A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

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A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#1 Mensagem por Guerra » Qua Mai 28, 2008 3:45 pm

Em muitas partes do Brasil, a prática do infanticídio é uma realidade até os dias de hoje. A cada ano, dezenas de crianças são enterradas vivas, envenenadas, sufocadas com folhas, ou abandonadas para morrer na floresta.
Mães amorosas são muitas vezes forçadas pela tradição cultural a trair seus instintos e desistir de suas crianças. Algumas preferem se suicidar a fazer isso. Outras têm que conviver com a dor e o remorso pelo resto da vida.
Em alguns casos, as mães lutam pela vida de seus filhos enquanto podem, e são obrigadas a viver excluídas da sociedade ou a se refugiar fora da sua comunidade.


AS RAZÕES QUE LEVAM À MORTE CENTENAS DE CRIANÇAS INDEFESAS
Nascidos com deficiência física ou mental.
Gêmeos ou nascidos de relações indesejadas.
RECÉM-NASCIDOS CUJA mãe ainda amamente outra criança.
bebêS CUJO SEXO não corresponde ao esperado.
Falta de informação.
FILHOS DE MÃES MUITO JOVENS.
falta de esperança no futuro.



Mesmo sendo uma violação aos direitos humanos o infanticídio acaba sendo tolerado pelos órgãos oficiais, sob a política de não-interferência cultural.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#2 Mensagem por Guerra » Qua Mai 28, 2008 3:48 pm

TODAS AS HISTÓRIAS SÃO VERDADEIRAS, MAS A IDENTIDADE DAS PESSOAS ENVOLVIDAS FOI PRESERVADA E OS NOMES QUE APARECEM SÃO FICTÍCIOS.




CRIANÇAS GÊMEAS
No ano passado Raimundinha ficou grávida. Ela morava numa comunidade distante no Amazonas. Lá as meninas não têm muito valor. Todo mundo prefere os meninos. Raimundinha já tinha três filhas meninas e estava com medo de ter outra. Se nascesse mais uma menina, as pessoas iam falar muito mal dela. Ela não ia agüentar e ia acabar matando sua filha. Ramundinha passou a gravidez toda com medo.
Na hora do parto, ela levou um susto muito grande porque nasceram duas meninas da mesma barriga. Ela ficou apavorada e chamou o marido. Roberto ficou tão triste quando viu as crianças que o coração dele quase parou. Ele flechou as duas crianças e saiu de perto. Raimundinha sofreu muito por causa das suas filhas que morreram.





CRIANÇAS QUE SÃO FILHAS DE MÃE SOLTEIRA

João nasceu numa aldeia na região do rio Xingu. Sua mãe era uma menina muito nova e ainda não tinha marido. Ela tinha muita vergonha e não queria a criança. Quando Joãozinho nasceu ela cortou o umbigo bem curtinho e enterrou o menino perto da casa. Ainda pisou em cima para socar bem a terra. Rita, uma mulher da aldeia, ficou com pena da criança. Esperou a mãe voltar para casa e desenterrou João. Conseguiu salvá-lo, mas ele ficou muito doente, até hoje. Rita gosta muito dele e o trata como filho. Joãzinho também adora sua mãe Rita. Ela não é mãe de sangue, mas é mãe também, porque salvou ele da morte.
Sandrinha teve o mesmo problema, mas ela nasceu numa comunidade no Amazonas. A mãe dela era solteira e tinha medo de enfrentar seu pai. Por isso, abandonou Sandrinha. Ela ficou jogada na mata, pegou chuva, passou frio, mas escapou de ser comida por algum bicho. Umas meninas, parentes dela, avisaram onde ela estava para um homem que trabalhava na aldeia. Dois dias depois, ele encontrou a bebezinha ainda viva. Ela foi adotada pela família desse homem e está crescendo feliz e com saúde. Passa uma parte do ano na cidade e outra parte do ano na aldeia.





CRIANÇAS QUE TÊM PROBLEMA DE CABEÇA


A mãe de Pedrinho era muito corajosa. O pai não assumiu, mas a mãe resolveu cuidar dele sozinha. Pedrinho estava crescendo bem, mas ela ficou triste quando viu que o menino tinha problema de cabeça. Não conseguia falar direito, andava com muita dificuldade, não entendia o que as pessoas falavam com ele. Na comunidade, todo mundo zombava dele e sua mãe sofria muito. Mesmo assim, ela não aceitou matar Pedrinho. Disse que era filho dela e que ela mesma ia cuidar.
Ele cresceu e ela carregava nas costas para todo canto. Carregava quando ia para o roçado, quando ia tomar banho, ou quando ia pescar. Ele era muito pesado, mas ela carregava. Só que um dia ela ficou muito doente e morreu. Pedrinho ficou sozinho, não tinha ninguém para cuidar dele. Uma tia pegou sumo de timbó, que é uma raiz venenosa, e deu para ele beber. Pedrinho sofreu muito com dor até morrer sufocado. Ele já era quase um rapazinho quando foi envenenado pela tia. Muita gente achou errado, mas ninguém falou nada.





CRIANÇAS ESPECIAIS, QUE NASCEM COM ALGUM PROBLEMA

Muitas pessoas na comunidade acharam que Paulo e Lúcia não eram gente de verdade. Acharam que eles eram filhos de algum espírito. As pessoas começaram a falar mal da família e a dizer que os pais deveriam dar veneno para eles, e ficar só com os filhos bons. A família de Paulo começou a ser maltratada e eles ficaram muito envergonhados. Eles amavam seus filhos e não queriam matá-los. O tempo foi passando e o problema continuava.
Paulo era filho de um grande caçador. Era gordinho e calmo, amado pelos pais e pelos irmãos. Sua mãe gostava muito dele, mas começou a ficar nervosa quando viu que ele era diferente dos outros filhos. Paulo não aprendeu a andar e nem a falar. Ficava só sentado na beira do fogo, olhando para o fogo. Quando Paulo tinha três anos nasceu sua irmãzinha. Ela era muito alegre e sua mãe lhe deu o nome de Lúcia. A tristeza da família foi muito grande quando viu que Lúcia era igual ao Paulo. Ela também não conseguia andar nem falar.
A história de Lúcia mudou quando seu irmãozinho decidiu entregá-la a um casal que trabalhava na área indígena. Eles adotaram Lúcia como filha e conseguiram tratamento médico para ela. Logo ela aprendeu a andar, a falar e hoje é uma menina feliz e bem tratada. Lúcia trouxe muita alegria para seus pais adotivos.
A situação ficava cada vez pior até que um dia o pai e a mãe de Paulinho tomaram veneno e morreram. Foi uma grande tristeza na aldeia. Toda a comunidade chorou. O irmão mais velho de Paulo chorou muito. Depois do enterro dos pais ele fez um buraco do lado da casa e enterrou vivo seu irmãozinho. Lúcia eles não enterraram, mas ela sofreu muito. Passou 2 anos abandonada, passando fome e sendo muito maltratada.





CRIANÇAS QUE OS PAIS NÃO QUEREM CRIAR, OU NÃO PODEM CRIAR

Começou a ser maltratada, abusada, machucada, até que não deixaram mais ela dormir dentro da casa. Tinha que dormir no mato, no escuro, sozinha. Uma vez foi jogada num formigueiro e quase morreu. As enfermeiras resolveram mandar ela para morar na CASAI, uma casa do governo onde os índios ficam para fazer tratamento médico na cidade. Ela ficou morando lá muitos anos e sofreu muito. Dentro da CASAI, ela foi muito abusada e as enfermeiras tinham que dar remédio para ela não engravidar.
Bené nasceu gordinha, mas sua mãe morreu logo depois do parto. O pai era muito novo e não sabia o que fazer com a menina. Entregou para uma tia. Essa tia passou para outra e assim ela ficou passando de mão em mão. Bené vivia doente e ninguém tinha condições de cuidar dela. De vez em quando, as enfermeiras ou as missionárias ajudavam um pouco, davam comida, davam remédio. Mas logo largavam ela de novo. Bené ficou abandonada mas foi crescendo aos poucos. Tinha época que não conseguia nem andar, de tão fraquinha.
Depois de muitos anos, uma mulher conseguiu tirar ela da CASAI para adotar. Bené agora está sendo muito bem tratada pela sua nova mãe. Mas ela sofreu tanto que não consegue falar até hoje.





CRIANÇAS CUJO PAI É DE OUTRA ETNIA

Zezinho nasceu fraquinho e meio doente. Não tinha pai e a mãe não tinha condições de cuidar dele direito. Algumas pessoas ajudavam. Às vezes, a enfermeira dava remédios, leite, bolacha. Assim ele foi crescendo e foi melhorando. Já tinha quase três anos quando a mãe ficou doente e morreu. Os parentes choraram muito, foi uma tristeza muito grande. Ninguém sabia o que iria acontecer com o Zezinho, agora que a mãe tinha morrido. Ninguém sabia quem era o pai dele. Diziam que ele era de outra etnia, de outro povo.
O líder da comunidade, sem saber o que fazer com o menino, mandou enterrar Zezinho junto com o corpo da mãe. Muita gente chorou. Um parente chegou e tentou desenterrar o menino, mas ele já tinha morrido. Zezinho tinha 3 anos quando foi enterrado vivo junto com o corpo da mãe.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#3 Mensagem por Guerra » Qua Mai 28, 2008 3:49 pm

O QUE DIZ A LEI?
CONVENÇÃO DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS DA ONU

ARTIGO 6 Toda criança tem o direito inerente à vida.

ARTIGO 23 A criança portadora de deficiênciaS físicas ou mentais deverá desfrutar de uma vida plena e decente.

ARTIGO 24 Os Estados Partes adotarão medidas eficazes e adequadas para abolir práticas tradicionais que sejam prejuciciais à saúde da criança.
DECRETO 5.051, DE 19 DE ABRIL DE 2004 (QUE PROMULGA
A CONVENÇÃO 169 DA OIT SOBRE OS POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS)

ARTIGO 8 N. 2
ESSES POVOS DEVERÃO TER O DIREITO DE CONSERVAR SEUS COSTUMES E INSTITUIÇÕES PRÓPRIAS, DESDE QUE ELES NÃO SEJAM INCOMPATÍVEIS COM OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DEFINIDOS PELO SISTEMA JURÍDICO NACIONAL NEM COM OS DIREITOS HUMANOS INTERNACIONALMENTE RECONHECIDOS.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ARTIGO 4 É dever da família, da comunidade, da sociedade
em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida.

ARTIGO 7 A criança e o adolescente têm direito à proteção à vida.
E ai!? Essas crianças tem direito a vida ou não?




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#4 Mensagem por Edu Lopes » Qua Mai 28, 2008 4:42 pm

SGT GUERRA escreveu:E ai!? Essas crianças tem direito a vida ou não?
Depois do terceiro mês, sim. Antes disso sou a favor do aborto.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#5 Mensagem por Paisano » Qua Mai 28, 2008 5:12 pm

SGT GUERRA escreveu:E ai!? Essas crianças tem direito a vida ou não?
Sim!!! Desde a concepção. Sou radicalmente contra o aborto.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#6 Mensagem por Sniper » Qua Mai 28, 2008 6:15 pm

Paisano escreveu:
SGT GUERRA escreveu:E ai!? Essas crianças tem direito a vida ou não?
Sim!!! Desde a concepção. Sou radicalmente contra o aborto.
X2! :?

Sou contra também as pesquisas com óvulos humanos fecundados (que por sinal esta em votação no Supremo neste momento).

Abraços!




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#7 Mensagem por pafuncio » Qua Mai 28, 2008 6:17 pm

Meu irmão, quando ainda na graduação do direito, fez um trabalho bastante interessante quanto ao infanticídio, inclusive na análise histórica, desde os gregos e o império romano.

É um crime mui mais comum que nós pudemos imaginar. Para quem não sabe, envolve julgamento pelo Tribunal do Júri ...




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#8 Mensagem por Guerra » Qua Mai 28, 2008 6:55 pm

Edu Lopes escreveu:
SGT GUERRA escreveu:E ai!? Essas crianças tem direito a vida ou não?
Depois do terceiro mês, sim. Antes disso sou a favor do aborto.

Mas você entendeu a questão aqui né!? Estamos falando de crianças recém nascidas e algumas até idade avançada.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#9 Mensagem por Guerra » Qua Mai 28, 2008 6:57 pm

Paisano escreveu:
SGT GUERRA escreveu:E ai!? Essas crianças tem direito a vida ou não?
Sim!!! Desde a concepção. Sou radicalmente contra o aborto.
E quanto a morte de recém nascidos em nome da preservação de uma cultura!?




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#10 Mensagem por Guerra » Qua Mai 28, 2008 7:00 pm

Sniper escreveu:
Sou contra também as pesquisas com óvulos humanos fecundados (que por sinal esta em votação no Supremo neste momento).

Abraços!
Isso que eu não entendo. A igreja catolica é contra o aborto, o supremo esta preocupado com pesquisa de ovulos e aceitamos enterrar crianças vivas.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#11 Mensagem por delmar » Qua Mai 28, 2008 8:38 pm

SGT GUERRA escreveu:
Paisano escreveu: Sim!!! Desde a concepção. Sou radicalmente contra o aborto.
E quanto a morte de recém nascidos em nome da preservação de uma cultura!?
Os caso que são citados aconteceram em comunidades indígenas. É este o teu questionamento? Se deve ser respeitada a tradição e o costume de algumas tribos que praticão o infanticidio em nome da preservação cultural dos indios?
A minha resposta é não. Nada justifica manter a bárbarie em nome da tradição cultural. Seria a negação da capacidade do homem em evoluir.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#12 Mensagem por Paisano » Qui Mai 29, 2008 1:13 am

delmar escreveu:Os caso que são citados aconteceram em comunidades indígenas. É este o teu questionamento? Se deve ser respeitada a tradição e o costume de algumas tribos que praticão o infanticidio em nome da preservação cultural dos indios?
A minha resposta é não. Nada justifica manter a bárbarie em nome da tradição cultural. Seria a negação da capacidade do homem em evoluir.
x2. :?




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#13 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mai 29, 2008 6:56 am

Acho que todos sabem a minha opinião, sou contra o aborto, com o infanticidio e condeno totalmente este tipo de práticas. Há tradições que são bonitas de se manterem, outras devem ser combatidas com unhas e dentes.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#14 Mensagem por Edu Lopes » Qui Mai 29, 2008 9:57 am

SGT GUERRA escreveu:
Edu Lopes escreveu: Depois do terceiro mês, sim. Antes disso sou a favor do aborto.

Mas você entendeu a questão aqui né!? Estamos falando de crianças recém nascidas e algumas até idade avançada.
Pô, Sargento, confesso que na hora que vi o tópico achei que fosse motivado pelo julgamento sobre as pesquisas com células-tronco e nem li direito, já fui colocando o carro na frente dos bois, pois sou a favor dessas pesquisas, assim como sou pró-aborto. Maus ai.

Com relação ao tópico:

Sou a favor do Estado assumir o Pátrio Poder de crianças que sofram maus tratos por parte de pais ou responsáveis. Isso deveria ser automático.

E casos como o dessa menina, Isabela, ou do menino arrastado por vagabundos aqui no RJ, deveriam ser punidos com a morte. E sem direito a "adevogado".

Agora, quando se trata de hábitos culturais de um povo fica complicado dar palpite, pois o que pra nós é hediondo pra outros é absolutamente normal e não sei se é certo impormos nossos valores aos outros.

Lembro que outro dia passou um documentário no History Channel a respeito do hábito que o romanos tinham de se livrar de meninas recém-nascidas jogando-as nos esgotos. Acharam centenas de minúsculas ossadas numa galeria. Inclusive existe uma carta de um homem que estava viajando para sua esposa grávida dizendo que se ela tivesse um menino que era para mantê-lo, mas se fosse menina que era para se livrar dela. Não me lembro o termo que usavam, acho que era "desacha-lá", sei lá, mas a idéia era essa mesmo. Pra eles, e naquela época, isso era normal.

O caso do cara que flechou as recém-nascidas é parecido. Pra ele, pra cultura dele, era a coisa certa a ser feita. É revoltante pra nós, mas normal pra eles.

Qualquer coisa que envolva maus tratos com crianças comove e revolta.




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Re: A PRÁTICA DO INFANTICÍDIO

#15 Mensagem por Lucasleck » Qui Mai 29, 2008 10:30 am

estes casos aqui levantados não são infanticidios. São homicidios puramente. Infanticidio é a morte pela mãe que tem depressao pos-parto. ainda assim é homicidio, não tem desculpa.




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