Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
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- joao fernando
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Pois eu tambem acho. O petroleo tem que ficar aqui e nada de exportar.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
joao fernando escreveu:Pois eu tambem acho. O petroleo tem que ficar aqui e nada de exportar.
Devemos exportar sim, mas não de acordo com a imposição de cotas como a OPEP faz.
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- joao fernando
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Devemos exportar gasolina, plasticos e derivados. O refino é que dá grana e usa mão de obra nacional.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Bolovo
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Ou seja, valor agregado.joao fernando escreveu:Devemos exportar gasolina, plasticos e derivados. O refino é que dá grana e usa mão de obra nacional.
Concordo.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Parece que a Petrobras também pensa assim .joao fernando escreveu:Devemos exportar gasolina, plasticos e derivados. O refino é que dá grana e usa mão de obra nacional.
Nova refinaria da Petrobras custará US$ 11 bilhões
12/06/2008 - 17:52:49
Uma nova refinaria projetada pela Petrobras no estado do Ceará terá um custo de US$ 11 bilhões e produzirá diesel para a exportação, explicou hoje um diretor da estatal.
A nova estrutura será de categoria "premium", ou seja capaz de produzir derivados de alta qualidade para cumprir com as exigências internacionais e terá capacidade para produzir 300.000 barris por dia (bpd).
Segundo o diretor de abastecimento e refino da companhia, Paulo Roberto Costa, os principais produtos serão diesel, querosene de aviação e nafta.
"O objetivo principal é produzir diesel, será dirigido em grande parte ao mercado externo, exportado ao mercado europeu", disse Paulo a jornalistas após um ato da Petrobras no Rio de Janeiro, onde foi apresentada oficialmente uma nova empresa petroquímica onde a estatal terá 40% de ações.
Esta semana, em comunicado oficial, a Petrobras disse que seus executivos se reuniram com representantes do estado do Ceará e decidiram "estudar a possibilidade" de instalar a nova refinaria, cuja primeira fase de operações está prevista para 2014.
A Petrobras e o Governo desse estado litorâneo assinarão em um prazo de 120 dias "as premissas iniciais" deste projeto, explicou a empresa.
Costa explicou hoje que a refinaria produzirá 60% de diesel e faz parte dos planos da Petrobras de se consolidar no futuro em um grande exportador de combustíveis e derivados e não só de petróleo.
A Petrobras também estuda construir outra refinaria, no estado do Maranhão, também no nordeste do país e que terá capacidade para processar 600.000 bpd.
"Teremos um esquema de refino que será adequado a uma maior variedade de petróleos, já visando ao petróleo do pré-sal", disse Costa.
Na camada geológica do "pré-sal" em profundidades de até 9.000 metros abaixo do fundo do mas, a Petrobras identificou várias prováveis reservas de petróleo e gás natural que segundo o Governo poderiam transformar o Brasil em um grande exportador mundial de petróleo e derivados.
Também esta semana, a Petrobras explicou em comunicado, que sua 22ª refinaria entrará em operação em 2010 no Rio Grande do Norte (também no nordeste) e produzirá gasolina, diesel e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
O projeto mais avançado é a refinaria Abreu e Lima, que está construindo perto de Recife (Pernambuco) em uma iniciativa na qual supostamente haverá de se somar a companhia petrolífera estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
A Petrobras também constrói o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que tem um custo de cerca de US$ 8 bilhões e que processará petróleo pesado.
As novas refinarias da empresa deverão somar no longo prazo cerca de um milhão de barris por dia a sua capacidade instalada, hoje de 1,8 milhão de bpd.
Agência EFE
Maranhão terá refinaria da Petrobras, diz ministro
AE - Agencia Estado
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BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a Petrobras estuda construir até duas novas refinarias de petróleo no Brasil para aumentar sua capacidade de refino em 600 mil barris por dia. Segundo Lobão, já está certo que uma delas será em seu Estado, o Maranhão, mais precisamente na capital, São Luís. Em relação à outra refinaria, a estatal ainda vai analisar se será mesmo necessária e onde será construída.
Procurada, a Petrobras confirmou que estuda opções para ampliar sua capacidade de refino, atualmente de cerca de 2 milhões de barris por dia, mas não forneceu mais detalhes. ?A Petrobras está fazendo esses estudos a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva?, disse o ministro. Segundo Lobão, a unidade de São Luís terá capacidade para 400 mil barris diários e a segunda, de 200 mil.
?Se não for construída a segunda, a refinaria do Maranhão pode ter uma capacidade de 600 mil barris?, disse Lobão. Ele ressaltou que, de qualquer modo, a refinaria maranhense será a maior do Brasil, uma vez que as unidades existentes hoje processam, em média, 200 mil barris de petróleo por dia.
A refinaria do Maranhão deverá demandar investimentos de US$ 8 bilhões a US$ 10 bilhões. Mas, se a capacidade da unidade chegar a ser, de fato, de 600 mil barris, o investimento pode atingir a marca dos US$ 15 bilhões. A eventual segunda refinaria, por sua vez, exigirá investimentos de US$ 5 bilhões.
Lobão explicou que a intenção da Petrobras é produzir nessas refinarias todos os derivados do petróleo, destinando-os principalmente para a exportação. ?Por isso, a escolha do Estado do Maranhão, que tem o porto mais profundo do País e está mais perto dos mercados consumidores (como Europa e Estados Unidos)?, justificou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
26/06/2008 - 17h07 - Atualizado em 26/06/2008 - 17h15
Lula evita estimar volume de petróleo no País
Da Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou estimar o volume de petróleo a ser produzido nos poços descobertos pela Petrobras recentemente. Questionado, durante entrevista hoje à TV Bloomberg, sobre se haveria condições de triplicar o atual volume de produção, ele desconversou. "Penso que deve ser mais do que isso, mas não tenho número exato porque a especulação na bolsa (de valores) seria muito grande", disse. Lula acrescentou que não tem interesse em que a especulação cresça nesse negócio. "É só ver crise do subprime para saber que especulação não ajuda em nenhum lugar do mundo", lembrou, referindo-se à crise no mercado financeiro dos Estados Unidos, que teve início com especulação com títulos imobiliários de segunda linha.
O presidente também não respondeu à pergunta sobre o modelo que o governo utilizará para a exploração dessas descobertas brasileiras. "Isso é segredo de Estado", limitou-se a dizer. Lula disse, no entanto, que a exploração definitiva do poço de Tupi, na Bacia de Santos, litoral Sul de São Paulo, será definitiva em março. "Vamos aprofundando até o máximo. Estamos trabalhando de forma intensificada", argumentou. Ele lembrou, no entanto, que a indústria do petróleo está crescendo muito e não há equipamentos necessários disponíveis para todo o trabalho. O presidente relatou que a Petrobras está alugando 12 sondas, que custam US$ 700 mil por dia, e que o País está produzindo 38 sondas para explorar a camada de pré-sal.
Lula evita estimar volume de petróleo no País
Da Agência Estado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou estimar o volume de petróleo a ser produzido nos poços descobertos pela Petrobras recentemente. Questionado, durante entrevista hoje à TV Bloomberg, sobre se haveria condições de triplicar o atual volume de produção, ele desconversou. "Penso que deve ser mais do que isso, mas não tenho número exato porque a especulação na bolsa (de valores) seria muito grande", disse. Lula acrescentou que não tem interesse em que a especulação cresça nesse negócio. "É só ver crise do subprime para saber que especulação não ajuda em nenhum lugar do mundo", lembrou, referindo-se à crise no mercado financeiro dos Estados Unidos, que teve início com especulação com títulos imobiliários de segunda linha.
O presidente também não respondeu à pergunta sobre o modelo que o governo utilizará para a exploração dessas descobertas brasileiras. "Isso é segredo de Estado", limitou-se a dizer. Lula disse, no entanto, que a exploração definitiva do poço de Tupi, na Bacia de Santos, litoral Sul de São Paulo, será definitiva em março. "Vamos aprofundando até o máximo. Estamos trabalhando de forma intensificada", argumentou. Ele lembrou, no entanto, que a indústria do petróleo está crescendo muito e não há equipamentos necessários disponíveis para todo o trabalho. O presidente relatou que a Petrobras está alugando 12 sondas, que custam US$ 700 mil por dia, e que o País está produzindo 38 sondas para explorar a camada de pré-sal.
- Edu Lopes
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Reservas no Brasil vão demorar a produzir, dizem Shell e Repsol
Durante congresso em Madri, empresas afirmam que potencial dos novos campos brasileiros é muito alto
Danielle Chaves, da Agência Estado
MADRI - O presidente-executivo da Royal Dutch Shell, Jeroen Van der Veer, e o da espanhola Repsol, Antônio Brufau, afirmaram nesta segunda-feira, 30, que vai demorar para que os novos campos de petróleo na costa brasileira sejam desenvolvidos. Segundo Van der Veer, o potencial das novas reservas brasileiras é muito alto, mas o executivo não deu mais detalhes. Van der Veer e Brufau falaram durante o 19º Congresso Mundial de Petróleo, que começou nesta segunda-feira, em Madri, e vai até quinta-feira.
Durante quatro dias, a capital espanhola receberá representantes de mais de 50 países integrantes do Conselho Mundial do Petróleo, assim como membros de entidades como a Opep, a Agência Internacional de Energia, Organizações das Nações Unidas (ONU) e Transparência Internacional.
Os organizadores escolheram como lema do congresso "Um mundo em transição: fornecimento de energia para um crescimento sustentável". O encontro acontece no momento em que o valor do petróleo supera os US$ 140 o barril, o que explica as dificuldades financeiras atuais de alguns países.
A Petrobras, em consórcio com várias empresas de petróleo estrangeiras, fez diversas descobertas de petróleo nos últimos dois anos na desafiadora are pré-sal da costa brasileira. O petróleo encontrado na área pré-sal fica a mais de 2 mil metros abaixo do nível do mar e mais 5 mil metros abaixo de rochas, areia e sal.
Em novembro, a Petrobras afirmou que suas reservas recuperáveis estimadas na área pré-sal do campo de Tupi, na Bacia de Santos, podem ser de mais de 8 bilhões de barris de óleo equivalente. Em abril, o diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) declarou que as estimativas para o campo Carioca são de 33 bilhões de barris de óleo equivalente.
A Petrobras é a operadora líder do campo Carioca, com 45% de participação, enquanto o BG Group possui 30% e a Repsol, 25%. A Shell não tem participação em nenhum dos blocos pré-sal.
O ministro de Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, afirmou no início deste mês à Dow Jones Newswires que o campo Carioca pode começar a produzir em cinco ou seis anos. A Petrobras vai começar a produzir 100 mil barris diários em Tupi no fim de 2010 e calcula que o campo pode atingir produção de 1 milhão de barris diários alguns anos depois. As informações são da Dow Jones.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco198070,0.htm
Durante congresso em Madri, empresas afirmam que potencial dos novos campos brasileiros é muito alto
Danielle Chaves, da Agência Estado
MADRI - O presidente-executivo da Royal Dutch Shell, Jeroen Van der Veer, e o da espanhola Repsol, Antônio Brufau, afirmaram nesta segunda-feira, 30, que vai demorar para que os novos campos de petróleo na costa brasileira sejam desenvolvidos. Segundo Van der Veer, o potencial das novas reservas brasileiras é muito alto, mas o executivo não deu mais detalhes. Van der Veer e Brufau falaram durante o 19º Congresso Mundial de Petróleo, que começou nesta segunda-feira, em Madri, e vai até quinta-feira.
Durante quatro dias, a capital espanhola receberá representantes de mais de 50 países integrantes do Conselho Mundial do Petróleo, assim como membros de entidades como a Opep, a Agência Internacional de Energia, Organizações das Nações Unidas (ONU) e Transparência Internacional.
Os organizadores escolheram como lema do congresso "Um mundo em transição: fornecimento de energia para um crescimento sustentável". O encontro acontece no momento em que o valor do petróleo supera os US$ 140 o barril, o que explica as dificuldades financeiras atuais de alguns países.
A Petrobras, em consórcio com várias empresas de petróleo estrangeiras, fez diversas descobertas de petróleo nos últimos dois anos na desafiadora are pré-sal da costa brasileira. O petróleo encontrado na área pré-sal fica a mais de 2 mil metros abaixo do nível do mar e mais 5 mil metros abaixo de rochas, areia e sal.
Em novembro, a Petrobras afirmou que suas reservas recuperáveis estimadas na área pré-sal do campo de Tupi, na Bacia de Santos, podem ser de mais de 8 bilhões de barris de óleo equivalente. Em abril, o diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) declarou que as estimativas para o campo Carioca são de 33 bilhões de barris de óleo equivalente.
A Petrobras é a operadora líder do campo Carioca, com 45% de participação, enquanto o BG Group possui 30% e a Repsol, 25%. A Shell não tem participação em nenhum dos blocos pré-sal.
O ministro de Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, afirmou no início deste mês à Dow Jones Newswires que o campo Carioca pode começar a produzir em cinco ou seis anos. A Petrobras vai começar a produzir 100 mil barris diários em Tupi no fim de 2010 e calcula que o campo pode atingir produção de 1 milhão de barris diários alguns anos depois. As informações são da Dow Jones.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco198070,0.htm
- Pedro Gilberto
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Lobão quer empresa para administrar ganhos com pré-sal
Segunda, 30 de junho de 2008, 20h52
Fonte: Agência Brasil
Para garantir que os lucros da exploração dos novos campos de petróleo fiquem totalmente nas mãos do Brasil, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu nesta segunda-feira, que seja criada uma nova empresa estatal para administrar essa atividade. Um grupo de trabalho, formado por assessores do ministério, está estudando a legislação e deverá elaborar um relatório para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em no máximo 60 dias.
Em entrevista por telefone, Lobão explicou que a nova estatal cuidaria apenas da parte administrativa, valendo-se de outras exploradoras de petróleo como prestadoras de serviços. Por isso, seria uma empresa enxuta, sem muitos funcionários. O objetivo, segundo ele, é que a estatal seja detentora do patrimônio petrolífero nacional. "Isso é para reter nas mãos do governo, do povo brasileiro, as reservas generosas de petróleo do pré-sal e de outras que vierem a surgir daqui para frente", disse.
Para o ministro, se essa exploração fosse feita pela Petrobras, os lucros ficariam nas mãos de uma empresa privada, já que hoje ela é uma empresa de capital aberto, com 60% do valor econômico nas mãos de investidores privados. "Essa é uma riqueza esplêndida, que não é de um mas, sim, de todos os brasileiros, portanto, deve ser preservada para os brasileiros", defendeu.
Para que as mudanças sugeridas por Lobão possam ser colocadas em prática, é preciso que sejam feitas mudanças na Lei do Petróleo, que teriam que ser aprovadas pelo Congresso Nacional. O ministro acha que a proposta pode até ser aperfeiçoada pelos parlamentares. "De repente o Congresso pode apresentar uma solução melhor do que a que viermos a apresentar ao presidente", disse, lembrando que no mundo todo tem sido feitas alterações na legislação a respeito do petróleo.
O ministro garantiu que, se as alterações forem levadas adiante, não haverá modificações para os blocos que já estão em exploração. "Os contratos legitimamente estabelecidos têm que ser mantidos. Não podemos quebrar regras empresariais no andamento desses procedimentos", afirmou.
Desde novembro do ano passado, a Petrobras já anunciou a descoberta de quatro novos campos de produção na região do pré-sal.
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu mudanças nas regras de distribuição dos royalties da exploração do petróleo descoberto na camada pré-sal.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... 950&idtel=
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Segunda, 30 de junho de 2008, 20h52
Fonte: Agência Brasil
Para garantir que os lucros da exploração dos novos campos de petróleo fiquem totalmente nas mãos do Brasil, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu nesta segunda-feira, que seja criada uma nova empresa estatal para administrar essa atividade. Um grupo de trabalho, formado por assessores do ministério, está estudando a legislação e deverá elaborar um relatório para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em no máximo 60 dias.
Em entrevista por telefone, Lobão explicou que a nova estatal cuidaria apenas da parte administrativa, valendo-se de outras exploradoras de petróleo como prestadoras de serviços. Por isso, seria uma empresa enxuta, sem muitos funcionários. O objetivo, segundo ele, é que a estatal seja detentora do patrimônio petrolífero nacional. "Isso é para reter nas mãos do governo, do povo brasileiro, as reservas generosas de petróleo do pré-sal e de outras que vierem a surgir daqui para frente", disse.
Para o ministro, se essa exploração fosse feita pela Petrobras, os lucros ficariam nas mãos de uma empresa privada, já que hoje ela é uma empresa de capital aberto, com 60% do valor econômico nas mãos de investidores privados. "Essa é uma riqueza esplêndida, que não é de um mas, sim, de todos os brasileiros, portanto, deve ser preservada para os brasileiros", defendeu.
Para que as mudanças sugeridas por Lobão possam ser colocadas em prática, é preciso que sejam feitas mudanças na Lei do Petróleo, que teriam que ser aprovadas pelo Congresso Nacional. O ministro acha que a proposta pode até ser aperfeiçoada pelos parlamentares. "De repente o Congresso pode apresentar uma solução melhor do que a que viermos a apresentar ao presidente", disse, lembrando que no mundo todo tem sido feitas alterações na legislação a respeito do petróleo.
O ministro garantiu que, se as alterações forem levadas adiante, não haverá modificações para os blocos que já estão em exploração. "Os contratos legitimamente estabelecidos têm que ser mantidos. Não podemos quebrar regras empresariais no andamento desses procedimentos", afirmou.
Desde novembro do ano passado, a Petrobras já anunciou a descoberta de quatro novos campos de produção na região do pré-sal.
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu mudanças nas regras de distribuição dos royalties da exploração do petróleo descoberto na camada pré-sal.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Já querem meter a mão no dinheiro.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
E por que o espanto? Pareces que não conheces nossos políticos.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Esse Lobão não me parece um cara sério... Tem trambique ai no meio.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Edison Lobão é o resultado direto do "apoio" de Sarney ao governo(?) Lula.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Saiu uma matéria excelente no Valor Econômico de sexta-feira passada.
Uma empresa estatal, enxuta, que administraria exclusivamente os vastos recursos do pré-sal. Haveria uma licitação, capitaneada por ela, na qual se transferiria a exploração e a produção a outras empresas.
Haveria um maior controle estatal, sendo que a própria Petrobrás atuaria como uma terceirizada. O regime seria mais intervencionista, como o é na própria Noruega.
Parte dos recursos seriam destinados a garantir a qualidade das gerações vindouras: investimentos em educação e saúde, além de Ciência e Tecnologia.
É uma proposta, que fica sob lobby pesado e contrário da própria Petrobrás, que teria sua participação aviltada.
-----------------------------------------------------
Abstraindo esse ponto (uma estatal a gerir o pré-sal), sou favorável a uma mudança no regime de exploração ultraprofunda. Não basta aumentar os royalties, como a própria indústria já aceita. O recurso é tão estratégico que o governo deve ter controle sobre a produção, de forma a não nos tornarmos mero exportadores do produtos "crudo".
Há que se ter uma visão estratégica. Valor agregado e possibilidade de, se o interesse público recomendar, modular a produção e exportação.
O lobby aí está pesadíssimo (Financial Times, ontem). De novo, o velho discurso da previsibildade e segurança jurídica ...
salu2, alexandre.
Uma empresa estatal, enxuta, que administraria exclusivamente os vastos recursos do pré-sal. Haveria uma licitação, capitaneada por ela, na qual se transferiria a exploração e a produção a outras empresas.
Haveria um maior controle estatal, sendo que a própria Petrobrás atuaria como uma terceirizada. O regime seria mais intervencionista, como o é na própria Noruega.
Parte dos recursos seriam destinados a garantir a qualidade das gerações vindouras: investimentos em educação e saúde, além de Ciência e Tecnologia.
É uma proposta, que fica sob lobby pesado e contrário da própria Petrobrás, que teria sua participação aviltada.
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Abstraindo esse ponto (uma estatal a gerir o pré-sal), sou favorável a uma mudança no regime de exploração ultraprofunda. Não basta aumentar os royalties, como a própria indústria já aceita. O recurso é tão estratégico que o governo deve ter controle sobre a produção, de forma a não nos tornarmos mero exportadores do produtos "crudo".
Há que se ter uma visão estratégica. Valor agregado e possibilidade de, se o interesse público recomendar, modular a produção e exportação.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Não há necessidade de uma nova empresa, basta modificar a Lei Nº 9.478/97, excluindo a aplicação desta nas reservas do chamado "pré-sal".
- Pedro Gilberto
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Beleza Alexandre,alexandre lemos escreveu:Saiu uma matéria excelente no Valor Econômico de sexta-feira passada.
Uma empresa estatal, enxuta, que administraria exclusivamente os vastos recursos do pré-sal. Haveria uma licitação, capitaneada por ela, na qual se transferiria a exploração e a produção a outras empresas.
Haveria um maior controle estatal, sendo que a própria Petrobrás atuaria como uma terceirizada. O regime seria mais intervencionista, como o é na própria Noruega.
Parte dos recursos seriam destinados a garantir a qualidade das gerações vindouras: investimentos em educação e saúde, além de Ciência e Tecnologia.
É uma proposta, que fica sob lobby pesado e contrário da própria Petrobrás, que teria sua participação aviltada.
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Abstraindo esse ponto (uma estatal a gerir o pré-sal), sou favorável a uma mudança no regime de exploração ultraprofunda. Não basta aumentar os royalties, como a própria indústria já aceita. O recurso é tão estratégico que o governo deve ter controle sobre a produção, de forma a não nos tornarmos mero exportadores do produtos "crudo".
Há que se ter uma visão estratégica. Valor agregado e possibilidade de, se o interesse público recomendar, modular a produção e exportação.
O lobby aí está pesadíssimo (Financial Times, ontem). De novo, o velho discurso da previsibildade e segurança jurídica ...
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Vou usar seu post para reforçar um excelente post lá no blog do Nassif do Ronaldo (Bicalho??) sobre o quão complexa será essa discussão sobre as reservas do pré-sal
Em suma, independente de qual modo será feito a exploração deste petróleo (com ou sem nova estatal) o mais importante é que esta riqueza auferida seja de todos nós, brasileiros, que deverão se beneficiar dela.O desafio do pré-sal
Por Ronaldo
Nassif,
O pré-sal eleva enormemente o patamar dos desafios que nós enfrentamos até hoje no desenvolvimento da indústria de petróleo no Brasil. Uma trajetória que até o presente foi muito bem-sucedida, e o pré-sal confirma isto.
Contudo, esse novo patamar exige uma mobilização de recursos técnicos, gerenciais, financeiros e político-institucionais em quantidade e qualidade muito maiores do que aqueles que mobilizamos até agora.
Desde os problemas técnicos, envolvendo a exploração em condições totalmente originais, até os problemas políticos, associados à distribuição da nova e significativa renda petrolífera, passando pela compatibilização de diversas políticas públicas ligadas à nova descoberta, tais como a política energética, industrial, tecnológica, ambiental, etc., o pré-sal nos coloca em um mundo inteiramente novo que exige soluções novas e originais.
Considerando que os interesses envolvidos são enormes e os conflitos potenciais profundos, o que devemos nos perguntar é se a nossa institucionalidade será capaz de dar as respostas mais adequadas para a construção do país, que contemple como norma a melhoria das condições de vida da nossa gente.
Este é o grande desafio do pré-sal. Que ele seja o portador de um bom futuro para muitos, e não, mais uma vez, uma oportunidade para uma minoria auferir benesses e privilégios.
Dizem que o sol nasceu para todos, mas a sombra para poucos. Espero que o pré-sal não seja mais uma sombra para poucos.
http://www.projetobr.com.br/web/blog/5
E com esse objetivo que as idéias/propostas que surjam neste momento que o enfoque deve ser.
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