ABIN, funciona ou não?

[PQD]

Quando eu criei o tópico não quis por em questão o conhecimento pelos foristas do funcionamento em si da Abin mas sim, como em outros tópicos de leituras, de contatos, de tudo que nos pudesse ajudar a entender melhor seu trabalho, perguntas que não querem calar, será que existem agentes infiltrados no MST (por todo o Brasil), no movimento das Campesinas, nas áreas de desmatamento desenfreados, na reserva Raposa Serra do Sol, em todos os lugares onde haja possibilidade de dano ao país em si, isto que deveria ser mais documentado e aberto, parece que (sem querer comparar ja comparando) nos EUA muitos passos da CIA acabam parando em mãos de jornalistas e se espalham pelo mundo afora pq aqui isso tb não acontece, os agentes da Abin tem mais "poder" que os da PF? BRASIL ACIMA DE TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sim eles acompanham de perto todos esses movimentos, o que nao é crime, quanto a questao de poder nao é bem por ai, o pessoal do Dip troca muita informações com a agencia, a questao é que a agencia é o orgao que congrega, na sua concepção inicial, todo o fluxo de dados do Sisbim, onde esse sistema é formado por varios organismos de inteligencia de varios orgaos, tudo convergindo para abin. A questao da escuta quem faz para a agencia é o Dip, mas isso é outra historia, o que possivelmente vai mudar... O Paulo esta trabalhando forte no sentido dessa independencia, pois no fundo é uma pequena briga de poder, por que até a propria PF se necessario for poderia ser objeto de acompanhamento da agencia, e isso incomoda alguns Dpf's. Abin também faz muitas operações/coletas para a propria PF.
A agencia trabalha também como parceira no desenvolvimento da proteção de conhecimentos sensíveis (PRONABENS) para o interesse do Brasil, por exemplo proteger conhecimento sobre tecnologias desenvolvidas pela petrobras, AEB sobre protótipos, outros assunto do MCT, ou Nuclebras, outras inumeras. Acompanha de perto as questões sobre biopirataria, terrorismo. Trabalhou no desenvolvimento das urnas eletronicas a nivel de segurança, e trabalha no desenvolvimento para aprimorala. Faz Levantamentos de cenarios futuros, acessora junto com as FA para o GSI os locais onde comitivas presidenciais vao passar ou se hospedar, ou seja sempre em busca oque e porque, quem, onde, tudo sobre o "agente adverso". O trabalho pode ser através de informações em sistemas ou de campo "atuação externa" para coletar dados disponiveis ou "negados" pois nem tudo esta ai de bandeja seje em sistemas ou o que se possa ver ou ouvir. Possuem acesso a Sistemas criminais, de CPF, do banco central, veiculos, habilitação de motorista, bancarios, telefonicos, de armas, eleitorais, tudo devidamente altorizado pela justiça. Vale salientar que a agencia é a que tem o maior acesso a bases de dados de todos os orgaos federais.

[PQD]

Informe JB
Petróleo, dinheiro e armas – parte 2

Leandro Mazzini



A IV Frota americana, com 90 caças e alguns submarinos nucleares, pode entrar em águas brasileiras com a autorização do governo, o que vai acontecer, em prol das boas relações, adiantou a coluna terça-feira. Mas fontes das Forças Armadas adiantaram que os interesses americanos – estes, por mais parceiros que sejam – causam desconfiança. A Marinha e o Exército preparam o "contra-ataque". Há um plano emergencial para mandar para o mar a frota de Niterói. Não é uma guerra. É um aviso de que temos patrulha. Sucateada, mas temos.

O objetivo dos EUA é a ampliação do combate ao terrorismo. Mas subjacente a isso há um script em que armas, dinheiro e petróleo navegam juntos. É de interesse dos EUA, com o porta-aviões Nimitz, navegar sobre o megacampo de Tupi, descoberto pela Petrobras. As reservas energéticas dos EUA estão escassas. Nosso petróleo é bem-vindo, e os americanos estão de olho nele. Ontem, o presidente Lula, pela primeira vez, já criticou a IV Frota. Não é falatório. Tem um relatório da Abin na gaveta.

[Matheus]

Falando em concurso, saiu há pouco o plano de carreira da Abin, e que plano de carreira!

[RenaN]

Onde eu encontro, Matheus?

Mas não sei se a ABIN funciona... Como pode uma agência de inteligência não poder realizar escutas telefônicas?! Eles não têm poder de polícia, etc. Devem rever a estrutura e a atribuição mesmo. Porque parece ser muito limitada. Infelizmente!

Sds.

[Matheus]

cara, eu vi num fórum do correioweb, mas acho que pelo google tu acha....segundo falaram o plano é melhor que o da PF...mas parece que o da PF está ainda em reformulação.

[RenaN]

Ok, valeu. Depois vou procurar com calma.

[dbotura]

Talvez por falta de "interesse" dos nossos desgovernantes, mas certas situações em que a Abin estivesse envolvida deveria ser mais divulgada sua atuação, até pq isso gera um certo "receio" nas pessoas com mas intenções, e aquele caso dos papéis da petrobras que sumiram será que não existia um acompanhamento neste caso? BRASIL ACIMA DE TUDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

[rodrigo]

e aquele caso dos papéis da petrobras que sumiram será que não existia um acompanhamento neste caso?

Como é que vamos saber disso? Como é que vamos saber se tem gente infiltrada em MST? Exatamente por não sabermos disso, é que o serviço é bem feito. Mesmo com interessantes medidas de contra-informação dos movimentos sociais-terroristas...

[PQD]

e aquele caso dos papéis da petrobras que sumiram será que não existia um acompanhamento neste caso?

Como é que vamos saber disso? Como é que vamos saber se tem gente infiltrada em MST? Exatamente por não sabermos disso, é que o serviço é bem feito. Mesmo com interessantes medidas de contra-informação dos movimentos sociais-terroristas...

é por ai como rodrigo falou.

[Vinicius Pimenta]

O nome já diz: Serviço Secreto.

[RenaN]

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_A ... pv/434.htm

[Matheus]

show, né?!

[RenaN]

Sim.

Ficou muito boa a carreira ao que parece...

[Alcantara]

Você acredita na eficiencia da ABIN ?
Acredito, mas tenho algumas dúvidas

Abraços!!!

[PQD]

Conduta de delegado divide cúpula da PF

Policial teria desrespeitado normas, como não prestar contas do andamento da investigação; ação quase foi suspensa

Delegado teria dito que agiu com receio de que as informações estratégicas da ação pudessem vazar e prejudicar toda a operação

LEONARDO SOUZA

VALDO CRUZ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA



A Operação Satiagraha, apesar de considerada um sucesso pelo governo, dividiu a Polícia Federal pela forma como o delegado responsável Protógenes Queiroz conduziu as investigações. Ele chegou a requisitar agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para auxiliá-lo nos trabalhos que culminaram com a prisão do banqueiro Daniel Dantas.

A cúpula da PF avalia que Queiroz desrespeitou algumas normas de conduta, como não prestar contas do andamento da investigação, não fornecendo sequer informações básicas que permitissem estruturar a parte logística da operação. Por pouco, a ação da PF não foi suspensa na véspera.

A pessoas próximas, Queiroz alega que tomou tais medidas por receio de que informações estratégicas pudessem vazar e prejudicar a operação. Por ter sido feriado ontem em São Paulo, a Folha não conseguiu contatar o delegado.

Um dos integrantes da cúpula da PF, designado para acompanhar a ação em São Paulo, disse a Queiroz que a operação poderia ser abortada se ele não passasse coordenadas mínimas, como os nomes dos alvos dos mandados de prisão. Foi só na noite de segunda que ele informou a cúpula dos detalhes.

O uso de agentes da Abin, por exemplo, não era do conhecimento da chefia da Polícia Federal nem do Ministério da Justiça, que reprovou a prática, embora ela seja legal. A presença de agentes da Abin nas investigações foi registrada em pelo menos um episódio, ocorrido no dia 27 de maio, quando o carro de Humberto Braz, assessor de Dantas e com prisão decretada, foi seguido nas ruas do Rio quando levava um filho para a escola.

O motorista de Braz suspeitou ser seguido e acionou a divisão anti-seqüestro da polícia do Rio. Ao ser abordado, um homem dentro do veículo, um Astra, se identificou como tenente Marcos, a serviço da Abin. Acabou liberado.

No mesmo dia, Humberto Braz encontrou-se em Brasília com o publicitário Guilherme Sodré, que trabalha para o banqueiro, a quem relatou o episódio ocorrido no Rio.

Sodré, alvo de mandados de busca e apreensão da PF em São Paulo e Brasília, partilhou a informação com o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), político aliado do banqueiro Daniel Dantas no Congresso.

No dia seguinte, Heráclito recebia em seu gabinete o diretor-geral da Abin, delegado Paulo Lacerda, a quem relatou o caso. Inicialmente, Lacerda negou a atuação de agentes da Abin na investigação da PF.

Um dia depois, em 29 de maio, Lacerda voltou a entrar em contato com o gabinete do senador. Dessa vez, teria admitido que um agente da Abin seguiu o carro, mas que teria sido um engano. O policial estaria atrás de um russo.

A admissão da presença de um agente da Abin no caso ocorreu depois que Sodré também acionou o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh, contratado por Dantas.

Greenhalgh teria questionado o Palácio do Planalto sobre a atuação de agentes da Abin em possível monitoramento de diretores do Opportunity no Rio. Só então veio a confirmação, mas com a ressalva de que teria sido um engano. A Folha também tentou falar com o ex-deputado, mas não o localizou.

Ontem, a Abin disse que "sempre que solicitada, havendo a possibilidade, disponibiliza servidores para atuar com órgãos parceiros do governo". Não comentou o caso específico da operação.