Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Ficou lindo com essa pintura, graças a Deus.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Bah!!!!!!!!!!! tri-legalTigershark escreveu:Ficou muito bonito mesmo!
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- Vinicius Pimenta
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Muito bonito! Sensacional. O logo também é muito bacana!
Vinicius Pimenta
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Meus prezados:
Tudo Azul: os bastidores do desenvolvimento de nome e marca da Azul Linhas Aéreas Brasileiras.
"Love at First Flight." Esse seria um belo título para raduzir o primeiro encontro com David Neeleman e com dois dos principais executivo da até então "Air Brasil" (futura Azul), Trey Urbahn e Gerald Lee. Uma semana antes do carnaval, fomos apresentados por um amigo em comum. O que era para ser uma apresentação formal das capacidades do Jetgroup, empresa de marketing de aviação que dirijo (e que, entre outras coisas, edita o Jetsite) transformou-se numa primeira reunião de trabalho. Em meia hora, Trey abriu seu laptop e começou a mostrar detalhes dos planos de negócio da empresa, ainda sem nome e sem marca, para entrar no difícil mercado brasileiro.
Fiquei entusiasmado, encantado com o que vi. Não faria nada diferente. Tive certeza, ali naquela hora, que mais do que oferecer os serviços do Jetgroup, gostaria mesmo de me juntar ao time e ajudar a construir a mais nova empresa aérea do Brasil. O encontro alongou-se. Mais de duas horas depois, com o mesmo desembaraço com que haviam me apresentado o ultra-confidencial "Business Plan" da empresa, resolvi dar o troco. Disse para eles: "Senhores, já tenho uma proposta de nome e identidade visual para a empresa. Venham comigo."
Fomos ao meu escritório e puxei um trabalho que tinha feito já há mais de dois anos, quando trabalhava na agência DM9DDB, que à época tentava conquistar a conta da CVC. Na ocasião, fiquei de apresentar à Gustavo Paulus, filho do fundador do grupo, Guilherme Paulus, um projeto de identidade para uma empresa que a CVC planejava abrir. Minha sugestão de nome? Samba.
Na verdade, esse nome vem de muito antes. De 1996, para ser exato. Nesse ano, apresentei ao comandante Omar Fontana, na Transbrasil, uma proposta de criar uma divisão de serviços domésticos "Low-Cost Low-Fare" para a Transbrasil. O nome então sugerido foi esse mesmo, Samba. Até mesmo uma imagem corporativa foi apresentada.
Embora os Paulus tivessem mesmo a intenção de criar uma empresa aérea, esse plano não foi adiante. Eles optaram por um caminho mais rápido: assumiram o controle acioneario da Webjet e, pelo visto, vão muito bem, obrigado. No entanto, o trabalho de branding da "Samba" na gestão CVC não chegou a ser apresentado ao Gustavo, que meses depois abriu uma agência própria, a G7. Portanto, o trabalho era ainda material inédito, que só eu conhecia. Desta forma, fiquei à vontade para mostrar os layouts a Trey e Gerald. Eles viram o primeiro desenho e disseram praticamente em uníssono: Uau!
A reunião alongou-se e virou almoço. Ao final da refeição, Gerald me disse: "Não sei como, mas nós precisamos trabalhar juntos." Eu simplesmente respondi: "Mas nós já estamos trabalhando juntos!"
Nos dias seguintes, refinei visualmente os conceitos, adaptando os designs iniciais para emprego em aeronaves Embraer 195. Começamos também a trabalhar em nomes, em outras imagens, em logomarcas distintas. O processo começou sem que tivéssemos assinado um papel, discutido uma proposta comercial, acertado qualquer tipo de remuneração ou compensação. Coisa de gente apaixonada.
Dias depois, conheci David Neeleman, que me entrevistou imediatamente. Para mim, foi um desses momentos marcantes da vida, um ponto de inflexão da curva que o destino tem traçado. Ficou evidente, na hora, que iríamos trabalhar juntos. Imagine o que isso representou para mim. Eue já ficaria satisfeito apenas em apertar a mão de David. #####íca ser contratado ali, no ato. Foi o maior reconhecimento profissional que tive na vida.
Difícil acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Mas o fato era um só: estava acontecendo. E rápido. Em semanas, teríamos que lançar a nova companhia e iniciar o processo de seleção de nomes. Trey então veio com a brilhante idéia de tornar o processo de escolha algo interativo. Daí para a criação do site http://www.voceescolhe.com.br foi um pulo. Logo, estávamos montando as peças do quebra-cabeças de marketing, tratando de colocar em prática essa idéia. Com apoio da Agência Hello, de São Paulo, iniciamos esse trabalho.
Mas, voltando ao branding, nesse primeiro encontro com David, mostrei os primeiros 17 caminhos criativos, com sugestões de nomes, identidade visual e sua aplicação nas aeronaves. Foi também quando comecei a receber de David um briefing mais definitivo sobre o posicionamento de marca e imagem corporativa que ele desejava para sua mais nova empresa aérea. David foi claro. Ele queria uma imagem elegante, sóbria, sem nada que remetesse à uma imagem excessivamente colorida. Queria uma marca e nome que pudessem agradar a todos, sem gerar polêmicas, sem gerar controvérsias.
De toda forma, a logomarca que primeiro apresentei foi imediatamente aprovada por David. Ele olhou para o desenho e disse: "É isso que queríamos".
De volta às pranchetas, tratei de reestudar a aplicação de marca nas aeronaves, bem como seguir orientações pragmáticas de David. A principal: "Nada de muita cor nas aeronaves, sobretudo na parte superior da fuselagem. Ela tem que ser branca, para reduzir a temperatura a bordo e transmitir uma sensação de limpeza. Por falar nisso, pediu que, se possível, eu escolhesse um desenho que empregasse uma cor escura na parte inferior da fuselagem, de maneira a não evidenciar as inevitáveis manchas que o uso diário deixa nas aeronaves.
Voltei ao trabalho e uma semana depois, apresentei outros 22 desenhos. Até então, o nome "Samba" continuava como um dos prováveis, embora David sempre tivesse grandes dúvidas sobre o acerto na escolha desse nome. Ele dizia: "E se um vôo atrasar? O povo vai dizer que a viagem "sambou"! Contra-argumentei dizendo que existem nomes estranhos, como Virgin Atlantic, que é uma empresa espetacular, a despeito do nome ser no mínimo, curioso. David foi direto no ponto: "O nome não vai nos fazer, Panda. Nós é que vamos construir esse nome." Foi assim que ele resumiu sua visão sobre o tema.
Outro trabalho apareceu nessa fase, em meados de março. criar uma imagem de fantasia para a fase de lançamento da empresa e da ação "Você Escolhe". Essa foi fácil. Empreguei as cores nacionais e o resultado também agradou os executivos da empresa.
Lançamos a promoção no dia 28 e o sucesso foi imediato. Em questão de horas, já tínhamos milhares de nomes sugeridos pelo público. Muita coisa boa, muitos nomes realmente espetaculares. Entre os melhores, no entanto, muitos já se encontravam registrados. O processo então foi sendo feito na base da eliminação. No dia 14 de abril, anunciamos os 10 nomes finalistas, tomando o cuidado de registrar endereços na web para cada um deles. Também iniciamos os trabalhos de pesquisa visando obter informações sobre a possibilidade de registrar esses nomes.
Na medida que a votação ia evoluindo, três nomes começaram a despontar: Samba, Azul e Brasileira. De posse dessa informação, tratei de retrabalhar os layouts para obter desenhos e imagens que ficassem de acordo com essas opções. Com a votação encerrada, Samba sagrou-se vencedor, com estreita margem sobre Azul. Brasileira ficou perto, em terceiro lugar.
De volta ao Macintosh, o trabalho foi árduo. Os executivos da companhia dividiram-se. Eu por exemplo, preferia Samba. David logo optou por Azul. Havia ainda alguns que fechavam questão com Brasileira. Na noite de 1º de Maio, David telefonou dos Estados Unidos especificamente para falarmos do nome. A conversa levou mais de uma hora. Disse a ele que acreditava que Samba era mesmo um nome mais ousado, controvertido até, mas elenquei uma longa lista de razões pelas quais acreditava que era a melhor opção. David venceu com um argumento que para ele é sagrado em aviação. "Panda, lembre-se de que lhe disse que cinco coisas são importantes nesta nova empresa: segurança, segurança, segurança, segurança e segurança. Samba pode não promover uma imagem de empresa suficientemente séria, segura, comprometida com os mais altos valores de qualidade e eficiência operacional. Difícil ir contra esse argumento. Minha conclusão foi a seguinte: "David, eu só posso aceitar sua posição. Você tem um instinto nato, um faro sem igual para a construção de marcas e empresas vencedoras. Quem sou eu para duvidar disso? A empresa vai se chamar Azul."
E então, dei uma modesta contribuição: definir o nome official da companhia. Argumentei que precisávamos incluir Brasil na designação oficial da companhia. Sugeri ao David, no mesmo telefonema: "Azul - Linhas Aéreas Brasileiras S.A. E note, David, que o "Brasileiras" é empregado neste caso também como adjetivo."
A idéia foi aprovada no ato. A empresa agora tinha um nome: Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. Só faltava afinar a identidade corporativa. Voltei para a prancheta, ou melhor, para o MacIntosh. Em dois dias, saiu do forno mais uma última rodada de aproximadamente 15 desenhos. O logotipo também foi reestudado, com sete famílias tipográficas entrando na lista final. Entre estes, desenhei um tipo manuscrito. Os outros seis eram famílias tipográficas clássicas. Somente o retrabalho do uso de cores levou dois dias inteiros, com múltiplas opções estudadas e descartadas.
Reta final
Nova apresentação ao grupo. Novas discussões, algumas acaloradas. O time dividiu-se em dois: os que queriam o tipo manuscrito e os da família helvética, entre os quais em mesmo me incluía. Novamente, pelo critério da construção de imagem de uma empresa sólida, segura, compromissada com eficiência e segurança, adotamos a família Helvética como nossa opção. O desenho final também foi escolhido em colegiado, com importantes contribuições de Trey Urbahn, ele mesmo um fanático pelo tema das imagens corporativas em aeronaves comerciais. A sugestão de incluir uma discreta faixa, fininha, entre a barriga azul das aeronaves, e o branco da faixa superior é uma contribuição direta de Trey. A idéia de variar a cor dessas faixas, empregando os 26 cores que representam o mapa do Brasil, também é dele. E, depois conversando um pouquinho sobre o tema, percebemos que foi uma maneira de prestar uma discreta homenagem tanto à JetBlue como à Transbrasil, duas empresas onde trabalhamos e que têm (ou tinham) em suas aeronaves sutis diferenças entre elas. E, que além disso, sempre primaram pela inovação e ousadia nas suas decisões de marketing, o que pretendemos fazer aqui na Azul.
Quanto ao desenho final da aeronave, uma vez escolhido o traço básico, final, era hora de retrabalhar a marca, acertando detalhes de seu posicionamento. Para tanto a Embraer forneceu as plantas técnicas da aeronave, mas nem isso foi suficiente. Uma visita técnica à fábrica fez-se necessária. Foi lá, in loco, que tiramos as últimas dúvidas, definimos detalhes, discutimos vários aspectos e pequenas características que acabariam por definir a aplicação final da logomarca nos esguios Embraer 195 que logo mais vão deixar nossos céus ainda mais azuis.
Fotos: http://www.jetsite.com.br/2006/aviacao_mkt.asp
http://www.voceescolhe.com.br/home/Default.aspx
http://www.voeazul.com.br
Um abraço e até mais...
Tudo Azul: os bastidores do desenvolvimento de nome e marca da Azul Linhas Aéreas Brasileiras.
"Love at First Flight." Esse seria um belo título para raduzir o primeiro encontro com David Neeleman e com dois dos principais executivo da até então "Air Brasil" (futura Azul), Trey Urbahn e Gerald Lee. Uma semana antes do carnaval, fomos apresentados por um amigo em comum. O que era para ser uma apresentação formal das capacidades do Jetgroup, empresa de marketing de aviação que dirijo (e que, entre outras coisas, edita o Jetsite) transformou-se numa primeira reunião de trabalho. Em meia hora, Trey abriu seu laptop e começou a mostrar detalhes dos planos de negócio da empresa, ainda sem nome e sem marca, para entrar no difícil mercado brasileiro.
Fiquei entusiasmado, encantado com o que vi. Não faria nada diferente. Tive certeza, ali naquela hora, que mais do que oferecer os serviços do Jetgroup, gostaria mesmo de me juntar ao time e ajudar a construir a mais nova empresa aérea do Brasil. O encontro alongou-se. Mais de duas horas depois, com o mesmo desembaraço com que haviam me apresentado o ultra-confidencial "Business Plan" da empresa, resolvi dar o troco. Disse para eles: "Senhores, já tenho uma proposta de nome e identidade visual para a empresa. Venham comigo."
Fomos ao meu escritório e puxei um trabalho que tinha feito já há mais de dois anos, quando trabalhava na agência DM9DDB, que à época tentava conquistar a conta da CVC. Na ocasião, fiquei de apresentar à Gustavo Paulus, filho do fundador do grupo, Guilherme Paulus, um projeto de identidade para uma empresa que a CVC planejava abrir. Minha sugestão de nome? Samba.
Na verdade, esse nome vem de muito antes. De 1996, para ser exato. Nesse ano, apresentei ao comandante Omar Fontana, na Transbrasil, uma proposta de criar uma divisão de serviços domésticos "Low-Cost Low-Fare" para a Transbrasil. O nome então sugerido foi esse mesmo, Samba. Até mesmo uma imagem corporativa foi apresentada.
Embora os Paulus tivessem mesmo a intenção de criar uma empresa aérea, esse plano não foi adiante. Eles optaram por um caminho mais rápido: assumiram o controle acioneario da Webjet e, pelo visto, vão muito bem, obrigado. No entanto, o trabalho de branding da "Samba" na gestão CVC não chegou a ser apresentado ao Gustavo, que meses depois abriu uma agência própria, a G7. Portanto, o trabalho era ainda material inédito, que só eu conhecia. Desta forma, fiquei à vontade para mostrar os layouts a Trey e Gerald. Eles viram o primeiro desenho e disseram praticamente em uníssono: Uau!
A reunião alongou-se e virou almoço. Ao final da refeição, Gerald me disse: "Não sei como, mas nós precisamos trabalhar juntos." Eu simplesmente respondi: "Mas nós já estamos trabalhando juntos!"
Nos dias seguintes, refinei visualmente os conceitos, adaptando os designs iniciais para emprego em aeronaves Embraer 195. Começamos também a trabalhar em nomes, em outras imagens, em logomarcas distintas. O processo começou sem que tivéssemos assinado um papel, discutido uma proposta comercial, acertado qualquer tipo de remuneração ou compensação. Coisa de gente apaixonada.
Dias depois, conheci David Neeleman, que me entrevistou imediatamente. Para mim, foi um desses momentos marcantes da vida, um ponto de inflexão da curva que o destino tem traçado. Ficou evidente, na hora, que iríamos trabalhar juntos. Imagine o que isso representou para mim. Eue já ficaria satisfeito apenas em apertar a mão de David. #####íca ser contratado ali, no ato. Foi o maior reconhecimento profissional que tive na vida.
Difícil acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Mas o fato era um só: estava acontecendo. E rápido. Em semanas, teríamos que lançar a nova companhia e iniciar o processo de seleção de nomes. Trey então veio com a brilhante idéia de tornar o processo de escolha algo interativo. Daí para a criação do site http://www.voceescolhe.com.br foi um pulo. Logo, estávamos montando as peças do quebra-cabeças de marketing, tratando de colocar em prática essa idéia. Com apoio da Agência Hello, de São Paulo, iniciamos esse trabalho.
Mas, voltando ao branding, nesse primeiro encontro com David, mostrei os primeiros 17 caminhos criativos, com sugestões de nomes, identidade visual e sua aplicação nas aeronaves. Foi também quando comecei a receber de David um briefing mais definitivo sobre o posicionamento de marca e imagem corporativa que ele desejava para sua mais nova empresa aérea. David foi claro. Ele queria uma imagem elegante, sóbria, sem nada que remetesse à uma imagem excessivamente colorida. Queria uma marca e nome que pudessem agradar a todos, sem gerar polêmicas, sem gerar controvérsias.
De toda forma, a logomarca que primeiro apresentei foi imediatamente aprovada por David. Ele olhou para o desenho e disse: "É isso que queríamos".
De volta às pranchetas, tratei de reestudar a aplicação de marca nas aeronaves, bem como seguir orientações pragmáticas de David. A principal: "Nada de muita cor nas aeronaves, sobretudo na parte superior da fuselagem. Ela tem que ser branca, para reduzir a temperatura a bordo e transmitir uma sensação de limpeza. Por falar nisso, pediu que, se possível, eu escolhesse um desenho que empregasse uma cor escura na parte inferior da fuselagem, de maneira a não evidenciar as inevitáveis manchas que o uso diário deixa nas aeronaves.
Voltei ao trabalho e uma semana depois, apresentei outros 22 desenhos. Até então, o nome "Samba" continuava como um dos prováveis, embora David sempre tivesse grandes dúvidas sobre o acerto na escolha desse nome. Ele dizia: "E se um vôo atrasar? O povo vai dizer que a viagem "sambou"! Contra-argumentei dizendo que existem nomes estranhos, como Virgin Atlantic, que é uma empresa espetacular, a despeito do nome ser no mínimo, curioso. David foi direto no ponto: "O nome não vai nos fazer, Panda. Nós é que vamos construir esse nome." Foi assim que ele resumiu sua visão sobre o tema.
Outro trabalho apareceu nessa fase, em meados de março. criar uma imagem de fantasia para a fase de lançamento da empresa e da ação "Você Escolhe". Essa foi fácil. Empreguei as cores nacionais e o resultado também agradou os executivos da empresa.
Lançamos a promoção no dia 28 e o sucesso foi imediato. Em questão de horas, já tínhamos milhares de nomes sugeridos pelo público. Muita coisa boa, muitos nomes realmente espetaculares. Entre os melhores, no entanto, muitos já se encontravam registrados. O processo então foi sendo feito na base da eliminação. No dia 14 de abril, anunciamos os 10 nomes finalistas, tomando o cuidado de registrar endereços na web para cada um deles. Também iniciamos os trabalhos de pesquisa visando obter informações sobre a possibilidade de registrar esses nomes.
Na medida que a votação ia evoluindo, três nomes começaram a despontar: Samba, Azul e Brasileira. De posse dessa informação, tratei de retrabalhar os layouts para obter desenhos e imagens que ficassem de acordo com essas opções. Com a votação encerrada, Samba sagrou-se vencedor, com estreita margem sobre Azul. Brasileira ficou perto, em terceiro lugar.
De volta ao Macintosh, o trabalho foi árduo. Os executivos da companhia dividiram-se. Eu por exemplo, preferia Samba. David logo optou por Azul. Havia ainda alguns que fechavam questão com Brasileira. Na noite de 1º de Maio, David telefonou dos Estados Unidos especificamente para falarmos do nome. A conversa levou mais de uma hora. Disse a ele que acreditava que Samba era mesmo um nome mais ousado, controvertido até, mas elenquei uma longa lista de razões pelas quais acreditava que era a melhor opção. David venceu com um argumento que para ele é sagrado em aviação. "Panda, lembre-se de que lhe disse que cinco coisas são importantes nesta nova empresa: segurança, segurança, segurança, segurança e segurança. Samba pode não promover uma imagem de empresa suficientemente séria, segura, comprometida com os mais altos valores de qualidade e eficiência operacional. Difícil ir contra esse argumento. Minha conclusão foi a seguinte: "David, eu só posso aceitar sua posição. Você tem um instinto nato, um faro sem igual para a construção de marcas e empresas vencedoras. Quem sou eu para duvidar disso? A empresa vai se chamar Azul."
E então, dei uma modesta contribuição: definir o nome official da companhia. Argumentei que precisávamos incluir Brasil na designação oficial da companhia. Sugeri ao David, no mesmo telefonema: "Azul - Linhas Aéreas Brasileiras S.A. E note, David, que o "Brasileiras" é empregado neste caso também como adjetivo."
A idéia foi aprovada no ato. A empresa agora tinha um nome: Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. Só faltava afinar a identidade corporativa. Voltei para a prancheta, ou melhor, para o MacIntosh. Em dois dias, saiu do forno mais uma última rodada de aproximadamente 15 desenhos. O logotipo também foi reestudado, com sete famílias tipográficas entrando na lista final. Entre estes, desenhei um tipo manuscrito. Os outros seis eram famílias tipográficas clássicas. Somente o retrabalho do uso de cores levou dois dias inteiros, com múltiplas opções estudadas e descartadas.
Reta final
Nova apresentação ao grupo. Novas discussões, algumas acaloradas. O time dividiu-se em dois: os que queriam o tipo manuscrito e os da família helvética, entre os quais em mesmo me incluía. Novamente, pelo critério da construção de imagem de uma empresa sólida, segura, compromissada com eficiência e segurança, adotamos a família Helvética como nossa opção. O desenho final também foi escolhido em colegiado, com importantes contribuições de Trey Urbahn, ele mesmo um fanático pelo tema das imagens corporativas em aeronaves comerciais. A sugestão de incluir uma discreta faixa, fininha, entre a barriga azul das aeronaves, e o branco da faixa superior é uma contribuição direta de Trey. A idéia de variar a cor dessas faixas, empregando os 26 cores que representam o mapa do Brasil, também é dele. E, depois conversando um pouquinho sobre o tema, percebemos que foi uma maneira de prestar uma discreta homenagem tanto à JetBlue como à Transbrasil, duas empresas onde trabalhamos e que têm (ou tinham) em suas aeronaves sutis diferenças entre elas. E, que além disso, sempre primaram pela inovação e ousadia nas suas decisões de marketing, o que pretendemos fazer aqui na Azul.
Quanto ao desenho final da aeronave, uma vez escolhido o traço básico, final, era hora de retrabalhar a marca, acertando detalhes de seu posicionamento. Para tanto a Embraer forneceu as plantas técnicas da aeronave, mas nem isso foi suficiente. Uma visita técnica à fábrica fez-se necessária. Foi lá, in loco, que tiramos as últimas dúvidas, definimos detalhes, discutimos vários aspectos e pequenas características que acabariam por definir a aplicação final da logomarca nos esguios Embraer 195 que logo mais vão deixar nossos céus ainda mais azuis.
Fotos: http://www.jetsite.com.br/2006/aviacao_mkt.asp
http://www.voceescolhe.com.br/home/Default.aspx
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Ganhadores dos passes vitalícios são alunos do programa de Mestrado do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)
Vítor Buzzone de Souza Varejão, 24 anos, e João Souza Dias Garcia, 27 anos, são os dois ganhadores do passe vitalício da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. Embora Samba tenha sido o nome mais votado, a empresa optou pelo nome Azul. A disputa também fez com que fossem premiados com o passe vitalício tanto o internauta que votou pela primeira vez no nome Azul, Vítor, quanto o que votou em Samba, João. Os dois vão poder viajar de graça, com um acompanhante, por toda a vida.
Vítor e João são colegas de classe no Mestrado profissionalizante do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, e estavam em sala de aula, em intervalo para estudos, quando um colega viu uma notícia sobre o lançamento de uma nova companhia aérea brasileira e a campanha para a escolha do nome. Imediatamente, os dois, assim como os colegas, tentaram acessar o site http://www.voceescolhe.com.br, mas estava fora do ar. “Minutos depois, fiz uma atualização e lá estava o site, nem li as regras, corri para votar”, disse João, que votou em Samba, Jetblue e Airbrasil. As opções de Vitor foram Jetblue e Azul.
Outros três colegas da dupla de ganhadores, que estavam na sala no mesmo momento, também ganharam passagens, pois ficaram entre os mil primeiros a votar nos nomes Azul e Samba.
Mesmo sem saber os destinos que a nova companhia vai operar, Vítor e João já fazem planos para aproveitar ao máximo o passe vitalício, especialmente porque ambos vivem longe da família há anos. Vitor é de Vitória, no Espírito Santo, para onde viaja uma ou duas vezes por mês. Saiu de lá para se mudar para São José dos Campos logo depois de se formar em Engenharia Elétrica, na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). João já vive longe da família há mais tempo. Nascido em Assis, mudou-se para Florianópolis para fazer Engenharia Elétrica na Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC) e agora mora em São José dos Campos. Ambos concluem o mestrado no fim deste ano.
Desde o lançamento até o fim da votação, a campanha contou com mais de 108 mil cadastros e 157.528 votos. Na primeira fase, era possível sugerir nomes para a nova empresa aérea, depois, os internautas foram convidados a votar em um dos nomes de uma lista de 10 sugestões.
A participação dos internautas não termina com a escolha do nome. A partir de agora, outras características do produto, como uniformes, serviço de bordo etc, serão definidos e as pessoas convidadas a dar sua opinião. “Queremos ouvir as pessoas e fazer uma companhia aérea como os brasileiros desejam”, disse David Neeleman, CEO da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Mais informações em http://www.voeazul.com.br
Fonte: http://www.voeazul.com.br
Um abraço e até mais...
Vítor Buzzone de Souza Varejão, 24 anos, e João Souza Dias Garcia, 27 anos, são os dois ganhadores do passe vitalício da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. Embora Samba tenha sido o nome mais votado, a empresa optou pelo nome Azul. A disputa também fez com que fossem premiados com o passe vitalício tanto o internauta que votou pela primeira vez no nome Azul, Vítor, quanto o que votou em Samba, João. Os dois vão poder viajar de graça, com um acompanhante, por toda a vida.
Vítor e João são colegas de classe no Mestrado profissionalizante do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, e estavam em sala de aula, em intervalo para estudos, quando um colega viu uma notícia sobre o lançamento de uma nova companhia aérea brasileira e a campanha para a escolha do nome. Imediatamente, os dois, assim como os colegas, tentaram acessar o site http://www.voceescolhe.com.br, mas estava fora do ar. “Minutos depois, fiz uma atualização e lá estava o site, nem li as regras, corri para votar”, disse João, que votou em Samba, Jetblue e Airbrasil. As opções de Vitor foram Jetblue e Azul.
Outros três colegas da dupla de ganhadores, que estavam na sala no mesmo momento, também ganharam passagens, pois ficaram entre os mil primeiros a votar nos nomes Azul e Samba.
Mesmo sem saber os destinos que a nova companhia vai operar, Vítor e João já fazem planos para aproveitar ao máximo o passe vitalício, especialmente porque ambos vivem longe da família há anos. Vitor é de Vitória, no Espírito Santo, para onde viaja uma ou duas vezes por mês. Saiu de lá para se mudar para São José dos Campos logo depois de se formar em Engenharia Elétrica, na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). João já vive longe da família há mais tempo. Nascido em Assis, mudou-se para Florianópolis para fazer Engenharia Elétrica na Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC) e agora mora em São José dos Campos. Ambos concluem o mestrado no fim deste ano.
Desde o lançamento até o fim da votação, a campanha contou com mais de 108 mil cadastros e 157.528 votos. Na primeira fase, era possível sugerir nomes para a nova empresa aérea, depois, os internautas foram convidados a votar em um dos nomes de uma lista de 10 sugestões.
A participação dos internautas não termina com a escolha do nome. A partir de agora, outras características do produto, como uniformes, serviço de bordo etc, serão definidos e as pessoas convidadas a dar sua opinião. “Queremos ouvir as pessoas e fazer uma companhia aérea como os brasileiros desejam”, disse David Neeleman, CEO da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Mais informações em http://www.voeazul.com.br
Fonte: http://www.voeazul.com.br
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
da Gazeta do Povo
É, a Azul tá querendo vir com força, muito bom!!!
Aviação
Azul pode ter estréia antecipada, diz presidente da empresa
Curitiba, Campinas e Rio de Janeiro terão bases da companhia
13/08/2008 | 20:00 | Agência Estado Comunicar erros RSS Imprimir Enviar por email Receba notícias pelo celular Receba boletins Aumentar letra Diminuir letra A Azul Linhas Aéreas poderá antecipar sua estréia no mercado brasileiro de aviação, inicialmente prevista para o início de 2009. A empresa trabalha com a possibilidade de entrar no mercado antes do fim do ano, entre novembro e dezembro. "Caso o cheta (Certificado de Homologação de Transporte Aéreo) saia logo, poderemos começar a operar antes do fim do ano", afirmou ao Grupo Estado o criador e presidente do Conselho de Administração da Azul, David Neeleman.
Quando exatamente dependerá da obtenção do cheta do junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo Neeleman, esse processo está "bastante avançado". Dentro de dez dias, a empresa recebe o primeiro avião de uma encomenda de 76 jatos modelo Embraer 195, de 118 lugares.
O jato será utilizado no processo de certificação da companhia e nas próximas semanas fará testes entre as bases que a empresa está montando nos aeroportos de Santos Dumont (Rio de Janeiro), Campinas e Curitiba. A primeira turma de pilotos e comissários já está formada e a segunda já está a caminho.
A Azul planejava iniciar operação com três aeronaves em sua frota, terminando o ano de 2009 com 10 aviões. Mas Neeleman admite que será difícil enfrentar a concorrência com apenas três aviões e que, portanto, poderá antecipar as entregas. "Não descartamos a possibilidade de aumentar a nossa oferta", disse Neeleman. "O prazo de entregas na Embraer está apertado, mas com a alta do petróleo e o desaquecimento na demanda, alguns clientes estão começando a postergar suas entregas." Segundo o empresário, já houve pelo menos "uma desistência" na fila de entregas.
Com TAM e Gol/Varig dominando 90% do mercado doméstico de aviação, as duas têm poder de mercado suficiente para esmagar um concorrente com uma oferta tão limitada de assentos. Foi justamente isso que inviabilizou o primeiro projeto da WebJet - posteriormente comprada pela CVC - além de impedir o crescimento de outras companhias menores. Como o preço é livre, as líderes costumam enfrentar concorrentes menores oferecendo os mesmos vôos e horários, a preços imbatíveis.
Mas antes mesmo da Azul anunciar ou entrar com pedidos de vôos, TAM e Gol já deram demonstração de que a briga não será fácil. No mês passado, pouco depois de tomarem conhecimento da intenção da Azul de operar nos aeroportos centrais do Rio de Janeiro (Santos Dumont) e Belo Horizonte (Pampulha) - hoje limitado à aviação regional e, no caso do Rio, também aos vôos da Ponte Aérea - as duas entraram com pedidos para voar desses aeroportos. Dentre os pedidos, estão os vôos Santos Dumont-Brasília e Pampulha-Congonhas (SP). Os pedidos marcam uma mudança de posição de TAM e Gol, que até um mês atrás eram contra a abertura dos dois aeroportos.
A Azul descobriu que as portarias que restringiram as operações dos dois aeroportos, de 2002, se chocam com a lei que criou a Anac, que proíbe a agência de promover restrições de mercado por razões que não sejam de segurança. "Se existe uma portaria que vai contra a lei e a liberdade de voar, que a portaria seja revogada já", afirma o vice-presidente da TAM, Paulo Castello Branco. "Queremos autorização para fazer novos vôos dos dois aeroportos a partir de setembro."
A Anac já manifestou que pretende revogar a portaria, mas afirma que é preciso antes fazer estudos e promover consulta pública. "Se a Anac revogar as portarias só em janeiro, ela estará nitidamente sinalizando...", disse o vice-presidente da TAM, preferindo deixar a frase incompleta.
"Vamos começar a operar junto com a liberação desses aeroportos. Se o cheta sair rápido, poderemos iniciar as operações ainda este ano", disse Neeleman.
É, a Azul tá querendo vir com força, muito bom!!!
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Receber aviões mais rápido aproveitando o pé no freio da Jet Blue td bem, mas receber aviões da própria Jet Blue aí acho que já estão viajando um pouco.
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
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Nada como começar um empresa com um monte de aviões... são todos ex-Jet Blue
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
O 145 acho feinho, com os motorzinhos lá atraz. Mas esse 190, com cara de Boeing, e o motor no lugar certo, esse eu acho bonito pra caramba.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
O que eu acho feio no 145 é que ele é muito comprido pro diâmetro da fuselagem. Avião com anorexia é foda.joao fernando escreveu:O 145 acho feinho, com os motorzinhos lá atraz. Mas esse 190, com cara de Boeing, e o motor no lugar certo, esse eu acho bonito pra caramba.
- joao fernando
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Falou bem Gral, é isso mesmo, avião anorexico é foda mesmo!!!
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
joao fernando escreveu:O 145 acho feinho, com os motorzinhos lá atraz. Mas esse 190, com cara de Boeing, e o motor no lugar certo, esse eu acho bonito pra caramba.
Quanto à beleza, cada um tem seu gosto, mas cara de Boeing?!?! Os E-jets são totalmente diferentes de qualquer aeronave da linha da Boeing.
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
cara de Airbus!!! isso sim.raphavidottoo escreveu:joao fernando escreveu:O 145 acho feinho, com os motorzinhos lá atraz. Mas esse 190, com cara de Boeing, e o motor no lugar certo, esse eu acho bonito pra caramba.
Quanto à beleza, cada um tem seu gosto, mas cara de Boeing?!?! Os E-jets são totalmente diferentes de qualquer aeronave da linha da Boeing.
Não acham vcs que o espaçamento entre as janelas está meio grande?
Em tempo é um avião lindo(principalmente por conta dos winglets) e com uma identidade visual linda tb.
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Re: Nova empresa brasileira compra 36 EMB-195
Gostei do nome que deram a primeira aeronave deles: "O Rio de Janeiro continua Azul".
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