Moderador: Conselho de Moderação
EXATO! Vocês dois possuem muita credibilidade. Concordo plenamente com o Túlio na questão dos motores.Túlio escreveu:O que eu e os demais colegas tratamos como VERDADE, até pela credibilidade que tem o Padilha perante nós, foi que as J52 estejam bichadas, isso sim, acredito até declaração tua ou do próprio Padilha em contrário, CMG véio...
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Legal teu post Marino,mas essa parte nos remete a uma repisada questão aqui no Forum,pois a gente vive falando da "coleira" americana,e nós temos a nossa própria "coleirinha" nacional. Que aparentemente por conveniência financeira e política nos tolhe a possibilidade de viabilizar as coisas por outros caminhos. Vejam bem senhores,eu não tenho absolutamente nada contra a Embraer,ela é sem dúvida um orgulho para o país. Mas é empresa privada,e as golden share,me parece; tem pouco poder hoje. Esses "agrados" politicos a ela,me soam como política do Estado novo.3) lhe digo algo que muitos aqui podem saber de experiência: é muuuuiiiiito mais fácil a MB conseguir $$$ que vai para a Embraer, do que para comprar algo fora. Fato real.
E eu também.
Aproveitando esse post do Vinícius, acrescento que é claro que eu também gostaria de ver uma Ala Aérea completa no NAe São Paulo. Mas como eu estou sendo racional nessa questão dos motores, pode ficar parecendo que estou contra a MB, o que de maneira alguma é a minha intenção
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J 52 existem, estão em Israel. E só ir lá pagar e pegar.Túlio escreveu:Exato. Mas aí me somo ao Alcântara e praticamente TODOS os colegas que debateram a questão: será possível que não hajam outras J52 por aí pelo mundo, à espera de comprador?
F404 levaria a modernização dos Skyhawk a patamares acima dos Matusas, e olhes que falamos em aviões dos anos 70 (A-4) comparados a aviões dos anos 80 (M2K)...
Poder ele tem, mas tem que negociar e convencer da preemência da necessidade, até por que as necessidades são inúmeras, deve ter gente de tudo que é lado pedindo coisas para ele para a saúde, para o meio ambiente, para a educação, para os transportes, etc, etc, etc, etc, e deveria ter também os militares alertando para a questão das ameaças existentes, dos riscos operacinais, etc. Quanto ao LOA, aí tem o seguinte o governo poderia primeiro descontigenciar os recursos cortados nos orçamentos militares em função da extinção da CPMF (e olha que não foi pequeno o corte), além disso o governo sempre pode encaminhar proposta de emenda ao orçamento desde que haja justificativas apropriadas, no caso segurança nacional é sempre um bom motivo e o congresso invariavelmente aprova essas emendas sem grandes discussões ou polêmicas. Quanto aos royalties do Petróleo, acho difícil que levem assim tudo de uma vez, contudo poderiam ser canalizados para projetos tecnológicos e industriais visando a geração de produtos nacionais voltados a atender a MB, gerando em contrapartida empregos e capacitação no país, aí sim consigo vislumbrar uma possibilidade da MB ter acesso a esses recursos, caso contrário, dificilmente o governo liberaria tais recursos para, por exemplo, importarmos uma dúzia de F-18 de segunda-mão ou adquirirmos um lote de fragatas novas fabricadas no exterior, pois foge da lógica perseguida pelo atual governo.hviana escreveu:Para o bem ou para o mal... não sei se lula teria essa possibilidade toda. Os gastos precisam estar na LOA (Lei Orçamentária Anual). O dinheiro precisa estar previamente alocado a uma das forças para que seja liberado. O que eu não sei, por exemplo, é como fica a situação dos royalties do petróleo, onde eles entram nessa equação.lobo_guara escreveu:Alguém tem idéia de quanto vai custar para modernizar cada A4? Li um tempo atrás que havia um orçamento da Embraer na ordem de 60 milhões. Se isso for verdade, trata-se de um custo muito próximo ao custo dos 12 M2000C/D da FAB que custaram 80 milhões, nesse caso sinto muito, mais é caro demais para um avião da década de 60. além disso qual é a previsão de prazo para execução dos serviços? a considerara a experiência da FAB com os F5 uns 2 ou 3 anos, sei lá, acho que não vale à pena. Se não dá para comprar outro avião melhor (podiam até mesmo ser uns Super Entardzinhos) então que comprem mais unidades dos tais Sea Hawk e deixem os A4 como estão, apenas colocando-os em condições de vôo até que surja uma oportunidade melhor.
A propósito, deve haver alguma coisa errada nessa falta de dinheiro para as FFAA, ou é falta de capacidade de negociação ou é má vontade mesmo (de uma ou outra parte), pois se até os governos estaduais de oposição conseguem dinheiro para tudo via governo federal, porque as FFAA não coneguem nada? Acho tudo isso estranho, muito estranho...Não dúvido que o que esteja faltando é os comandantes das FFAA chamarem o Lula para um churrasco de final de semana e explicarem direitinho o que esta acontecendo para que o dinheiro comece a aparecer, muitas vezes uma conversa de caráter informal e sobretudo franca consegue supera obstáculos aparentemente intrasnponíveis. Experiência de quem já fez quase de tudo no serviço público durante longos 20 anos (3 como militar e 17 como civil).
Prezado lobo_guara, até onde minha memória não me trair, não basta o $$ estar previsto, sua fonte tem que ser descriminada... o $$ da CPMF não vale, pois o $$ não foi recolhido. Emenda orçamentária para gasto com defesa não é assim tão fácil, precisa relocar recurso de outro programa (e nós sabemos que quase tudo hj no Brasil é superavit, não dá pra simplesmente cortar ainda mais verbas de outros programas) e aprovar isso tudo pelo Senado e pela Câmara...lobo_guara escreveu:Poder ele tem, mas tem que negociar e convencer da preemência da necessidade, até por que as necessidades são inúmeras, deve ter gente de tudo que é lado pedindo coisas para ele para a saúde, para o meio ambiente, para a educação, para os transportes, etc, etc, etc, etc, e deveria ter também os militares alertando para a questão das ameaças existentes, dos riscos operacinais, etc. Quanto ao LOA, aí tem o seguinte o governo poderia primeiro descontigenciar os recursos cortados nos orçamentos militares em função da extinção da CPMF (e olha que não foi pequeno o corte), além disso o governo sempre pode encaminhar proposta de emenda ao orçamento desde que haja justificativas apropriadas, no caso segurança nacional é sempre um bom motivo e o congresso invariavelmente aprova essas emendas sem grandes discussões ou polêmicas. Quanto aos royalties do Petróleo, acho difícil que levem assim tudo de uma vez, contudo poderiam ser canalizados para projetos tecnológicos e industriais visando a geração de produtos nacionais voltados a atender a MB, gerando em contrapartida empregos e capacitação no país, aí sim consigo vislumbrar uma possibilidade da MB ter acesso a esses recursos, caso contrário, dificilmente o governo liberaria tais recursos para, por exemplo, importarmos uma dúzia de F-18 de segunda-mão ou adquirirmos um lote de fragatas novas fabricadas no exterior, pois foge da lógica perseguida pelo atual governo.hviana escreveu: Para o bem ou para o mal... não sei se lula teria essa possibilidade toda. Os gastos precisam estar na LOA (Lei Orçamentária Anual). O dinheiro precisa estar previamente alocado a uma das forças para que seja liberado. O que eu não sei, por exemplo, é como fica a situação dos royalties do petróleo, onde eles entram nessa equação.
Olha gente, semana passada eu estive em São Pedro d´Aldeia, e eu ouvi do Imediato do VF-1 (Comandante Glênio) que o lance das turbinas é o seguinte: A cada dez horas de vôo, é feita uma leitura no óleo do motor. Depois de algum tempo aqui no BR, as leituras mostraram a presença de metais estranhos no óleo, obrigando esse ground tão longo.Marino escreveu:SE FOR VERDADE a questão das turbinas, eu não sei, as opções são avaliadas pela DAerM e pela Força Aeronaval. Os A-4M vão voar, coloco minha mão no fogo.
Glauber,glauberprestes escreveu:Olha gente, semana passada eu estive em São Pedro d´Aldeia, e eu ouvi do Imediato do VF-1 (Comandante Glênio) que o lance das turbinas é o seguinte: A cada dez horas de vôo, é feita uma leitura no óleo do motor. Depois de algum tempo aqui no BR, as leituras mostraram a presença de metais estranhos no óleo, obrigando esse ground tão longo.Marino escreveu:SE FOR VERDADE a questão das turbinas, eu não sei, as opções são avaliadas pela DAerM e pela Força Aeronaval. Os A-4M vão voar, coloco minha mão no fogo.
Outra coisa que me foi dita, é que a modernização só está esperando uma definição do valor por parte da Embraer.
[]´s
O oleo é adequado. O que aconteceu, é que pela leitura do oleo, eles viram que alguma coisa estava errada com o motor, ja que a presença de alguns metais não era desejada.joao fernando escreveu:Mais velharia???
Esse papo de oleo, é o seguinte: os Tracker usaram um oleo de certa empresa, dito que era bom mas não era. Ai, fazendo a leitura do oleo, descobriram que o mesmo não era adequado. E que no oleo estava presente materias metalicos. Resultado: a FAB tinha que trocar todos os motores. Ou encostar os Tracker. O resto vcs já sabem.
