NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
SENHORES, olhem as coisas acontecendo aí...
A Fonte é do Jornal de Brasília via Blog do Poder naval On-line
Gilberto Amaral
Brasília receberá no dia 22 de dezembro a visita do presidente da França Nicolai Sarkozy. Vem assinar acordos que trarão grandes novidades para a nossa Marinha. Como em sociedade tudo se sabe, principalmente envolvendo submarinos nucleares.
Fonte: Jornal de Brasília 16/07/2008
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Gilberto Amaral
Brasília receberá no dia 22 de dezembro a visita do presidente da França Nicolai Sarkozy. Vem assinar acordos que trarão grandes novidades para a nossa Marinha. Como em sociedade tudo se sabe, principalmente envolvendo submarinos nucleares.
Fonte: Jornal de Brasília 16/07/2008
Editado pela última vez por WalterGaudério em Sex Jul 18, 2008 12:22 pm, em um total de 1 vez.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Putzgrila!!!!!!cicloneprojekt escreveu:SENHORES, olhas as coisas acontecendo aí...
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Gilberto Amaral
Brasília receberá no dia 22 de dezembro a visita do presidente da França Nicolai Sarkozy. Vem assinar acordos que trarão grandes novidades para a nossa Marinha. Como em sociedade tudo se sabe, principalmente envolvendo submarinos nucleares.
Fonte: Jornal de Brasília 16/07/2008
Nosso SubNuc nas colunas sociais....Tomara que ele vire moda
Aumentei meu prazo para 2070
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Eu estou mais naquela de que o Sarkosy vos vai tentar vender umas quantas FREMM
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
É óbvio que ele vai tentar fazer isso também, Maltez véio - bueno te ter de volta - bem como Rafales, Super Cougars e o que mais der, mas já vem sabendo que a primeira pergunta que vai ouvir, naquelas tales de 'conversas reservadas' será, inevitavelmente 'tá, mas e o SSN?'...
Sem isso, sem charla.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Se vier, ótimo...Rui Elias Maltez escreveu:Eu estou mais naquela de que o Sarkosy vos vai tentar vender umas quantas FREMM
- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Olá amigo Brisa.brisa escreveu:Estive dando uma olhada nos meus alfarrábios e acho que meu amigo Leandro andou confundindo as coisas. Sera que vc (Leandro) nao esta confundindo o nome do aco com a atual controladora da Arcelor Luxemburguesa?
A Mittal Indiana comprou a Arcelor e consequentemente sua controlada no Brasil ,Belgo Mineira que, por estas bandas, nao fabrica acos planos. O Arcelor mittal hoje é o maior grupo siderúgico do mundo. No Brasil as operacoes de sua controlada Belgo Mineira,estao focadas apenas em acos nao planos.
Abracos com dúvidas
Brisa
Você tem toda razão, onde escrevi Amital eu quis dizer Marel. Eu li duas notícias distintas sobre questões de aços e misturei os nomes, sabe como é a gente vai ficando velho e a cabeça começa a embaralhar as coisas.
Mas fora o nome a questão é a mesma, o risco de trocar de aço em um projeto que não se domina é muito grande, duvido que a MB banque.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Bem,brisa escreveu:Putzgrila!!!!!!cicloneprojekt escreveu:SENHORES, olhas as coisas acontecendo aí...
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Gilberto Amaral
Brasília receberá no dia 22 de dezembro a visita do presidente da França Nicolai Sarkozy. Vem assinar acordos que trarão grandes novidades para a nossa Marinha. Como em sociedade tudo se sabe, principalmente envolvendo submarinos nucleares.
Fonte: Jornal de Brasília 16/07/2008
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Se o Sarkozy quiser a França pode simplesmente projetar o casco que pedirmos e entregar o projeto mastigado para nós, e o SNB pode sair em menos de dez anos. Mas a pressão que ele vai enfrenter da comunidade mundial vai ser enorme, então acho que vamos ter que pagar um preço bem alto para que isto venha realmente a acontecer.
Vamos ver o que o futuro trará.
Leandro G. Card
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Vejam como qualquer idiota pode escrever uma matéria sobre Defesa, sem saber que propulsão nuclear não é armamento nuclear:
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Jornal do Brasil
A crescente banalização das armas nucleares
Facilidade para construir pequenos arsenais é motivo de preocupação
Fernando de Souza-Barros
Com o domínio de tecnologias nucleares por um número cada vez maior de países e o aumento de tensões em regiões com conflitos, reaparecem os questionamentos sobre a proibição do uso de armas atômicas adotada no final da Guerra Fria (marcada pela queda do muro de Berlim, em 1989). A presente inexistência de uma ordem política mundial e a constante quebra dos acordos existentes, como o Tratado de Não-Proliferação, reforçam essa tendência de banalização das armas nucleares. Assim, uma análise da situação de alguns países que têm programas nucleares militares é ferramenta útil para se pensar a questão. O Brasil, apesar de usar a energia nuclear principalmente para fins de geração de energia e abastecimento doméstico, está incluso no grupo, uma vez que a Marinha nacional tem um projeto de construção de um submarino nuclear.
A estratégia de uso de armas nucleares táticas não é nova. No início da Guerra Fria, quando o arsenal nuclear ainda era privilégio norte-americano, a possibilidade de seu emprego era estratégia de defesa das nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o poderio militar soviético. Em 1949, o advento do arsenal nuclear soviético induziu os projetos nucleares militares da Inglaterra (1952) e da França (1960), os quais foram implementados a despeito da existência da Otan.
A postura ambígua de Israel sobre seu programa nuclear, cujas primeiras instalações remontam à década de 1950, também tem sido importante na estratégia militar do país. Hoje, estima-se que Israel, que não aceita inspeções pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tenha cerca de uma centena de ogivas nucleares. A posição oficial é a de que o país não pretende ser a primeira nação a introduzir armas nucleares na região, mas a rejeição às inspeções tem sido usada para justificar programas nucleares militares em países vizinhos.
Zonas tensas
O Irã também tem longo histórico de produção de artefatos nucleares, mas foi em 2002 que a polêmica em relação a seu arsenal nuclear tomou forma. Nesse ano o país anunciou para a AEIA o início de um programa nuclear autônomo e em 2003 revelou que, já em 2001, havia convertido urânio natural para a forma na qual o elemento é usado em reatores nucleares.
Desde 2006 o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vem considerando aplicar punições contra o país, caso este não suspenda seu programa de enriquecimento de urânio (no qual se extrai, do urânio natural, sua versão 'explosiva'). Um dos subsídios para a possível tomada dessa medida é um relatório da AIEA. O documento não mostra evidências concretas de aplicações nucleares militares, mas revela que a tecnologia nuclear iraniana tem dimensões significativas, atingidas à revelia dos compromissos assumidos pelo país ao assinar o Tratado de Não-Proliferação (TNP).
A Coréia do Norte, por sua vez, realizou há pouco tempo um teste subterrâneo de uma bomba de plutônio. A explosão foi de apenas 1 kton (mil toneladas de explosivo químico), muito abaixo dos testes usuais de artefatos nucleares. No entanto, a iniciativa criou um precedente em uma zona muito tensa da Ásia e uma de suas conseqüências foi o início de um movimento no Japão para o desenvolvimento de programas de tecnologias militares. O teste norte-coreano também mostrou que a construção de pequenos arsenais hoje é acessível a um conjunto bem maior de nações uma vez que não requer qualquer patamar especial de desenvolvimento tecnológico. E com a difusão das informações sobre tecnologias nucleares e do mercado negro nuclear, o número desses arsenais tenderá a crescer.
Porém, apesar de durante vários anos o regime norte-coreano ter escolhido dominar a tecnologia nuclear com recursos limitados, sacrificando o bem estar do seu povo, recentemente o país negociou a eliminação de suas instalações e destruiu seu parque nuclear.
Brasil, projetos militares
O projeto militar brasileiro, liderado pela Marinha, de construção de um submarino nuclear foi originariamente justificado pela necessidade de cobertura das rotas, no Atlântico Sul, de suprimento de petróleo importado do Oriente Médio (Iraque). Na atualidade, evoca-se a necessidade de proteção das reservas submarinas de petróleo, localizadas na plataforma continental. Tal programa, iniciado no final da década de 1970, em pleno regime militar, só foi oficialmente reconhecido em 1988, já no regime civil. Foi então inaugurada uma planta-piloto de enriquecimento de urânio em uma instalação da Marinha no interior de São Paulo que continua em operação. A integração de todo o parque nacional nuclear, incluindo a fábrica de combustível nuclear de Resende (RJ), depende do plano nacional para essa área, recentemente aprovado em nível federal.
O Brasil deve ser o único país onde o uso pacífico de tecnologias nucleares é imposto pela Constituição. Quando o Brasil assinou o TNP, em 1997, a ratificação pelo Congresso Nacional exigia que o país atuasse no âmbito da ONU para eliminar as armas atômicas. Mas a continuidade do programa nuclear da Marinha brasileira induz à inclusão do Brasil no grupo de países que mantêm projetos nucleares militares.
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Jornal do Brasil
A crescente banalização das armas nucleares
Facilidade para construir pequenos arsenais é motivo de preocupação
Fernando de Souza-Barros
Com o domínio de tecnologias nucleares por um número cada vez maior de países e o aumento de tensões em regiões com conflitos, reaparecem os questionamentos sobre a proibição do uso de armas atômicas adotada no final da Guerra Fria (marcada pela queda do muro de Berlim, em 1989). A presente inexistência de uma ordem política mundial e a constante quebra dos acordos existentes, como o Tratado de Não-Proliferação, reforçam essa tendência de banalização das armas nucleares. Assim, uma análise da situação de alguns países que têm programas nucleares militares é ferramenta útil para se pensar a questão. O Brasil, apesar de usar a energia nuclear principalmente para fins de geração de energia e abastecimento doméstico, está incluso no grupo, uma vez que a Marinha nacional tem um projeto de construção de um submarino nuclear.
A estratégia de uso de armas nucleares táticas não é nova. No início da Guerra Fria, quando o arsenal nuclear ainda era privilégio norte-americano, a possibilidade de seu emprego era estratégia de defesa das nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o poderio militar soviético. Em 1949, o advento do arsenal nuclear soviético induziu os projetos nucleares militares da Inglaterra (1952) e da França (1960), os quais foram implementados a despeito da existência da Otan.
A postura ambígua de Israel sobre seu programa nuclear, cujas primeiras instalações remontam à década de 1950, também tem sido importante na estratégia militar do país. Hoje, estima-se que Israel, que não aceita inspeções pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tenha cerca de uma centena de ogivas nucleares. A posição oficial é a de que o país não pretende ser a primeira nação a introduzir armas nucleares na região, mas a rejeição às inspeções tem sido usada para justificar programas nucleares militares em países vizinhos.
Zonas tensas
O Irã também tem longo histórico de produção de artefatos nucleares, mas foi em 2002 que a polêmica em relação a seu arsenal nuclear tomou forma. Nesse ano o país anunciou para a AEIA o início de um programa nuclear autônomo e em 2003 revelou que, já em 2001, havia convertido urânio natural para a forma na qual o elemento é usado em reatores nucleares.
Desde 2006 o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vem considerando aplicar punições contra o país, caso este não suspenda seu programa de enriquecimento de urânio (no qual se extrai, do urânio natural, sua versão 'explosiva'). Um dos subsídios para a possível tomada dessa medida é um relatório da AIEA. O documento não mostra evidências concretas de aplicações nucleares militares, mas revela que a tecnologia nuclear iraniana tem dimensões significativas, atingidas à revelia dos compromissos assumidos pelo país ao assinar o Tratado de Não-Proliferação (TNP).
A Coréia do Norte, por sua vez, realizou há pouco tempo um teste subterrâneo de uma bomba de plutônio. A explosão foi de apenas 1 kton (mil toneladas de explosivo químico), muito abaixo dos testes usuais de artefatos nucleares. No entanto, a iniciativa criou um precedente em uma zona muito tensa da Ásia e uma de suas conseqüências foi o início de um movimento no Japão para o desenvolvimento de programas de tecnologias militares. O teste norte-coreano também mostrou que a construção de pequenos arsenais hoje é acessível a um conjunto bem maior de nações uma vez que não requer qualquer patamar especial de desenvolvimento tecnológico. E com a difusão das informações sobre tecnologias nucleares e do mercado negro nuclear, o número desses arsenais tenderá a crescer.
Porém, apesar de durante vários anos o regime norte-coreano ter escolhido dominar a tecnologia nuclear com recursos limitados, sacrificando o bem estar do seu povo, recentemente o país negociou a eliminação de suas instalações e destruiu seu parque nuclear.
Brasil, projetos militares
O projeto militar brasileiro, liderado pela Marinha, de construção de um submarino nuclear foi originariamente justificado pela necessidade de cobertura das rotas, no Atlântico Sul, de suprimento de petróleo importado do Oriente Médio (Iraque). Na atualidade, evoca-se a necessidade de proteção das reservas submarinas de petróleo, localizadas na plataforma continental. Tal programa, iniciado no final da década de 1970, em pleno regime militar, só foi oficialmente reconhecido em 1988, já no regime civil. Foi então inaugurada uma planta-piloto de enriquecimento de urânio em uma instalação da Marinha no interior de São Paulo que continua em operação. A integração de todo o parque nacional nuclear, incluindo a fábrica de combustível nuclear de Resende (RJ), depende do plano nacional para essa área, recentemente aprovado em nível federal.
O Brasil deve ser o único país onde o uso pacífico de tecnologias nucleares é imposto pela Constituição. Quando o Brasil assinou o TNP, em 1997, a ratificação pelo Congresso Nacional exigia que o país atuasse no âmbito da ONU para eliminar as armas atômicas. Mas a continuidade do programa nuclear da Marinha brasileira induz à inclusão do Brasil no grupo de países que mantêm projetos nucleares militares.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Já dizia meu velho pai, EX-Pracinha que participou da tomada de Monte Castelo:
"É melhor "ler isso" do que ser cego, né?"
"É melhor "ler isso" do que ser cego, né?"
Abraços,
Padilha
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Alencar defende submarino nuclear para "desencorajar aventuras" contra soberania
Alex Rodrigues
Enviado especial
São Paulo - O vice-presidente da República, José Alencar, defendeu hoje (21) a necessidade do Brasil produzir e contar com submarinos nucleares em sua frota naval. Para Alencar, as embarcações são necessárias para o país proteger as riquezas existentes em sua plataforma marítima e desencorajar qualquer iniciativa agressiva estrangeira em águas brasileiras.
“Precisamos de submarinos nucleares que nos dêem condições de dissuasão, de desencorajar qualquer aventura contra qualquer coisa que pertença ao nosso país”, disse Alencar, após visitar as instalações do Centro Experimental de Aramar (CEA) da Marinha do Brasil, no município de Iperó, a 120 quilômetros da capital de São Paulo.
Embora tenha negado que a recente reativação da 4ª Frota Naval norte-americana preocupe ou motive o governo a apressar a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, Alencar admitiu que, diante da necessidade de patrulhar uma área de mais de 4 milhões de quilômetros quadrados, o país está “atrasado”.
“A verdade é que a colocação de submarinos e de outras embarcações próprias, para tomar conta desta área, é absolutamente inadiável. Não é para atirar em ninguém, é para dissuadir. Hoje sabemos que há riquezas e temos que tomar conta delas. Precisamos fazê-lo imediatamente”, afirmou o vice-presidente.
Desde 1979 a Marinha vem desenvolvendo seu programa nuclear no CEA. Um dos objetivos dos militares do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) era dominar a tecnologia necessária para enriquecer o urânio, primeiro passo para que o país desenvolva um complexo de produção de combustível nuclear. De posse dessa tecnologia, a Marinha também planeja projetar e construir um submarino com propulsão nuclear. Embora já tenha atingido o primeiro objetivo, o Brasil ainda não consegue enriquecer o urânio em grandes quantidades, tendo que recorrer a alguns países europeus.
Ao visitar o CEA no início de julho de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a liberação de cerca de R$ 1 bilhão, necessários para a conclusão do programa nuclear da Marinha. O valor seria distribuído ao longo de oito parcelas anuais de R$ 130 milhões cada. Este ano, já teriam sido liberados R$ 80 milhões.
Hoje, ao garantir que a intenção de uso da energia nuclear brasileira é pacífica, o vice-presidente acenou com a possibilidade de que não só o valor, mas principalmente o número de parcelas, seja revisto. “Queremos abreviar um pouco isso, e não retardar”, disse Alencar, enfatizando, no entanto, que é necessário que a Marinha comprove ter condições de atingir as metas estabelecidas em seu programa.
Alencar chegou a comentar que irá conversar com o presidente Lula a fim de verificar a possibilidade de acelerar o cronograma do programa, principalmente para obter o reator nuclear de testes, necessário à construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. A previsão é que o reator esteja pronto em 2014.
“Tem que ser feito um cronograma que demonstre que o gargalo não é apenas financeiro e que, do ponto de vista tecnológico, nós temos todos as condições. Agora, é preciso mais recursos, em um prazo mais curto, para atender os objetivos de chegarmos lá mais rápido”, disse o vice-presidente José Alencar.
Alex Rodrigues
Enviado especial
São Paulo - O vice-presidente da República, José Alencar, defendeu hoje (21) a necessidade do Brasil produzir e contar com submarinos nucleares em sua frota naval. Para Alencar, as embarcações são necessárias para o país proteger as riquezas existentes em sua plataforma marítima e desencorajar qualquer iniciativa agressiva estrangeira em águas brasileiras.
“Precisamos de submarinos nucleares que nos dêem condições de dissuasão, de desencorajar qualquer aventura contra qualquer coisa que pertença ao nosso país”, disse Alencar, após visitar as instalações do Centro Experimental de Aramar (CEA) da Marinha do Brasil, no município de Iperó, a 120 quilômetros da capital de São Paulo.
Embora tenha negado que a recente reativação da 4ª Frota Naval norte-americana preocupe ou motive o governo a apressar a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, Alencar admitiu que, diante da necessidade de patrulhar uma área de mais de 4 milhões de quilômetros quadrados, o país está “atrasado”.
“A verdade é que a colocação de submarinos e de outras embarcações próprias, para tomar conta desta área, é absolutamente inadiável. Não é para atirar em ninguém, é para dissuadir. Hoje sabemos que há riquezas e temos que tomar conta delas. Precisamos fazê-lo imediatamente”, afirmou o vice-presidente.
Desde 1979 a Marinha vem desenvolvendo seu programa nuclear no CEA. Um dos objetivos dos militares do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) era dominar a tecnologia necessária para enriquecer o urânio, primeiro passo para que o país desenvolva um complexo de produção de combustível nuclear. De posse dessa tecnologia, a Marinha também planeja projetar e construir um submarino com propulsão nuclear. Embora já tenha atingido o primeiro objetivo, o Brasil ainda não consegue enriquecer o urânio em grandes quantidades, tendo que recorrer a alguns países europeus.
Ao visitar o CEA no início de julho de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a liberação de cerca de R$ 1 bilhão, necessários para a conclusão do programa nuclear da Marinha. O valor seria distribuído ao longo de oito parcelas anuais de R$ 130 milhões cada. Este ano, já teriam sido liberados R$ 80 milhões.
Hoje, ao garantir que a intenção de uso da energia nuclear brasileira é pacífica, o vice-presidente acenou com a possibilidade de que não só o valor, mas principalmente o número de parcelas, seja revisto. “Queremos abreviar um pouco isso, e não retardar”, disse Alencar, enfatizando, no entanto, que é necessário que a Marinha comprove ter condições de atingir as metas estabelecidas em seu programa.
Alencar chegou a comentar que irá conversar com o presidente Lula a fim de verificar a possibilidade de acelerar o cronograma do programa, principalmente para obter o reator nuclear de testes, necessário à construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. A previsão é que o reator esteja pronto em 2014.
“Tem que ser feito um cronograma que demonstre que o gargalo não é apenas financeiro e que, do ponto de vista tecnológico, nós temos todos as condições. Agora, é preciso mais recursos, em um prazo mais curto, para atender os objetivos de chegarmos lá mais rápido”, disse o vice-presidente José Alencar.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A previsão é que o reator esteja pronto em 2014.
Achei que já tava até testado..
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Alencar propõe acelerar programa nuclear brasileiro
Objetivo é antecipar funcionamento de reator de testes para propiciar construção de submarino
José Maria Tomazela
O vice-presidente José Alencar vai discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a aceleração do programa nuclear da Marinha, desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP). O objetivo imediato é antecipar o funcionamento de um reator nuclear de testes, previsto para ficar pronto em 2014. Com isso, será possível chegar mais rapidamente à construção do submarino nuclear brasileiro, objetivo final do programa e ainda sem prazo definido.
"Precisamos do submarino nuclear para defender a costa brasileira", disse Alencar, que visitou ontem o projeto, ao lado do comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Souza Neto. "Temos um mar muito grande e precisamos ter força para desencorajar qualquer ameaça." Em Iperó, a Marinha já completou o desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear, com o enriquecimento de urânio, e trabalha na fase de desenvolvimento da produção de energia nuclear.
Com os recursos liberados no ano passado, a Força contratou e iniciou construção das instalações do Laboratório de Geração de Energia, onde será montado o reator. Praticamente todos os componentes foram construídos e guardados no centro, esperando a montagem. No mesmo local será instalada a plataforma com as turbinas de geração, cuja tecnologia é semelhante às turbinas de propulsão nuclear que equiparão o submarino.
Alencar conheceu detalhes das obras. "Não podemos retardar mais e é preciso abreviar um pouco o cronograma." Ele disse que Lula sabe da importância do programa, não só para tornar possível a construção do submarino mas também como alternativa energética. O Brasil, disse Alencar, tem compromisso de usar a energia com fins pacíficos, "para fortalecer soberania e integração nacional".
O projeto recebeu este ano cerca de R$ 80 milhões, empregados ainda na construção da usina de conversão do urânio natural beneficiado (o yellow cake) no hexafluoreto de urânio, um gás que depois se transforma no urânio enriquecido. Hoje, esse processo ocorre no exterior (Canadá e França). A usina, que deve operar em 2010, produzirá 40 toneladas de hexafluoreto por ano, o suficiente para atender às necessidades do centro.
Lula garantiu liberar R$ 1,04 milhão em 8 anos, prazo que Alencar quer encurtar.
Objetivo é antecipar funcionamento de reator de testes para propiciar construção de submarino
José Maria Tomazela
O vice-presidente José Alencar vai discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a aceleração do programa nuclear da Marinha, desenvolvido no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP). O objetivo imediato é antecipar o funcionamento de um reator nuclear de testes, previsto para ficar pronto em 2014. Com isso, será possível chegar mais rapidamente à construção do submarino nuclear brasileiro, objetivo final do programa e ainda sem prazo definido.
"Precisamos do submarino nuclear para defender a costa brasileira", disse Alencar, que visitou ontem o projeto, ao lado do comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Souza Neto. "Temos um mar muito grande e precisamos ter força para desencorajar qualquer ameaça." Em Iperó, a Marinha já completou o desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear, com o enriquecimento de urânio, e trabalha na fase de desenvolvimento da produção de energia nuclear.
Com os recursos liberados no ano passado, a Força contratou e iniciou construção das instalações do Laboratório de Geração de Energia, onde será montado o reator. Praticamente todos os componentes foram construídos e guardados no centro, esperando a montagem. No mesmo local será instalada a plataforma com as turbinas de geração, cuja tecnologia é semelhante às turbinas de propulsão nuclear que equiparão o submarino.
Alencar conheceu detalhes das obras. "Não podemos retardar mais e é preciso abreviar um pouco o cronograma." Ele disse que Lula sabe da importância do programa, não só para tornar possível a construção do submarino mas também como alternativa energética. O Brasil, disse Alencar, tem compromisso de usar a energia com fins pacíficos, "para fortalecer soberania e integração nacional".
O projeto recebeu este ano cerca de R$ 80 milhões, empregados ainda na construção da usina de conversão do urânio natural beneficiado (o yellow cake) no hexafluoreto de urânio, um gás que depois se transforma no urânio enriquecido. Hoje, esse processo ocorre no exterior (Canadá e França). A usina, que deve operar em 2010, produzirá 40 toneladas de hexafluoreto por ano, o suficiente para atender às necessidades do centro.
Lula garantiu liberar R$ 1,04 milhão em 8 anos, prazo que Alencar quer encurtar.
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"