EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
Senado dos EUA critica falta de coordenação sobre dados do Irã
05/06 - 17:37 - EFE
Washington, 5 jun (EFE) - O Pentágono coletou em dezembro de 2001 dados de inteligência de possível utilidade sobre o Irã, mas não os compartilhou devidamente com a CIA (agência central de inteligência americana) e outros órgãos de inteligência, denunciou hoje um relatório do Senado dos Estados Unidos.
O estudo da Comissão de Inteligência do Senado destaca uma série de reuniões ao longo de três dias em Roma, em dezembro de 2001, nas quais funcionários do Pentágono receberam dados possivelmente úteis por parte de informantes iranianos.
Os agentes iranianos informaram sobre um complexo de túneis no Irã que estava sendo utilizado para estocar armas e para tirar seus membros de forma escondida do país, possivelmente em direção ao Afeganistão, segundo o relatório.
Também informaram, segundo a análise da Comissão, sobre o crescente fervor interno contra o regime iraniano, assim como seus possíveis vínculos com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
A análise deu força às críticas dos democratas, já que fornece mais detalhes sobre a suposta desconfiança e a falta de cooperação entre o Pentágono e a CIA após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O presidente da Comissão, o democrata John Rockefeller, chamou de "inquietante" o relatório sobre o Irã e a falta de cooperação do Pentágono.
O Departamento de Justiça americano, em sua opinião, "demonstrou um desdém fundamental do papel da comunidade de inteligência" para determinar a veracidade dos dados provenientes de informantes.
A Comissão também divulgou, paralelamente, uma análise que corrobora estudos prévios de que os Estados Unidos manipularam dados de inteligência para justificar a Guerra do Iraque.
As reuniões entre os funcionários do Pentágono e os informantes iranianos ocorreram enquanto os Estados Unidos realizavam suas operações militares no Afeganistão e começavam a planejar a invasão do Iraque. EFE mp/db
05/06 - 17:37 - EFE
Washington, 5 jun (EFE) - O Pentágono coletou em dezembro de 2001 dados de inteligência de possível utilidade sobre o Irã, mas não os compartilhou devidamente com a CIA (agência central de inteligência americana) e outros órgãos de inteligência, denunciou hoje um relatório do Senado dos Estados Unidos.
O estudo da Comissão de Inteligência do Senado destaca uma série de reuniões ao longo de três dias em Roma, em dezembro de 2001, nas quais funcionários do Pentágono receberam dados possivelmente úteis por parte de informantes iranianos.
Os agentes iranianos informaram sobre um complexo de túneis no Irã que estava sendo utilizado para estocar armas e para tirar seus membros de forma escondida do país, possivelmente em direção ao Afeganistão, segundo o relatório.
Também informaram, segundo a análise da Comissão, sobre o crescente fervor interno contra o regime iraniano, assim como seus possíveis vínculos com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
A análise deu força às críticas dos democratas, já que fornece mais detalhes sobre a suposta desconfiança e a falta de cooperação entre o Pentágono e a CIA após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O presidente da Comissão, o democrata John Rockefeller, chamou de "inquietante" o relatório sobre o Irã e a falta de cooperação do Pentágono.
O Departamento de Justiça americano, em sua opinião, "demonstrou um desdém fundamental do papel da comunidade de inteligência" para determinar a veracidade dos dados provenientes de informantes.
A Comissão também divulgou, paralelamente, uma análise que corrobora estudos prévios de que os Estados Unidos manipularam dados de inteligência para justificar a Guerra do Iraque.
As reuniões entre os funcionários do Pentágono e os informantes iranianos ocorreram enquanto os Estados Unidos realizavam suas operações militares no Afeganistão e começavam a planejar a invasão do Iraque. EFE mp/db
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Re: EUA x Irã
US-Iran naval contacts would be useful: US admiral
Agence France-Presse | Jun 4, 2008
LONDON: Contacts between the American and Iranian naval fleets would be useful once the Islamic Republic stopped backing violence in Iraq, the top US naval commander in the Middle East said in an interview published Wednesday.
Speaking to the Financial Times in Washington, Vice Admiral Kevin Cosgriff said the United States and the Soviet Union had benefitted from naval contacts in the Cold War.
Asked whether the United States and Iran would benefit from such contacts, Cosgriff replied: "I think they would."
He noted, however, that the United States could not have a "normal relationship" with Iran while the latter sponsored attacks on US forces in neighbouring Iraq.
Cosgriff said negotiations for a 1972 agreement between the United States and Soviet Union "created an opportunity for the two navies to talk ... And then that led to other things -- visits and those sorts of things."
He said that he worried about both the United States and Iran making miscalculations about the other, but dismissed talk of an American attack on Iran this year as "urban legend".
Agence France-Presse | Jun 4, 2008
LONDON: Contacts between the American and Iranian naval fleets would be useful once the Islamic Republic stopped backing violence in Iraq, the top US naval commander in the Middle East said in an interview published Wednesday.
Speaking to the Financial Times in Washington, Vice Admiral Kevin Cosgriff said the United States and the Soviet Union had benefitted from naval contacts in the Cold War.
Asked whether the United States and Iran would benefit from such contacts, Cosgriff replied: "I think they would."
He noted, however, that the United States could not have a "normal relationship" with Iran while the latter sponsored attacks on US forces in neighbouring Iraq.
Cosgriff said negotiations for a 1972 agreement between the United States and Soviet Union "created an opportunity for the two navies to talk ... And then that led to other things -- visits and those sorts of things."
He said that he worried about both the United States and Iran making miscalculations about the other, but dismissed talk of an American attack on Iran this year as "urban legend".
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA x Irã
06/06/2008 - 08h45 - Atualizado em 06/06/2008 - 08h55
Ataque ao Irã é "inevitável", diz vice-premiê israelense
Da Reuters
Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Um ataque israelense contra territórios iranianos parece "inevitável", dado o aparente fracasso das sanções que tentavam impedir que o Irã tivesse acesso a tenologia para fabricação de bombas nucleares, disse na sexta-feira um dos vices do premiê israelense Ehud Olmert.
"Se o Irã continuar com o programa de desenvolvimento de armas nucleares, nós o atacaremos. As sanções são ineficientes", disse o ministro dos Transportes, Shaul Mofaz, ao jornal Yedioth Ahronoth, de ampla circulação.
"Atacar o Irã, a fim de conter seus planos nucleares, será inevitável", disse o ex-chefe do Exército que também foi ministro da Defesa.
É a ameaça mais explícita já feita ao Irã por um membro do governo de Olmert que, assim como a administração do presidente norte-americano George W. Bush, tem indicado que o uso da força pode ser considerado um último recurso caso as sanções da ONU não dêem certo.
O Irã, que nega o objetivo de construir armas nucleares, desafia a pressão ocidental para abandonar seus projetos de enriquecimento de urânio. Os líderes de Teerã também ameaçaram retaliar Israel --acredita-se que o país seja o único país do Oriente Médio a ter um arsenal atômico-- e alvos dos Estados Unidos no golfo, caso estes ataquem o Irã.
Em entrevista, Mofaz afirmou ainda que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que disse que Israel seria "varrido do mapa", "desaparecerá antes de Israel".
Os comentários de Mofaz vêm no momento em que ele e vários outros membros do partido de Olmert, o Kadima, se preparam para uma corrida ao poder, caso um escândalo de corrupção tire Olmert de seu cargo.
Mofaz, que nasceu no Irã, é vice-premiê, membro do gabinete de segurança de Olmert e lidera conversas sobre coordenação estratégica com o departamento de Estado norte-americano.
Em 1981, Israel mandou aviões de guerra para destruir um reator nuclear iraniano.
Um vôo semelhante foi feito por Israel sobre a Síria, em setembro, a fim de avistar o que os Estados Unidos acreditavam ser um novo reator nuclear construído com ajuda norte-coreana. A Síria negou ter este tipo de equipamento.
Analistas independentes perguntam, no entanto, se as forças armadas de Israel são capazes de enfrentar o Irã sozinhas, já que são várias as instalações nucleares no país, além de distantes e bem protegidas.
Ataque ao Irã é "inevitável", diz vice-premiê israelense
Da Reuters
Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - Um ataque israelense contra territórios iranianos parece "inevitável", dado o aparente fracasso das sanções que tentavam impedir que o Irã tivesse acesso a tenologia para fabricação de bombas nucleares, disse na sexta-feira um dos vices do premiê israelense Ehud Olmert.
"Se o Irã continuar com o programa de desenvolvimento de armas nucleares, nós o atacaremos. As sanções são ineficientes", disse o ministro dos Transportes, Shaul Mofaz, ao jornal Yedioth Ahronoth, de ampla circulação.
"Atacar o Irã, a fim de conter seus planos nucleares, será inevitável", disse o ex-chefe do Exército que também foi ministro da Defesa.
É a ameaça mais explícita já feita ao Irã por um membro do governo de Olmert que, assim como a administração do presidente norte-americano George W. Bush, tem indicado que o uso da força pode ser considerado um último recurso caso as sanções da ONU não dêem certo.
O Irã, que nega o objetivo de construir armas nucleares, desafia a pressão ocidental para abandonar seus projetos de enriquecimento de urânio. Os líderes de Teerã também ameaçaram retaliar Israel --acredita-se que o país seja o único país do Oriente Médio a ter um arsenal atômico-- e alvos dos Estados Unidos no golfo, caso estes ataquem o Irã.
Em entrevista, Mofaz afirmou ainda que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que disse que Israel seria "varrido do mapa", "desaparecerá antes de Israel".
Os comentários de Mofaz vêm no momento em que ele e vários outros membros do partido de Olmert, o Kadima, se preparam para uma corrida ao poder, caso um escândalo de corrupção tire Olmert de seu cargo.
Mofaz, que nasceu no Irã, é vice-premiê, membro do gabinete de segurança de Olmert e lidera conversas sobre coordenação estratégica com o departamento de Estado norte-americano.
Em 1981, Israel mandou aviões de guerra para destruir um reator nuclear iraniano.
Um vôo semelhante foi feito por Israel sobre a Síria, em setembro, a fim de avistar o que os Estados Unidos acreditavam ser um novo reator nuclear construído com ajuda norte-coreana. A Síria negou ter este tipo de equipamento.
Analistas independentes perguntam, no entanto, se as forças armadas de Israel são capazes de enfrentar o Irã sozinhas, já que são várias as instalações nucleares no país, além de distantes e bem protegidas.
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Re: EUA x Irã
Não sei não, creio que se Israel tentar enfrentar o Irã sozinho o país corre sérios riscos de ser varrido do mapa em algumas semanas...
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Re: EUA x Irã
Israel não tem escolha e a guerra já é inevitável. Dia desses qualquer receberemos a notícia que instalações iranianas foram bombardeadas e será o começo de tudo.
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Re: EUA x Irã
Acho que todos correm o risco de serem varridos do mapa,mas Israel tem todo o apoio logístico dos EUA por trás.
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Re: EUA x Irã
Um ataque israelense ao programa nuclear iraniano, apenas será possível com o envolvimento americano. Jás as consequências desse ataque são imprevisíveis, até mesmo pelos maiores analistas militares.
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Re: EUA x Irã
Por terra nada acontecera os dois países estão bem distantes. Vamos ver no máximo uma briga de misseis.
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Re: EUA x Irã
Tbm não creio em combates terrestres, seria uma campanha aérea com os israelenses bombardeando alvos em território iraniano, com os EUA dando apoio nos bastidores, os iranianos retaliando lançando misseis e incitando terroristas em solo israelense...
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: EUA x Irã
Israel está cercada de inimigos... é um barril de pólvora, se acenderem uma fagulha alí explode tudo.EDSON escreveu:Por terra nada acontecera os dois países estão bem distantes. Vamos ver no máximo uma briga de misseis.
O Iran tem 70 milhões de habitantes, o dobro do território Iraquiano e forças armadas bem menos incipientes que este. Mandar meia dúzia de Tomahawks e uns F-18/F-15 é fácil, difícil serão as retaliações por parte dos Islâmicos...
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Re: EUA x Irã
Acredito que se acontecer um ataque, o objetivo principal vai ser mesmo se limitar a bombardeios aéreos, porém, ninguém sabe qual será a dimensão da resposta iraniana e a escalada do conflito. Conforme os combates se intensificam, creio que os EUA terão que fazer uma invasão limitada do território Iraniano, por exemplo, para impedir o lançamento de mísseis e da entrada de armas e das Foças Revolucionárias no Iraque, que revorçariam as milícias xiitas iraquianas e trariam grandes problemas as tropas estadunidense estacionadas ali.
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Re: EUA x Irã
Árabes e Xiitas com 1300 anos de rivalidade, bem, acho que este tipo de cenário não se realiza desta forma.Sniper escreveu:Israel está cercada de inimigos... é um barril de pólvora, se acenderem uma fagulha alí explode tudo.EDSON escreveu:Por terra nada acontecera os dois países estão bem distantes. Vamos ver no máximo uma briga de misseis.
O Iran tem 70 milhões de habitantes, o dobro do território Iraquiano e forças armadas bem menos incipientes que este. Mandar meia dúzia de Tomahawks e uns F-18/F-15 é fácil, difícil serão as retaliações por parte dos Islâmicos...
As aleternativas serão o grupo Shia libanes e os shias iraquianos abrindo finalmente uma frente de batalha no Iraque.
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Re: EUA x Irã
O Iran varrer Israel do mapa....
Israel ja enfrentou a Siria, Jordânia e egito ao mesmo tempo e não caiu, não sera o Iran sozinho que ira derrotar israel.
Israel ja enfrentou a Siria, Jordânia e egito ao mesmo tempo e não caiu, não sera o Iran sozinho que ira derrotar israel.
- Plinio Jr
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Re: EUA x Irã
Vale lembrar de outras alianças árabes no passado contra os israelenses que não tiveram exito, bom lembrar tbm que muitas paises da regiao não veem os iranianos com bons olhos, ou seja, se acontecer algo entre Israel e Irã, possivelmente ficará entre eles...
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
- ric_strike
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Re: EUA x Irã
06/06/2008 - 17h02
Israel pode atacar o Irã, ameaça vice primeiro-ministro israelenseDa Redação
O vice-primeiro ministro israelense Shaul Mofaz afirmou, em entrevista ao jornal Yediot Ahronot, que Israel irá atacar o Irã, caso o país não abandone o programa nuclear. Mofaz, que também é ministro dos Transportes, também disse que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad "irá desaparecer antes de Israel".
A declaração contribuiu para a alta do preço do petróleo, que fechou esta sexta-feira (6) com a maior subida já registrada em um único dia.
Para Mofaz, a política de contenção que o ocidente faz com o regime de Teerã não está dando resultado e, por isso, um ataque israelense parece "inevitável".
"As sanções são ineficazes. Devemos atacar", declarou o ministro, nas ameaças mais concretas já feitas por um membro do Executivo israelense contra o Irã.
Em outra ocasião, o primeiro ministro de Israel Ehud Olmert disse que seu país estava preparado para usar a força contra as usinas nucleares iranianas e afirmou na terça-feira (3) que "a ameaça vinda do Irã deve ser parada de todas as maneiras."
Há um precedente para a ameaça de Israel. Em 1981, aviões israelenses destruíram um reator iraquiano inacabado.
O ministro Mofaz também afirmou ter o apoio dos Estados Unidos no ataque.
Em Washington, nesta semana, o assunto dominou as conversas entre Olmert e o presidente norte-americano George W. Bush. Bush chegou a dizer que "o mundo precisa levar a sério a ameaça, da mesma forma que os Estados Unidos fazem."
O Irã insiste que seu programa nuclear tem fins pacíficos e é designado a produzir energia.
Os comentários de Mofaz coincidem com o lançamento de uma campanha para substituir Olmert como chefe do partido governista Kadima, que está sendo investigado sob suspeita de corrupção.
Há alguns dias, a ministra de Relações Exteriores Tzipi Livni, também cotada a substituir Olmert, se expressou de forma pouco diplomática ao referir-se ao Irã.
(Com informações da EFE e da AP)
Israel pode atacar o Irã, ameaça vice primeiro-ministro israelenseDa Redação
O vice-primeiro ministro israelense Shaul Mofaz afirmou, em entrevista ao jornal Yediot Ahronot, que Israel irá atacar o Irã, caso o país não abandone o programa nuclear. Mofaz, que também é ministro dos Transportes, também disse que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad "irá desaparecer antes de Israel".
A declaração contribuiu para a alta do preço do petróleo, que fechou esta sexta-feira (6) com a maior subida já registrada em um único dia.
Para Mofaz, a política de contenção que o ocidente faz com o regime de Teerã não está dando resultado e, por isso, um ataque israelense parece "inevitável".
"As sanções são ineficazes. Devemos atacar", declarou o ministro, nas ameaças mais concretas já feitas por um membro do Executivo israelense contra o Irã.
Em outra ocasião, o primeiro ministro de Israel Ehud Olmert disse que seu país estava preparado para usar a força contra as usinas nucleares iranianas e afirmou na terça-feira (3) que "a ameaça vinda do Irã deve ser parada de todas as maneiras."
Há um precedente para a ameaça de Israel. Em 1981, aviões israelenses destruíram um reator iraquiano inacabado.
O ministro Mofaz também afirmou ter o apoio dos Estados Unidos no ataque.
Em Washington, nesta semana, o assunto dominou as conversas entre Olmert e o presidente norte-americano George W. Bush. Bush chegou a dizer que "o mundo precisa levar a sério a ameaça, da mesma forma que os Estados Unidos fazem."
O Irã insiste que seu programa nuclear tem fins pacíficos e é designado a produzir energia.
Os comentários de Mofaz coincidem com o lançamento de uma campanha para substituir Olmert como chefe do partido governista Kadima, que está sendo investigado sob suspeita de corrupção.
Há alguns dias, a ministra de Relações Exteriores Tzipi Livni, também cotada a substituir Olmert, se expressou de forma pouco diplomática ao referir-se ao Irã.
(Com informações da EFE e da AP)