VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
24/07/2008 - 06h31
Compra de armas da Venezuela causa 'inveja' ao Brasil, diz jornal
A aliança entre a Venezuela e a Rússia, pela qual o país latino-americano tem aumentado seu arsenal bélico, suscita a "inveja" do Brasil, afirma uma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês Le Figaro.
A reportagem aborda a visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao colega Dmitri Medvedev, nesta semana.
A Venezuela, que já comprou o equivalente a US$ 4 bilhões em armamentos russos, "quer adquirir helicópteros MI 28, aviões de vigilância, tanques, sistemas de defesa aéreos e submarinos atômicos", diz o jornal.
"Hugo Chávez chegou a propor à Rússia instalar uma base (militar) em seu território." O jornal diz que, durante a visita, "o presidente Medvedev demonstrou seu apoio a Chávez sem ambigüidade".
"A Venezuela é o terceiro maior comprador da indústria de armamentos da Rússia, depois da China e da Índia, e o primeiro na América Latina." "Para a Rússia, o reforço desta aliança é também um 'chega pra lá' em Washington. Uma resposta aos exercícios conjuntos das tropas americanas com o Exército da Geórgia, na semana passada, e às manobras diplomáticas da Casa Branca para instalar um escudo antimísseis na Tchecoslováquia (sic) e na Polônia." Se a aliança entre Venezuela e Rússia inquieta os Estados Unidos, a modernização do arsenal venezuelano também "incomoda" o Brasil, diz o Figaro.
"Mais que inquietação, a Venezuela suscita inveja nos vizinhos, e especialmente no Brasil. A reativação, pelo Pentágono, da Quarta Frota, um corpo da Marinha americana encarregada de patrulhar as águas da América do Sul e do Caribe, provoca irritação crescente no seio da potência regional", argumenta o jornal.
Na visão do diário francês, é justamente a "preocupação em proteger os recursos naturais" que está na raiz do aumento da compra de armamentos na América Latina.
"Os brasileiros sublinham que esta decisão foi tomada pouco depois do anúncio da descoberta de reservas de petróleo com potencial de conter 90 bilhões de barris, que chacoalhou a geopolítica da região".
Compra de armas da Venezuela causa 'inveja' ao Brasil, diz jornal
A aliança entre a Venezuela e a Rússia, pela qual o país latino-americano tem aumentado seu arsenal bélico, suscita a "inveja" do Brasil, afirma uma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês Le Figaro.
A reportagem aborda a visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao colega Dmitri Medvedev, nesta semana.
A Venezuela, que já comprou o equivalente a US$ 4 bilhões em armamentos russos, "quer adquirir helicópteros MI 28, aviões de vigilância, tanques, sistemas de defesa aéreos e submarinos atômicos", diz o jornal.
"Hugo Chávez chegou a propor à Rússia instalar uma base (militar) em seu território." O jornal diz que, durante a visita, "o presidente Medvedev demonstrou seu apoio a Chávez sem ambigüidade".
"A Venezuela é o terceiro maior comprador da indústria de armamentos da Rússia, depois da China e da Índia, e o primeiro na América Latina." "Para a Rússia, o reforço desta aliança é também um 'chega pra lá' em Washington. Uma resposta aos exercícios conjuntos das tropas americanas com o Exército da Geórgia, na semana passada, e às manobras diplomáticas da Casa Branca para instalar um escudo antimísseis na Tchecoslováquia (sic) e na Polônia." Se a aliança entre Venezuela e Rússia inquieta os Estados Unidos, a modernização do arsenal venezuelano também "incomoda" o Brasil, diz o Figaro.
"Mais que inquietação, a Venezuela suscita inveja nos vizinhos, e especialmente no Brasil. A reativação, pelo Pentágono, da Quarta Frota, um corpo da Marinha americana encarregada de patrulhar as águas da América do Sul e do Caribe, provoca irritação crescente no seio da potência regional", argumenta o jornal.
Na visão do diário francês, é justamente a "preocupação em proteger os recursos naturais" que está na raiz do aumento da compra de armamentos na América Latina.
"Os brasileiros sublinham que esta decisão foi tomada pouco depois do anúncio da descoberta de reservas de petróleo com potencial de conter 90 bilhões de barris, que chacoalhou a geopolítica da região".
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez nega ter oferecido a russos base na Venezuela
DA REDAÇÃO
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ontem, ao chegar em Portugal, que é "totalmente falsa" a informação de que ele ofereceu, em visita oficial a Moscou, abrigar uma base militar russa na Venezuela caso lhe fosse pedido. Chávez atribuiu a notícia a uma guerra midiática planejada. "Nos maltratam, nos preparam emboscadas", disse sobre a imprensa.
Segundo a oficialista ABN (Agência Bolivariana de Notícias), o ministro venezuelano da Comunicação e Informação, Andrés Izarra, disse que a tradução da agência russa Interfax tirou do contexto o discurso de Chávez. Ele também voltou a negar que os gastos do país com armamentos russos nos próximos anos chegariam aos cogitados US$ 30 bilhões.
Ao lado do presidente russo, Dmitri Medvedev, em Gorki, nos arredores de Moscou, Chávez havia dito, segundo um intérprete, que "se as Forças Armadas russas quiserem estar na Venezuela, serão recebidas calorosamente", e que barcos russos seriam bem-vindos. Depois, foi esclarecido que o verbo correto era "visitar".
A sexta viagem do venezuelano à Rússia foi pontuada por manifestações de cordialidade mútua e retórica antiamericana. Chávez, que também se reuniu com o premiê e ex-presidente, Vladimir Putin, disse que a proximidade com a Rússia "garante a soberania da Venezuela, ameaçada pelos EUA".
Dando seqüência ao seu giro pela Europa, Chávez esteve ontem em Belarus, o segundo dos quatro países que pretende visitar. Ele assinou com o seu homólogo Alexander Lukashenko, no poder desde 1994, um acordo para a exploração de três campos petrolíferos na rica faixa do Orinoco, na Venezuela.
O governo bielo-russo, por sua vez, comprometeu-se a participar da construção do sistema de defesa antiaéreo venezuelano. Chávez, que foi homenageado na praça Simón Bolívar, construída neste mês na capital, Minsk, disse querer duplicar o comércio bilateral e trabalhar com Belarus para "derrotar o imperialismo".
Belarus é uma das poucas ex-Repúblicas soviéticas ainda na esfera de influência russa, uma vez que a maioria delas acena para o Ocidente querendo integrar-se à União Européia ou à Otan, a aliança militar ocidental. Lukashenko, que os EUA chamam de "último ditador da Europa, foi reeleito em 2006 sob acusações de fraude.
Chávez deixou Belarus ontem mesmo e chegou a Portugal. Até o final da semana, o venezuelano deve ir à Espanha, onde se encontra com o rei Juan Carlos, com quem discutiu no ano passado, e com o presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero.
DA REDAÇÃO
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse ontem, ao chegar em Portugal, que é "totalmente falsa" a informação de que ele ofereceu, em visita oficial a Moscou, abrigar uma base militar russa na Venezuela caso lhe fosse pedido. Chávez atribuiu a notícia a uma guerra midiática planejada. "Nos maltratam, nos preparam emboscadas", disse sobre a imprensa.
Segundo a oficialista ABN (Agência Bolivariana de Notícias), o ministro venezuelano da Comunicação e Informação, Andrés Izarra, disse que a tradução da agência russa Interfax tirou do contexto o discurso de Chávez. Ele também voltou a negar que os gastos do país com armamentos russos nos próximos anos chegariam aos cogitados US$ 30 bilhões.
Ao lado do presidente russo, Dmitri Medvedev, em Gorki, nos arredores de Moscou, Chávez havia dito, segundo um intérprete, que "se as Forças Armadas russas quiserem estar na Venezuela, serão recebidas calorosamente", e que barcos russos seriam bem-vindos. Depois, foi esclarecido que o verbo correto era "visitar".
A sexta viagem do venezuelano à Rússia foi pontuada por manifestações de cordialidade mútua e retórica antiamericana. Chávez, que também se reuniu com o premiê e ex-presidente, Vladimir Putin, disse que a proximidade com a Rússia "garante a soberania da Venezuela, ameaçada pelos EUA".
Dando seqüência ao seu giro pela Europa, Chávez esteve ontem em Belarus, o segundo dos quatro países que pretende visitar. Ele assinou com o seu homólogo Alexander Lukashenko, no poder desde 1994, um acordo para a exploração de três campos petrolíferos na rica faixa do Orinoco, na Venezuela.
O governo bielo-russo, por sua vez, comprometeu-se a participar da construção do sistema de defesa antiaéreo venezuelano. Chávez, que foi homenageado na praça Simón Bolívar, construída neste mês na capital, Minsk, disse querer duplicar o comércio bilateral e trabalhar com Belarus para "derrotar o imperialismo".
Belarus é uma das poucas ex-Repúblicas soviéticas ainda na esfera de influência russa, uma vez que a maioria delas acena para o Ocidente querendo integrar-se à União Européia ou à Otan, a aliança militar ocidental. Lukashenko, que os EUA chamam de "último ditador da Europa, foi reeleito em 2006 sob acusações de fraude.
Chávez deixou Belarus ontem mesmo e chegou a Portugal. Até o final da semana, o venezuelano deve ir à Espanha, onde se encontra com o rei Juan Carlos, com quem discutiu no ano passado, e com o presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: CHAVEZ: de novo.
Show de Chávez
A visita à Rússia ensejou ao presidente da Venezuela a oportunidade de afiar sua retórica antiamericana, principalmente quando se referiu à expectativa de comprar mais US$1 bilhão em armas, que, segundo ele, "garantirão a soberania da Venezuela, que os Estados Unidos estão ameaçando".
Mais uma vez, Hugo Chávez demonstra o que se poderia chamar de irresponsabilidade geopolítica, tentando atrair para a América Latina a rivalidade entre os EUA e a Rússia, hoje limitada a alguns temas importantes, mas localizados, das relações internacionais - como o escudo de mísseis americanos na Europa Central.
As declarações do anfitrião, o presidente Dmitri Medvedev, são suficientemente entusiásticas para agradar a Chávez, mas cuidadosamente calculadas para não desagradar a Washington. Ele lembrou que a ONU é o fórum apropriado para resolver disputas internacionais. "Considero nossa tarefa comum tornar o mundo mais democrático, justo e seguro", frisou.
Naturalmente, Chávez interpreta as declarações do modo que lhe é mais conveniente. E, para seus objetivos políticos, é conveniente anunciar novas aquisições de armas na Rússia, ainda não confirmadas, mas que incluiriam sistemas de mísseis antiaéreos e submarinos convencionais. A Venezuela já investiu cerca de US$3 bilhões na compra de cem mil rifles Kalashnikov AK-103, 24 caças Sukhoi Su-30 e 50 helicópteros MI.
Uma Venezuela armada até os dentes é um elemento estranho ao continente e particularmente ao Mercosul, e é isso que o Congresso brasileiro deve levar em consideração, rejeitando o pedido de ingresso de Caracas. Ainda mais quando mais uma reunião da Rodada de Doha corre o risco de se encerrar com resultados pífios, ou mesmo com fracasso, fazendo prever a necessidade de entendimentos entre os blocos comerciais. Pode-se imaginar o efeito da presença da Venezuela no Mercosul numa inevitável negociação com os Estados Unidos. Chávez já avisou que boicotará.
A ânsia do caudilho em comprometer a Rússia com a Venezuela gera preocupação na Colômbia. O presidente Uribe gostaria de ver Moscou numa relação mais equilibrada com os países andinos. Fez bem o presidente Lula, apesar de todos os encontros festivos com Chávez, em se reaproximar de Uribe - em nome da eqüidistância da diplomacia brasileira. A performance de Chávez em Moscou confirma o acerto do movimento do presidente brasileiro.
A visita à Rússia ensejou ao presidente da Venezuela a oportunidade de afiar sua retórica antiamericana, principalmente quando se referiu à expectativa de comprar mais US$1 bilhão em armas, que, segundo ele, "garantirão a soberania da Venezuela, que os Estados Unidos estão ameaçando".
Mais uma vez, Hugo Chávez demonstra o que se poderia chamar de irresponsabilidade geopolítica, tentando atrair para a América Latina a rivalidade entre os EUA e a Rússia, hoje limitada a alguns temas importantes, mas localizados, das relações internacionais - como o escudo de mísseis americanos na Europa Central.
As declarações do anfitrião, o presidente Dmitri Medvedev, são suficientemente entusiásticas para agradar a Chávez, mas cuidadosamente calculadas para não desagradar a Washington. Ele lembrou que a ONU é o fórum apropriado para resolver disputas internacionais. "Considero nossa tarefa comum tornar o mundo mais democrático, justo e seguro", frisou.
Naturalmente, Chávez interpreta as declarações do modo que lhe é mais conveniente. E, para seus objetivos políticos, é conveniente anunciar novas aquisições de armas na Rússia, ainda não confirmadas, mas que incluiriam sistemas de mísseis antiaéreos e submarinos convencionais. A Venezuela já investiu cerca de US$3 bilhões na compra de cem mil rifles Kalashnikov AK-103, 24 caças Sukhoi Su-30 e 50 helicópteros MI.
Uma Venezuela armada até os dentes é um elemento estranho ao continente e particularmente ao Mercosul, e é isso que o Congresso brasileiro deve levar em consideração, rejeitando o pedido de ingresso de Caracas. Ainda mais quando mais uma reunião da Rodada de Doha corre o risco de se encerrar com resultados pífios, ou mesmo com fracasso, fazendo prever a necessidade de entendimentos entre os blocos comerciais. Pode-se imaginar o efeito da presença da Venezuela no Mercosul numa inevitável negociação com os Estados Unidos. Chávez já avisou que boicotará.
A ânsia do caudilho em comprometer a Rússia com a Venezuela gera preocupação na Colômbia. O presidente Uribe gostaria de ver Moscou numa relação mais equilibrada com os países andinos. Fez bem o presidente Lula, apesar de todos os encontros festivos com Chávez, em se reaproximar de Uribe - em nome da eqüidistância da diplomacia brasileira. A performance de Chávez em Moscou confirma o acerto do movimento do presidente brasileiro.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Não falei que essa noticia não tinha sentido e se for vero a Rúsia não vai gastar milhões longe do que realmente lhe interessa. E além do mais as forças russas estão precisando de dinheiro para se modernizar.
Só se o Chaves bancar tudo é calro mas...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chavez com Cavaco Silva
fonte
http://www.presidencia.pt
(já agora, o Chavez tem cá umas "ajudantes de campo".miam miam )
apareceram ontem na TV ...uma da Marinha e outra do Exército (acho)
editado....uma aqui
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http://www.presidencia.pt
(já agora, o Chavez tem cá umas "ajudantes de campo".miam miam )
apareceram ontem na TV ...uma da Marinha e outra do Exército (acho)
editado....uma aqui
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 000000009025 Julho 2008 - 00h30
Visita - presidente venezuelano em Portugal para assinar acordos
Chávez quer petróleo barato
Hugo Chávez esteve ontem reunido com Cavaco Silva, num encontro em Belém, onde defendeu a necessidade de o preço do barril de petróleo estabilizar, avançando com o valor de cerca de cem dólares como um "preço correcto". O presidente venezuelano manifestou ainda o seu desejo de ver crescer o "fluxo comercial" com Portugal.
Depois do encontro com o Chefe de Estado português, o presidente venezuelano foi recebido por uma pequena multidão que se juntou na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para o ver ao vivo. Os aplausos das cerca de cem pessoas, a maioria membros da comunidade venezuelana em Portugal, que esperaram duas horas pelo presidente venezuelano só foram ultrapassados pelos apupos à chegada de José Sócrates.
HugoChávez depositou uma coroa de flores na estátua de Simon Bolívar, herói da revolução venezuelana, numa cerimónia que contou também com a presença de Mário Soares. O antigo Presidente da República defendeu que "Chávez não corresponde à forma como a imprensa ocidental o retrata: um ditador", salientando que foi eleito pelo voto popular.
O deputado do PCP, Bernardino Soares, que também esteve na cerimónia, considerou que a visita"é mais um passo no estreitamento das relações entre os dois países, com benefícios para ambos".
PORMENORES
Acordos
Hugo Chávez assinou no primeiro dia da visita cinco acordos bilaterais com Portugal no domínio económico.
Medicamentos
Portugal vai vender à Venezuela vinte milhões de euros em medicamentos e os dois países entenderam aumentar a cooperação no sector das telecomunicações.
Manuel Pinho
O ministro da Economia visita a Venezuela em finais de Agosto, acompanhado por uma comitiva de empresários portugueses.
Pedro H. Gonçalves com Lusa
Triste sina ter nascido português
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Re: CHAVEZ: de novo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=342151sexta-feira, 25 de Julho de 2008 | 11:20 Imprimir Enviar por Email
Rei Juan Carlos e Chávez reencontram-se com aperto de mãos
O rei Juan Carlos de Espanha e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, cumprimentaram-se hoje com um aperto de mãos, no primeiro encontro entre que tiveram após o incidente envolvendo os dois na cimeira Ibero-americana em Santiago do Chile.
Chávez deslocou-se ao Palácio Marivent, residência de Verão dos reis da Espanha em Palma de Mallorca, pouco antes das 11:30 locais (10:30 em Lisboa), uma hora depois do previsto, para se reunir com o monarca.
A recepção durou quatro minutos, num ambiente relaxado em que o rei Juan Carlos agradeceu a Chávez por ir a Mallorca.
O presidente venezuelano perguntou ao rei: «por que não vamos à praia?», depois de comentar o calor que se faz sentir na ilha mediterrânica, que comparou às Caraíbas.
Triste sina ter nascido português
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Re: CHAVEZ: de novo.
AMÉRICA DO SUL
Chávez compra armas e consolida supremacia
Venezuela fecha acordo bilionário com Rússia e Bielorrússia, adquire mísseis e helicópteros e se firma como arsenal mais potente da região
Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
Com as compras fechadas pelo presidente Hugo Chávez na Rússia, a Venezuela se consolida como o grande mercado de armas da América do Sul. O país adquiriu 10 baterias de mísseis antiaéreos TOR M-1, ao preço de US$ 100 milhões; um número não determinado de mísseis antiaéreos portáteis Igla (lançáveis do ombro) e 10 helicópteros de ataque Mi-28, os mais potentes da região, por um custo de US$ 200 milhões. Além disso, o venezuelano acertou com a Bielorrússia os últimos detalhes de um pacote de US$ 1 bilhão para a construção de um sistema de defesa e controle do espaço aéreo, com radares de última geração.
O governo venezuelano abriu-se aos fornecedores russos em 2004, depois que o governo dos Estados Unidos, adversário de Chávez, decretou um embargo. O programa de reequipamento previa a modernização em Israel de 12 caças F-16A — fabricados nos Estados Unidos no final da década de 1980 — e a compra de 24 aviões da brasileira Embraer (12 aparelhos de ataque AMX e 12 A-29 Super Tucano de treinamento e combate à guerrilha). Ainda estava prevista a aquisição de 12 aeronaves de transporte leves C-295 da Espanha. Sem o aval da Casa Branca, que não liberou componentes de origem norte-americana, como motores e sistemas eletrônicos, os possíveis vendedores desistiram do negócio.
Na primeira compra, em 2004, Chávez gastou US$ 3,4 bilhões. O pacote incluía 24 caças Sukhoi Su-30MK2V (US$ 1,2 bilhões, com armas); 16 mísseis TOR M-1; 50 helicópteros Mil Mi-35, de ataque; 50 Mil Mi-171 e Mil Mi-26 (os maiores do mundo, com capacidade de 20t), de transporte. Os Su-30MK2V são os mais sofisticados aparelhos da América Latina, com mísseis antinavios com 120km de alcance — o dobro dos Exocet AM-39 usados pela Argentina nas Malvinas). Usando mísseis ar-ar de longa distância, eles podem destruir os caças F-16C chilenos, os mais potentes adversários no continente, antes de serem detectados. Apesar disso, são armas defensivas e visam a enfrentar uma possível intervenção dos EUA no país, quarto maior produtor de petróleo.
Já foram confirmadas mais compras para a Aeronáutica Militar Bolivariana. São 24 Hongdu K-8 chineses de treinamento (US$ 120 milhões), 10 cargueiros russos Ilyushin Il-76 e dois Il-78 (US$ 600 milhões) para reabastecimento em vôo. Os Il-76 possuem capacidade de carga duas vezes maior que a dos C-130H norte-americanos usados pelas outras forças do continente. Para a Marinha, Chávez adquiriu três submarinos da Classe Kilo que estavam na reserva. Modernizados, custarão US$ 1,2 bilhão.
Chávez compra armas e consolida supremacia
Venezuela fecha acordo bilionário com Rússia e Bielorrússia, adquire mísseis e helicópteros e se firma como arsenal mais potente da região
Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
Com as compras fechadas pelo presidente Hugo Chávez na Rússia, a Venezuela se consolida como o grande mercado de armas da América do Sul. O país adquiriu 10 baterias de mísseis antiaéreos TOR M-1, ao preço de US$ 100 milhões; um número não determinado de mísseis antiaéreos portáteis Igla (lançáveis do ombro) e 10 helicópteros de ataque Mi-28, os mais potentes da região, por um custo de US$ 200 milhões. Além disso, o venezuelano acertou com a Bielorrússia os últimos detalhes de um pacote de US$ 1 bilhão para a construção de um sistema de defesa e controle do espaço aéreo, com radares de última geração.
O governo venezuelano abriu-se aos fornecedores russos em 2004, depois que o governo dos Estados Unidos, adversário de Chávez, decretou um embargo. O programa de reequipamento previa a modernização em Israel de 12 caças F-16A — fabricados nos Estados Unidos no final da década de 1980 — e a compra de 24 aviões da brasileira Embraer (12 aparelhos de ataque AMX e 12 A-29 Super Tucano de treinamento e combate à guerrilha). Ainda estava prevista a aquisição de 12 aeronaves de transporte leves C-295 da Espanha. Sem o aval da Casa Branca, que não liberou componentes de origem norte-americana, como motores e sistemas eletrônicos, os possíveis vendedores desistiram do negócio.
Na primeira compra, em 2004, Chávez gastou US$ 3,4 bilhões. O pacote incluía 24 caças Sukhoi Su-30MK2V (US$ 1,2 bilhões, com armas); 16 mísseis TOR M-1; 50 helicópteros Mil Mi-35, de ataque; 50 Mil Mi-171 e Mil Mi-26 (os maiores do mundo, com capacidade de 20t), de transporte. Os Su-30MK2V são os mais sofisticados aparelhos da América Latina, com mísseis antinavios com 120km de alcance — o dobro dos Exocet AM-39 usados pela Argentina nas Malvinas). Usando mísseis ar-ar de longa distância, eles podem destruir os caças F-16C chilenos, os mais potentes adversários no continente, antes de serem detectados. Apesar disso, são armas defensivas e visam a enfrentar uma possível intervenção dos EUA no país, quarto maior produtor de petróleo.
Já foram confirmadas mais compras para a Aeronáutica Militar Bolivariana. São 24 Hongdu K-8 chineses de treinamento (US$ 120 milhões), 10 cargueiros russos Ilyushin Il-76 e dois Il-78 (US$ 600 milhões) para reabastecimento em vôo. Os Il-76 possuem capacidade de carga duas vezes maior que a dos C-130H norte-americanos usados pelas outras forças do continente. Para a Marinha, Chávez adquiriu três submarinos da Classe Kilo que estavam na reserva. Modernizados, custarão US$ 1,2 bilhão.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: CHAVEZ: de novo.
http://img.rian.ru/images/11469/02/114690295.jpgVenezuela says media distorted facts on Chavez visit to Russia
24/07/2008 11:07 BUENOS AIRES, July 24 (RIA Novosti) - The Venezuelan government on Wednesday accused international and domestic media of deliberately misinterpreting information on President Hugo Chavez's recent visit to Russia.
Some media reports said Chavez offered to host Russian military bases in Venezuela and to buy $30 billion worth of Russian weaponry in the next four years.
"We are concerned over the distorted coverage of Hugo Chavez's successful visit to Russia," the Ministry of Communication and Information said in a statement.
"These lies, which are spread by global and private Venezuelan media, are part of a continuous imperialist propaganda campaign aimed at harming the image of our country," the ministry said in a statement.
The Venezuelan government has called upon the media to be more responsible in influencing public opinion.
In a telephone interview with VTV state television, Minister of Communication and Information Andres Izarra said several of Chavez's quotes were taken out of context and 'unintentionally misinterpreted."
Asked at a news conference after his talks with the Russian leadership about Venezuela's reaction to "the possible appearance of Russian warships in the Caribbean", Chavez had said: "We will welcome the Russian fleet with flags and a music band as our ally and friend."
Izarra said the president was talking about a possible friendly visit of Russian ships rather than their permanent deployment at naval bases in Venezuela, which becomes "perfectly clear after a thorough study of an official verbatim account of the news conference."
Venezuela's 1999 Constitution prohibits the deployment of foreign military bases in the country.
Hugo Chavez personally dismissed on Tuesday rumors that Venezuela may spend up to $30 billion on purchases of Russian weaponry in the next four years.
"I do not know where these figures are coming from - $30 billion in four years? The amounts [in contracts] differ, it is a dynamic process," he said.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Venezuela
Na busca por influência, Chávez gastou US$ 33 bi
Além de financiar países latino-americanos, o presidente apoiou extremistas, relata organização americana
Em sua gana por liderença, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destinou ao menos US$ 33 bilhões (R$ 52 bilhões) de fundos públicos para influir em países latino-americanos e de outras regiões, diz o Institute for Global Economic Growth.
De acordo com o presidente do organismo, Norman Bailey, a ingerência de Chávez na política de outros países se manifesta por meio da compra de bônus de dívida da Argentina - por "bilhões de dólares" a taxas de juros "mínimas" - e mediante contribuições para eleições em Nicarágua, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e alguns Estados caribenhos.
O governo venezuelano também apoiaria financeiramente grupos insurgentes como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o ETA, o Hamas e o Hezbollah, mediante a rede de contatos dessas organizações na Venezuela e em outros locais da América Latina, disse Bailey.
A rede de contatos é, segundo Bailey, administrada diretamente pelo Centro Islâmico na Ilha Margarita e suas filiais em Barquisimeto, Anaco, Puerto Ordaz e Puerto Cabello.
Bailey, que forneceu na semana passada sua opinião como especialista à Subcomissão do Hemisfério Ocidental do Congresso americano, onde citou o valor de US$ 33 bilhões que Chávez usou para influir em países da região, também chamou a atenção para a cada vez maior presença iraniana na Venezuela. Existem vôos regulares que unem os dois países, os iranianos recebem passaportes venezuelanos e, mais recentemente, abriram o Banco Internacional de Desenvolvimento em Caracas, cujos diretores são todos iranianos.
- É uma clara tentativa do Irã de se esquivar das sanções impostas pelos Estados Unidos e por outros países do Conselho de Segurança das Nações Unidas - disse Bailey.
O especialista, que considera "óbvia" a colaboração de Chávez com o terrorismo, adverte: um bloqueio americano ao petróleo venezuelano, no hipotético caso de uma guerra, poderia ser resolvido com a transferência de cerca de 2 milhões de barris ao dia da Reserva Estratégica de Petróleo do governo dos Estados Unidos. Para a Venezuela, os efeitos seriam devastadores. O país teria dificuldade em encontrar outros mercados para suas exportações com as características do petróleo que tem.
Na busca por influência, Chávez gastou US$ 33 bi
Além de financiar países latino-americanos, o presidente apoiou extremistas, relata organização americana
Em sua gana por liderença, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destinou ao menos US$ 33 bilhões (R$ 52 bilhões) de fundos públicos para influir em países latino-americanos e de outras regiões, diz o Institute for Global Economic Growth.
De acordo com o presidente do organismo, Norman Bailey, a ingerência de Chávez na política de outros países se manifesta por meio da compra de bônus de dívida da Argentina - por "bilhões de dólares" a taxas de juros "mínimas" - e mediante contribuições para eleições em Nicarágua, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e alguns Estados caribenhos.
O governo venezuelano também apoiaria financeiramente grupos insurgentes como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o ETA, o Hamas e o Hezbollah, mediante a rede de contatos dessas organizações na Venezuela e em outros locais da América Latina, disse Bailey.
A rede de contatos é, segundo Bailey, administrada diretamente pelo Centro Islâmico na Ilha Margarita e suas filiais em Barquisimeto, Anaco, Puerto Ordaz e Puerto Cabello.
Bailey, que forneceu na semana passada sua opinião como especialista à Subcomissão do Hemisfério Ocidental do Congresso americano, onde citou o valor de US$ 33 bilhões que Chávez usou para influir em países da região, também chamou a atenção para a cada vez maior presença iraniana na Venezuela. Existem vôos regulares que unem os dois países, os iranianos recebem passaportes venezuelanos e, mais recentemente, abriram o Banco Internacional de Desenvolvimento em Caracas, cujos diretores são todos iranianos.
- É uma clara tentativa do Irã de se esquivar das sanções impostas pelos Estados Unidos e por outros países do Conselho de Segurança das Nações Unidas - disse Bailey.
O especialista, que considera "óbvia" a colaboração de Chávez com o terrorismo, adverte: um bloqueio americano ao petróleo venezuelano, no hipotético caso de uma guerra, poderia ser resolvido com a transferência de cerca de 2 milhões de barris ao dia da Reserva Estratégica de Petróleo do governo dos Estados Unidos. Para a Venezuela, os efeitos seriam devastadores. O país teria dificuldade em encontrar outros mercados para suas exportações com as características do petróleo que tem.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mas estão esperando o quê? Se é tão simples, bloqueiem de uma vez, POWS!!!
Se bem que, pessoalmente, a considerar real a existência das tales de reservas ianques, eles as estariam empregando muito melhor se as desovassem no mercado, fazendo o preço global cair...
Se bem que, pessoalmente, a considerar real a existência das tales de reservas ianques, eles as estariam empregando muito melhor se as desovassem no mercado, fazendo o preço global cair...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu tô dizendo que é só o Chavez dar uma vacilada pequena que seja, que o rabo de Chavez esquenta. Foi um tremendo vacilo se meter com o Irã. Os americanos não vão perdoar isso tão cedo.Marino escreveu:Venezuela
Na busca por influência, Chávez gastou US$ 33 bi
Além de financiar países latino-americanos, o presidente apoiou extremistas, relata organização americana
Em sua gana por liderença, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destinou ao menos US$ 33 bilhões (R$ 52 bilhões) de fundos públicos para influir em países latino-americanos e de outras regiões, diz o Institute for Global Economic Growth.
De acordo com o presidente do organismo, Norman Bailey, a ingerência de Chávez na política de outros países se manifesta por meio da compra de bônus de dívida da Argentina - por "bilhões de dólares" a taxas de juros "mínimas" - e mediante contribuições para eleições em Nicarágua, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e alguns Estados caribenhos.
O governo venezuelano também apoiaria financeiramente grupos insurgentes como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o ETA, o Hamas e o Hezbollah, mediante a rede de contatos dessas organizações na Venezuela e em outros locais da América Latina, disse Bailey.
A rede de contatos é, segundo Bailey, administrada diretamente pelo Centro Islâmico na Ilha Margarita e suas filiais em Barquisimeto, Anaco, Puerto Ordaz e Puerto Cabello.
Bailey, que forneceu na semana passada sua opinião como especialista à Subcomissão do Hemisfério Ocidental do Congresso americano, onde citou o valor de US$ 33 bilhões que Chávez usou para influir em países da região, também chamou a atenção para a cada vez maior presença iraniana na Venezuela. Existem vôos regulares que unem os dois países, os iranianos recebem passaportes venezuelanos e, mais recentemente, abriram o Banco Internacional de Desenvolvimento em Caracas, cujos diretores são todos iranianos.
- É uma clara tentativa do Irã de se esquivar das sanções impostas pelos Estados Unidos e por outros países do Conselho de Segurança das Nações Unidas - disse Bailey.
O especialista, que considera "óbvia" a colaboração de Chávez com o terrorismo, adverte: um bloqueio americano ao petróleo venezuelano, no hipotético caso de uma guerra, poderia ser resolvido com a transferência de cerca de 2 milhões de barris ao dia da Reserva Estratégica de Petróleo do governo dos Estados Unidos. Para a Venezuela, os efeitos seriam devastadores. O país teria dificuldade em encontrar outros mercados para suas exportações com as características do petróleo que tem.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: CHAVEZ: de novo.
Enquanto isso, a cúpula de nossa Defesa passeia pelos EUA...
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Re: CHAVEZ: de novo.
É a paca cutucando a onça com o dedinho. Essa história nunca termina bem para a paca e seus amiguinhos da floresta . Se/quando o banquete começar, não vai adiantar pedir socorro para o urso e nem para o panda.cicloneprojekt escreveu:Eu tô dizendo que é só o Chavez dar uma vacilada pequena que seja, que o rabo de Chavez esquenta. Foi um tremendo vacilo se meter com o Irã. Os americanos não vão perdoar isso tão cedo.Marino escreveu:Venezuela
Na busca por influência, Chávez gastou US$ 33 bi
Além de financiar países latino-americanos, o presidente apoiou extremistas, relata organização americana
Em sua gana por liderença, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, destinou ao menos US$ 33 bilhões (R$ 52 bilhões) de fundos públicos para influir em países latino-americanos e de outras regiões, diz o Institute for Global Economic Growth.
De acordo com o presidente do organismo, Norman Bailey, a ingerência de Chávez na política de outros países se manifesta por meio da compra de bônus de dívida da Argentina - por "bilhões de dólares" a taxas de juros "mínimas" - e mediante contribuições para eleições em Nicarágua, Equador, Peru, Bolívia, Argentina e alguns Estados caribenhos.
O governo venezuelano também apoiaria financeiramente grupos insurgentes como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o ETA, o Hamas e o Hezbollah, mediante a rede de contatos dessas organizações na Venezuela e em outros locais da América Latina, disse Bailey.
A rede de contatos é, segundo Bailey, administrada diretamente pelo Centro Islâmico na Ilha Margarita e suas filiais em Barquisimeto, Anaco, Puerto Ordaz e Puerto Cabello.
Bailey, que forneceu na semana passada sua opinião como especialista à Subcomissão do Hemisfério Ocidental do Congresso americano, onde citou o valor de US$ 33 bilhões que Chávez usou para influir em países da região, também chamou a atenção para a cada vez maior presença iraniana na Venezuela. Existem vôos regulares que unem os dois países, os iranianos recebem passaportes venezuelanos e, mais recentemente, abriram o Banco Internacional de Desenvolvimento em Caracas, cujos diretores são todos iranianos.
- É uma clara tentativa do Irã de se esquivar das sanções impostas pelos Estados Unidos e por outros países do Conselho de Segurança das Nações Unidas - disse Bailey.
O especialista, que considera "óbvia" a colaboração de Chávez com o terrorismo, adverte: um bloqueio americano ao petróleo venezuelano, no hipotético caso de uma guerra, poderia ser resolvido com a transferência de cerca de 2 milhões de barris ao dia da Reserva Estratégica de Petróleo do governo dos Estados Unidos. Para a Venezuela, os efeitos seriam devastadores. O país teria dificuldade em encontrar outros mercados para suas exportações com as características do petróleo que tem.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: CHAVEZ: de novo.
O problema é que a onça está mechendo com o urso e isso pode animá-los.Santiago escreveu:É a paca cutucando a onça com o dedinho. Essa história nunca termina bem para a paca e seus amiguinhos da floresta . Se/quando o banquete começar, não vai adiantar pedir socorro para o urso e nem para o panda.
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Re: CHAVEZ: de novo.
O urso e o panda estão mais perocupados em encher a barriga do que com a situação da paca ou do camelo.RenaN escreveu:O problema é que a onça está mechendo com o urso e isso pode animá-los.Santiago escreveu:É a paca cutucando a onça com o dedinho. Essa história nunca termina bem para a paca e seus amiguinhos da floresta . Se/quando o banquete começar, não vai adiantar pedir socorro para o urso e nem para o panda.
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