Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Se houver busca da racionalidade econômica, já poderíamos nos tornar auto-suficientes na produção de Nitrogênio (uréia) para os fertilizantes, algo que impacta tremendamente nossa balança comercial.
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Do petroleo fazemos fertilizantes. Com o fertilizante fazemos soja. Com a soja fazemos grana, que virarão SU´s e PA´s. De preferencia muitos e made in Brazil.
Petroleo puro deixemos para a arabia saudita, vender bem barato. Prefiro o meu barril ser vendido a 5000,00 ou 8000,00 doletas. E o petroleo pra queimar em motor que seja a 200,oo dolares o barril.
Petroleo puro deixemos para a arabia saudita, vender bem barato. Prefiro o meu barril ser vendido a 5000,00 ou 8000,00 doletas. E o petroleo pra queimar em motor que seja a 200,oo dolares o barril.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Está havendo uma discussão importante acerca dos fertilizantes.
Resta convencer a PEtrobrás a entrar no esquema de produção do N (através do petróleo e, se não me engano, também através da industrialização do gás).Porém, há os rizóbios (bactérias que consorciadas espontaneamente ou não com o cultivar), dispensam a adubação com N, inclusive fertilizando o solo para as culturas seguintes. É o caso da soja, por exemplo. A pesquisa já está tão avançada que parece que desenvolveram cepas específicas para a Cana de Açúcar. Só aí, já seriam economizadas milhares de toneladas de uréia, elemento que pode inclusive contaminar os lençóis freáticos.
Há o problema do Fósforo (P ???), já que nossos solos são de maneira geral pobres neste elemento. Há jazidas, que não são exploradas a contento. A Vale tem concessões que estão inexploradas. No Ceará, há reservas excepcionais de Urânio, consorciadas com o importante Fósforo. Se fosse possível explorar conjuntamente estes dois minerais (há o monopólio da União quanto à produção do Urânio), o Brasil realmente sairia ganhando.
O que li e que mais preocupa é a limitação quanto ao Potássio (K ??). Temos poucas minas, nossos solos são pobres neste nutriente, o mercado internacional está aquecedíssimo. Temos algumas jazidas no Rio GRande do Norte (se não me engano), não exploradas a contento. E há uma importante jazida na Amazônia, em uma área indígena, o que tolhe a exploração. Além do mais, são minas caras, ultraprofundas. Aqui reside talvez uma fraqueza do nosso agronegócio.
É bom lembrarmos que seremos inexoravelmente o celeiro do mundo (abstraio o aquecimento global; daqui a pouco, o café será produzido em SC e RS). Temos gigantescas áreas a serem exploradas para produção de alimentos. Mas de maneira geral nossos solos, antigos, são pobres e demandam correção.
Os fertilizantes são uma importantíssima peça no tabuleiro futuro, mais do que se pode pensar. É uma fraqueza que não superamos ...
O Estado deveria focar este ponto, com políticas industriais, creditícias e uma melhor regulamentação das concessões que eventualmente quedem inexploradas.
Salu2, alexandre.
Resta convencer a PEtrobrás a entrar no esquema de produção do N (através do petróleo e, se não me engano, também através da industrialização do gás).Porém, há os rizóbios (bactérias que consorciadas espontaneamente ou não com o cultivar), dispensam a adubação com N, inclusive fertilizando o solo para as culturas seguintes. É o caso da soja, por exemplo. A pesquisa já está tão avançada que parece que desenvolveram cepas específicas para a Cana de Açúcar. Só aí, já seriam economizadas milhares de toneladas de uréia, elemento que pode inclusive contaminar os lençóis freáticos.
Há o problema do Fósforo (P ???), já que nossos solos são de maneira geral pobres neste elemento. Há jazidas, que não são exploradas a contento. A Vale tem concessões que estão inexploradas. No Ceará, há reservas excepcionais de Urânio, consorciadas com o importante Fósforo. Se fosse possível explorar conjuntamente estes dois minerais (há o monopólio da União quanto à produção do Urânio), o Brasil realmente sairia ganhando.
O que li e que mais preocupa é a limitação quanto ao Potássio (K ??). Temos poucas minas, nossos solos são pobres neste nutriente, o mercado internacional está aquecedíssimo. Temos algumas jazidas no Rio GRande do Norte (se não me engano), não exploradas a contento. E há uma importante jazida na Amazônia, em uma área indígena, o que tolhe a exploração. Além do mais, são minas caras, ultraprofundas. Aqui reside talvez uma fraqueza do nosso agronegócio.
É bom lembrarmos que seremos inexoravelmente o celeiro do mundo (abstraio o aquecimento global; daqui a pouco, o café será produzido em SC e RS). Temos gigantescas áreas a serem exploradas para produção de alimentos. Mas de maneira geral nossos solos, antigos, são pobres e demandam correção.
Os fertilizantes são uma importantíssima peça no tabuleiro futuro, mais do que se pode pensar. É uma fraqueza que não superamos ...
O Estado deveria focar este ponto, com políticas industriais, creditícias e uma melhor regulamentação das concessões que eventualmente quedem inexploradas.
Salu2, alexandre.
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- Edu Lopes
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Mercado espera novas descobertas na Bacia de Santos
A nova descoberta anunciada pela Petrobras na Bacia de Santos é mais uma das muitas que devem ser anunciadas nos próximos meses naquela região, dentro dos esforços que vêm sendo feitos pela estatal para comprovar os indícios de óleo abaixo da camada pré-sal.
No total, analistas de mercado já estimaram as reservas naquela região em cerca de 56 bilhões de barris e há quem diga que o volume poderia chegar a até 70 bilhões, o que elevaria o Brasil ao sétimo lugar no ranking das maiores reservas mundiais.
A Petrobras, até o momento, evita fazer qualquer referência sobre o volume de reservas em áreas do pré-sal. Apenas o prospecto de Tupi, no BM-S-11, é que foi dimensionado e estimado entre 5 e 8 bilhões de barris. Mas existem pelo menos outros seis blocos - dos quais a Petrobras opera cinco em parcerias que variam de formação com a BG, Galp, Shell e Repsol. Apenas um deles é operado pela Exxon, no qual a Petrobras possui 20% de participação. Todos já tiveram indícios de óleo identificados em um primeiro poço.
Avanços
A cada poço perfurado a Petrobras avança na confirmação dos indícios de óleo leve abaixo da camada pré-sal. E novas descobertas não trazem por si só uma novidade para o mercado, mas sim uma confirmação do que já era esperado.
Por isso mesmo, o mercado aparenta ter absorvido, em parte, a perspectiva de existência de reservas gigantescas naquela região, o que impede elevadas altas nas ações da empresa a exemplo do que ocorria com a divulgação das primeiras descobertas, como Tupi - em novembro do ano passado - e Jupiter - em janeiro de 2008.
Os papéis PN da companhia registravam alta de 1,59%, a R$ 45,93 e ON subia 2,13%, a R$ 55,70, ambos entre as maiores altas do Ibovespa.
Mas estão longe dos mais de 10% de valorização que as ações tiveram num único dia, quando houve a divulgação de Tupi. Na prática, diz um analista, a perspectiva de reservas e o fato de a Petrobras já estar constatando com cada poço a existência do óleo na camada pré-sal já está precificada no mercado. O que interessa agora é saber quanto existe de fato e o mais importante: quanto custará para tirar este óleo desta profundidade.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia03
A nova descoberta anunciada pela Petrobras na Bacia de Santos é mais uma das muitas que devem ser anunciadas nos próximos meses naquela região, dentro dos esforços que vêm sendo feitos pela estatal para comprovar os indícios de óleo abaixo da camada pré-sal.
No total, analistas de mercado já estimaram as reservas naquela região em cerca de 56 bilhões de barris e há quem diga que o volume poderia chegar a até 70 bilhões, o que elevaria o Brasil ao sétimo lugar no ranking das maiores reservas mundiais.
A Petrobras, até o momento, evita fazer qualquer referência sobre o volume de reservas em áreas do pré-sal. Apenas o prospecto de Tupi, no BM-S-11, é que foi dimensionado e estimado entre 5 e 8 bilhões de barris. Mas existem pelo menos outros seis blocos - dos quais a Petrobras opera cinco em parcerias que variam de formação com a BG, Galp, Shell e Repsol. Apenas um deles é operado pela Exxon, no qual a Petrobras possui 20% de participação. Todos já tiveram indícios de óleo identificados em um primeiro poço.
Avanços
A cada poço perfurado a Petrobras avança na confirmação dos indícios de óleo leve abaixo da camada pré-sal. E novas descobertas não trazem por si só uma novidade para o mercado, mas sim uma confirmação do que já era esperado.
Por isso mesmo, o mercado aparenta ter absorvido, em parte, a perspectiva de existência de reservas gigantescas naquela região, o que impede elevadas altas nas ações da empresa a exemplo do que ocorria com a divulgação das primeiras descobertas, como Tupi - em novembro do ano passado - e Jupiter - em janeiro de 2008.
Os papéis PN da companhia registravam alta de 1,59%, a R$ 45,93 e ON subia 2,13%, a R$ 55,70, ambos entre as maiores altas do Ibovespa.
Mas estão longe dos mais de 10% de valorização que as ações tiveram num único dia, quando houve a divulgação de Tupi. Na prática, diz um analista, a perspectiva de reservas e o fato de a Petrobras já estar constatando com cada poço a existência do óleo na camada pré-sal já está precificada no mercado. O que interessa agora é saber quanto existe de fato e o mais importante: quanto custará para tirar este óleo desta profundidade.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... economia03
- Edu Lopes
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Nova descoberta no pré-sal
Petrobras anuncia reservas de petróleo em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, nas áreas conhecidas como Carioca e Guará. A jazida pode ser a mais importante dos últimos 30 anos
Rio - A Petrobras confirmou ontem nova descoberta de petróleo em águas ultraprofundas na Bacia de Santos, nas áreas denominadas Carioca e Guará. A estatal não revelou o tamanho da jazida, mas, há dois meses, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou que Carioca teria cinco vezes o tamanho de Tupi e Júpiter, com características semelhantes. As reservas têm potencial de 8 bilhões de barris, o que leva a crer que Carioca tenha mais de 30 bilhões de barris (33 bilhões aproximadamente), configurando-se como a maior descoberta do mundo nos últimos 30 anos.
As informações foram publicadas na revista norte-americana ‘World Oil’. Criticado por antecipar a descoberta, Lima chegou a dizer que, se os americanos tinham acesso aos dados, não haveria por que os brasileiros não saberem.
A Petrobras detém 45% de participação em consórcio formado com o BG Group (30%) e com a Repsol YPF (25%), para a exploração do bloco BM-S-9. A jazida encontrada é de óleo leve, com densidade em torno de 28º API (American Petroleum Institute, medida para a qualidade do petróleo), nos reservatórios do pré-sal.
O bloco é composto por duas áreas exploratórias. “Na maior delas, foi perfurado o primeiro poço, informalmente chamado de Carioca, que resultou na descoberta anunciada em 5 de setembro de 2007 e cujo Plano de Avaliação foi recentemente aprovado pela ANP”, descreve nota da Petrobras.
O novo poço, que recebeu o nome de Guará, fica na área menor do bloco, a cerca de 310 km da costa de São Paulo, em lâmina d’água de 2.141 metros. A Petrobras ainda está perfurando na região, a fim de encontrar petróleo em área mais profunda. A descoberta foi comprovada em testes em reservatórios a 5 mil metros.
O potencial total dos novos campos é desconhecido, mas pode ser três vezes maior que o volume atual das reservas brasileiras, estimadas em 14 bilhões de barris. “O teste de longa duração em Tupi vai começar em 2009 e só aí vamos poder analisar o reservatório”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em audiência na Câmara.
OGX: recorde de Eike Batista
O empresário Eike Batista bateu recorde com a OGX, sua empresa de petróleo e gás, que estréia hoje na Bolsa de Valores de São Paulo com a maior oferta pública de ações do mercado nacional. Com a venda de 5,9 milhões de papéis, foram arrecadados R$ 6,711 bilhões. É a terceira IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) do grupo EBX. Somadas às duas primeiras (MMX e MPX, em 2007), acumula captação de R$ 10,1 bilhões na oferta de ações.
A operação da OGX foi lançada ontem, e houve necessidade de oferta suplementar devido à grande procura. Criada em 2007, a OGX foi o destaque do leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Eike venceu em 21 dos 23 lances que fez, 14 sem parceiros. Segundo a legislação, a empresa só poderá atuar em águas rasas. Pelas concessões de 2007, Eike pagou bônus de US$ 1,471 bilhão, que classificou como “barato”, diante das perspectivas de retorno.
MINISTRO DESCARTA UM NOVO AUMENTO
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que os preços dos combustíveis no País não vão mais aumentar este ano, a despeito da disparada na cotação do petróleo no mercado internacional. “Nós não estamos pensando em elevação de preço dos combustíveis este ano”, assegurou, confirmando declarações do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
“Depois que houve a elevação de diesel e não houve da gasolina, em razão do abatimento da Contribuição da Intervenção do Domínio Econômico (Cide, o imposto dos combustíveis), o petróleo subiu consideravelmente e, apesar disso, não se tomou nenhuma providência nesta direção”, reafirmou Lobão, no mesmo dia em que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central previa a estabilidade dos preços da gasolina.
Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), nas últimas quatro semanas, o preço médio do litro da gasolina nos postos do Estado do Rio de Janeiro caíram de R$ 2,504 para R$ 2,496. A redução apurada foi de 0,31%.
Ontem, os preços do petróleo voltaram a subir, com ameaças de greve no setor de petróleo na Nigéria. Na Nymex, bolsa de Nova Iorque, o contrato para julho fechou em alta de US$ 0,36 (0,26%), sendo negociado a US$ 136,74 por barril, um dia depois de disparar mais de US$ 5. A cotação atingiu US$ 137,46. Em Londres, o tipo Brent fechou em alta de US$ 1,07 dólar (0,79%), cotado a US$ 136,09.
Fonte: http://odia.terra.com.br/economia/htm/n ... 177862.asp
Petrobras anuncia reservas de petróleo em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, nas áreas conhecidas como Carioca e Guará. A jazida pode ser a mais importante dos últimos 30 anos
Rio - A Petrobras confirmou ontem nova descoberta de petróleo em águas ultraprofundas na Bacia de Santos, nas áreas denominadas Carioca e Guará. A estatal não revelou o tamanho da jazida, mas, há dois meses, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou que Carioca teria cinco vezes o tamanho de Tupi e Júpiter, com características semelhantes. As reservas têm potencial de 8 bilhões de barris, o que leva a crer que Carioca tenha mais de 30 bilhões de barris (33 bilhões aproximadamente), configurando-se como a maior descoberta do mundo nos últimos 30 anos.
As informações foram publicadas na revista norte-americana ‘World Oil’. Criticado por antecipar a descoberta, Lima chegou a dizer que, se os americanos tinham acesso aos dados, não haveria por que os brasileiros não saberem.
A Petrobras detém 45% de participação em consórcio formado com o BG Group (30%) e com a Repsol YPF (25%), para a exploração do bloco BM-S-9. A jazida encontrada é de óleo leve, com densidade em torno de 28º API (American Petroleum Institute, medida para a qualidade do petróleo), nos reservatórios do pré-sal.
O bloco é composto por duas áreas exploratórias. “Na maior delas, foi perfurado o primeiro poço, informalmente chamado de Carioca, que resultou na descoberta anunciada em 5 de setembro de 2007 e cujo Plano de Avaliação foi recentemente aprovado pela ANP”, descreve nota da Petrobras.
O novo poço, que recebeu o nome de Guará, fica na área menor do bloco, a cerca de 310 km da costa de São Paulo, em lâmina d’água de 2.141 metros. A Petrobras ainda está perfurando na região, a fim de encontrar petróleo em área mais profunda. A descoberta foi comprovada em testes em reservatórios a 5 mil metros.
O potencial total dos novos campos é desconhecido, mas pode ser três vezes maior que o volume atual das reservas brasileiras, estimadas em 14 bilhões de barris. “O teste de longa duração em Tupi vai começar em 2009 e só aí vamos poder analisar o reservatório”, disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em audiência na Câmara.
OGX: recorde de Eike Batista
O empresário Eike Batista bateu recorde com a OGX, sua empresa de petróleo e gás, que estréia hoje na Bolsa de Valores de São Paulo com a maior oferta pública de ações do mercado nacional. Com a venda de 5,9 milhões de papéis, foram arrecadados R$ 6,711 bilhões. É a terceira IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) do grupo EBX. Somadas às duas primeiras (MMX e MPX, em 2007), acumula captação de R$ 10,1 bilhões na oferta de ações.
A operação da OGX foi lançada ontem, e houve necessidade de oferta suplementar devido à grande procura. Criada em 2007, a OGX foi o destaque do leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Eike venceu em 21 dos 23 lances que fez, 14 sem parceiros. Segundo a legislação, a empresa só poderá atuar em águas rasas. Pelas concessões de 2007, Eike pagou bônus de US$ 1,471 bilhão, que classificou como “barato”, diante das perspectivas de retorno.
MINISTRO DESCARTA UM NOVO AUMENTO
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem que os preços dos combustíveis no País não vão mais aumentar este ano, a despeito da disparada na cotação do petróleo no mercado internacional. “Nós não estamos pensando em elevação de preço dos combustíveis este ano”, assegurou, confirmando declarações do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
“Depois que houve a elevação de diesel e não houve da gasolina, em razão do abatimento da Contribuição da Intervenção do Domínio Econômico (Cide, o imposto dos combustíveis), o petróleo subiu consideravelmente e, apesar disso, não se tomou nenhuma providência nesta direção”, reafirmou Lobão, no mesmo dia em que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central previa a estabilidade dos preços da gasolina.
Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), nas últimas quatro semanas, o preço médio do litro da gasolina nos postos do Estado do Rio de Janeiro caíram de R$ 2,504 para R$ 2,496. A redução apurada foi de 0,31%.
Ontem, os preços do petróleo voltaram a subir, com ameaças de greve no setor de petróleo na Nigéria. Na Nymex, bolsa de Nova Iorque, o contrato para julho fechou em alta de US$ 0,36 (0,26%), sendo negociado a US$ 136,74 por barril, um dia depois de disparar mais de US$ 5. A cotação atingiu US$ 137,46. Em Londres, o tipo Brent fechou em alta de US$ 1,07 dólar (0,79%), cotado a US$ 136,09.
Fonte: http://odia.terra.com.br/economia/htm/n ... 177862.asp
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Novos poços podem confirmar reserva única no campo Carioca
Segundo o Credit Suisse, unitização das reservas pediria formação de empresa internacional para operá-las
Kelly Lima, da Agência Estado
RIO - A área do pré-sal no bloco BM-S-9 - onde foram anunciadas as descobertas de Carioca e Guará - tem mais cinco prospectos a serem desenvolvidos, revela um relatório divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo banco Credit Suisse. Os novos prospectos são chamados de Iguaçu, Complex, Tupã, Abaré, e Abaré Oeste.
De acordo com o relatório, que contém informações obtidas em conferência realizada pela Repsol - parceira da Petrobras e da BG na área - há a perspectiva de que a perfuração de poços em todos estes projetos confirme a existência de uma única jazida no local, devido à similaridade dos detalhes obtidos a partir de cada reservatório.
Especialistas vão além e estimam que estas reservas podem se estender para fora dos limites do bloco, o que confirmaria a tese de que há uma única reserva na área, que inclui os quatro blocos (BM-S-8, BM-S-9, BM-S-21 e BM-S-22), que hoje compõem a estrutura chamada Pão de Açúcar e ainda Tupi, onde a Petrobras já identificou potenciais reservas de 5 a 8 bilhões de barris recuperáveis.
Na prática, segundo o geólogo Giuseppe Baccocolli, esta confirmação sobre a existência de uma reserva única exigiria a unitização das reservas, como vem sendo comentado no mercado. Ele lembra que, para isso, não haveria a necessidade de estabelecimentos de novos contratos, mas apenas a formação de uma empresa internacional única, composta pela Petrobras, BG, Shell, Repsol, Galp (que também opera em alguns blocos Petrogal), Exxon e Amerada Hess.
"Somente com a perfuração de novos poços é que haverá uma confirmação sobre a extensão desta jazida. Isso deve acontecer ao longo dos próximos quatro a cinco anos", comentou.
Atualmente, existem cinco sondas perfurando a Bacia de Santos, sendo duas em águas rasas - com possibilidade de se estender para o pré-sal - e outras três na região chamada cluster de Tupi, que engloba os blocos citados acima.
Segundo o relatório do Credit Suisse, apenas com referência ao bloco BM-S-9, os estudos indicam que ele pode chegar a ser até maior do que Tupi. O terceiro poço no local que deverá ser furado assim que for concluída a perfuração de Guará, já poderá dar maior segurança a esta informação. Por enquanto estão feitos testes de contato entre o óleo e a água que indicam a similaridade das estruturas furadas.
A perspectiva, segundo o banco, é de que a sonda Stena Drill, emprestada pela Repsol para perfurar Guará deverá fazer um furo na região sudoeste do bloco, provavelmente no prospecto de Abaré Oeste, antes de seguir para sua campanha no Golfo do México. "Esta decisão reforça a impressão de que o BM-S-9 está emergindo como o maior campo de óleo daquela área", afirmam os analistas do Credit Suisse, considerando que os concessionários desta área estão correndo contra o tempo para tentar fazer um maior número de furos para acelerar as descobertas antes do prazo estabelecido pela ANP para a devolução da área, em setembro deste ano.
Com isso, a companhia operadora conseguiria estender o prazo para mais 2 a 4 anos. "Dada a existência de apenas três sondas no Brasil hoje que operam em águas ultra-profundas esta estratégia de perfuração tem que ser muito bem planejada", comenta o relatório.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco193322,0.htm
Segundo o Credit Suisse, unitização das reservas pediria formação de empresa internacional para operá-las
Kelly Lima, da Agência Estado
RIO - A área do pré-sal no bloco BM-S-9 - onde foram anunciadas as descobertas de Carioca e Guará - tem mais cinco prospectos a serem desenvolvidos, revela um relatório divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo banco Credit Suisse. Os novos prospectos são chamados de Iguaçu, Complex, Tupã, Abaré, e Abaré Oeste.
De acordo com o relatório, que contém informações obtidas em conferência realizada pela Repsol - parceira da Petrobras e da BG na área - há a perspectiva de que a perfuração de poços em todos estes projetos confirme a existência de uma única jazida no local, devido à similaridade dos detalhes obtidos a partir de cada reservatório.
Especialistas vão além e estimam que estas reservas podem se estender para fora dos limites do bloco, o que confirmaria a tese de que há uma única reserva na área, que inclui os quatro blocos (BM-S-8, BM-S-9, BM-S-21 e BM-S-22), que hoje compõem a estrutura chamada Pão de Açúcar e ainda Tupi, onde a Petrobras já identificou potenciais reservas de 5 a 8 bilhões de barris recuperáveis.
Na prática, segundo o geólogo Giuseppe Baccocolli, esta confirmação sobre a existência de uma reserva única exigiria a unitização das reservas, como vem sendo comentado no mercado. Ele lembra que, para isso, não haveria a necessidade de estabelecimentos de novos contratos, mas apenas a formação de uma empresa internacional única, composta pela Petrobras, BG, Shell, Repsol, Galp (que também opera em alguns blocos Petrogal), Exxon e Amerada Hess.
"Somente com a perfuração de novos poços é que haverá uma confirmação sobre a extensão desta jazida. Isso deve acontecer ao longo dos próximos quatro a cinco anos", comentou.
Atualmente, existem cinco sondas perfurando a Bacia de Santos, sendo duas em águas rasas - com possibilidade de se estender para o pré-sal - e outras três na região chamada cluster de Tupi, que engloba os blocos citados acima.
Segundo o relatório do Credit Suisse, apenas com referência ao bloco BM-S-9, os estudos indicam que ele pode chegar a ser até maior do que Tupi. O terceiro poço no local que deverá ser furado assim que for concluída a perfuração de Guará, já poderá dar maior segurança a esta informação. Por enquanto estão feitos testes de contato entre o óleo e a água que indicam a similaridade das estruturas furadas.
A perspectiva, segundo o banco, é de que a sonda Stena Drill, emprestada pela Repsol para perfurar Guará deverá fazer um furo na região sudoeste do bloco, provavelmente no prospecto de Abaré Oeste, antes de seguir para sua campanha no Golfo do México. "Esta decisão reforça a impressão de que o BM-S-9 está emergindo como o maior campo de óleo daquela área", afirmam os analistas do Credit Suisse, considerando que os concessionários desta área estão correndo contra o tempo para tentar fazer um maior número de furos para acelerar as descobertas antes do prazo estabelecido pela ANP para a devolução da área, em setembro deste ano.
Com isso, a companhia operadora conseguiria estender o prazo para mais 2 a 4 anos. "Dada a existência de apenas três sondas no Brasil hoje que operam em águas ultra-profundas esta estratégia de perfuração tem que ser muito bem planejada", comenta o relatório.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco193322,0.htm
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Edu Lopes escreveu:Novos poços podem confirmar reserva única no campo Carioca
Segundo o Credit Suisse, unitização das reservas pediria formação de empresa internacional para operá-las
Kelly Lima, da Agência Estado
RIO - A área do pré-sal no bloco BM-S-9 - onde foram anunciadas as descobertas de Carioca e Guará - tem mais cinco prospectos a serem desenvolvidos, revela um relatório divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo banco Credit Suisse. Os novos prospectos são chamados de Iguaçu, Complex, Tupã, Abaré, e Abaré Oeste.
De acordo com o relatório, que contém informações obtidas em conferência realizada pela Repsol - parceira da Petrobras e da BG na área - há a perspectiva de que a perfuração de poços em todos estes projetos confirme a existência de uma única jazida no local, devido à similaridade dos detalhes obtidos a partir de cada reservatório.
Especialistas vão além e estimam que estas reservas podem se estender para fora dos limites do bloco, o que confirmaria a tese de que há uma única reserva na área, que inclui os quatro blocos (BM-S-8, BM-S-9, BM-S-21 e BM-S-22), que hoje compõem a estrutura chamada Pão de Açúcar e ainda Tupi, onde a Petrobras já identificou potenciais reservas de 5 a 8 bilhões de barris recuperáveis.
Na prática, segundo o geólogo Giuseppe Baccocolli, esta confirmação sobre a existência de uma reserva única exigiria a unitização das reservas, como vem sendo comentado no mercado. Ele lembra que, para isso, não haveria a necessidade de estabelecimentos de novos contratos, mas apenas a formação de uma empresa internacional única, composta pela Petrobras, BG, Shell, Repsol, Galp (que também opera em alguns blocos Petrogal), Exxon e Amerada Hess.
"Somente com a perfuração de novos poços é que haverá uma confirmação sobre a extensão desta jazida. Isso deve acontecer ao longo dos próximos quatro a cinco anos", comentou.
Atualmente, existem cinco sondas perfurando a Bacia de Santos, sendo duas em águas rasas - com possibilidade de se estender para o pré-sal - e outras três na região chamada cluster de Tupi, que engloba os blocos citados acima.
Segundo o relatório do Credit Suisse, apenas com referência ao bloco BM-S-9, os estudos indicam que ele pode chegar a ser até maior do que Tupi. O terceiro poço no local que deverá ser furado assim que for concluída a perfuração de Guará, já poderá dar maior segurança a esta informação. Por enquanto estão feitos testes de contato entre o óleo e a água que indicam a similaridade das estruturas furadas.
A perspectiva, segundo o banco, é de que a sonda Stena Drill, emprestada pela Repsol para perfurar Guará deverá fazer um furo na região sudoeste do bloco, provavelmente no prospecto de Abaré Oeste, antes de seguir para sua campanha no Golfo do México. "Esta decisão reforça a impressão de que o BM-S-9 está emergindo como o maior campo de óleo daquela área", afirmam os analistas do Credit Suisse, considerando que os concessionários desta área estão correndo contra o tempo para tentar fazer um maior número de furos para acelerar as descobertas antes do prazo estabelecido pela ANP para a devolução da área, em setembro deste ano.
Com isso, a companhia operadora conseguiria estender o prazo para mais 2 a 4 anos. "Dada a existência de apenas três sondas no Brasil hoje que operam em águas ultra-profundas esta estratégia de perfuração tem que ser muito bem planejada", comenta o relatório.
Fonte: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco193322,0.htm
É, parece que minha idéia de um único poço gigante não era tão furada assim.
Quanto a formar um único bloco, como ficaria a Petrobras? Ela é sempre majoritária em suas parcerias?
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Zero Hora
Assunto: Economia
Título: Brasil testa jogo do poder
Data: 23/06/2008
Crédito:
Durante discussão de preços, ministro reforça plano de aderir à OpepNo dia em que o Brasil compareceu pela primeira vez a um encontro internacional como produtor, não apenas como consumidor de petróleo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou ontem os planos de adesão ao cartel que regula os preços internacionais do produto, cuja alta vem inquietando o mundo. Segundo o ministro, a produção nacional deve aumentar para alcançar esse objetivo.
- Nós podemos entrar na Opep se produzirmos mais petróleo - disse Lobão em Jeddah, na Arábia Saudita.
Convocada pela Arábia Saudita, a conferência desse domingo reuniu 35 países, 25 companhias e sete organizações internacionais, mas ofereceu poucas boas notícias para retomar os negócios com petróleo na próxima semana (veja texto nesta página). Segundo Lobão, a produção brasileira de petróleo deve atingir 2,3 milhões de barris diários em 2009 - 500 mil barris acima do nível médio atual. Ao falar em nome do Brasil durante a reunião, o ministro ainda fez uma candente defesa dos biocombustíveis verde-amarelos. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, também presente, reiterou a condição privilegiada do país:
- O Brasil tem perspectivas favoráveis, tanto no aumento considerável de petróleo, com as recentes descobertas da Petrobras, quanto na produção de biocombustíveis.
Desde que surgiram os primeiros sinais da existência de uma gigantesca reserva de petróleo numa região que vai do Espírito Santo ao Norte de Santa Catarina, na camada de pré-sal, o governo brasileiro cogita da hipótese de aderir à Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que o ingresso teria como objetivo reduzir a pressão sobre os preços do óleo, que na sexta-feira atingiu US$ 134,62 na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Especialistas advertem, porém, que essa meta contraria a própria finalidade do cartel, que adota cotas de produção para os países-membros como forma de valorizar o combustível.
Além da condição básica exigida para ingresso - ser exportador líquido de petróleo - o Brasil precisa se comprometer a seguir as orientações do cartel e formalizar o pedido de adesão, o que ainda não ocorreu.
Para entrar no cartel
1. Cumprir exigência técnica
Embora o ministro Edison Lobão tenha reiterado a intenção do Brasil de se tornar membro da Opep, isso só poderá ser feito quando o país se tornar exportador líquido de petróleo - isto é, vender ao Exterior mais do que compra. Essa é uma condição técnica para integrar o cartel que o Brasil ainda não cumpre. Apesar da anunciada auto-suficiência, é preciso comprar petróleo do tipo leve no Exterior porque boa parte da produção nacional ainda é de óleo pesado. Não há previsão exata do tempo necessário para atender essa exigência.
2. Tomar decisão política
Integrar o cartel significa prestígio, poder político e econômico, mas grandes produtores - como Rússia, Estados Unidos e México, por exemplo - não estão na organização. Um dos motivos é o fato de o cartel estabelecer cotas de produção, enquanto o Brasil tem interesse em desenvolver rapidamente suas reservas. Na Opep, teria de aceitar limites à produção. Além disso, no momento em que o país busca um papel influente nas negociações multilaterais, entrar para um cartel poderia comprometer esse esforço.
Assunto: Economia
Título: Brasil testa jogo do poder
Data: 23/06/2008
Crédito:
Durante discussão de preços, ministro reforça plano de aderir à OpepNo dia em que o Brasil compareceu pela primeira vez a um encontro internacional como produtor, não apenas como consumidor de petróleo, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou ontem os planos de adesão ao cartel que regula os preços internacionais do produto, cuja alta vem inquietando o mundo. Segundo o ministro, a produção nacional deve aumentar para alcançar esse objetivo.
- Nós podemos entrar na Opep se produzirmos mais petróleo - disse Lobão em Jeddah, na Arábia Saudita.
Convocada pela Arábia Saudita, a conferência desse domingo reuniu 35 países, 25 companhias e sete organizações internacionais, mas ofereceu poucas boas notícias para retomar os negócios com petróleo na próxima semana (veja texto nesta página). Segundo Lobão, a produção brasileira de petróleo deve atingir 2,3 milhões de barris diários em 2009 - 500 mil barris acima do nível médio atual. Ao falar em nome do Brasil durante a reunião, o ministro ainda fez uma candente defesa dos biocombustíveis verde-amarelos. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, também presente, reiterou a condição privilegiada do país:
- O Brasil tem perspectivas favoráveis, tanto no aumento considerável de petróleo, com as recentes descobertas da Petrobras, quanto na produção de biocombustíveis.
Desde que surgiram os primeiros sinais da existência de uma gigantesca reserva de petróleo numa região que vai do Espírito Santo ao Norte de Santa Catarina, na camada de pré-sal, o governo brasileiro cogita da hipótese de aderir à Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a afirmar que o ingresso teria como objetivo reduzir a pressão sobre os preços do óleo, que na sexta-feira atingiu US$ 134,62 na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Especialistas advertem, porém, que essa meta contraria a própria finalidade do cartel, que adota cotas de produção para os países-membros como forma de valorizar o combustível.
Além da condição básica exigida para ingresso - ser exportador líquido de petróleo - o Brasil precisa se comprometer a seguir as orientações do cartel e formalizar o pedido de adesão, o que ainda não ocorreu.
Para entrar no cartel
1. Cumprir exigência técnica
Embora o ministro Edison Lobão tenha reiterado a intenção do Brasil de se tornar membro da Opep, isso só poderá ser feito quando o país se tornar exportador líquido de petróleo - isto é, vender ao Exterior mais do que compra. Essa é uma condição técnica para integrar o cartel que o Brasil ainda não cumpre. Apesar da anunciada auto-suficiência, é preciso comprar petróleo do tipo leve no Exterior porque boa parte da produção nacional ainda é de óleo pesado. Não há previsão exata do tempo necessário para atender essa exigência.
2. Tomar decisão política
Integrar o cartel significa prestígio, poder político e econômico, mas grandes produtores - como Rússia, Estados Unidos e México, por exemplo - não estão na organização. Um dos motivos é o fato de o cartel estabelecer cotas de produção, enquanto o Brasil tem interesse em desenvolver rapidamente suas reservas. Na Opep, teria de aceitar limites à produção. Além disso, no momento em que o país busca um papel influente nas negociações multilaterais, entrar para um cartel poderia comprometer esse esforço.
- Immortal Horgh
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Sinceramente eu acho que não deveriamos aderir à OPEP. Conseguindo se tornar um grande produtor e não tomando nenhum "partido", teríamos muito mais poder de barganha.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Também concordo,acho que nos mantermos independentes nos faculta mais mobilidade na questão da produção e na política.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Nada como um dia após o outro, que o brasil "penou" na mão da opep nos anos 80, e agora estamos arrastando as asas para este tipo de gente.
Entrar na opep é abrir mão da soberania, mais ou menos como ter que aceitar as regras do FMI na economia .
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Porra, morro e nao vejo tudo! Brasil na Opep!!!
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Tigershark
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
23/06/2008 - 17h15 - Atualizado em 23/06/2008 - 17h20
Petrobras: refinarias no NE terão unidades de biomassa
Da Agência Estado
O gerente de desenvolvimento de negócios internacionais de biocombustíveis da Petrobras, Fernando Cunha, revelou que a estatal estuda instalar nas suas próximas refinarias Premium no Nordeste unidades integradas de biomassa. No início do mês, a companhia informou que a primeira a entrar em operação, a do Ceará, irá custar cerca de US$ 11 bilhões. "A refinaria Premium da Petrobras já pensa nessa questão, de refinar petróleo já com a biomassa, são as biorefinarias", disse.
Em palestra hoje na Câmara de Comércio Brasil-França, o executivo informou que a Petrobras tem feito contato com empresas da Espanha e França para uma eventual instalação de uma unidade de biocombustíveis na região tendo como matéria-prima produtos brasileiros.
"Estamos vendo a possibilidade de desenvolver projetos de biocombustíveis na Europa. Pode ser uma planta de biodiesel, já que a matriz energética da Europa é o diesel", afirmou. O gerente fez questão de ressaltar que as conversas ainda estão em fase embrionária. Mas, admitiu que a empresa foi "procurada por entidades européias para eventualmente estudarmos projetos de biocombustíveis na Europa."
Além da França e Espanha, o executivo informou que a Petrobras vem conversando ainda com a Colômbia sobre projetos nessa área. A idéia de parceiras nesses países pode evoluir também para a área de distribuição de combustíveis. "Para produzir tem que ter rede de postos, ou vai se associar ou comprar rede de postos quando for um grande player (participante do mercado) de etanol", afirmou Cunha.
Petrobras: refinarias no NE terão unidades de biomassa
Da Agência Estado
O gerente de desenvolvimento de negócios internacionais de biocombustíveis da Petrobras, Fernando Cunha, revelou que a estatal estuda instalar nas suas próximas refinarias Premium no Nordeste unidades integradas de biomassa. No início do mês, a companhia informou que a primeira a entrar em operação, a do Ceará, irá custar cerca de US$ 11 bilhões. "A refinaria Premium da Petrobras já pensa nessa questão, de refinar petróleo já com a biomassa, são as biorefinarias", disse.
Em palestra hoje na Câmara de Comércio Brasil-França, o executivo informou que a Petrobras tem feito contato com empresas da Espanha e França para uma eventual instalação de uma unidade de biocombustíveis na região tendo como matéria-prima produtos brasileiros.
"Estamos vendo a possibilidade de desenvolver projetos de biocombustíveis na Europa. Pode ser uma planta de biodiesel, já que a matriz energética da Europa é o diesel", afirmou. O gerente fez questão de ressaltar que as conversas ainda estão em fase embrionária. Mas, admitiu que a empresa foi "procurada por entidades européias para eventualmente estudarmos projetos de biocombustíveis na Europa."
Além da França e Espanha, o executivo informou que a Petrobras vem conversando ainda com a Colômbia sobre projetos nessa área. A idéia de parceiras nesses países pode evoluir também para a área de distribuição de combustíveis. "Para produzir tem que ter rede de postos, ou vai se associar ou comprar rede de postos quando for um grande player (participante do mercado) de etanol", afirmou Cunha.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
joao fernando escreveu:Porra, morro e nao vejo tudo! Brasil na Opep!!!
Eu acho que vamos perder mais do que ganhar se aderirmos ao cartel.
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