VENEZUELA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: CHAVEZ: de novo.

#1741 Mensagem por Alcantara » Qua Jul 23, 2008 9:36 am

Alcantara escreveu:Para um pais que só sabe ficar em cima do muro, acho difícil.
Túlio escreveu:Concordo que o Brasil, cedo ou tarde, deverá decidir de que lado está, e sugiro: do lado do Brasil! Essa charla de ter que se atrelar a algum 'irmão maior' não é para quem tem o potencial que temos, francamente...

A quem a China se atrelou? A Índia? A Rússia? A si próprias, oras. Confiam em suas próprias capacidades defensivas e no potencial que têm, eis aí o caminho que temos de seguir, com todas as suas mazelas mas também com todas as suas compensações... :wink:
Tulio, meu camarada... e desde quando um pais que só fica em cima do muro, como o Brasil, toma uma decisão destas?
Não quero ser, e não sou, capacho de ninguém. Quanto mais o meu país. Quando digo que queria ver o Brasil do lado AZUL, digo entre linhas que quero ver o Brasil NO MUNDO OCIDENTAL.

Relações com todos, mas é deste lado dos Urais que nós estamos. :lol:


Abraços meu camarada!!! 8-]




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1742 Mensagem por Plinio Jr » Qua Jul 23, 2008 10:27 am

Parabens ao Chaves....está dando todas as condições e desculpas que os americanos precisavam para criar 4a frota entre outras coisas por estas bandas.... :roll:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1743 Mensagem por Túlio » Qua Jul 23, 2008 10:41 am

Alcântara, meu cupincha, o Brasil ESTÁ no lado ocidental do mundo, isso é irretorquível. Agora, questiono é a necessidade de se acupinchar com 'certas pessoas' para ser viável como País Soberano, isso não se me parece necessário, podemos ser livres e soberanos, está apenas em nossas mãos, por que ser atrelado a 'alguém'...?

Nem atrelado aos EUA, nem à China, nem à Índia, nem à Rússia, apenas a nós mesmos, isso é precisamente o que postulo... :wink:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1744 Mensagem por Alcantara » Qua Jul 23, 2008 11:34 am

Mas Tulio, pombas, porque está definido que seremos "atrelados"? Custa o Brasil ESCOLHER uma posição e bancá-la? Vamos ser aliados? Vamos, ok, mas sem essa de capacho. Só que o Brasil não faz isso.

Como você mesmo disse: "eis aí o caminho que temos de seguir, com todas as suas mazelas mas também com todas as suas compensações... "


Abraços! :?




Editado pela última vez por Alcantara em Qua Jul 23, 2008 8:44 pm, em um total de 1 vez.
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1745 Mensagem por Túlio » Qua Jul 23, 2008 11:49 am

Entendas, cupincha, ser aliado dos ianques e ser capacho deles é a mesma kôza, vamos ser arrastados pra as picuinhas deles pelo mundo todo, como até Portugal o foi, é isso que queremos? NÃO!!!

Por outro lado, que aliado é esse que não acode ao outro aliado de armas na mão, se preciso? É óbvio que acabaríamos metidos em algum atoleiro tipo Iraque/Afeganistão.

Ademais, num mundo multipolar, ser aliado de um implica em ser desafeto de outros, queremos ou precisamos ter sobre nós a pecha que recai sobre os ianques e seus aliados? Acho que não, de jeito nenhum.

Do modo que vejo, caminhamos lenta e seguramente para sermos um dos grandes players globais, para que prejudicar isso entrando em panelinhas totalmente desnecessárias? Lembro que os Argentinos quiseram ser os tales de 'aliados preferenciais' dos ianques, olhes a josta em que foram parar, inclusive a vergonha que passaram se oferecendo para fazer parte da OTAN e tomando um sonoro NÃO!

Sou mais o dito do Aiatolá Paisano: ORGULHOSAMENTE SÓ! E acrescento: mas sem 'alianças' com inimigos potenciais nem inimizades em função disso... :wink:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1746 Mensagem por RenaN » Qua Jul 23, 2008 2:30 pm

P44 escreveu:
PQD escreveu:Efeitos da 4º Frota

da parte da Rússia tem mais a ver com a instalação dos radares e sistemas anti-misseis na Polónia e na Rep. Checa
x2!
E isso só mostra que as atitudes russas não ficam só na garganta. Aquele papo de apontar os mísseis e intervir militarmente caso for preciso deve ser levado mais a sério. :idea:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1747 Mensagem por RenaN » Qua Jul 23, 2008 2:50 pm

Edu Lopes escreveu:Mas vem cá, o Aécio não tem um probleminha de "sinusite"? Como podemos querer um presidente de nariz nervoso?

Sei não...
Tem sim, Edu. E seria um excelente governante se não tivesse. Sei lá não sei se é coisa de mineiro, mas vão com calma, fico meio com um pé atrás de colocá-lo na presidência. :|




[<o>]
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1748 Mensagem por cvn73 » Qua Jul 23, 2008 4:48 pm

Túlio escreveu:Entendas, cupincha, ser aliado dos ianques e ser capacho deles é a mesma kôza, vamos ser arrastados pra as picuinhas deles pelo mundo todo, como até Portugal o foi, é isso que queremos? NÃO!!!

Por outro lado, que aliado é esse que não acode ao outro aliado de armas na mão, se preciso? É óbvio que acabaríamos metidos em algum atoleiro tipo Iraque/Afeganistão.

Ademais, num mundo multipolar, ser aliado de um implica em ser desafeto de outros, queremos ou precisamos ter sobre nós a pecha que recai sobre os ianques e seus aliados? Acho que não, de jeito nenhum.

Do modo que vejo, caminhamos lenta e seguramente para sermos um dos grandes players globais, para que prejudicar isso entrando em panelinhas totalmente desnecessárias? Lembro que os Argentinos quiseram ser os tales de 'aliados preferenciais' dos ianques, olhes a josta em que foram parar, inclusive a vergonha que passaram se oferecendo para fazer parte da OTAN e tomando um sonoro NÃO!

Sou mais o dito do Aiatolá Paisano: ORGULHOSAMENTE SÓ! E acrescento: mas sem 'alianças' com inimigos potenciais nem inimizades em função disso... :wink:
Concardo em partes, pois fico na dúvida; o que fazer, já que o teatro agora é no nosso quintal?

Condenamos a base russa, bem como a 4ª frota?Nos fortalecemos e peitamos os alinigenas?

Ou voltamos pro muro ?




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1749 Mensagem por bsl » Qua Jul 23, 2008 6:29 pm

RenaN escreveu:
Edu Lopes escreveu:Mas vem cá, o Aécio não tem um probleminha de "sinusite"? Como podemos querer um presidente de nariz nervoso?

Sei não...
Tem sim, Edu. E seria um excelente governante se não tivesse. Sei lá não sei se é coisa de mineiro, mas vão com calma, fico meio com um pé atrás de colocá-lo na presidência. :|
Antes ele, do que PT, PSDB de novo...




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1750 Mensagem por Beronha » Qua Jul 23, 2008 7:13 pm

Acho que se os Russos e americanos usarem e abusarem de Alcantara, seremos neutralidade pura :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1751 Mensagem por Bolovo » Qua Jul 23, 2008 9:11 pm

Beronha escreveu:Acho que se os Russos e americanos usarem e abusarem de Alcantara, seremos neutralidade pura :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
As Soyuz (de carga) vão ser lançados na Guiana Francesa. Oh! Os imperialistas russos!




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1752 Mensagem por Bolovo » Qua Jul 23, 2008 9:30 pm

P44 escreveu:
Túlio escreveu:Uma base Russa com nukes - ou suspeita de tê-los - removeria de uma vez só todos os problemas que existem para que desenvolvamos as NOSSAS...

QUE VENHAM OS RUSSOS, POR FAVOR!!! :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

comuna :!:
Comuna não, entreguista!! Entreguista!!

(5 segundos para reply contra)




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1753 Mensagem por Penguin » Qua Jul 23, 2008 9:53 pm

América Latina - Latin America
DEFESA@NET 23 Julho 2008

DEFESA@NET
VENEZUELA
As tensas relações entre Caracas e Moscou
Nelson Düring
Editor Chefe Defesa@Net

DEFESA@NET - Este artigo da agência Interfax é o mais detalhado da agenda russa-venezuelana
Russian-Venezuelan high-level talks in Moscow might result in military-technical, oil deals - sources
http://www.defesanet.com.br/al1/ven_arms_20.htm

Chávez oferece base militar a Moscou - Reuters 23 Julho 2008- http://www.defesanet.com.br/al1/ven_arms_21.htm

As tensas relações entre Caracas e Moscou - Defesa@Net - 23 Julho 2008
http://www.defesanet.com.br/al1/ven_arms_22.htm


A visita do presidente Hugo Chavez à Rússia, a sexta, desde que assumiu a presidência da Venezuela, tem inúmeros significados. Enquanto era esperado por círculos industriais que poderia ser assinado um pré-contrato para equipamentos avançados como o caça Su-35, e até uma cifra de US$ 30 bilhões, na verdade nada aconteceu. Aliás, bem ao contrário mostrou uma série grande de divergências entre Caracas e Moscou.

A Rússia o recebeu de forma fria e segundo fontes da imprensa ligadas ao governo, que não foram apresentadas pelas grandes agências noticiosas internacionais há efeitos ainda dos computadores de Raul Reyes.

O governo russo tem receio que o apoio mais que formal dado por Chavez às FARC e comprovado pelas mensagens transcritas do computadores capturados pelas forças colombianas no ataque à Raul Reyes a envolva no conflito, estremeça mais as relações com Wasghington e prejudique a sua imagem na região..

A Rússia deseja impor estritos controles das armas que irão compor os novos contratos de fornecimento assim como de alguma maneira as armas já fornecidas. Um item para lá de incomodo pois a escolha do fuzil AK-103 tinha como a melhor qualidade usar a mesma munição do AK-47, o calibre 7,62mm, arma padrão da guerrilha colombiana. Protocolos formais que impeçam o repasse das armas a terceiros foram discutidos, porém é inaceitável ao governo chavista.

Importante que a Colômbia também é cliente de armas russas, adquirindo helicópteros Mi-17V e produzindo localmente o blindado BTR-80A. Os helicópteros Mi-17V inclusive forma usados no regate de franco-colombiana Ingrid Bettancourt.

Mais importante em junho passado o presidente russo Dmitriy Medvedev reuniu-se com o vice- president da Colômbia, Francisco Santos, e discutiram a possibilidade de novas vendas de armamentos à Colômbia, que tem como maior adversário a Venezuela.

Há possibilidades de que o México e Argentina adquiram equipamentos bélicos russos e principalmente, agora que o Brasil reabriu oficialmente o programa de aquisição de caça F-X2, Moscou está mais cuidadosa.

Assim nos últimos meses as relações entre Moscou e Caracas estão mais geladas. É claro que a origem do estremecimento é exatamente a área de armamentos. A Venezuela é o mais importante cliente de equipamento bélicos russos na América Latina (a soma dos contratos já realizados alcança mais de US$ 4 bilhões). Moscou e Caracas discutiram novos contratos, que poderiam adicionar mais US$ 2 bilhões. Entre os equipamentos discutidos: 20 baterias do sistema de defesa Thor-M1 e Thor-M2E, três ou quarto submarinos do Projeto 636, 12 aviões de transporte militar Il-76 e Il-78 para reabastecimento aéreo. Poderia incluir ainda mais 24 caças Sukhoi.

Entretanto, Alexander Fomin, vice-diretor do Departamento Federal para colaboração Técnica Militar declarou “neste momento nenhuma assinatura de contratos está prevista."

Outras fontes mencionam que o contrato para os aviões Il-76 podem ser assinados no fim de 2008.

Para o mesmo período é prevista a assinatura do contrato de aquisição de novos caças. A Venezuela até o momento não definiu que modelo adquirirá. O modelo a ser escolhido dependerá do prazo de entrega. Poderá ser novamente o Su-30MK2V, com entregas possivelmente já no ano seguinte, mas se o escolhido for o novo caça Su-35, as entregas serão após 2011.

Outro ponto de atrito entre Moscou e Caracas é a solicitação do governo chavista para que as novas compras sejam financiadas com créditos a serem abertos pelo governo russo. Negociações foram iniciadas na visita do vice-presidente venezuelano Ramon Carrisales, em junho de 2008. A resposta russa é uma pergunta :"por qual razão um país produtor de petróleo e membro da OPEP, com o preço a U$130 o barril, necessita de créditos para adquirir armamentos".

Na reunião de Hugo Chávez com Vladimir Putin a temática dos armamentos foi tratada. A Rússia procura outros campos para investimento como a Rusal, na criação de um complexo de alumínio. Também a parceria entre as estatais Gazprom e PDVSA na extração, processamento e distribuição de gás.

O futuro

Porém a Venezuela deverá permanecer ligada à Rússia como maior e talvez única fornecedora de armas.

"Qualquer que seja a conjuntura do mercado mundial de material bélico, Hugo Chávez seguirá comprando armamento na Rússia e poderá gastar até cinco bilhões de dólares na próxima década", afirmou o especialista em entrevista para a agência RIA Novosti.

A Venezuela comprará da Rússia armamentos no valor de cinco bilhões de dólares nos próximos dez anos, afirma Ruslán Puhkov, diretor do Centro Russo para Analise de Estratégias e Tecnologias (CAST).

O mercado europeu de defesa, na opinião Puhkov, está "praticamente fechado para Caracas, primeiro, porque os equipamentos são muito caros e segundo, porque vários componentes são produzidos nos Estados Unidos, que tem impedido que este material seja vendido à Venezuela".

"É claro que as compras com pagamentos “cash” dos equipamentos militares russos é coisa do passado”. O analista pensa que os futuros contratos de armas entre Caracas e Moscou serão concluídos "com o uso de créditos, esquemas de offset, transferência de tecnologia e licenças de produção".

Em uma entrevista com a imprensa Chavez não confirmou os rumores de que a Venezuela poderia gastar até U$ 30 bilhões em armamentos russos nos próximos 4 anos.

"Eu não sei de onde estes número estão saindo: U$30 bilhões em 4 anos? Os valores (dos contratos) diferem , isto é um processo dinâmico," comentou Chávez.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: CHAVEZ: de novo.

#1754 Mensagem por Penguin » Qua Jul 23, 2008 10:52 pm

Rússia poderá ter bases militares na Venezuela
Pagina principal / Federação Russa
23.07.2008 Fonte: Pravda.ru


O presidente da Venezuela Hugo Chávez no seu encontro com o primeiro-ministro russo Vladimir Putin fez uma proposta sensacional. Se a Rússia quiser instalar bases militares no território venezuelano será recebida “calorosamente”, disse Chávez.

A proposta foi feita logo após a Rússia declarar a eventual possibilidade de colocar seus bombardeiros nos aeródromos de Cuba, em resposta da deslocação do sistema americana da defesa antimísseis na Europa Central.

Tendo em conta que Chavez entregou a presidente russo uma saudação calorosa de Fidel Castro, não se pode excluir que Chávez e Fidel coordenaram suas posições.

Lembrando a capacidade da Rússia e da sua frota estar presente em qualquer parte do mundo, Chávez convidou-a a visitar as Caraíbas, lembrando a recente decisão do governo dos EUA recomeçar o patrulhamento do Oceano Atlântico na zona da América Latina .

Chegando esta quarta-feira (23) à Belarus o presidente venezuelano, não deu a resposta definitiva sobre o preço total dos contratos assinados.

Segundo Ria Novosti , nos próximos 10 anos Venezuela comprará na Rússia o armamento por valor de 5 bilhões de dólares. Há especulações que esta soma é muito maior e atinge 30 bilhões de dólares.

Segundo as informações circulados na imprensa ele pretenderia adquerir caças-bombardeiros Su-30, aviões a jacto Ilyushin, tanques T-90C, sistemas de defesa antiaérea Tor-M1 e submarinos da classe Kilo, de terceira geração, equipados com seis lança-torpedos.

Os acordos de energia assinados hoje envolvem a exploração de novos campos petrolíferos na Venezuela.

Por Lyuba Lulko




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Re: CHAVEZ: de novo.

#1755 Mensagem por P44 » Qui Jul 24, 2008 5:54 am

0:14 | Quinta-feira, 24 de Jul de 2008
Presidente venezuelano em Lisboa
Hugo Chávez desmente instalação de base militar russa na Venezuela


"É uma notícia completamente falsa. É tão verdade como eu dizer que, agora, está um radioso sol do meio-dia em Lisboa", disse o presidente da Venezuela, que falava à imprensa, nos jardins de São Bento, perto das 22 horas.

Cristina Figueiredo

Tiago Miranda

"O Governo português é um governo amigo da Venezuela", garante Sócrates

"Vimos à Europa com uma mensagem de amor, paz e justiça", garantiu Hugo Chávez - que antes de aterrar em Lisboa passou pela Rússia e pela Bielorússia. Chávez desmentia assim, categoricamente, a notícia segundo a qual acordara com Moscovo a instalação de uma base militar russa. Uma notícia "completamente falsa", que classificou como uma das várias "emboscadas" de que é alvo "diariamente", no que considera ser "uma campanha perversa", "uma guerra mediática": "Seguem-nos no mapa", comentou ainda.

O presidente da Venezuela, que se fazia acompanhar de uma vasta delegação governamental, discursou durante cerca de 10 minutos. Falava nos jardins da residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, numa conferência de imprensa, sem direito a perguntas, que assinalou o final de uma breve cerimónia em que foram assinados dois memorandos de entendimento e três contratos entre Portugal e a Venezuela - que dão seguimento a outros tantos acordos de intenção firmados em Maio, por ocasião da deslocação de José Sócrates a Caracas.

Chávez agradeceu por mais de uma vez a generosidade e o calor humano do primeiro-ministro português, que saudou como "um querido amigo": "Quando chego a Lisboa, a este velho lugar, a este velho jardim, sinto-me em casa", disse, afirmando reconhecer em Sócrates "um líder europeu que sabe muito bem o que se está a passar na América Latina e do Sul". "Há uma revolução em curso e tu sabe-lo", afirmou, olhando para o primeiro-ministro, que seguia atentamente as palavras do chefe de Estado venezuelano, e terminando a intervenção garantindo que os une "o mesmo sangue, os mesmos sonhos, a mesma utopia:a de Quixote e a de Bolívar".

O primeiro-ministro português, que discursou antes de Chávez, repetiu o tom que já ensaiara aquando da sua visita à Venezuela: "Não há uma ou duas razões para mantermos uma relação especial com a Venezuela, há 500 mil", disse Sócrates, referindo-se à vasta comunidade portuguesa residente naquele país da América Latina. Sócrates agradeceu o empenho do Governo de Chávez por "tudo o que tem feito" pela comunidade portuguesa. Mais curiosa foi a distinção que estabeleceu entre "a diplomacia das palavras e intenções" e "a diplomacia dos resultados", mostrando-se "orgulhoso de ser o primeiro-ministro do Governo que deu o impulso às relações económicas entre Portugal e a Venezuela" e concluindo, com uma assertividade que não deixa dúvidas:"O Governo português é um governo amigo da Venezuela".

Chavez aterrou em Figo Maduro perto das 21 horas de quarta-feira e só deixa Lisboa na sexta-feira, partindo de seguida para Madrid. O programa de quinta-feira é ainda desconhecido, sabendo-se apenas que deverá prestar homenagem a Simon Bolívar, junto à estátua deste herói venezuelano na Avenida da Liberdade. Na capital espanhola tem para já garantido um encontro com José Luis Zapatero, o chefe do Executivo, não estando ainda confirmada a possibilidade de almoçar com o rei D.Juan Carlos, com quem ainda não se voltou a encontrar depois do episódio do "Porque no te callas?", em finais de 2007.


fonte
http://www.expresso.pt




Triste sina ter nascido português 👎
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