Muito boa análise, Túlio, penso da mesma forma.Túlio escreveu:A priori, nada em contrário ao Gripen, em que pese, até onde sei, os modelos estocados serem da primeira versão e sequer possuirem capacidade REVO, além de custarem uma nota preta. Mas vamos analisar as parcerias:
Ianques: F16, F18 e talvez até F35 - estaríamos adquirindo aeronaves de discutível transferência tecnológica mas com manutenção garantida pela superpotência, que as encomendou aos balaios e foi seguida por uma porção de gente buena.
Russos: Flanker e uma possível participação no PAK-FA. A transferência tecnológica - vide Índia e China - parece assegurada, se somarmos a isso uma manutenção feita aqui, parece um negócio dos buenos. E há muitos voando - e muitos por voar...
Franceses: sempre perigosos no quesito transferência tecnológica e extremamente ciosos de seus empregos de alta capacitação. Parecem estar prometendo mundos e fundos para verem o seu Rafale deslanchar no mercado internacional. Em suma, uma incógnita.
Suecos: Têm no Gripen talvez seu último caça genuinamente Nacional e também estão prometendo o céu, lua e as estrelas para vê-lo deslanchar numa encomenda substancial. Empacam no FATO de não serem proprietários de parte de sua tecnologia - não podem licenciar a produção da turbina, por exemplo - o que complica os quesitos manutenção e transferência tecnológica. Iriam os ianques facilitar a vida da concorrência? Outra incógnita.
EUROFIGHTER: o Typhoon, em que pesem suas dificuldades de desenvolvimento, parece estar no rumo certo, com grande carteira de encomendas e possibilidade concreta de tranferência tecnológica, eis que os parceiros detém o know-how (hard & soft), sendo uma atraente opção.
Assim, pelo acima exposto, eu me inclinaria ou pelo Flanker ou pelo Typhoon, qualquer dos dois me pareceria uma esplêndida escolha.
Abração,
Orestes