cb_lima escreveu:Eu não vou discutir a parte 'política' dos seus comentários porque honestamente não leva a nada e a realidade é um pouco diferente.PRick escreveu: Existe pelo menos 02 tópicos que o Sh-70(versão de exportação dos SH-60), são debatidos e analizados até a exaustão. Inclusive fiz um arte dele com as cores da MB, no tópico. E num deles falei claramente, entre SH e EC-725, o segundo é superior em quase tudo. Portanto, deixei lá minha opinião.
Os SH usam os Exocet´s ou mísseis da mesma classe, porque não existe como operá-los dentro do padrão US NAVY, da mesma forma não pode usar os tanques sub-alares da versão terrestre, ainda somando o material levado, e a falta de espaço interno, além do alcance inferior.
O fato de possuir um rotor de 04 pás, aumenta a instabilidade para vôos pairados, ou seja, mais uma desvantagem.
Estou analizando os SH-70, contra os EC-725 que podemos fabricar em breve, o SH é inferior em rotor, potência dos motores, carça transportada, armamento e espaço interno na cabine.
Aí me pedem para defender uma compra que vai adicionar mais um modelo a MB, com armamento incompátivel, fabricado por uma nação intervencionista. Quanto estamos prestes a fabricar algo maior, mais capaz e melhor para a função. Aí dizem que é uma escolha dos pilotos, eu diria, vamos instalar a democracia na hierarquia das FA´s. Acho interessante como os argumentos mudam conforme as direções dos ventos e as fases da lua.
[] ´s
Enfim.
Acho que você está equivocado quanto:
- "material levado" (você está se referindo a 'carga' ou equipamentos eletrônicos?) - lembrar que essa é uma plataforma ASW&V e não um Heli de Transporte - a MB possui o HU-2 para essa tarefa... esses Helis são para o esquadrão HS-1!
Estou me referindo a tudo, o Ec-725 é maior, mais potente, não existe como comparar. E pode ser usado tanto como heli de transporte como ASW e Superfície, seria apenas um modelo.
- "Instabilidade" (aqui novamente você está enganado, pois ele possui piloto automático e sistemas redudantes justamente para garantir estabilidade - esse por sinal foi um dos principais requisitos do projeto desse Heli.
Todos o pussuem estes dispositivos eletrônicos, no entanto, os helos com mais pás no rotor, possuem um vôo pairada mais estável, o EC-725 possui um novo rotor de 05 pás.
- tanques de combustível (ele leva aqueles dois no lugar do cabide, mas isso tudo depende mesmo dos requisitos operacionais da MB... se essa está satisfeita com o alcance da aeronave, então não existe realmente um problema)
O EC-725 possui mais alcance que o SH, sem usar tanque externo, mesmo assim ele possui um tanques externo descartável que não ocupa dos cabides para armas, assim ele pode decolar com 02 torpedos ou mísseis, mais o tanque descartável, coisa que os SH não podem fazer
- Armamento (Penguim x Exocet, realmente o Exocet já é utilizado pela MB e é um missil superior ao Penguim), mas será que dentro do que a MB requer o Penguim já não seria suficiente? Além disso temos o MAN-1 que a MB está trabalhando no momento... será que esse míssil não poderia ser utilizado com o SH-60?
O SH não pode usar um míssil da classe do Exocet, porque seus cabides não permitem, é físico o maior problema, falta espaço sobretudo.
Além disso lembrar que o SH-60 continua sendo exportado e utilizado por diversos países como plataforma ASW&V ao passo que o EC-725 não possui nenhuma exportação para essa terefa e mesmo na França quem será utilizado será o NH-90. Ao tomar a decisão de comprar um EC-725 e adaptá-lo para uma tarefa para qual ele não existe hoje em dia teremos que pagar $$$$$$$ por todo o desenvolvimento de tal versão, o que só complicaria as coisas para a MB (na medida que ela está tendo que tirar do próprio orçamento a grana para comprar tais Helis).
O EC-725 será construído aqui! Isso não tem preço, não dá para comparar com a compra de um helo importado, de pratileira, e menos capaz em quase todos os parâmetros comparativos, e que poderia ser o único helo médio grande da MB.
É preciso ficar claro, estamos falando de EC-725, não de Cougar normais, ou seja, um helo capaz de operar com até 29 soldados e com 02 turbinas de 2.400 Shp. Com um alcance de 800 milhas náuticas ou quase 1500 kms de alcance. Com carga útil máxima de 5.700 kg.
[ ]´s
[]s
CB_Lima
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Re: NOTICIAS
Sossega ai Prick, vai vir EC-725 tambem...
Só pra salientar, também admiro o EC-725...
Abraços.
"Jesus Cristo é meu Senhor"
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Re: NOTICIAS
04/06/2008 - 14h37
Sargento morre após ser atingido por onda na Ilha da Trindade
Militar estava a serviço na ilha, que fica no Oceano Atlântico.
Segundo nota oficial, sucessão de ondas impediu que vítima chegasse à praia.
Do G1, no Rio
O corpo de um sargento da Marinha foi encontrado na manhã desta quarta-feira (4) depois de ter sido atingido por uma onda forte, que o jogara no mar no dia anterior. Ele estava a serviço na Ilha da Trindade, que fica a 1.167 quilômetros da costa do Espírito Santo, no Oceano Atlântico.
A vítima é o segundo-sargento Eduardo José Oliveira, segundo informa uma nota oficial divulgada pela Marinha do Brasil.
Diz a nota que por causa da "sucessão de ondas, o militar não conseguiu chegar à praia." O texto informa também que as buscas começaram logo após o incidente, mas o corpo do segundo-sargento só foi encontrado às 6h30 desta quarta-feira (4), próximo a um das praias da Ilha.
A Marinha instaurou inquérito policial para apurar o caso.
Lamentável.....
Sargento morre após ser atingido por onda na Ilha da Trindade
Militar estava a serviço na ilha, que fica no Oceano Atlântico.
Segundo nota oficial, sucessão de ondas impediu que vítima chegasse à praia.
Do G1, no Rio
O corpo de um sargento da Marinha foi encontrado na manhã desta quarta-feira (4) depois de ter sido atingido por uma onda forte, que o jogara no mar no dia anterior. Ele estava a serviço na Ilha da Trindade, que fica a 1.167 quilômetros da costa do Espírito Santo, no Oceano Atlântico.
A vítima é o segundo-sargento Eduardo José Oliveira, segundo informa uma nota oficial divulgada pela Marinha do Brasil.
Diz a nota que por causa da "sucessão de ondas, o militar não conseguiu chegar à praia." O texto informa também que as buscas começaram logo após o incidente, mas o corpo do segundo-sargento só foi encontrado às 6h30 desta quarta-feira (4), próximo a um das praias da Ilha.
A Marinha instaurou inquérito policial para apurar o caso.
Lamentável.....
Re: NOTICIAS
http://odia.terra.com.br/rio/htm/marinh ... 168825.asp
A coisa se alastrando?
Vi na comunidade da MB no orkut...
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= ... 72&start=1
A coisa se alastrando?
Vi na comunidade da MB no orkut...
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm= ... 72&start=1
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Re: NOTICIAS
Brasília (4/6/2008)
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cogitou nesta quarta-feira (4/6), em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que parcela dos Royalties pagos pela Petrobrás sobre a receita com exploração de petróleo poderá financiar parte dos novos equipamentos que serão adquiridos pela Marinha para a defesa das águas territoriais brasileiras. Segundo Jobim, os royalties já são pagos, mas cerca de R$ 1 bilhão está retido pela área econômica para fortalecimento do superávit primário.
O ministro observou que a ação da Marinha é em cumprimento a uma determinação da sociedade, em prol de toda a Nação, e também com benefícios diretos para a Petrobrás. De acordo com seu raciocínio, o valor de mercado das ações da Petrobrás levam em conta também a segurança patrimonial da empresa. Caso houvesse dúvida sobre a capacidade de preservação do patrimônio, a Petrobrás teria um valor menor que o atual. Como esse segurança é também garantida pela Marinha, Jobim vê uma convergência de interesses que justifica o financiamento da aquisição de meios para assegurar e fortalecer essa segurança no mar.
Segundo Jobim, nos planos da Defesa para a Marinha, no médio e no longo prazo, está a aquisição de 50 novos navios de patrulha oceânica, além da construção de um submarino a propulsão nuclear. Segundo o ministro, a intenção é que os navios sejam dotados de heliponto para operação de helicópteros de ataque, que auxiliariam na proteção das instalações petrolíferas no mar. “Nós temos que deixar muito claro que a Defesa é algo da agenda nacional”.
Segundo Jobim, atualmente a Marinha possui 319 meio, entre navios e aeronaves, e apenas 156 estão disponíveis. O restante está em manutenção. Segundo Jobim, esta é uma situação indesejável, pois o natural seria que 75% dos meios estivessem disponíveis para uso. Segunda Jobim, esse cenário torna mais relevantes os debates sobre como proteger essa riqueza.
O ministro lembrou que o Brasil reivindica junto à Organização das Nações Unidas (ONU) que o limite da zona econômica exclusiva, de 200 milhas, seja ampliada para 350 milhas, o que aumentaria a área marítima sob controle brasileiro de 3,5 mihões para 4,5 milhões de km². A ONU sugeriu reduções na reivindicação brasileira, e as negociações estão em andamento. Para destacar a importância do tema, Jobim lembrou que o grande campo de Tupí, recém-descoberto pela Petrobrás abaixo de uma camada de sal, está a 162 milhas da costa, portanto próximo do limite das 200 milhas.
“O que estamos propondo à Marinha é, se com as funções de monitoramento das águas, negação do uso do mar e projeção de poder, se poderá colocar as três funções de forma igual ,ou a se a melhor solução política será tratá-las de forma desigual, mas combinadas”, explicou Jobim, revelando preferência por reforçar as ações de negação do uso do mar, principalmente com a força de submarinos.
Ministério da Defesa
Assessoria de Comunicação Social
Foto: Tereza Sobreira
(61) 3312-4070 //71
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cogitou nesta quarta-feira (4/6), em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que parcela dos Royalties pagos pela Petrobrás sobre a receita com exploração de petróleo poderá financiar parte dos novos equipamentos que serão adquiridos pela Marinha para a defesa das águas territoriais brasileiras. Segundo Jobim, os royalties já são pagos, mas cerca de R$ 1 bilhão está retido pela área econômica para fortalecimento do superávit primário.
O ministro observou que a ação da Marinha é em cumprimento a uma determinação da sociedade, em prol de toda a Nação, e também com benefícios diretos para a Petrobrás. De acordo com seu raciocínio, o valor de mercado das ações da Petrobrás levam em conta também a segurança patrimonial da empresa. Caso houvesse dúvida sobre a capacidade de preservação do patrimônio, a Petrobrás teria um valor menor que o atual. Como esse segurança é também garantida pela Marinha, Jobim vê uma convergência de interesses que justifica o financiamento da aquisição de meios para assegurar e fortalecer essa segurança no mar.
Segundo Jobim, nos planos da Defesa para a Marinha, no médio e no longo prazo, está a aquisição de 50 novos navios de patrulha oceânica, além da construção de um submarino a propulsão nuclear. Segundo o ministro, a intenção é que os navios sejam dotados de heliponto para operação de helicópteros de ataque, que auxiliariam na proteção das instalações petrolíferas no mar. “Nós temos que deixar muito claro que a Defesa é algo da agenda nacional”.
Segundo Jobim, atualmente a Marinha possui 319 meio, entre navios e aeronaves, e apenas 156 estão disponíveis. O restante está em manutenção. Segundo Jobim, esta é uma situação indesejável, pois o natural seria que 75% dos meios estivessem disponíveis para uso. Segunda Jobim, esse cenário torna mais relevantes os debates sobre como proteger essa riqueza.
O ministro lembrou que o Brasil reivindica junto à Organização das Nações Unidas (ONU) que o limite da zona econômica exclusiva, de 200 milhas, seja ampliada para 350 milhas, o que aumentaria a área marítima sob controle brasileiro de 3,5 mihões para 4,5 milhões de km². A ONU sugeriu reduções na reivindicação brasileira, e as negociações estão em andamento. Para destacar a importância do tema, Jobim lembrou que o grande campo de Tupí, recém-descoberto pela Petrobrás abaixo de uma camada de sal, está a 162 milhas da costa, portanto próximo do limite das 200 milhas.
“O que estamos propondo à Marinha é, se com as funções de monitoramento das águas, negação do uso do mar e projeção de poder, se poderá colocar as três funções de forma igual ,ou a se a melhor solução política será tratá-las de forma desigual, mas combinadas”, explicou Jobim, revelando preferência por reforçar as ações de negação do uso do mar, principalmente com a força de submarinos.
Ministério da Defesa
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.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
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Re: NOTICIAS
Acho que vou mandar o compêndio do Marino para o e-mail do NJ e do MU...
Fala-se em negação e projeção de poder, mas esqueceu do Controle do Mar, da proteção do tráfego marítimo e etc...
Até mais!
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Thiago
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"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
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Re: NOTICIAS
R$ 1 bilhão retido? E os outros quase R$ 5 bilhões atrasados?
[ ]s
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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Re: NOTICIAS
O NJ está se pronunciando como se o governo fizesse um favor ao liberar os royalties... Ridículo!
Ele não tem que ir lá mendigar nada, os royalties são da Marinha por lei, está lá tudo no papel, basta cumprir a lei e não mendigar nada!
Ele não tem que ir lá mendigar nada, os royalties são da Marinha por lei, está lá tudo no papel, basta cumprir a lei e não mendigar nada!
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Re: NOTICIAS
Sniper escreveu:O NJ está se pronunciando como se o governo fizesse um favor ao liberar os royalties... Ridículo!
Ele não tem que ir lá mendigar nada, os royalties são da Marinha por lei, está lá tudo no papel, basta cumprir a lei e não mendigar nada!
Prezados Senhores
Calma, os royalties vão ser liberados...em varias etapas, mas o serão.
Sds
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Re: NOTICIAS
Jobim quer recursos da Petrobras para Marinha proteger pré-sal
Da Reuters
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a dizer nesta quinta-feira que a Petrobras deveria ajudar o governo no reaparelhamento da Marinha brasileira, para que ela possa patrulhar adequadamente a costa nacional onde estão os cobiçados blocos petrolíferos da chamada camada pré-sal.
Os recursos para a Marinha poderiam sair dos royalties do petróleo, sugeriu o ministro nesta quinta-feira, reforçando declarações dadas no dia anterior na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, em Brasília.
"Há uma real necessidade de se otimizar as proteções das plataformas brasileiras. A grande parte da riqueza brasileira se encontra na costa", disse Jobim a jornalistas na Escola de Comando e Estado Maior do Exército, no Rio de Janeiro.
Segundo Jobim, a Petrobras será a grande beneficiada com a exploração da camada do pré-sal.
"Precisamos melhorar as condições operacionais da Marinha. Esse é um assunto que interessa também a Petrobras. Evidentemente, a Petrobras tem que participar dos custos de implantação do serviço", acrescentou o ministro.
Além da Petrobras, várias empresas estrangeiras atuam na área do pré-sal em parceria com a estatal, como Repsol, BG e Galp.
Na quarta-feira, segundo o site do Ministério da Defesa, Jobim havia afirmado à Comissão que cerca de 1 bilhão de reais dos royalties pagos pela Petrobras estão retidos pela área econômica para fortalecimento do superávit primário.
Ele informou também à Comissão que atualmente a Marinha possui 319 meios de transporte, entre navios e aeronaves, e apenas 156 estão disponíveis, o restante estaria em manutenção.
O ministro lembrou que a Marinha já faz uma série de incursões na plataforma submarina brasileira, mas para que os exercícios sejam melhorados "precisaremos do apoio da Petrobras".
O ministro acrescentou que o Brasil discute com a ONU a extensão das águas juridicionais (mar territorial) do país, de 200 para 350 milhas. O Governo, de acordo com Jobim, está fazendo um levantamento detalhado da plataforma continental brasileira.
"Na região de Santos, do pré-sal, não houve objeção da ONU na extensão para 300 milhas. Há objeção no Norte, perto da Guiana e, em outras partes em frente a Fortaleza e Porto Alegre", finalizou o ministro, informando que nessas regiões a extensão deve ficar abaixo das 350 milhas.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Edição de Denise Luna)
Da Reuters
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a dizer nesta quinta-feira que a Petrobras deveria ajudar o governo no reaparelhamento da Marinha brasileira, para que ela possa patrulhar adequadamente a costa nacional onde estão os cobiçados blocos petrolíferos da chamada camada pré-sal.
Os recursos para a Marinha poderiam sair dos royalties do petróleo, sugeriu o ministro nesta quinta-feira, reforçando declarações dadas no dia anterior na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, em Brasília.
"Há uma real necessidade de se otimizar as proteções das plataformas brasileiras. A grande parte da riqueza brasileira se encontra na costa", disse Jobim a jornalistas na Escola de Comando e Estado Maior do Exército, no Rio de Janeiro.
Segundo Jobim, a Petrobras será a grande beneficiada com a exploração da camada do pré-sal.
"Precisamos melhorar as condições operacionais da Marinha. Esse é um assunto que interessa também a Petrobras. Evidentemente, a Petrobras tem que participar dos custos de implantação do serviço", acrescentou o ministro.
Além da Petrobras, várias empresas estrangeiras atuam na área do pré-sal em parceria com a estatal, como Repsol, BG e Galp.
Na quarta-feira, segundo o site do Ministério da Defesa, Jobim havia afirmado à Comissão que cerca de 1 bilhão de reais dos royalties pagos pela Petrobras estão retidos pela área econômica para fortalecimento do superávit primário.
Ele informou também à Comissão que atualmente a Marinha possui 319 meios de transporte, entre navios e aeronaves, e apenas 156 estão disponíveis, o restante estaria em manutenção.
O ministro lembrou que a Marinha já faz uma série de incursões na plataforma submarina brasileira, mas para que os exercícios sejam melhorados "precisaremos do apoio da Petrobras".
O ministro acrescentou que o Brasil discute com a ONU a extensão das águas juridicionais (mar territorial) do país, de 200 para 350 milhas. O Governo, de acordo com Jobim, está fazendo um levantamento detalhado da plataforma continental brasileira.
"Na região de Santos, do pré-sal, não houve objeção da ONU na extensão para 300 milhas. Há objeção no Norte, perto da Guiana e, em outras partes em frente a Fortaleza e Porto Alegre", finalizou o ministro, informando que nessas regiões a extensão deve ficar abaixo das 350 milhas.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Edição de Denise Luna)
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Re: NOTICIAS
Cincoenta meios navais? Nossa isso é uma Marinha bem poderoza não? Se sair do papel é claro.
Re: NOTICIAS
Mas ele cita navios patrulha oceânicos, só!EDSON escreveu:Cincoenta meios navais? Nossa isso é uma Marinha bem poderoza não? Se sair do papel é claro.
Sei que nem tudo o que sai é a expressão da verdade do que pensa e age a Marinha mas...
da pra imaginar - por hipótese - baseado no que diz o NJ que nossa Marinha se transformará - mais particularmente - na PM da Petrobrás.
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Re: NOTICIAS
Ainda não... Mas o 11 de Junho, data máxima da Marinha do Brasil, está vindo aí... Seria uma boa oportunidade para o Governo anunciar o PRM...binfa escreveu:Prezados boa noite!
como contribuinte fico feliz de ver a MB comprando novos equipamentos, pois dentro em breve o esquadrão ira voltar a estar operacional, com novas doutrinas, etc... espero que a quantidade a ser adquirida seja aumentada e não fique como no EB, é um p...a de um helis...
afinal de conta o PRM saiu??!!
att
binfa
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Re: NOTICIAS
Na última semana de maio, o submarino alemão U33 (Type 212), lançou com sucesso um míssil antiaéreo IDAS (Interactive Defence and Attack System for Submarines) pelo tubo de torpedo.
Ainda sob a água o míssil desdobrou suas asas, acionou o motor foguete, rompeu a superfície do mar e entrou em regime de vôo controlado. O míssil foi depois recuperado.
O IDAS é um míssil antiaéreo baseado no IRIS-T, com 20 km de alcance, guiado por fibra ótica. A arma proverá a capacidade de abater helicópteros anti-submarino que estejam “dipando” seu sonar, bem como a capacidade de atacar alvos de superfície. Quatro mísseis podem ser instalados num tubo de torpedo padrão de 533mm, num sistema tipo revólver.
Fonte:Blog Naval
Ainda sob a água o míssil desdobrou suas asas, acionou o motor foguete, rompeu a superfície do mar e entrou em regime de vôo controlado. O míssil foi depois recuperado.
O IDAS é um míssil antiaéreo baseado no IRIS-T, com 20 km de alcance, guiado por fibra ótica. A arma proverá a capacidade de abater helicópteros anti-submarino que estejam “dipando” seu sonar, bem como a capacidade de atacar alvos de superfície. Quatro mísseis podem ser instalados num tubo de torpedo padrão de 533mm, num sistema tipo revólver.
Fonte:Blog Naval
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Re: NOTICIAS
“Marine Nationale” enviará seis caças Rafale do modelo F2 e dois aviões AEW E-2C Hawkeye para os EUA no mês de julho deste ano. As aeronaves ficarão temporariamente embarcadas no NAe USS Theodore Roosevelt, atualmente baseado em Norfolk (Virginia). O objetivo da viagem é manter as habilidades dos pilotos navais franceses nas técnicas de pouso e decolagem a bordo de NAes. Os exercícios ocorrerão a partir do dia 20 e durarão quatro dias.
O único NAe da França encontra-se docado para manutenção geral e modernização desde Julho de 2007 e deverá estar plenamente operacional no início de 2009.
Fonte:Blog Naval
O único NAe da França encontra-se docado para manutenção geral e modernização desde Julho de 2007 e deverá estar plenamente operacional no início de 2009.
Fonte:Blog Naval