da FAB, mas sempre buscando menor preço e melhor qualidade. Faremos a compra com uma visão de futuro, já pensando na utilização das aeronaves nos próximos 40 anos e na estatura política que o país terá então."

SALTO DE QUALIDADE - As direções da Embraer e da Avibras não comentaram o assunto. Já o prefeito Eduardo Cury (PSDB) comemorou o condicionamento da compra dos caças supersônicos à transferência de tecnologia para a Embraer. "Isso permitirá à Embraer dar um novo salto de qualidade, crescendo ainda mais."



fonte: http://jornal.valeparaibano.com.br/2008 ... afx21.html

Concordo com o Prick. Realmente a imprensa é mais leiga do que eu.

Sds...Tchelo

[PRick]

Isso não é notícia, é propaganda disfarçada, não diz nada, não tem informação nova ou relevante, e ainda foi escrita por gente leiga pelo jeito. Vai virar moda falar em FX-2 nos próximos meses.

[ ]´s

É da Reuters, PRick...

Podia ser até do Papa, não diz nada de relevante, fala generalidades ou fatos conhecidos, noticiados.

Veja a diferença para o Jornal Vale Paraíbano, agora sim temos informações interessantes, e que desmentem coisas que foram ditas no passado.

Mas ainda temos os erros de sempre, como confundir M-2000BR, com Rafale, ou será que foi uma associação freudiana?

Em poucas palavras, o FX-2 passa por um acerto com a Embraer, ela terá papel relevante na decisão, de modo nenhum será uma escolha feita, e depois repassada para empresa.

[ ]´s

[Dieneces]

Segundo a reportagem a "pré-condição" excluiria, em tese, os caças americanos.

Li novamente a matéria e não percebi a razão de tua afirmação , Thelmo . Se puderes discorrer mais sobre o artigo , agradeço antecipadamente . A propósito , chamou-me atenção , além da tradicional fala da transferência de tecnologia , termo lacônico de larga interpretação , muito mal compreendido ao meu ver e , além disso , as palavras de Saito dizendo que se prenderá muito no binômio qualidade-preço , bem como no uso em largo espaço de tempo do vetor escolhido , para que se mantenha atualizado o mais tempo possível .

[orestespf]

A parte mais importante do texto, pelo menos pra mim, é esta parte: "Vamos analisar todos os caças supersônicos existentes no mercado internacional para ver qual mais se adequa à necessidade da FAB, mas sempre buscando menor preço e melhor qualidade."

Isto é algo novo nas falas do comandante Saito, na verdade isso é muito revelador. Fechar a equação com as variáveis custo e qualidade não é fácil, isto restringe e muito as possibilidades.

Explico, qualidades todos os participantes têm, mas preço, não necessariamente. Neste caso, vejo (análise da frase e não considerando outras variáveis, principalmente a política) que a coisa recai sobre o F-35, Gripen NG e SU-35-1 (falo sobre custos menores).

O F-35 pode ser montado no Brasil se a compra for igual ou superior a 50 unidades (obtive esta informação dentro da LM), mas eles não repassam tecnologias dos códigos fontes (mesmas pessoas da LM). Isto pode ser um grande limitador.

O Gripen é muito "americanizado", mas a eletrônica é suéca, e é nesta parte que se encontram os códigos e os suécos talvez os abram pra nós. O restante americano pode não ser "vital" e a FAB aceitar isso sem problema algum. Acredito que os americanos não coloquem impedimento algum, até porque estariam ganhando (e muito) de forma indireta. Ponto para o Gripen!

Os russos não oferecem restrição alguma dos códigos do SU-35-1, mas não sei o como ficariam as questões relacionadas a motores, airframe, etc. (acredito que isto não seja problema). Aí vem a questão da manutenção e logística, se compensar, o preço justifica tudo.

Rafale e Typhoon são muito caros, logo a relação custo-qualidade apontada pelo Saito vai por água abaixo.


Deixo claro novamente, analisei uma frase (e que é nova pra nós) do Cmd. Saito, não entrei no mérito das demais variáveis envolvidas em uma compra deste porte.


Saudações,

Orestes

[Wolfgang]

Sei não, mestre.. essa idéia de ficar 40 anos com um caça tem cheiro de F-35... Ou então, nada de tampão.. ingressamos no PAK-FA (assumindo como verdade que em 2013/2015 o bicho esteja voando). Nesse último caso, é bobagem comprar um 4ª geração como tampão. Prefiro colocar o $ no projeto.

Abs

Fabio

[WalterGaudério]

Sei não, mestre.. essa idéia de ficar 40 anos com um caça tem cheiro de F-35... Ou então, nada de tampão.. ingressamos no PAK-FA (assumindo como verdade que em 2013/2015 o bicho esteja voando). Nesse último caso, é bobagem comprar um 4ª geração como tampão. Prefiro colocar o $ no projeto.

Abs

Fabio

Pegando esta última frase do Saito, então teremos reposicionados o F-35 e Su-35, mas como o primeiro não transfere tecnologia..., sobra o..., com o Gripen NG correndo por fora, fortalecido se ele ganhar na Suíça, porque na ìndia é carta fora do Baralho mesmo. Aliás se o Gripen ganhar aqui no Brasil, será que ganha na Colômbia tb?

[Wolfgang]

Walter véio, também não sei, viu... A transferência de tecnologia é concito indeterminado, elástico, pode servir a todos os gostos. À Embraer importa muito mais descobrir certos métodos de produção do que outras coisas faladas por aqui. Lembre-se que para a Embraer, o método de produção do M2000 já bastava.
Abertura de código-fonte, tecnologia de radar e outras cousas interessam mais à Mectron e CTA... O jogo está na semântica. Transferência de tecnologia, como já disse o Dieneces, pode ser muitas coisas - até mais importantes do que aquilo que se discute por aqui - e o MD mantém o tema aberto para dar elasticidade na 'disputa'. Se o Brasil já falasse abertamente o que quer, baraganharia muito menos.

Abração

Fabio

[Alcantara]

Aliás se o Gripen gabhar aqui no Brasil, será que ganha na Colômbia tb?

Acho que ele pode ganhar na Colômbia independentemente de ganhar aqui ou não.

Agora, com essa idéia de trocar todos os tipos de combate por um único vetor, que seja vanguarda e que possa ficar 40 anos em serviço, isso tem realmente cara de F-35.
Como já foi dito aqui, o airframe a LockMart (e, principalmente, os EUA) libera pra gente construir. E, ora bolas, não é o recheio que nós pretendemos desenvolver? Não é isso que Israel vai fazer com os seus F-35? Nós não temos boas relações com os israelenses? Porque não juntarmos esforços? Porque não poderíamos aceitar, a princípio, um F-35 "stock", um F-35 "out of the shelf" para depois, durante os mid life up-grades, ir introduzindo os nossos sistemas com os NOSSOS códigos fontes, obtendo a tal autonomía?

Pombas, não nisso que estamos começando a nos gabaritar agora, com os sistemas padrão "BR"?
Bem, essa é a minha idéia...


Abraços!!!

[PRick]

Sei não, mestre.. essa idéia de ficar 40 anos com um caça tem cheiro de F-35... Ou então, nada de tampão.. ingressamos no PAK-FA (assumindo como verdade que em 2013/2015 o bicho esteja voando). Nesse último caso, é bobagem comprar um 4ª geração como tampão. Prefiro colocar o $ no projeto.

Abs

Fabio

Engraçado cada um dá uma leitura para seu favorito, mas as palavras do Saito bate em cheio com o que o MU falou.

Prioridade 01:

Um caça de 4,5 geração, capaz de ser produzido localmente, e sofrer updates ou reprojetos capaz de elevar ele, a categoria de 5ª geração. Sendo que seríamos um sócio do programa, não apenas uma apêndice subalterno de um caça de 5ª geração já desenvolvido por uma potência estrangeira. E tudo passando pela EMBRAER.

Vou repetir, somente Rafale e Gripen suprem todas as lacunas acima, qualquer outro dos oferecidos não cumpri os requisitos acima. Eu diria que se formos apenas ver o preço de pratileira, o Gripen levaria vantagem, mas se estamos falando de produção locar e reprojeto, o preço de pratileira não é tão importante.

Somente se a primeira opção for vencida, teremos a segunda possibilidade MU.

[ ]´s

[Wolfgang]

Sei não, mestre.. essa idéia de ficar 40 anos com um caça tem cheiro de F-35... Ou então, nada de tampão.. ingressamos no PAK-FA (assumindo como verdade que em 2013/2015 o bicho esteja voando). Nesse último caso, é bobagem comprar um 4ª geração como tampão. Prefiro colocar o $ no projeto.

Abs

Fabio

Engraçado cada um dá uma leitura para seu favorito, mas as palavras do Saito bate em cheio com o que o MU falou.

Prioridade 01:

Um caça de 4,5 geração, capaz de ser produzido localmente, e sofrer updates ou reprojetos capaz de elevar ele, a categoria de 5ª geração. Sendo que seríamos um sócio do programa, não apenas uma apêndice subalterno de um caça de 5ª geração já desenvolvido por uma potência estrangeira. E tudo passando pela EMBRAER.

Vou repetir, somente Rafale e Gripen suprem todas as lacunas acima, qualquer outro dos oferecidos não cumpri os requisitos acima. Eu diria que se formos apenas ver o preço de pratileira, o Gripen levaria vantagem, mas se estamos falando de produção locar e reprojeto, o preço de pratileira não é tão importante.

Somente se a primeira opção for vencida, teremos a segunda possibilidade MU.

[ ]´s

Meu favorito é o Typhoon.

[Wolfgang]

Sei não, mestre.. essa idéia de ficar 40 anos com um caça tem cheiro de F-35... Ou então, nada de tampão.. ingressamos no PAK-FA (assumindo como verdade que em 2013/2015 o bicho esteja voando). Nesse último caso, é bobagem comprar um 4ª geração como tampão. Prefiro colocar o $ no projeto.

Abs

Fabio

Engraçado cada um dá uma leitura para seu favorito, mas as palavras do Saito bate em cheio com o que o MU falou.

Prioridade 01:

Um caça de 4,5 geração, capaz de ser produzido localmente, e sofrer updates ou reprojetos capaz de elevar ele, a categoria de 5ª geração. Sendo que seríamos um sócio do programa, não apenas uma apêndice subalterno de um caça de 5ª geração já desenvolvido por uma potência estrangeira. E tudo passando pela EMBRAER.

Vou repetir, somente Rafale e Gripen suprem todas as lacunas acima, qualquer outro dos oferecidos não cumpri os requisitos acima. Eu diria que se formos apenas ver o preço de pratileira, o Gripen levaria vantagem, mas se estamos falando de produção locar e reprojeto, o preço de pratileira não é tão importante.

Somente se a primeira opção for vencida, teremos a segunda possibilidade MU.

[ ]´s

Um caça de 4,5 geração não pode se transformar em um de 5ª. seria outro caça. A diferença é grande, dada as exigências técnicas que a capacidade furtiva requer.

[PRick]

Engraçado cada um dá uma leitura para seu favorito, mas as palavras do Saito bate em cheio com o que o MU falou.

Prioridade 01:

Um caça de 4,5 geração, capaz de ser produzido localmente, e sofrer updates ou reprojetos capaz de elevar ele, a categoria de 5ª geração. Sendo que seríamos um sócio do programa, não apenas uma apêndice subalterno de um caça de 5ª geração já desenvolvido por uma potência estrangeira. E tudo passando pela EMBRAER.

Vou repetir, somente Rafale e Gripen suprem todas as lacunas acima, qualquer outro dos oferecidos não cumpri os requisitos acima. Eu diria que se formos apenas ver o preço de pratileira, o Gripen levaria vantagem, mas se estamos falando de produção locar e reprojeto, o preço de pratileira não é tão importante.

Somente se a primeira opção for vencida, teremos a segunda possibilidade MU.

[ ]´s

Um caça de 4,5 geração não pode se transformar em um de 5ª. seria outro caça. A diferença é grande, dada as exigências técnicas que a capacidade furtiva requer.

De modo nenhum, um reprojeto de um caça de 4,5 geração pode baixar o RCS para patamar de um F-117 por exemplo, suponhamos, aumento do raio de ação sem uso de tanques subalares, e encaixe ou criação de um compartimento interno para mísseis. Só isso já faria um diferença brutal no RCS.

O que nos leva a outra questão, quais 4,5 ª geração possui o menor RCS?

[ ]´s

[brisa]

O que mais se aproxima de um caca de quinta geracao seria o SU35BM ja que varios de seus sistemas serao utilizados no PaK Fa

[talharim]

Alguém já posto aqui que o Qatar comprou C-17 Globemaster ! ?

Um paisinho de merda desses comprando Globemaster e o Brasilsão aqui com joça nenhuma.

Boeing Wins Qatar Order For C-17 Airlifters
AGENCE FRANCE-PRESSE
Published: 21 Jul 13:53 EDT (17:53 GMT)


NEW YORK - Boeing signed a contract with Qatar on July 21 for C-17 military airlifters, the U.S. aerospace giant said, without revealing how many of the long-range troop and cargo aircraft were ordered

The government of Qatar's purchase of the C-17 Globemaster III airlifter will provide "new strategic-airlift mobility capabilities" for the Qatar Armed Forces (QAF), Boeing said.

The company did not give the value of the order but said it would begin deliveries from its Long Beach, California-based C-17 factory in summer 2009.

Qatar will sign a foreign military sales agreement for contractor logistics support with the U.S. Air Force, it said.

"Boeing is pleased that Qatar joins its international partners - the U.S. Air Force, the UK Royal Air Force, Canadian Forces and the Royal Australian Air Force - in selecting the C-17, the world's leading airlifter, to modernize its defense forces' airlift fleet," said Jean Chamberlin, vice president and general manager of Boeing's Global Mobility Systems.

Boeing has sold 175 C-17s to the U.S. Air Force and is on contract to deliver 190.

The company said there are 189 C-17s in service worldwide: 175 in the U.S., six in Britain, four in Canada and four in Australia.

The C-17, capable of intercontinental flight and landing on short, poorly equipped runways, is used for both military and humanitarian missions.

The transport aircraft can be refueled in flight.

[Wolfgang]

Negativo, Prick. E a remodelagem das entradas de ar das turbinas? Os ângulos incisivos do Raptor e F-35 não estão lá para nada. O Rafale tem que eliminar muitas coisas para diminuir o RCS ao nível do F-35. Do Raptor, nem se fale...