A 4ª Frota e o Brasil

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#106 Mensagem por Penguin » Sáb Jul 05, 2008 8:28 pm

Marino escreveu:O que ocorre hoje em dia é o mesmo que no passado.
No passado, a Inglaterra controlava as principais passagens marítimas.
Hoje, os EUA possuem forças militares próximas dos principais produtores, ou dos meios de transporte de petróleo.
Vejam a expansão de bases para os países da antiga URSS, terminados em "istão", que controlam os gasodutos/oleodutos russos para o mar Negro ou Cáucaso.
Por aqui, petróleo no pré-sal, na Venezuela, notícias de gás e petróleo no Uruguai, em frente a Punta del Leste, no mar de Cuba, nas Malvinas (prenúncio de conflito), na Antártica, na Nigéria, em Angola, no Golfo da Guiné.
Hoje, como ontem. Simplesmente a ação geopolítica de uma potência naval.
Ação diplomática, 90.000 ton de diplomacia.
Os políticos, só discursando.
Ação, efetiva, nenhuma.

Prezado Marino,

Sou totalmente a favor de FAs modernas e preparadas para a defesa do pais. Posto isso, nao tenho duvida que os americanos estao loucos para depender cada vez menos energeticamente do Orient Medio. E vejo isto como uma grande oportunidade para o Brasil e AL obter grandes receitas e realizar investimentos que poderao mudar a face da regiao. Digo poderao pq ha muitos exemplos de que o petroleo pode trazer corrupcao, populismo e miseria.

O Brasil esta entre as 10 maiores economias do globo, possui uma industria diversificada, eh um dos maiores receptores de investimentos estrangeiros, possui empresas globais que cada vez mais investem no exterior, ou seja eh uma economia cada bastante integrada ao mundo. Os EUA neste aspecto sao importantes parceiros economicos: maiores parceiros comerciais, pais com o qual o Brasil possui o maior maior superavit comercial, maiores compradores de bens industrializados made in Brazil, maiores investidores no Brasil e maior destino dos investimentos brasileiros no exterior. Nao temos nada a ver com o Vietnan, Cuba, o Iraque de Saddan, Ira ou a Venezuela de Chavez. Paises que por diversas razoes estao/estiveram na mira dos EUA.

Creio que ha uma relacao salutar entre ambos nao so do ponto de vista economico, mas tb no tocante a defesa. Isto me parece claro pelos diversos exercicios que as FAs brasileiras tem efetuado regularmente com suas contrapartes norte-americanas: UNITAS, Red Flag, submarinos nos EUA, etc. e as recentes aquisicoes de sistemas de armas por parte das FAs brasileiras (torpedos, modernizacoes dos SSK, Sea Hawk, etc).

Me parece paises com este nivel de relacao devam se consultar para tratar de certas questoes.

[]s



A ativação da 4ª Frota Americana
http://www.alide.com.br/artigos/unitas49/index2.htm

No dia 1º de julho deste ano foi anunciada a decisão de reativação da 4ª Frota, uma unidade que existira previamente entre 1942 e 1946, inclusive com a incorporação de navios e marinheiros brasileiros no Nordeste do Brasil, na guerra contra os submarinos alemães que operavam no Atlântico Sul durante a Segunda Grande Guerra. Caberá ao Comandante do US South Command, Almirante James Stavridis, acumular o comando da 4ª Frota, pelo menos no seu início. Segundo o Commodore Rudy Laco, comandante do Desron 40: “A US Navy está implementado o conceito de Global Maritime Partnership (Parceria Marítima Global) conforme declarado inúmeras vezes pelo nosso Chief of Naval Operations anterior, o Almirante Mike Mullen. Isso não é muito diferente do que a Marinha do Brasil tem feito recentemente com várias das marinhas na África. O principio básico de ser capaz de montar grandes Forças Tarefas internacionais, de acordo com a necessidade do momento, é bem representada pelo lema ‘Let's work Together' (‘Vamos trabalhar juntos')”

Laco continuou suaobservação dizendo: “O exercício Unitas, assim como os demais que compõem o Partnership of the Americas, é uma parte central deste conceito na América Latina. Através deles, nós damos forma concreta à idéia da “Marinha de 1000 Navios” postulada pelo Almirante Mullen. Esta seria uma grande armada multinacional operando de forma quase que transparente, com o objetivo de derrotar o terrorismo, o contrabando a pirataria além de outros ilícitos internacionais em prol do benefício de todos os povos. Um belo exemplo disso foi a recente viagem da Kauffman à África, visitando Angola, Gabão, São Tomé e Príncipe entre outros países, no primeiro trimestre do ano passado”

E ele continuou, entusiasmado: “No ano que vem teremos a UNITAS 50, o que é, obviamente, um grande marco nas nossas relações militares regionais. Para marcar esta data tomamos a decisão de suspender a fase Atlântica e a Fase do Pacífico e as substituir por um único e grande evento a ser realizado na costa dos EUA. Nesta ocasião todos os tradicionais participantes estarão presentes além de inúmeras marinhas convidadas, vindo da região do Caribe, da América Central e da Europa. Ao realizarmos o evento nas águas americanas queremos aproveitar para incluir também a participação de muitas unidades aeronavais e navios da US Navy, realizando operações grandes de SAR, desembarques anfíbios, e, quem sabe, sendo possível, até mesmo bombardeios com munição real. Certamente podermos adicionar um número muito maior de aeronaves táticas mais do que um Carrier Strike Group (caso estejam disponíveis na época e na localidade) e também submarinos americanos.”

A Estratégia Marítima americana é abrangente e complexa, envolvendo não apenas a participação da US Navy mas também a dos Marines e da Guarda Costeira Americana (USCG). A presença da Northland neste evento aqui no Brasil apenas salienta este visão multifacetada, à Guarda Costeira cabe principalmente a função de “law enforcement”, o emprego do ‘poder de polícia', que a USNavy não tem por restrições legais.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#107 Mensagem por Marino » Sáb Jul 05, 2008 10:26 pm

Caro Santiago
Nenhum comentário a seu post.
Somente lembro que países possuem interesses, e não amizades eternas.
Creio que o Brasil, como um dos países "baleia" do mundo, deva ter seus interesses resguardados contra qualquer pressão que saia da esfera diplomática.
Manter os laços com os EUA, é claro que sim.
Aceitar uma presumida "pressão" diplomática com o peso de 90.000 ton, caso ela venha a acontecer, nunca.
Forte abraço




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#108 Mensagem por pafuncio » Dom Jul 06, 2008 3:41 am

Marino,

1) A MB, com o tempo, se tornou minha favorita das Forças Brasileiras.

2) De criança, sempre preferi os caças ("Todos os aviões do mundo" - Enzo Angelucci, um italiano que sempre louvou os belíssimos caças peninsulares da segunda guerra mundial), em prol da Marinha.

Com o tempo, cada vez gostei mais dos navios, em especial os navios do Expresso de Toquio (O Sut aqui e em outros fóruns é um manancial de infos). O Musashi para mim foi inicialmente um superencouraçado, depois o símbolo de um verdadeiro guerreiro medievel japonês. Não passou muito, descobri os 7 Samurais e como "7 homens e um destino" nada mais eram do que uma cópia (piorada) do primeiro grande filme do Akira Kurosawa ...

3) Tudo o que disseram, que a Marinha seria ideológica, que jamais aceitaria armamentos orientais, respeitei. Logística e doutrina são coisas importantes, a provocar um uma rigidez quase monolítica.

Mas apreciei teu post último. algo que sempre imaginei que tinhas deixado subentendido.

Apesar de tudo o que dizem, bom saber do pragmatismo. Nações não têm amizades, mas interesses. Interesses cada vez mais mutáveis, nestes tempos de rearranjos geopolíticos, econômicos e energéticos.

Tempos em que antigas expressões, da época da minha universidade (países baleias), vêem-se sucedidos por outras mais garbosas e estruturais, como os BRIC´s. O próprio O ´Neil, aliás, empresta sua predileção por nós.

Abraço, amigo (e sorry, pelo álcool :roll: :mrgreen:)

alexandre.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#109 Mensagem por Marino » Dom Jul 06, 2008 9:24 am

[009]




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#110 Mensagem por Marino » Dom Jul 06, 2008 9:41 am

Elio Gaspari

A volta da 4ª Frota é um ato arrogante

O poderio naval americano já se meteu quatro vezes na vida brasileira, em 1864, 1893, 1941 e 1964



Sem consulta aos demais países, o presidente George Bush recriou a Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos, que deverá proteger seus interesses nas águas da América Latina e do Caribe. A medida recebeu o apoio da equipe do candidato Barack Obama. Má notícia para a turma do andar de baixo.

Um levantamento do professor John Coatsworth, da Universidade Columbia, ensina que, entre 1898 e 1994, os Estados Unidos ajudaram a derrubar 41 governos latino-americanos. Um a cada 28 meses. As intervenções militares diretas foram 17 e nessa conta não entraram a fracassada invasão de Cuba, de 1961, e a deposição do presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide, em 1984.

No Brasil faz-se de conta que a frota só ameaça os outros. Falso. A primeira intervenção americana ocorreu em 1864, com o seqüestro de um vapor confederado no porto de Salvador. Estão documentadas outras três.

A maior de todas, durante a Segunda Guerra Mundial, ficou no papel. Segundo a primeira versão do "Plano do Teatro de Operações do Nordeste do Brasil", de 1º de novembro de 1941 (um mês antes do ataque japonês a Pearl Harbour), os Estados Unidos desembarcariam até 100 mil soldados num arco que iria de Belém a Salvador. A cabeça de ponte da invasão ficaria em Natal. Getúlio Vargas entendeu que não lhe restava outro caminho e cedeu aos americanos o acesso ao Saliente Nordestino.

A frota americana meteu-se na vida nacional em duas outras ocasiões. A primeira, em 1893, contribuiu para o fim da Revolta da Armada e a convocação de eleições por Floriano Peixoto. Os Estados Unidos concentraram na Baía da Guanabara cinco cruzadores, equivalentes a um terço da tonelagem da Marinha americana. Esse foi o primeiro grande lance de imperialismo naval da história dos Estados Unidos. A história segundo a qual Floriano disse que receberia "à bala" uma ajuda internacional pode ter sido patriótica lorota. O caso está contado no livro "Trade and Gunboats" (Comércio e Canhoneiras), do historiador Steven Topik.

Em 1964, quando a Quarta Frota estava desativada, os Estados Unidos planejaram outra intervenção. Chamou-se Operação Brother Sam e era formada por um porta-aviões e seis contra-torpedeiros. Destinava-se a mostrar que a Casa Branca estava do lado da revolta contra o presidente João Goulart. O espetáculo militar foi desnecessário e os barcos deram meia-volta.




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#111 Mensagem por BrasileiroBR » Dom Jul 06, 2008 10:34 am

Battleaxe escreveu:Na minha opinião, graças ao nosso molusco, somos um fracasso militarmente :cry:
[/b]
ainda bem q na época de FHC e Itamar Franco o Brasil era uma super potencia militar....

:roll:




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#112 Mensagem por Tupi » Dom Jul 06, 2008 12:07 pm

Marino escreveu:Elio Gaspari

A volta da 4ª Frota é um ato arrogante

O poderio naval americano já se meteu quatro vezes na vida brasileira, em 1864, 1893, 1941 e 1964



Sem consulta aos demais países, o presidente George Bush recriou a Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos, que deverá proteger seus interesses nas águas da América Latina e do Caribe. A medida recebeu o apoio da equipe do candidato Barack Obama. Má notícia para a turma do andar de baixo.

Um levantamento do professor John Coatsworth, da Universidade Columbia, ensina que, entre 1898 e 1994, os Estados Unidos ajudaram a derrubar 41 governos latino-americanos. Um a cada 28 meses. As intervenções militares diretas foram 17 e nessa conta não entraram a fracassada invasão de Cuba, de 1961, e a deposição do presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide, em 1984.

No Brasil faz-se de conta que a frota só ameaça os outros. Falso. A primeira intervenção americana ocorreu em 1864, com o seqüestro de um vapor confederado no porto de Salvador. Estão documentadas outras três.

A maior de todas, durante a Segunda Guerra Mundial, ficou no papel. Segundo a primeira versão do "Plano do Teatro de Operações do Nordeste do Brasil", de 1º de novembro de 1941 (um mês antes do ataque japonês a Pearl Harbour), os Estados Unidos desembarcariam até 100 mil soldados num arco que iria de Belém a Salvador. A cabeça de ponte da invasão ficaria em Natal. Getúlio Vargas entendeu que não lhe restava outro caminho e cedeu aos americanos o acesso ao Saliente Nordestino.

A frota americana meteu-se na vida nacional em duas outras ocasiões. A primeira, em 1893, contribuiu para o fim da Revolta da Armada e a convocação de eleições por Floriano Peixoto. Os Estados Unidos concentraram na Baía da Guanabara cinco cruzadores, equivalentes a um terço da tonelagem da Marinha americana. Esse foi o primeiro grande lance de imperialismo naval da história dos Estados Unidos. A história segundo a qual Floriano disse que receberia "à bala" uma ajuda internacional pode ter sido patriótica lorota. O caso está contado no livro "Trade and Gunboats" (Comércio e Canhoneiras), do historiador Steven Topik.

Em 1964, quando a Quarta Frota estava desativada, os Estados Unidos planejaram outra intervenção. Chamou-se Operação Brother Sam e era formada por um porta-aviões e seis contra-torpedeiros. Destinava-se a mostrar que a Casa Branca estava do lado da revolta contra o presidente João Goulart. O espetáculo militar foi desnecessário e os barcos deram meia-volta.
O texto de E. Gaspari não me parece muito objetivo.
As intervenções ocorreram sim, mas tinham conotações diferentes em todas elas.
Na primeira(1864) foi uma ação ilegal e sorrateira. Não foi uma imposição militar sobre a MB e sim uma exploração oportunista da situação. Tanto assim que a Belonave estadunidense fugiu rebocando sua presa (barco da confederação estadunidense) perseguido e alvejado pela canhoneira brasileira. Ela ocorreu sem a existência de uma frota americana na região. Foi a ação de um unico barco isolado.
Na revolta da esquadra em 1893, o Marechal Floriano solicitou a intervenção das esquadras amigas que estavam na epoca estacionadas no Rio. E como era de praxe naqueles idos, em pontos estratégicos do globo sempre haviam forças navais de potencias estrangeiras destacadas. No Rio, havia além da Americana. Franceses, Ingleses, Alemães, Portugueses e etc. Portanto não era uma projeto exclusivamente Yankee possuir forças Militares na nossa costa.
Na WW II, como ainda hoje. Há "n" planos estratégicos de invasão e ocupação de pontos chave.
Mas isso não se configura como uma ação efetiva. Se não, teriámos de falar que o EB também interferiu na decada de 70 e 80 militarmente nos paises do Sul por existir um tal plano 30 horas. No qual tomamos o controle de um pais vizinho neste espaço de tempo.
Também temos a estratégia de resistência na Amazônia e apesar dos planos e treinamentos estratégicos, não estamos em Guerra com os EUA. :wink:
Mas é importante ressaltar sim. Tanto o que o E. Gaspari colocou como esta sendo alertado pelo Marino é que o surgimento da 4th Fleet é um risco a nossos intereses na região.
Apesar de alguns fatores economicos e políticos indicarem que o EUA e Brasil são muito mais parceiros que competidores, temos de ter em mente que não existe amizade entre nações. Existe sim, um jogo de interesses e de poder. E neste último caso os EUA sempre tiveram reservas quanto ao surgimento de uma outra potencia no continente(Super natural). E certamente usarão de todos os subterfugios para atrasar o nosso processo em relação ao deles (barreiras comerciais, tecnológicas, sabotagem de projetos, boicotes, pressões diplomaticas, ameaças veladas...) . 8-]
A existência da 4th Fleet não deveria ser questionada por nenhum pais. Pois é uma decisão soberana dos EUA. Cabe a nós desenvolvermos mecanismos(sejam tecnicos, militares, diplomáticos...) que sejam capazes de superar ou neutralizar este novo ator na nossa região.
Independente da existência ou não da 4th frota. Um pais com as dimensões territoriais, o patrimônio natural e com a estatura estratégica tem que ter um poder de dissuação crível no contexto Golbal e não Regional. 8-]
Esperemos que a sociedade organizada e os poderes publicos, percebam este alerta americano para que se possa finalmente acordar e agir. Dotando nosso pais de Forças Armadas dignas de suas missões constitucionais. [004]





Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#113 Mensagem por RenaN » Dom Jul 06, 2008 7:18 pm

Santiago escreveu:A posicao da MB eh distinta da retorica assumida por Chavez, Morales, Fidel e agora Lula:

ENTREVISTA - COMANDANTE DA MARINHA
Almirante-de-Esquadra
Julio Soares de Moura Neto

(...)
Os Estados Unidos, justamente agora que o Brasil está descobrindo seguidas reservas de petróleo,
anunciaram o retorno da quarta frota. Há temor de reativação dessa quarta frota?

A quarta frota está sendo reativada para cumprir uma missão que eles já fazem, por meio da segunda
frota, que consideravam que estava sobrecarregada. Os dois países têm um relacionamento
absolutamente correto no plano diplomático. As Marinhas se respeitam. Portanto, não há preocupação
maior.

Mas vamos admitir que eles dêem palpite aqui, que andem por aqui.
Na política externa, o Brasil defende a autodeterminação dos povos, não-intervenção em assuntos
internos e a busca pacífica da solução de controvérsias. Assim como defendemos isso, queremos ser
tratados dessa forma. Que os outros países do mundo respeitem exatamente esses mesmos princípios.
Os Estados Unidos têm dado todas as garantias de que respeitarão todas as figuras jurídicas, criadas
na Lei do Mar, por meio da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar. E isso envolve as
zonas econômicas exclusivas, onde os Estados costeiros têm direito exclusivo de explorar os recursos
vivos e não-vivos do mar, do solo e do subsolo. E os EUA têm manifestado, permanentemente, o
respeito a essa convenção.

Mas o País aceitará interferência?
Em hipótese alguma. Assim como propalamos a não-intervenção nos assuntos internos, a
autodeterminação dos povos e a busca da solução pacífica de controvérsias, exigimos ser tratados
assim.
Marino,
Fica nitidamente claro que essa entrevista do Cmt da MB foi limitada como já disseram aí.
Mas, se puder dizer, a posição da MB com relação à reativação desta frota é diferente do que foi dito pelo comandante? Ou não é uma situação tão alarmante como "especula-se"?

Sds.




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#114 Mensagem por Marino » Dom Jul 06, 2008 8:08 pm

Pensamos o que todos aqui pensam, temos as mesmas preocupações, e agimos de acordo com AS POSSIBILIDADES do adversário.




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#115 Mensagem por Juliano_ssa » Dom Jul 06, 2008 9:59 pm

Esta na hora do governo brasileiro tomar vergonha na cara e comessar a investir na nossas forças armadas cade o subamarino nuclear? cade o novo caça da fab? cade os novas veiculos e armamentos do exercito brasileiro?
Vai e vem de governos
e nenhum investi nas nossas forças armadas.
É uma vergonha.




Sou brasileiro até morrer.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#116 Mensagem por RenaN » Dom Jul 06, 2008 11:20 pm

Marino escreveu:Pensamos o que todos aqui pensam, temos as mesmas preocupações, e agimos de acordo com AS POSSIBILIDADES do adversário.
[009] [009]




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#117 Mensagem por soultrain » Seg Jul 07, 2008 6:12 am

Qual seria a reacção dos EUA se o Brasil manda-se uma TF para o largo de Nova York?

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#118 Mensagem por GustavoB » Seg Jul 07, 2008 9:49 am

Caríssimo Tupi, um texto do Elio Gaspari dificilmente será objetivo. Ele é mais um dos COLONISTAS pagos pelos nossos jornais para criar polêmica. Aliás, conheço muita gente que se passa por inteligente atrás de textos incompreensíveis, pura retórica.
E de COLONISTAS os nossos jornais estão cheios...
Abraço a todos




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#119 Mensagem por P44 » Seg Jul 07, 2008 9:56 am

"Os Estados Unidos têm dado todas as garantias de que respeitarão todas as figuras jurídicas, criadas
na Lei do Mar, por meio da Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar. E isso envolve as
zonas econômicas exclusivas, onde os Estados costeiros têm direito exclusivo de explorar os recursos
vivos e não-vivos do mar, do solo e do subsolo. E os EUA têm manifestado, permanentemente, o
respeito a essa convenção.
"


e tb acredita no coelho de páscoa e no papai noel, tá visto




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Re: A 4ª Frota e o Brasil

#120 Mensagem por Tigershark » Seg Jul 07, 2008 10:07 am

Isso sem falar em outras conhecidas mentiras(que minha filha não leia isso!)




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