#1209
Mensagem
por Booz » Sex Jun 27, 2008 5:50 am
Semana passada, mas precisamente na terça passada, atirei com o MD em Gericinó (eu nunca havia posto às mãos no "bicho").
Não gostei.
Talvez por influência do meu pouco caso como FAL que, apesar de eficaz, nunca olhei com bons olhos para o trabalho policial, dai minhas ressalvas. Porém, tentei ser benevolente visando a ótica do uso militar. Não teve jeito, não gostei do mesmo jeito.
As partes de encaixe, cofre do carregador, aramação culatra/ferrolho, assinam embaixo que não originais dele. Mostram que explícitamente que foram adaptadas de uma arma maior. Isto, soma mais peso, desconforto e manda simetria e distribuição de peso para o espaço. A posição de tiro fica, no mínimo, "estranha".
Como atirei de curta distãncia e com o peso (achei exagerado para o calíbre) atuando a favor, não pude afirmar positivamente sobre sua precisão. Mas não creio que seja melhor que o FAL comum.
É um arma tosca e desconfortável, e eu detesto fuzis com coronhas "quebradas".
Não sei de sua confiabilidade mecãnica, dizem horrores dela o pessoal da FN (A PF quer distãncia dele).
Notei folga no carregador no cofre e folga na taramela do ferrolho na fresa da guia, cujo corte (o material em si me pareceu frágil. O exemplar que tive às mãos já estava cheio de dentes no corte da guia, e isto pode resultar engasgo.
Porém, acho que melhor aplicação de material de qualidade, uma estamparia mais esmerada e com melhor material, serviria bem ao nosso clima e condições, pois me pareceu uma arma barata.
Se os russos fizeram uma arma eficiente com pouca coisa nós podemos fazer também, temos que aliar às condições de uso, o nível de preparo da tropa com a melhor eficácia de um fuzil comum. Creio ser um erro pensar em armas sofisticadas demais para nossas condições.
Ele pode - e deve - ser aprimorado.